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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

19/11 - DIA DE CONSCIENTIZAÇÃO DO Câncer de Próstata > Diagnóstico:Estadiamento do

 Equipe Oncoguia

  • - Data de cadastro: 26/06/2014 - Data de atualização: 25/06/2020



O estadiamento descreve aspectos do câncer, como localização, se disseminou, e se está afetando as funções de outros órgãos do corpo. Conhecer o estágio do tumor ajuda na definição do tipo de tratamento e a prever o prognóstico da paciente.

O estadiamento do câncer de próstata é baseado nos exames de imagem, incluindo o nível do PSA e os resultados da biópsia da próstata.

Sistema de estadiamento TNM

O sistema de estadiamento utilizado para o câncer de próstata é o sistema TNM da American Joint Committee on Cancer, que foi atualizado em 2018.

O sistema de estadiamento TNM para o câncer de próstata está baseado em 5 critérios:

  • Extensão do tumor primário (T)*.
  • Se o tumor se disseminou para os linfonodos próximos (N).
  • Se o tumor se disseminou para outras partes do corpo (M).
  • Nível do PSA no momento do diagnóstico.
  • Grau do grupo (baseado na pontuação de Gleason), com base nos resultados da biópsia ou cirurgia da próstata.

*Existem 2 tipos de categoria T para o câncer de próstata:

  • Categoria T clínica (escrita como cT). É a melhor estimativa da extensão da doença, com base nos resultados do exame físico (incluindo toque retal), biópsia da próstata e quaisquer exames de imagem realizados.
  • Categoria T patológica (escrita como pT). Se a cirurgia foi realizada, o médico também pode determinar o estágio patológico, que é baseado na cirurgia e análise do tecido retirado. O estadiamento patológico é provavelmente mais preciso do que o estadiamento clínico, pois permite que o médico tenha realmente a ideia da extensão da doença.

Números ou letras após o T, N e M fornecem mais detalhes sobre cada um desses fatores. Números mais altos significam que a doença está mais avançada. Depois que as categorias T, N e M são determinadas, essas informações são combinadas (junto com o nível grau de grupo e o PSA, se estiverem disponíveis) em um processo denominado estadiamento geral.

Os principais estágios do câncer de próstata variam de 1 a 4. Alguns estágios são subdivididos (A, B, etc). Como regra geral, o estágio 4 significa que a doença está mais disseminada. E dentro de um estágio, uma letra anterior significa um estágio inferior.

Estágios do câncer

Estágio I. cT1, N0, M0, grau grupo 1 (pontuação de Gleason até 6), PSA menor que 10; ou cT2a, N0, M0, grau grupo 1 (pontuação de Gleason até 6), PSA menor do que 10; ou pT2, N0, M0, grau grupo 1 (pontuação de Gleason até 6), PSA menor do que 10.

Estágio IIA. cT1, N0, M0, grau grupo 1 (pontuação de Gleason até 6), PSA entre 10 e 20; ou cT2a ou pT2, N0, M0, grau grupo 1 (pontuação de Gleason até 6), PSA entre 10 e 20; ou cT2b ou cT2c, N0, M0, grau grupo 1 (pontuação de Gleason até 6), PSA até 20.

Estágio IIB. T1 ou T2, N0, M0, grau grupo 2 (pontuação de Gleason 3+4=7), PSA até 20.

Estágio IIC. T1 ou T2, N0, M0, grau grupo 3 ou 4 (pontuação de Gleason 4+3=7 ou 8), PSA até 20.

Estágio IIIA. T1 ou T2, N0, M0, grau grupo 1 a 4 (pontuação de até 8), PSA até 20.

Estágio IIIB. T3 ou T4, N0, M0, grau grupo 1 a 4 (pontuação de até 8), qualquer PSA.

Estágio IIIC. Qualquer T, N0, M0, grau grupo 5 (pontuação de Gleason 9 ou 10), qualquer PSA.

Estágio IVA. Qualquer T, N1, M0, qualquer grau grupo, qualquer PSA.

Estágio IVB. Qualquer T, qualquer N, M1, qualquer grau grupo, qualquer PSA.

Grupos de risco

Para os tumores que não se disseminaram (estágio I a III), muitos médicos usam determinadas características, categoria T, nível inicial do PSA e resultados da biópsia, para classifica-los nos seguintes grupos de risco:

  • Muito baixo.
  • Baixo.
  • Intermediário (favorável ou desfavorável).
  • Alto.
  • Muito alto.

A classificação nesses grupos de risco pode determinar se mais exames devem ser feitos, além de orientar as opções de tratamento.

Outras formas de avaliar o risco do câncer de próstata

Os médicos ainda estão aprendendo qual o melhor uso desses tipos de testes e modelos preditivos. Se o seu médico sugerir o uso de uma dessas maneiras para determinar a melhor opção terapêutica, pergunte o que isso significa, bem como a precisão desse tipo de tratamento.

Testes genômicos e proteômicos

Outra maneira para se ter uma ideia da rapidez com que o tumor se desenvolve ou se dissemina é usando os testes de laboratório que analisam quais genes (ou proteínas) estão ativos dentro das células prostáticas. Esses testes incluem Oncotype DX Prostate, Prolaris, ProMark e Decipher.

Modelos de avaliação de risco

Os pesquisadores também estão estudando vários modelos de avaliação de risco, que levam em conta fatores como o estado de saúde geral do paciente e os resultados de determinados exames de laboratório, entre outras coisas.

Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Estadiamento do Câncer.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.






obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

http://www.oncoguia.org.br/



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