O que é Estudo Clínico?
São estudos que testam novos medicamentos e tratamentos antes de eles serem aprovados pelas agências regulatórias como tratamento padrão. Os pacientes com LMC podem participar de estudos clínicos.
Todo novo medicamento ou regime de tratamento passa por uma série de testes chamados “estudos clínicos” antes de começarem a fazer parte da terapia padrão. Os estudos clínicos são cuidadosamente montados e revisados por clínicos especialistas e pesquisadores para garantir tanta segurança e precisão científica quanto possível. Participação em um estudo clínico cuidadosamente conduzido pode ser a melhor opção de tratamento disponível. A participação de pacientes em estudos clínicos feitos no passado resultou em terapias usadas hoje em dia.
Estudos clínicos são desenhados para serem precisos e muito seguros. Existem estudos clínicos para pacientes recém-diagnosticados, para pacientes com LMC em fase avançada, e para pacientes que são intolerantes ou que tenham resistência ao seu medicamento atual. Às vezes, o estudo clínico é uma grande promessa para aumentar as taxas de remissão da LMC e para achar a cura.
ABORDAGENS DE PESQUISA
Os objetivos atuais das pesquisas com LMC são para:
- Desenvolver terapias verdadeiramente curativas
- Terapias que funcionem quando outras não tiverem dado certo
- Diminuir os efeitos colaterais do tratamento
As seguintes abordagens estão sob estudo clínico para o tratamento de pacientes de LMC.
MELHORAR OS TRATAMENTOS ATUAIS
Apesar dos ótimos resultados da terapia com os inibidores na LMC crônica, muitos estudos estão buscando um resultado ainda melhor. A pesquisa inclui:
- Determinar quais pacientes devem receber quais tipos de inibidores de tirosina quinase como terapia inicial
- Estabelecer qual é o melhor momento para trocar o tratamento inicial para o de segunda linha
- Descobrir se as respostas profundas são alcançadas quando outros agentes são adicionados aos inibidores
- Prevenir e/ou prever efeitos colaterais a longo prazo dos inibidores
Determinar quais pacientes podem, com sucesso, descontinuar os inibidores
TERAPIAS COM NOVAS DROGAS
Os inibidores de tirosina quinase tratam a LMC ao atacar a proteína BCR-ABL que coordena o crescimento das células de leucemia. É comum, entretanto, os pacientes de LMC não responderem total ou parcialmente ou tornarem-se resistentes a esses medicamentos. ABL001 é um medicamento experimental projetado para desativar a proteína BCR-ABL. Atualmente, os tratamentos com inibidores atacam a proteína BCR-ABL, mas o ABL001 tem como alvo um lugar diferente da proteína. Pesquisadores também estão estudando o medicamento rebastinibe.
Rebastinibe é um novo inibidor que também é desenvolvido para superar a resistência ao imatinibe, ligando-se a um local diferente da proteína BCR-ABL. Rebastinibe pode funcionar contra mutações, incluindo a T315I.
ESTRATÉGIAS DE ERRADICAÇÃO DA DOENÇA
Mesmo depois de parecer que a LMC foi tratada com sucesso, um número muito pequeno de células-tronco da leucemia pode continuar no sangue e na medula óssea do paciente. Essa condição é chamada de “doença residual mínima”. Essas células-tronco parecem ser resistentes à terapia com os inibidores. Isto levou a criação de estratégias destinadas a direcionar as vias de sinalização de células-tronco que estão envolvidas na sobrevida das células. Pesquisadores estão tentando obter uma melhor compreensão dos mecanismos que levam à sobrevida das células tronco leucêmicas de LMC.
Uma das áreas de pesquisa envolve inibidores de uma proteína chamada “smoothened” (SMO). É esperado que os inibidores tenham como alvo a proteína SMO achada nas células-tronco da LMC enquanto poupam as células saudáveis do sangue. Alguns outros caminhos são estudados e existem esforços contínuos para avaliar a sua importância para pacientes com LMC.
ESTUDOS DE DESCONTINUAÇÃO DOS INIBIDORES DE TIROSINA QUINASE
O tratamento da LMC com os inibidores tem avançado a um ponto onde muito pacientes alcançam níveis muito baixos ou indetectáveis do gene BCR-ABL no sangue. Pesquisadores estão estudando se alguns pacientes com resposta molecular profunda podem, com segurança, descontinuar o tratamento e ter uma remissão. Em um estudo clínico, aproximadamente 40% dos pacientes que alcançaram uma resposta molecular completa por pelo menos 2 anos estavam aptos a parar o tratamento com os inibidores sem uma recaída. Além disso, aqueles que tiveram uma recaída conseguiram restaurar a remissão ao retomar a sua terapia com os inibidores. Atualmente, descontinuar a terapia dos inibidores deve ser feita apenas dentro de estudos clínicos.
TERAPIA DE VACINA
Várias formas de terapia com vacinas são estudadas para verificar se elas podem reduzir ou eliminar as células de leucemia remanescentes no paciente com LMC. Os inibidores de tirosina quinase destroem a maioria das células leucêmicas no corpo, mas, na maioria dos pacientes, algumas células cancerosas ainda permanecem. Essas células podem causar uma recaída, especialmente se a terapia dos inibidores for parada. Pesquisadores tentam achar maneiras de ajudar o sistema imunológico a reconhecer a diferença entre as células normais e as de LMC para que o organismo possa atacar as células que restaram após os inibidores de tirosina quinase.
TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO COM INTENSIDADE REDUZIDA
Uma forma modificada do transplante alogênico é conhecido como transplante alogênico de células-tronco com “intensidade reduzida” ou “não mieloablativo”. Ele pode ser uma opção para pacientes que não responderam aos outros tratamentos. Um paciente que está sendo preparado para um transplante de intensidade reduzida recebe doses menores de quimioterapia e/ou radioterapia na preparação para o transplante, comparado com as doses dadas aos pacientes que fazem o transplante alogênico comum. Os medicamentos imunossupressores são usados para prevenir que o corpo do paciente rejeite a doação das células-tronco do doador. As células do sistema imunológico do doador podem atacar as células da LMC do paciente (chamado “efeito transplante versus tumor”).
A teoria que é testada com o transplante de intensidade reduzida é que ao realizar procedimentos menos tóxicos antes do transplante, o corpo fica mais apto a resistir ao transplante, porém ainda com o efeito desejado “transplante versus tumor”.
Outros medicamentos estão sendo testados em estudos clínicos para aumentar o efeito enxerto versus leucemia do transplante de células-tronco e reduzir os riscos de doença do enxerto contra o hospedeiro.
Tipo de Resposta
Hematológica (resposta hematológica completa)
Contagem de glóbulos sanguíneos voltam ao normal.
Nenhum blasto no sangue periférico.
Nenhum sinal ou sintonia da doença.
Baço volta ao tamanho normal.
Testes usados para medir a Resposta
Hemograma completo com diferencial
Tipo de Resposta Fatores
Citogenética Cromossomo Ph não detectado
Resposta citogenética completa -1% a 35% das células tem cromossomo Ph
Resposta citogenética parcial - 0% a 35% das células tem cromossomo Ph
Resposta citogenética maior - Mais de 35% das células tem cromossomo Ph
Resposta citogenética menor
Testes usados para medir a Resposta
Citogenética da medula óssea ou FISH
CÂNCER BILIAR, LÚPUS, LEUCEMIA
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/
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