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sábado, 6 de fevereiro de 2021

CÂNCER: Leucemia Mieloide Crônica - LMC> Tratamentos II

 

LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA TEM CURA?

Os médicos especializados para diagnosticar e tratar pacientes com cânceres do sangue, como a LMC, são chamados de “onco-hematologistas”. Esses médicos definem as opções de tratamento mais apropriadas para cada paciente.

A LMC não é curável com as terapias atualmente disponíveis, mas com os medicamentos existentes atualmente, cada vez mais pacientes alcançam remissões extremamente profundas. Por isto usamos o termo cura funcional.

Com estes medicamentos, a maioria das pessoas diagnosticadas com LMC em fase crônica tem uma boa qualidade de vida por muitos anos. O tratamento da LMC melhorou significativamente desde a introdução dos inibidores de tirosina quinase, como o mesilato de imatinibe (Glivec®), dasatinibe (Sprycel®) e nilotinibe (Tasigna®).

A introdução dos inibidores da tirosina quinase mudou potencialmente a forma fatal da doença para algo que pode ser controlado. Nem todos os pacientes, entretanto, respondem aos inibidores da tirosina quinase e é possível que os pacientes desenvolvam resistência a esses medicamentos.

O caminho do tratamento de cada paciente é baseado na fase da LMC no momento do diagnóstico, pontuação dos riscos, idade e outros problemas de saúde que o paciente possa ter.


DIMINUINDO O ALTO NÚMERO DE GLÓBULOS BRANCOS DO SANGUE

Alguns pacientes podem ter o número de glóbulos brancos do sangue alto no momento do diagnóstico. Essa contagem elevada pode, algumas vezes, prejudicar a circulação do sangue para o cérebro, pulmões, olhos e outros órgãos e pode também danificar pequenas veias sanguíneas. A Hidroxiureia (Hydrea®) pode ser usada para abaixar rapidamente essa contagem até que o diagnóstico de LMC seja confirmado por meio de exames de sangue e medula óssea.

A hidroxiureia é um remédio em cápsula tomado via oral. Abaixar o número alto de glóbulos brancos pode ajudar a diminuir o tamanho do baço. Uma vez feito o diagnóstico de LMC, os médicos, provavelmente, irão dar início ao tratamento com um inibidor da tirosina quinase e interromper a hidroxiureia.

Leucoaférese é um procedimento que usa um equipamento parecido com o da hemodiálise para remover os glóbulos brancos do sangue. A leucoaférese é usada para diminuir a alta contagem de glóbulos brancos se a LMC crônica for diagnosticada durante os primeiros meses da gravidez porque outros tratamentos podem ser prejudiciais ao desenvolvimento do feto.

FATORES PROGNÓSTICOS DA LMC:

Juntamente com as fases da LMC, existem outros fatores que interferem na decisão do tratamento e preveem o prognóstico do paciente (chance de recuperação). Esses são conhecidos como “fatores prognósticos” e são definidos no momento do diagnóstico. Nos pacientes com LMC, consideram-se fatores prognósticos menos favoráveis:

– Fase da LMC: fase acelerada ou blástica

– Idade: 60 anos ou mais

– Tamanho do baço: baço aumentado

– Contagem de plaquetas: muito alta ou muito baixa

– Blastos no sangue: alto número de blastos

Basófilos e eosinófilos no sangue: aumento destas células


Muitos desses fatores são usados no sistema de pontuação do prognóstico para prever o resultado do tratamento para os pacientes de LMC. Atualmente, existem três sistemas de pontuação usados para determinar a pontuação de risco de um paciente:

– Sokal: baseado na idade do paciente, tamanho do baço, contagem de plaquetas e porcentagem de blastos circulando no sangue periférico (sangue circulando pelo corpo)

– Hasford: usa os mesmos fatores que o sistema Sokal, mas também inclui o número de eosinófilos e basófilos circulando no sangue periférico

– Estudo Europeu de Tratamento e Resultado (EUTOS): usa apenas a porcentagem de basófilos circulando no sangue periférico e o tamanho do baço.

Os médicos usam a pontuação de risco para determinar o tratamento. Os sistemas Sokal e Hasford categorizam os pacientes em três grupos: baixo risco,
risco intermediário e alto risco. Já o EUTOS categoriza os pacientes apenas como baixo ou alto risco. Geralmente, é mais provável que um paciente de LMC de baixo risco tenha melhores respostas ao tratamento.

 

 



CÂNCER BILIAR,
LÚPUS, LEUCEMIA

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs.

Carla


https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/

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