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quinta-feira, 11 de março de 2021

11/03 - Dia Mundial do Rim

 

  • Publicado: Quarta, 11 de Março de 2020, 17h23 
  • Última atualização em Quarta, 11 de Março de 2020, 17h40





  • A data, idealizada pela International Society of Nephrology (ISN), é comemorada anualmente na segunda quinta-feira do mês de março - dia 12, em 2020. Os principais objetivos do evento são aumentar a conscientização sobre a crescente presença de doenças renais em todo o mundo e a necessidade de estratégias para a prevenção e o gerenciamento dessas doenças.

    Estima-se que haja atualmente no mundo 850 milhões de pessoas com doença renal, decorrente de várias causas. A Doença Renal Crônica (DRC) causa pelo menos 2,4 milhões de mortes por ano, com uma taxa crescente de mortalidade. No Brasil, a estimativa é de que mais de dez milhões de pessoas tenham a doença.

    Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda, quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica, quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.

    Funções dos rins:

    - limpar todas as impurezas e as toxinas de nosso corpo;
    - regular a água e manter o equilíbrio das substâncias minerais do corpo (sódio, potássio e fósforo);
    - liberar hormônios para manter a pressão arterial e regular a produção de células vermelhas no sangue;
    - ativar a vitamina D, que mantém a estrutura dos ossos.

    Principais causas da insuficiência renal aguda:

    - choque circulatório;
    - sepse (infecção generalizada);
    - desidratação;
    - queimaduras extensas;
    - excesso de diuréticos;
    - obstrução renal;
    - insuficiência cardíaca grave;
    - glomerulonefrite aguda (inflamação nos glomérulos - unidades filtrantes do rim).

    A doença renal crônica está associada a duas doenças de alta incidência na população brasileira: hipertensão arterial e diabetes.

    Como o rim é um dos responsáveis pelo controle da pressão arterial, quando ele não funciona adequadamente há alteração nos níveis de pressão. A mudança dos níveis de pressão também sobrecarrega os rins. Portanto, a hipertensão pode ser a causa ou a consequência da disfunção renal, e seu controle é fundamental para a prevenção da doença.

    Já a diabetes pode danificar os vasos sanguíneos dos rins, interferindo no funcionamento destes órgãos, que não conseguem filtrar o sangue corretamente. Mais de 25% das pessoas com diabetes tipo I e 5 a 10% dos portadores de diabetes tipo II desenvolvem insuficiência renal.

    Outras causas são: nefrite (inflamação dos rins), cistos hereditários, infecções urinárias frequentes que danificam o trato urinário e doenças congênitas.

    Sintomas:

    A progressão lenta da doença permite que o organismo se adapte à diminuição da função renal. Por isso, muitas vezes, a doença não manifesta sintomas até que haja um comprometimento grave dos rins, com perda de até 90% de sua função. Nesses casos, os sinais são:

    - aumento do volume e alteração na cor da urina;
    - fadiga;
    - dificuldade de concentração;
    - diminuição do apetite;
    - sangue e espuma na urina;
    - incômodo ao urinar;
    - inchaço nos olhos, tornozelos e pés;
    - dor lombar;
    - anemia;
    - fraqueza;
    - enjôos e vômitos;
    - alteração na pressão arterial.

    Diagnóstico:

    A disfunção renal pode ser identificada por meio de dois exames: um de análise da urina e outro de sangue. O primeiro identifica a presença de uma proteína (albumina) na urina, e o exame de sangue verifica a presença de outra, a creatinina.

    Tratamento:

    Não existe cura para a doença renal crônica, embora o tratamento possa retardar ou interromper a progressão da doença e impedir o desenvolvimento de outras condições graves. A insuficiência renal pode ser tratada com medicamentos e controle da dieta. Nos casos mais extremos pode ser necessária a realização de diálise ou transplante renal, como terapêutica definitiva de substituição da função renal.

    Prevenção:

    O primeiro passo é prevenir o desenvolvimento da hipertensão arterial e controlar a diabetes, doenças que mais levam à insuficiência renal.

    - conhecer o histórico de doenças da sua família;
    - controlar os níveis de pressão;
    - realizar avaliação médica anual, principalmente após os quarenta anos;
    - seguir uma dieta equilibrada, com baixa ingestão de sal e de açúcar;
    - controlar seu peso;
    - exercitar-se regularmente;
    - não fumar;
    - se fizer uso de bebidas alcoólicas, que seja de forma moderada;
    - monitorar seus níveis de colesterol;
    - evitar o uso de medicamentos sem orientação médica.

    Obs.conteúdo meramente informativo procure seu médico
    Fontes:www.bvsm.saude.gov.br








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