Equipe Oncoguia
- - Data de cadastro: 15/09/2014 - Data de atualização: 20/04/2020
A cirurgia raramente é usada como a principal opção terapêutica do câncer de pulmão de pequenas células, uma vez que, na maioria das vezes, a doença já está disseminada quando é diagnosticada.
Menos de 5% dos casos, é diagnosticado apenas como um nódulo tumoral bem localizado, sem disseminação para os linfonodos ou outros órgãos. Nesse caso, a cirurgia pode ser uma opção de tratamento, geralmente seguida por tratamento complementar.
Se o médico indicar a cirurgia, será realizada uma prova de função pulmonar para verificar se o paciente ainda terá bastante tecido pulmonar funcional após o procedimento. Outros exames verificarão a função cardíaca e de outros órgãos para confirmar que o paciente tem condições físicas para a cirurgia.
Como o câncer de pulmão em estágio avançado não responde ao tratamento cirúrgico, o médico também solicitará exames para verificar se a doença já se disseminou para os linfonodos mediastinais.
Tipos de cirurgia
O tipo de cirurgia depende da localização da lesão tumoral no pulmão:
- Pneumonectomia. É retirado todo o pulmão.
- Lobectomia. Consiste na retirada de um lobo do pulmão.
- Segmentectomia. Consiste na retirada de parte de um lobo.
- Ressecção em cunha. Uma seção das vias aéreas é retirada.
Em geral, a lobectomia é a técnica cirúrgica escolhida para câncer de pulmão de pequenas células.
Em qualquer um desses tipos de cirurgia, os linfonodos próximos são removidos para evitar a possível disseminação da doença.
Possíveis riscos e efeitos colaterais
As possíveis complicações durante e após a cirurgia dependerão da extensão do procedimento e do estado de saúde geral do paciente, podendo incluir reações à anestesia, sangramento intenso, coágulos sanguíneos nas pernas ou pulmões, infecções e pneumonia.
A cirurgia do câncer de pulmão é uma cirurgia de grande porte e sua recuperação normalmente leva de semanas a meses. Se os pulmões estão em boas condições geralmente o paciente pode retornar a suas atividades normais depois de algum tempo, mesmo se um lobo ou até mesmo um pulmão inteiro foi retirado. Se o paciente tiver outras doenças não cancerígenas, como enfisema ou bronquite crônica ou doenças cardíacas, poderá apresentar ou piorar a falta de ar nas atividades após a cirurgia.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/10/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.
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abs
Carla
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