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domingo, 28 de novembro de 2021

Câncer de Pulmão:Diagnóstico>Biópsia para Diagnóstico do

 Equipe Oncoguia

  • - Data de cadastro: 14/09/2014 - Data de atualização: 20/04/2020



A biópsia é a única maneira de fazer o diagnóstico definitivo do câncer de pulmão. Consiste na remoção de uma pequena quantidade de tecido para exame ao microscópio.

Os procedimentos mais comuns utilizados para obter o diagnóstico e estadiamento do câncer de pulmão são:

  • Citologia de escarro

Nesse procedimento, o médico coleta material da expectoração do paciente e o envia para análise. Esse exame tem mais probabilidade de diagnosticar cânceres que se originaram nas vias aéreas principais do pulmão, como a maioria dos cânceres de pulmão de células escamosas. Essa técnica não é útil para diagnosticar outros tipos de câncer de pulmão.

  • Toracocentese

Esse procedimento é utilizado em casos de derrame pleural. É utilizada uma agulha estéril para retirar uma amostra do líquido pleural para posterior exame de laboratório. Se o derrame pleural persiste, a toracocentese pode ser repetida para retirar mais líquido e consequentemente ajudará à expansão do pulmão afetado permitindo que o paciente possa respirar melhor.

  • Biópsia por agulha

Muitas vezes a biópsia pode ser realizada com auxílio de agulhas, que consiste na coleta de uma pequena amostra do tecido pulmonar, para exame anatomopatológico. Uma vantagem das biópsias por agulha é não necessitar uma incisão cirúrgica, mas, em alguns casos, elas podem não fornecer material suficiente para um diagnóstico.

  • Aspiração por agulha fina (PAAF)

Na punção aspirativa por agulha fina (PAAF), o médico utiliza uma agulha muito fina, para aspirar algumas células do tumor, que são posteriormente enviadas para análise. A PAAF pode ser realizada para verificar a presença de células cancerígenas nos linfonodos mediastinais (entre os pulmões).

A PAAF transtorácica ou PAAF transbrônquica consiste na inserção da agulha até a lesão tumoral, sob anestesia local, durante uma broncoscopia ou uma ultrassonografia endobrônquica.

Em alguns pacientes, a PAAF é feita durante a ultrassonografia endoscópica do esôfago passando a agulha pela parede do esôfago.

  • Core biopsy

Na punção por agulha grossa (core biopsy), o médico utiliza uma agulha de calibre maior para remover um ou mais núcleos de tecido.

  • Biópsia com agulha transtorácica

Se o tumor suspeito estiver localizado na parte externa dos pulmões, a agulha é inserida através da pele na parede torácica, sob anestesia local, guiada por fluoroscopia ou tomografia computadorizada.

Uma complicação possível dessa técnica é que o ar pode escapar do pulmão no local da incisão, para o espaço entre o pulmão e a parede torácica (espaço pleural). Essa complicação, denominada pneumotórax, pode ser resolvida espontaneamente quando é pequeno, ou seja, sem qualquer tratamento. No entanto, por ser uma condição que oferece certo risco o pneumotórax deve ser tratado inserindo um pequeno dreno no espaço pleural para retirar todo o ar que entrou durante o procedimento, o dreno permanecerá por 1 ou 2 dias, para o pulmão voltar a sua condição normal.

  • Broncoscopia

A broncoscopia permite o diagnóstico de alguns tumores ou bloqueios nas vias aéreas maiores dos pulmões, que podem ser biopsiados durante o procedimento.

Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Biópsia e Citologia das Amostras.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/10/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.





obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

http://www.oncoguia.org.br/



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