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sábado, 27 de novembro de 2021

CÂNCER:Estudo ANCHOR pavimenta caminho para novas condutas no câncer anal em pessoas com HIV

 Liz Scherer

NOTIFICAÇÃO 

8 de novembro de 2021

O tratamento ou a remoção de lesões intraepiteliais escamosas de alto grau pode reduzir a probabilidade de câncer anal entre pessoas que vivem com HIV?

Dr. Joel Palefsky

“Em teoria, procurar e tratar as lesões de alto grau (como sabemos que funciona no colo do útero) é uma forma de potencialmente prevenir o câncer anal em pacientes de alto risco”, disse ao Medscape o Dr. Joel Palefsky, médico, pesquisador responsável do estudo Anal Cancer/HSIL Outcomes Research (ANCHOR) e fundador/diretor da Clínica de Neoplasia Anal da University of California, San Francisco (UCSF). “Mas nunca tivemos nenhuma evidência direta de que isso funciona", disse o especialista.

Os achados iniciais do ANCHOR – primeiro ensaio clínico randomizado a demonstrar que o câncer anal pode ser evitado nos pacientes de alto risco infectados pelo HIV – prometem mudar este paradigma e podem até mesmo pressagiar um novo tipo de conduta.

Sem dúvida, esta é uma notícia bem-vinda para a comunidade de pessoas que vivem com HIV, que não apenas têm maior risco global de lesões anais intraepiteliais escamosas de alto grau, como entre as quais os casos de câncer anal vêm aumentando na última década. Isto é especialmente verdade para as mulheres, que se presume deter grande parte da quantidade total de carcinoma anal de células escamosas associado ao papilomavírus humano (HPV, do inglês Human Papillomavirus) nos próximos 10 a 20 anos.

No estudo, 4.446 pessoas a partir de 35 anos de idade com HIV e lesões anais precursoras intraepiteliais escamosas de alto grau foram randomizadas para tratamento tópico (imiquimode intra-anal, perianal ou ambos; ou fluorouracila) ou ablativo (coagulação por raios infravermelhos, emissão de ondas de alta frequência/eletrocautério) ou conduta expectante, com acompanhamento semestral durante cinco anos. A população estudada foi muito representativa, contendo homens que fazem sexo com homens (HSH), mulheres cisgênero, pessoas transgêneros e minorias historicamente subrepresentadas, fator que reforça a importância do estudo especificamente nessa população.

Como o desfecho primário foi alcançado (ou seja, a determinação de se o tratamento e a remoção de lesões intraepiteliais escamosas de alto grau reduz de modo eficaz a incidência de câncer anal nos homens e nas mulheres infectados pelo HIV), o Comitê de Dados de Segurança suspendeu o recrutamento e recomendou que os participantes do grupo da conduta expectante também fizessem o tratamento. Embora os pesquisadores estejam atualmente trabalhando na publicação dos resultados, o estudo está em andamento.

Ainda assim, o estudo ANCHOR, que é um dos maiores estudos de rastreamento do câncer feito com pessoas vivendo com o HIV, também evidenciou desafios expressivos da forma como o câncer anal é abordado em geral.

Dr. Joseph Sparano

“O câncer anal tem muitas semelhanças com o câncer do colo do útero, para o qual o rastreamento das lesões pré-cancerosas e seu tratamento vêm demonstrando uma redução substancial da morbimortalidade”, disse o Dr. Joseph Sparano, oncologista especializado em câncer na infecção pelo HIV e no câncer de mama na Icahn School of Medicine at Mount Sinai, nos Estados Unidos. O Dr. Joseph é diretor e pesquisador responsável do AIDS Malignancy Consortium, mas não participou do estudo ANCHOR.




obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

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