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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Arteterapia é associada a desaceleração da progressão do Parkinson

 Liam Davenport

NOTIFICAÇÃO 

22 de outubro de 2021


Associar arteterapia ao tratamento farmacológico padrão na doença de Parkinson não só atenua os sintomas (motores ou não) como freia a progressão da doença, sugere nova pesquisa.

Cinquenta pacientes com doença de Parkinson foram randomizados para realizar arteterapia (incluindo escultura e desenho) e receber tratamento farmacológico ou receber tratamento farmacológico isolado. Eles foram acompanhados por 12 meses.

Os pacientes que receberam terapia combinada apresentaram melhora nos escores de sintomas, depressão e cognitivos, com redução do tremor e da sonolência diurna. Também tiveram uma probabilidade substancialmente menor de apresentar progressão da doença.

"O uso da arteterapia pode reduzir a gravidade das manifestações motoras e não motoras da doença de Parkinson", disse a pesquisadora do estudo, Dra. Iryna Khubetova, Ph.D., chefe do Departamento de Neurologia do Odessa Regional Clinical Hospital, na Ucrânia.

Um resultado muito importante é que os efeitos positivos "persistiram durante todo o período de observação", acrescentou.

Os achados foram apresentados no 34º Congresso do European College of Neuropsychopharmacology (ECNP), realizado em Portugal de maneira híbrida (presencialmente e on-line) devido à pandemia.

Estratégia promissora

A Dra. Iryna disse ao Medscape que o custo financeiro de oferecer arteterapia aos pacientes com doença de Parkinson foi "muito acessível", especialmente porque artistas profissionais "forneceram material de pintura e outros suprimentos de arte de graça".


"Achamos essa abordagem muito promissora e esperamos seja amplamente adotada."

Ela sugeriu que o efeito positivo da arteterapia pode estar relacionado com a "ativação da rede neural de recompensa do cérebro".

Isso pode ocorrer por meio de uma melhor atenção visual agindo em mecanismos visuoespaciais e impulso emocional, com "ativação do córtex orbitofrontal medial, estriado ventral e outras estruturas".

Os pesquisadores observam que a doença de Parkinson, uma "doença neurodegenerativa progressiva multissistêmica", está entre as três doenças neurológicas mais comuns, com prevalência de 100 a 150 casos a cada 100.000 pessoas.

Eles também observaram que estratégias não farmacológicas são "muito utilizadas" como adjunto à terapia medicamentosa e como parte de uma "estratégia integrada" para o controle da doença.

Para avaliar a eficácia clínica da arteterapia, a equipe recrutou pacientes com doença de Parkinson cuja capacidade de movimento independente estava preservada –definida como estágios 1,0 a 2,5 na escala Hoehn e Yahr.

Os pacientes foram randomizados para realizar arteterapia e receber tratamento farmacológico ou receber tratamento farmacológico isolado. A arteterapia incluiu escultura, desenho à mão livre e de colorir.






obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

https://portugues.medscape.com/:Arteterapia é associada a desaceleração da progressão do Parkinson (medscape.com)


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