De acordo com a Lei nº 13.230/2015, que instituiu a Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, são objetivos da comemoração da data:
Para o Sistema de Conselhos Regionais de Odontologia, o maior desafio no combate ao câncer bucal é a desinformação sobre a doença, daí a importância da divulgação de informações confiáveis oportunizadas por essa Semana Nacional.
O câncer de boca, também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral, é um tumor maligno, que atinge a estrutura bucal (gengivas, bochechas, palato e a língua).
A parte posterior da língua, as amígdalas e o palato fibroso fazem parte da região chamada orofaringe e seus tumores têm comportamento diferente do câncer de cavidade oral.
O diagnóstico precoce é o fator principal para cura da doença, o que representa 95% de chance. Quando o paciente apresenta alguma sintomatologia como dor ou dificuldade de mover a língua, que são dores mais avançadas, a chance de cura cai para 45%.
Em estágio inicial o câncer de boca é silencioso e não apresenta sintomas. Assim, a consulta com o Cirurgião-Dentista a cada seis meses é o ideal para sua avaliação e prevenção.
Em caso de lesões suspeitas como, manchas ou lesões esbranquiçadas e espessas (leucoplasias), potenciais para materialização do câncer bucal, a visita ao Cirurgião-Dentista deve acontecer a cada três ou quatro meses. No caso de pacientes que já foram tratados, a avaliação deve ser mais próxima, a cada três ou quatro meses também.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam que o Câncer Bucal é mais comum em homens com idade acima dos 40 anos. Estima-se 11.180 casos novos da doença em homens e 4.010 em mulheres para cada ano do triênio 2020-2022. As regiões Sudeste e Sul apresentam as maiores taxas de incidência e de mortalidade da doença.
Sinais e sintomas:
Nos casos mais avançados, observa-se:
Fatores que aumentam o risco do câncer de boca:
Tratamento:
Na maioria das vezes o tratamento é cirúrgico, tanto para lesões menores, com cirurgias mais simples, como para tumores maiores. A cirurgia consiste na retirada da área afetada pelo tumor, associada à remoção dos linfonodos do pescoço e algum tipo de reconstrução, quando necessário.
Em lesões mais simples, muitas vezes é necessário apenas retirar a lesão, já em casos mais complexos, além do tratamento cirúrgico, é preciso realizar radioterapia para complementar o tratamento e obter melhor resultado curativo. Em todas as etapas do tratamento é importante a participação de vários profissionais de saúde, visando a prevenir complicações e sequelas.
Prevenção:
Além de boa higiene bucal, cuidados simples como evitar o fumo; o alto consumo de bebidas alcoólicas; usar preservativo na prática do sexo oral; manter uma alimentação rica em legumes, verduras e frutas; estar atento a mudanças na coloração ou no aspecto da boca são essenciais para evitar a doença.
Confira as publicações disponíveis na página do INCA!
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://bvsms.saude.gov.br/datas-da-saude
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