Equipe Oncoguia
- Data de cadastro: 17/03/2015 - Data de atualização: 25/02/2019
O
tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou
inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. A
radioterapia usa raios de alta energia (como os raios X) ou partículas
para destruir as células cancerígenas. É mais frequentemente usada no
tratamento do câncer de reto do que do câncer de cólon. A quimioterapia
pode potencializar a radioterapia para alguns tipos de câncer
colorretal. O uso desses dois tratamentos em conjunto é denominado
quimiorradiação ou quimioradioterapia.
Radioterapia para câncer de cólon
Não é comum usar a radioterapia para tratar câncer de cólon, mas pode ser usada em determinados casos, como:
Antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor, facilitando a retirada do mesmo.
Durante a cirurgia, na área do tumor para destruir qualquer célula
cancerígena remanescente, o que é denominado radioterapia
intraoperatória (IORT).
Para controlar a doença em pessoas que não tenham condições clínicas para a cirurgia.
Para aliviar sintomas em pacientes com doença avançada, que esteja provocando obstrução intestinal, sangramento ou dor.
Para tratar a disseminação da doença para outros órgãos, como ossos ou cérebro.
Radioterapia para câncer de reto
Para o câncer de reto, a radioterapia é um tratamento mais comum e pode ser usada:
Durante a cirurgia, na área do tumor para destruir qualquer célula
cancerígena remanescente, o que é denominado radioterapia
intraoperatória (IORT).
Antes ou após a cirurgia para prevenir a recidiva da doença.
Após a cirurgia, para destruir as células cancerígenas remanescentes.
Para aliviar sintomas em pacientes com doença avançada, que esteja provocando obstrução intestinal, sangramento ou dor.
Para tratar a disseminação da doença para outros órgãos, como ossos ou cérebro.
Tipos de radioterapia
Diferentes tipos de radioterapia podem ser utilizados para tratar tumores de cólon e reto:
Radioterapia com feixes externos. O tratamento radioterápico
geralmente consiste em liberar uma determinada dose de radiação em um
alvo, em certo período de tempo. É a técnica mais frequentemente usada
para o tratamento do câncer colorretal.
Braquiterapia. A braquiterapia utiliza pequenas sementes com material
radioativo que são colocadas diretamente sob o tumor. Esta técnica
limita os efeitos colaterais sobre os tecidos saudáveis adjacentes. Às
vezes é usada para tratar pessoas com câncer retal, que não podem ser
submetidas a uma cirurgia por outros motivos de saúde. A fonte de
radiação é geralmente removida após um curto período de tempo.
Radioterapia endocavitária. Este tratamento é utilizado para alguns
tipos de câncer retal. Um pequeno dispositivo é inserido através do ânus
e para liberar uma alta dose de radiação diretamente na lesão por
alguns minutos. A vantagem desta abordagem é que a radiação atinge o
reto sem passar através da pele e outros tecidos do abdome, o que
significa que é menos susceptível a causar efeitos colaterais. A
realização desta técnica evita, particularmente em pacientes idosos, uma
grande cirurgia e uma colostomia.
Braquiterapia
intersticial. Nesta técnica é inserido um cateter contendo material
radioativo pelo reto, que fica diretamente em contato com o tumor. Isso
limita os efeitos colaterais sobre os tecidos saudáveis adjacentes. Às
vezes é usado para tratar pessoas com câncer de reto particularmente sem
condições de fazerem a cirurgia.
Radioembolização. A radioterapia também pode ser administrada durante um
procedimento de embolização. Para mais detalhes acesse nosso conteúdo
sobre Ablação e Embolização para Câncer Colorretal.
Efeitos colaterais
Os potenciais efeitos colaterais da radioterapia no tratamento do câncer colorretal podem incluir:
Irritação da pele na área irradiada.
Náuseas.
Irritação retal.
Incontinência intestinal.
Irritação da bexiga.
Fadiga.
Problemas sexuais.
Problemas de cicatrização, aderências e fibrose.
A
maioria dos efeitos colaterais deve diminuir ao término do tratamento,
mas alguns problemas podem não desaparecer completamente.
Fonte: American Cancer Society (21/02/2018)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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