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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Câncer de Pulmão:Câncer de Pulmão de Pequenas Células > Tratamentos >Radioterapia para

 Equipe Oncoguia

  • - Data de cadastro: 14/09/2014 - Data de atualização: 20/04/2020



O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes, como raios X ou partículas, para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor.

Dependendo do estágio do câncer de pulmão de não pequenas células e de outros fatores, a radioterapia pode ser administrada com os seguintes objetivos:

  • Tratamento principal. Se o tumor não pode ser removido cirurgicamente devido ao seu tamanho ou localização, ou ainda se o estado geral de saúde do paciente não permite a realização de um procedimento cirúrgico.
  • Após a cirurgia. Para destruir as células remanescentes da cirurgia.
  • Antes da cirurgia. Para tentar reduzir o tamanho do tumor e tornar mais fácil a remoção cirúrgica.
  • Tratamento de metástases. Para tratar a disseminação da doença, como cérebro ou osso.
  • Tratamento paliativo. Para aliviar sintomas provocados pelo câncer de pulmão avançado, como dor, sangramento, dificuldade na deglutição, tosse e problemas causados por metástases cerebrais.

Tipos de radioterapia

  • Radioterapia com feixes externos

A radioterapia com feixes externos consiste em liberar uma determinada dose de radiação em um alvo, em certo período de tempo. Esse é o tipo de tratamento radioterápico mais frequentemente utilizado para tratar o câncer de pulmão de não pequenas células ou sua disseminação para outros órgãos.

O tratamento é muito parecido com a realização de uma radiografia. O procedimento em si é indolor. Cada tratamento dura apenas alguns minutos, embora o tempo de posicionamento para o tratamento geralmente seja mais demorado. Na maioria das vezes, a radioterapia é realizada em frações diárias (doses), 5 dias por semana, por cerca de 5 a 7 semanas.

As novas técnicas de radioterapia com feixes externos permitem um tratamento com mais precisão, com uma menor exposição dos tecidos saudáveis próximos às radiações. Essas técnicas incluem:

Radioterapia estereotáxica. É utilizada para tratar cânceres de pulmão em estágios iniciais, quando a cirurgia não é uma opção devido a outros problemas de saúde do paciente. Ao contrário de outras técnicas de radioterapia, na estereotáxica é administrada uma alta dose de radiação, desde vários ângulos, diretamente no volume alvo.

Radioterapia tridimensional conformacional. A radioterapia conformacional está baseada no planejamento tridimensional, permitindo concentrar a radiação na área a ser tratada e reduzir a dose nos tecidos normais adjacentes. Dessa forma, o tratamento é mais eficaz, com poucos efeitos colaterais, diminuindo as complicações clínicas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Radioterapia de intensidade modulada. É uma forma de radioterapia tridimensional, no qual o equipamento se move em torno do paciente, enquanto libera a radiação. Essa técnica é usada na maioria das vezes, para tumores localizados próximos a estruturas importantes, como a medula espinhal.

Radiocirurgia estereotáxica. É um tipo de radioterapia estereotáxica que normalmente libera a dose de radiação total em apenas uma única sessão. A cirurgia estereotáxica ou radiocirurgia é outro meio de utilização da radioterapia para tratamento de tumores cerebrais. Não é uma cirurgia em si, mas uma aplicação precisa e muito bem focalizada da radiação. O tecido normal, que fica em volta do tumor, recebe pouca ou nenhuma radiação. A técnica mais utilizada é conhecida como gama knife, que usa um tipo de capacete especial, para manter a cabeça na posição correta durante o tratamento.

  • Braquiterapia

A braquiterapia é utilizada na maioria das vezes para reduzir tumores e para aliviar sintomas provocados pelo câncer de pulmão de não pequenas células localizado em uma das vias aéreas.

Nesse tipo de tratamento, o médico insere uma pequena fonte de material radioativo, na forma de semente, diretamente sob o tumor. Isso é geralmente feito com auxílio de um broncoscópio, mas também pode ser realizado durante a cirurgia. Essa técnica limita os efeitos colaterais sobre os tecidos saudáveis adjacentes. A fonte de radiação é geralmente removida após um curto período de tempo.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais da radioterapia dependem do local que é irradiado e da dose administrada, podendo incluir:

  • Fadiga.
  • Náuseas e vômitos.
  • Perda de apetite e perda de peso.
  • Alterações na pele na área tratada, que podem variar de vermelhidão a bolhas e descamação.
  • Perda de cabelo, na região tratada.

Muitas vezes, estes efeitos desaparecem após o término do tratamento. Quando a radiação é administrada junto com a quimioterapia, esses efeitos são muitas vezes mais intensos.

A radioterapia na região do tórax pode danificar os pulmões e provocar tosse, problemas respiratórios e falta de ar. Esses sintomas geralmente melhoram após o término do tratamento, embora às vezes possam não desaparecer completamente.

O esôfago, que está localizado no centro do tórax, pode ser exposto às radiações, o que pode provocar dor de garganta e dificuldade para engolir durante o tratamento. Isso pode tornar difícil a deglutição de alimentos que não sejam macios ou líquidos por um determinado tempo. Mas, isto também melhora paulatinamente após o término do tratamento.

A radioterapia em grandes áreas do cérebro, às vezes, pode provocar perda de memória, dores de cabeça ou problemas de concentração. Geralmente esses sintomas são menores em comparação com aqueles provocados por metástases cerebrais, mas podem afetar a qualidade de vida do paciente.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/10/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.








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abs

Carla 

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