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terça-feira, 30 de novembro de 2021

Câncer de Pulmão:Câncer de Pulmão de Pequenas Células > Tratamentos >Quimioterapia para

 Equipe Oncoguia

  • - Data de cadastro: 15/09/2014 - Data de atualização: 20/04/2020



A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais por via intravenosa ou por via oral. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas senão também as células sadias do organismo.

A quimioterapia é tipicamente parte do tratamento do câncer de pulmão de pequenas células. Isso ocorre porque este tipo de câncer geralmente já está disseminado quando diagnosticado e outros tratamentos, como cirurgia ou radioterapia não atingiriam todas as áreas da doença.

  • Estágio limitado. Para pacientes com doença em estágio limitado, a quimioterapia é frequentemente administrada junto com a radioterapia. Essa condição é denominada quimioirradiação.
  • Estágio extenso. Para pacientes com doença extensa, a quimioterapia com ou sem imunoterapia é geralmente o tratamento principal, embora, às vezes, a radioterapia também seja administrada.

Alguns pacientes com problemas de saúde podem não tolerar doses intensas de quimioterapia ou uma combinação de medicamentos. Mas a idade por si só não é um motivo para não administrar a quimioterapia.

O câncer de pulmão de pequenas células é geralmente tratado com combinações de medicamentos quimioterápicos. As combinações mais usadas são:

  • Cisplatina e etoposídeo.
  • Carboplatina e etoposídeo.
  • Cisplatina e irinotecano.
  • Carboplatina e Irinotecano.

A quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas.

Se a doença progride durante o tratamento ou recidiva após o término do mesmo, outros quimioterápicos podem ser utilizados. Essa escolha depende de quanto tempo após o tratamento apareceu a recidiva:

  • Para recidivas de 6 meses ou mais após o tratamento, a quimioterapia utilizada inicialmente deve ser administrada novamente.
  • Se a doença recidivou ou se mantém em crescimento durante o tratamento, então o esquema de medicamentos não está sendo de utilidade. A maioria dos médicos prefere o tratamento com uma única droga, para limitar os efeitos colaterais. O topotecano, que pode ser administrado por via intravenosa ou via oral, é o medicamento mais usado, embora outros medicamentos também possam ser administrados.
  • Quando a doença progride ou recidiva pode ser difícil tratar com os medicamentos disponíveis atualmente, desse modo deve ser considerada a possibilidade de participar de um estudo clínico.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais da quimioterapia dependem do indivíduo e estão relacionados ao tipo de medicamento quimioterápico, dose administrada e tempo de tratamento. Esses efeitos podem ser muito leves ou mais sérios e neste caso, podem necessitar de atendimento médico, ajuste da dose ou suspensão do tratamento.

Alguns efeitos colaterais mais comuns incluem:

  • Perda de cabelo.
  • Inflamações na boca.
  • Perda de apetite.
  • Náuseas e vômitos.
  • Diarreia ou constipação.
  • Infecções, devido a diminuição dos glóbulos brancos.
  • Hematomas ou hemorragias, devido a diminuição das plaquetas.
  • Fadiga, devido a diminuição dos glóbulos vermelhos.

Esses efeitos são geralmente de curto prazo e tendem a desaparecer com o término do tratamento. No entanto, existem muitas maneiras de diminuir esses efeitos colaterais, por exemplo, existem medicamentos que podem ajudar a prevenir ou reduzir as náuseas e vômitos.

Alguns medicamentos podem ter efeitos colaterais específicos, como por exemplo:

  • A cisplatina e a carboplatina podem lesionar as terminações nervosas, o que provoca neuropatia periférica. Isso, às vezes, pode levar a sintomas, principalmente nas mãos e nos pés, como dor, sensação de queimação ou formigamento, sensibilidade ao frio ou ao calor ou fraqueza. Na maioria das pessoas isso desaparece ou melhora quando o tratamento é interrompido, mas pode durar muito mais tempo em alguns pacientes.
  • A cisplatina também pode causar danos aos rins. Para evitar isso, os médicos prescrevem muitos líquidos por via intravenosa antes e após a administração de cada dose do medicamento.


Para saber se o medicamento que você está usando está aprovado pela ANVISA acesse nosso conteúdo sobre Medicamentos ANVISA.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/10/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.






obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

http://www.oncoguia.org.br/



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