Equipe Oncoguia
- Data de cadastro: 16/05/2015 - Data de atualização: 01/02/2018
Após
o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá suas opções
de tratamento. É importante que você pese os benefícios de cada opção de
tratamento contra os possíveis riscos e efeitos colaterais.
Existem várias maneiras de tratar o câncer de esôfago, dependendo do tipo e estadiamento da doença:
Tratamentos Locais. As terapias locais são aquelas tratam o tumor
sem afetar o resto do corpo. Os tratamentos locais utilizados para o
câncer de esôfago incluem: cirurgia, radioterapia e os tratamentos
endoscópicos
Tratamentos Sistêmicos. O câncer de esôfago
também pode ser tratado com medicamentos, que podem ser administradas
por via oral ou diretamente na corrente sanguínea, que são denominadas
terapias sistêmicas. Dependendo do tipo de câncer de esôfago, vários
tipos de medicamentos podem ser usados, incluindo quimioterapia, terapia
alvo e imunoterapia.
Dependendo do estadiamento da doença e
outros fatores, diferentes tipos de tratamento podem ser combinados ou
usados um após o outro.
Alguns destes tratamentos também podem
ser realizados como tratamento paliativo quando a doença não pode ser
ressecada por completo. O objetivo do tratamento paliativo é aliviar os
sintomas, como dor e problemas de deglutição.
Em função das opções
de tratamento definidas para cada paciente, a equipe médica deverá ser
formada por especialistas, como oncologista, cirurgião,
gastroenterologista e radioterapeuta. Mas, muitos outros poderão estar
envolvidos durante o tratamento, como, enfermeiros, nutricionistas,
assistentes sociais, psicólogos, entre outros.
É importante que
todas as opções de tratamento sejam discutidas com o médico, bem como
seus possíveis efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que
melhor se adapte às necessidades de cada paciente.
Tomando
decisões sobre o tratamento. É importante que todas as opções de
tratamento sejam discutidas com o médico, bem como seus possíveis
efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapte
às suas necessidades.
Obtendo uma segunda opinião. É um direito
seu procurar uma segunda opinião. Isso pode lhe trazer mais informações e
ajudá-lo a se sentir mais confiante sobre o tratamento que escolher.
Pensando
em participar de um estudo clínico. Em alguns casos, podem ser a única
maneira para ter acesso a novos tratamentos. Ainda assim, estudos
clínicos podem não ser adequados para todos. Se você quiser saber mais
sobre os estudos clínicos que podem ser indicados para você, converse
com seu médico.
Considerando métodos complementares e
alternativos. Estes métodos podem incluir vitaminas, ervas e dietas
especiais, ou outros métodos, como acupuntura ou massagem. Os métodos
complementares se referem a tratamentos usados junto com seu
atendimento médico regular. E os tratamentos alternativos são usados
em vez do tratamento médico. Embora alguns destes métodos possam ser
úteis para aliviar os sintomas ou ajudar você a se sentir melhor, muitos
não foram comprovados cientificamente e não são recomendados. Converse
com seu médico antes de iniciar qualquer terapia alternativa.
Escolhendo
interromper o tratamento. Para algumas pessoas, quando os tratamentos
não estão mais controlando o câncer, pode ser hora de pesar os
benefícios e riscos de continuar a tentar novos tratamentos. Se você
continuar (ou não) o tratamento, ainda há coisas que você pode fazer
para ajudar a manter ou melhorar a sua qualidade de vida. Algumas
pessoas, especialmente se a doença está avançada, podem não querer serem
tratadas. Existem muitas razões pelas quais você pode decidir querer
interromper o tratamento, mas é importante conversar com seus médicos
antes de tomar essa decisão. Lembre-se de que mesmo se você optar por
não tratar o câncer, você ainda pode e deve receber cuidados de suporte
para ajudar com a dor ou outros sintomas.
Fonte: American Cancer Society (14/06/2017)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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