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terça-feira, 28 de junho de 2022

Câncer > Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC).1

 

O QUE É LEUCEMIA MIELOMONOCÍTICA CRÔNICA – LMMC

Consultoria – Dra. Érika Midori

Tudo começa nas células tronco, responsáveis por formar os componentes do sangue: glóbulos vermelhos, encarregados pela oxigenação do organismo; glóbulos brancos, que defendem o corpo das infecções; e as plaquetas, que evitam hemorragias.

É um tipo de síndrome mielodisplasica/mieloproliferativa. Ela acontece quando os monócitos, um tipo de glóbulo branco, passam a se reproduzir de maneira descontrolada, tornando a contagem destas células em um número bastante elevado.

Entre 15% a 30% dos pacientes com leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) podem desenvolver leucemia mieloide aguda, já que o paciente também pode apresentar blastos (tipos de glóbulos brancos imaturos), comuns a este tipo da doença.

Ainda não se sabe o porquê de seu surgimento, mas esta não é uma doença hereditária. Aproximadamente 90% dos casos são diagnosticados em pessoas com mais de 60 anos, e os homens são mais afetados que as mulheres.

 

 

Fatores de Risco da Leucemia Mielomonocítica Crônica

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 04/10/2017 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 Um fator de risco é algo que afeta sua chance de contrair uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns fatores como fumar, podem ser controlados, enquanto, outros, como histórico pessoal, idade ou histórico familiar, não podem ser alterados.

Ter um fator de risco ou mesmo vários, não significa que você vai ter uma doença como o câncer. Muitas pessoas que contraem a doença podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com leucemia mielomonocítica crônica tem algum fator de risco, é muito difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença.

Existem poucos fatores de risco conhecidos para a leucemia mielomonocítica crônica (LMMC):

  • Idade. O risco de LMMC aumenta com a idade, sendo rara em pessoas com menos de 40 anos. A maioria dos casos é diagnosticada em pessoas com mais de 60 anos.

  • Gênero. A LMMC é duas vezes mais comum em homens do que  em mulheres.

  • Tratamento Prévio de Câncer. O tratamento prévio com quimioterapia parece aumentar o risco de LMMC. Entretanto, esse risco, após um tratamento quimioterápico, não é tão alto quanto o risco de outras doenças hematológicas, como as síndromes mielodisplásicas e a leucemia mieloide aguda.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

Causas da Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 28/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 Alguns casos de leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) estão ligados ao tratamento do câncer, mas na maioria dos casos a causa é desconhecida.

Durante os últimos anos se fizeram progressos na compreensão de como algumas alterações no DNA das células da medula óssea podem fazer que se transformem em células leucêmicas. O DNA é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas de todas as  células. Nós normalmente nos parecemos com nossos pais, porque eles são a fonte do nosso DNA. No entanto, o DNA nos afeta muito mais do que isso.

Alguns genes têm instruções para controlar o crescimento e a divisão das células. Os genes que promovem a divisão celular são chamados oncogenes. Os genes que retardam a divisão celular ou levam as células a morte no momento certo são denominados genes supressores de tumor. Os cânceres podem ser causados por alterações no DNA que se transformam em oncogenes ou desativam os genes supressores de tumor.

Algumas pessoas herdam mutações no DNA de um dos pais, o que aumenta o risco de desenvolver certos tipos de câncer. As alterações genéticas relacionadas a esses tipos de tumores geralmente ocorrem durante a vida, e não no nascimento como uma mutação hereditária. Estas mutações podem resultar de exposição a substâncias químicas ou radiação, que causam o câncer. No entanto algumas vezes elas ocorrem sem qualquer motivo aparente.

O DNA de cada célula humana é contido em 23 pares de cromossomos. Alterações nos cromossomos são às vezes vistas nas células da LMMC, mas não existe uma alteração num cromossomo que é comum a todas as LMMC. Quando essas alterações cromossômicas acontecem, oncogenes podem ser ligados ou genes supressores de tumor podem ser desligados, por outro lado translocações adquiridas são observadas em alguns casos de LMMC assim como anomalias cromossômicas na LMMC como a deleção (que envolve a perda de toda ou parte de um cromossomo), e a duplicação (quando existe uma cópia extra da totalidade ou de parte de um cromossomo).

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

Quais exames são feitos para diagnosticar Leucemia Mielomonocítica Crônica?

Consultoria – Dra. Érika Midori

diagnostico_de_Leucemia_Mieloide_Aguda

 

Hemograma

O hemograma completo (exame de sangue) é o primeiro a ser pedido pelo médico e mostrará alterações na contagem de células – a doença provoca aumento significativo dos monócitos, tipo de glóbulo branco, mas também pode atingir os glóbulos vermelhos e as plaquetas.


Biópsia da medula

O médico também pode pedir uma biópsia da medula, e um fragmento do osso da região lombar será retirado para avaliação em laboratório. A partir disso é que será constatada a leucemia.


Exame de Citogenética

O exame de citogenética, feito por meio de pequena amostra de sangue aspirado da medula óssea, irá analisar as alterações genéticas das células, e assim determinar o subtipo da doença.


Imunofenotipagem

Já a imunofenotipagem, por sua vez, feita também com uma amostra de sangue aspirado da medula óssea, irá verificar as características da superfície da célula.


FISH e PCR

O FISH (Hibridização Fluorescente in situ) e o PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), exames extremamente sensíveis e que podem encontrar uma célula anormal em meio a milhares de células normais, também podem ser utilizados neste momento. Eles serão importantes para avaliar as alterações nos cromossomos, e são realizados a partir de uma pequena amostra de sangue aspirado da medula óssea.

**De todos estes exames, o único que não está disponível no Sistema Único de Saúde é o FISH. Porém, ele pode ser feito com o plano de saúde. Se você está enfrentando alguma dificuldade, saiba que a Abrale oferece gratuitamente Apoio Jurídico!


Converse com seu médico a respeito dos exames e procure tirar todas as suas dúvidas: como são feitos os procedimentos, se há algum risco, em quanto tempo saberá o resultado e o que mais quiser saber. É muito importante se sentir seguro!

 

 

 

 

 

 

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia

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