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domingo, 28 de novembro de 2021

Câncer de Pulmão:Diagnóstico>Análise das Amostras de Biópsia do

 Equipe Oncoguia

  • - Data de cadastro: 14/09/2014 - Data de atualização: 20/04/2020



As amostras coletadas durante a biópsia ou outros exames diagnóstico são enviadas ao laboratório, onde um patologista, após análises determina a existência (ou não) de doença, e em caso afirmativo, qual o tipo específico de câncer.

Entretanto, outros exames podem ser necessários para classificar melhor o câncer e se a doença se disseminou para outros órgãos. É muito importante descobrir onde o câncer começou, porque dependendo do tipo de neoplasia o tratamento é diferente.

Testes moleculares

Em alguns casos, são avaliadas as alterações genéticas específicas nas células cancerígenas que podem indicar quais medicamentos alvo podem ser utilizados no tratamento da doença. Por exemplo:

  • O receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) é uma proteína que às vezes aparece em grandes quantidades na superfície de 10 a 20% das células cancerígenas do câncer de pulmão de não pequenas células e as ajuda a crescer. Alguns medicamentos que têm como alvo o EGFR parecem funcionar melhor contra os cânceres de pulmão de não pequenas células com alterações no gene EGFR, que são mais comuns em certos grupos, como não fumantes, mulheres e asiáticos. Mas esses medicamentos não parecem ser tão úteis em pacientes cujas células cancerígenas têm alterações no gene KRAS. Atualmente, muitos médicos estão testando as células do câncer de pulmão de não pequenas células quanto as alterações em genes como EGFR e KRAS para determinar se esses novos tratamentos serão úteis.
  • Cerca de 5% dos cânceres de pulmão de não pequenas células têm uma alteração no gene ALK. Essa alteração é mais frequentemente observada em pacientes não fumantes com adenocarcinoma. Os médicos podem testar os cânceres para alterações no gene ALK para ver se os medicamentos que têm como alvo esse gene podem ajudá-los.
  • De 1% a 2% dos cânceres de pulmão de não pequenas células têm uma mutação no gene ROS1, que responde a determinadas terapias alvo. Um percentual similar tem uma mutação no gene RET. Determinados medicamentos que têm como alvo as células com alterações no gene RET podem ser opções para tratar esses tumores.
  • Cerca de 5% dos cânceres de pulmão de não pequenas células têm alterações no gene BRAF. Determinados medicamentos que têm como alvo as células com alterações no gene BRAF podem ser uma opção para no tratamento desses tumores.

Esses exames moleculares são feitos em amostras coletadas durante a biópsia ou cirurgia do câncer de pulmão. Se a amostra da biópsia for pequena e os testes moleculares não puderem ser realizados, o exame poderá ser feito com o sangue retirado de uma coleta regular de sangue. Esse sangue contém o DNA de células tumorais mortas encontradas na corrente sanguínea de pacientes com câncer de pulmão avançado. A obtenção do DNA do tumor por meio de uma coleta de sangue é denominada biópsia líquida e pode ter vantagens em relação à biópsia por agulha convencional, que pode apresentar alguns riscos como, por exemplo, pneumotórax e falta de ar.


Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/10/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.







obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

http://www.oncoguia.org.br/



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