Vamos falar sobre sexo e fertilidade na Leucemia Linfoide Crônica
É normal que pacientes com LLC, ou com outros cânceres terem dúvidas sobre como a doença ou os tratamentos pode afetar a vida sexual e a fertilidade. Por isso é importante que você converse com o seu médico e esclareça todas as sua dúvidas. Mas nós temos algumas informações para compartilhar com você, e que podem te ajudar a entender alguns fatores:
Vida Sexual
Ter Leucemia Linfoide Crônica, ou realizar o tratamento, pode interferir na vida sexual?
Sexualidade em pacientes com LLC – é fundamental evitar gravidez!
Ter LLC e realizar o tratamento (se for necessário) não interfere nem prejudica as relações sexuais. As atividades sexuais podem ser mantidas normalmente, porém, a gravidez deve ser evitada durante o tratamento. É fundamental o uso da camisinha.
Esta orientação é dirigida tanto para as mulheres como para os homens que estão sob tratamento, e ambos devem procurar ter parceiro fixo. As mulheres só devem fazer uso de pílulas anticoncepcionais se elas forem prescritas pelo médico. É importante seguir corretamente estas instruções.
Quanto à menstruação, é possível haver algumas alterações no ciclo menstrual. Caso ocorra a amenorreia (falta de menstruação), o médico deve ser comunicado. Mesmo na ausência de menstruação, é preciso utilizar método anticoncepcional para evitar gravidez.
Fertilidade em pacientes com LLC
Alguns tratamentos podem impossibilitar que homens e mulheres com câncer tenham filhos. Por isso, converse com seu médico!
O que os Homens com LLC podem fazer em relação à fertilidade?
Com os avanços na ciência, hoje é possível preservar a fertilidade por meio da criopreservação (ou congelamento) do sêmen, procedimento citado pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) como o que apresenta maior probabilidade de sucesso para os pacientes do sexo masculino.
O que as Mulheres com LLC podem fazer em relação à fertilidade?
Hoje, o método mais eficiente para a preservação da fertilidade é a criopreservação (ou congelamento) dos óvulos e do tecido ovariano, além da transposição ovariana (deslocamento cirúrgico dos ovários para uma área que não receberá radioterapia).
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