Equipe Oncoguia
- Data de cadastro: 17/03/2015 - Data de atualização: 25/02/2019
A
cirurgia é o principal tratamento para o câncer de cólon em estágio
inicial, podendo ser realizada utilizando diferentes técnicas:
Polipectomia e excisão local
Alguns
cânceres de cólon iniciais (estágio 0 e alguns tumores estágio I) ou
pólipos podem ser removidos durante uma colonoscopia. Quando isso é
feito, não é necessário nenhuma incisão no abdome do paciente.
Na
polipectomia, o tumor é removido como parte do pólipo, geralmente
passando um loop de fio através do colonoscópio para cortar o pólipo da
parede do cólon com uma corrente elétrica. Na excisão local o
procedimento é um pouco mais extenso e pode remover tumores superficiais
e uma pequena quantidade de tecido próximo da parede do cólon.
Colectomia
A
colectomia é a cirurgia para remover parte ou todo cólon e os gânglios
linfáticos próximos. Se parte do cólon é removido, denomina-se
hemicolectomia, colectomia parcial ou ressecção segmentar. Se todo o
cólon é retirado, denomina-se colectomia total. Muitas vezes, não é
necessária a colectomia total para tratar o câncer de cólon. Geralmente é
realizada apenas se existe doença na parte do cólon sem o câncer, como
centenas de pólipos ou, às vezes, com doença inflamatória do intestino.
A colectomia pode ser feita de duas maneiras:
Colectomia aberta. É realizada através de uma única incisão no abdome.
Colectomia
laparoscópica assistida. Neste procedimento, ao contrário da colectomia
aberta, são feitas diversas incisões menores por onde serão removidos,
com auxílio de instrumentos guiados por um laparoscópio, a parte do
cólon afetada e os linfonodos. No momento em que a parte comprometida do
cólon é liberada do sistema digestivo, uma das incisões é aumentada
para permitir sua remoção. Este tipo de cirurgia também requer que o
paciente faça, na véspera, a preparação do intestino, com laxantes e
enemas. Como as incisões são menores do que na colectomia aberta, os
pacientes podem se recuperar um pouco mais rápido e sentir menos dores
do que na colectomia aberta.
Se o tumor é grande e está bloqueando
o cólon, pode ser necessária a colocação de um stent no seu interior
para mantê-lo aberto durante a cirurgia. Se não for possível a inserção
do stent ou se o tumor causou lesões no cólon, a cirurgia pode ser
necessária imediatamente. Neste caso, o procedimento é normalmente o
mesmo realizado para a remoção do tumor, só que em vez de serem refeitos
os segmentos do cólon, a extremidade superior do cólon é ligada a uma
abertura externa (estoma) no abdome para permitir a eliminação dos
resíduos corporais. Isto é conhecido como colostomia e geralmente é
temporária. Quando o intestino delgado é ligado ao estorna é denominado
ileostomia. Uma bolsinha coletora é conectada ao estorna para armazenar
os resíduos eliminados. Após a total recuperação do paciente, uma nova
cirurgia é realizada para reverter a colostomia ou ileostomia.
Derivação de colostomia
Alguns
pacientes têm câncer de colón disseminado, mas também têm tumores que
bloqueiam o cólon. Para esses pacientes, às vezes, a cirurgia é
realizada para aliviar o bloqueio sem remover a parte do cólon que
contém o tumor. Em vez disso, o cólon é seccionado acima do tumor e
colocado um estoma para permitir a eliminação das fezes. Isso é
conhecido como derivação de colostomia. Muitas vezes, esse procedimento
ajuda o paciente a se recuperar o suficiente para iniciar outros
tratamentos, como a quimioterapia.
Cirurgia para doença disseminada
Se
a disseminação da doença implica em presença de lesões nos pulmões ou
fígado, é realizada uma cirurgia para removê-las. Isso é feito
geralmente se o tumor do cólon foi ou será removido. Decidir se a
cirurgia é uma opção para remover áreas de disseminação da doença
depende da quantidade, tamanho e localização do tumor.
Efeitos colaterais
Os
potenciais efeitos colaterais da cirurgia dependem de vários fatores,
como extensão da cirurgia e do estado geral de saúde do paciente antes
da cirurgia. Algumas alterações podem incluir sangramento pós-cirúrgico,
infecções e coágulos sanguíneos nas pernas.
Após a cirurgia,
podem apresentar-se aderências em órgãos ou tecidos, que às vezes chegam
a bloquear o intestino, o que requer uma cirurgia adicional.
Colostomia.
Alguns pacientes podem necessitar uma colostomia (ou ileostomia)
temporária ou permanente após a cirurgia, o que pode levar algum tempo
para se acostumar e necessita de alguns ajustes no estilo de vida
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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