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sábado, 25 de junho de 2022

Câncer: Leucemia Mieloide Aguda - LMA .2

 

Causas da Leucemia Mieloide Aguda (LMA)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/07/2015 - Data de atualização: 23/11/2018

 

Alguns pacientes com leucemia mieloide aguda têm um ou mais fatores de risco conhecidos, mas outras pessoas não. Mesmo quando um paciente tem um ou mais fatores de risco, não existe nenhuma maneira de saber se ele realmente causou a leucemia.

As células humanas normais crescem e agem baseadas nas informações contida nos cromossomos de cada célula. O DNA é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas de todas as células. Nós normalmente nos parecemos com nossos pais, porque eles são a fonte do nosso DNA. No entanto, o DNA nos afeta muito mais do que isso.

Alguns genes têm instruções para controlar o crescimento e a divisão das células. Os genes que promovem a divisão celular são chamados oncogenes. Os genes que retardam a divisão celular ou levam as células à morte no momento certo são denominados genes supressores do tumor. Os cânceres podem ser causados por alterações no DNA que se transformam em oncogenes ou por desativação dos genes supressores do tumor.

Cada vez que uma célula se prepara para se dividir em duas novas células, ela faz uma nova cópia do DNA em seus cromossomos. Este processo não é perfeito, e podem ocorrer erros que afetam os genes dentro do DNA. Os cânceres podem ser causados por mutações no DNA que se transformam em oncogenes ou desligam os genes supressores de tumor. Por exemplo, alterações em determinados genes, como FLT3, c-KIT e RAS são comuns nas células da leucemia mieloide aguda. Esses tipos de alterações ajudam às células a crescerem fora de controle.

Mutações em genes específicos são encontrados em muitos casos de leucemia mieloide aguda, mas alterações maiores em um ou mais cromossomos também são comuns. Embora estas alterações envolvam partes maiores do DNA, seus efeitos ainda parecem ser devido a alterações em apenas um ou alguns genes. Vários tipos de alterações cromossômicas podem ocorrer nas células da  leucemia mieloide aguda:

  • Translocações. São o tipo mais comum de alteração no DNA que podem levar à leucemia. Uma translocação significa que parte de um cromossomo se rompe e se liga a um cromossomo diferente. O ponto em que a quebra ocorre pode afetar genes próximos, por exemplo, pode se transformar em oncogenes ou desligar genes, como o RUNX1 e o RARa, que normalmente ajudam as células sanguíneas a amadurecerem.
  • Deleções. Ocorrem quando parte de um cromossomo é perdido. Isto pode resultar na perda de um gene celular que mantém seu crescimento sob controle (gene supressor de tumor).
  • Inversões. Ocorrem quando parte de um cromossomo foi invertido. Isso pode resultar na perda de um gene (ou genes) e a célula não pode ler suas instruções.
  • Adição ou duplicação. Significa que existe um ou parte de um cromossomo extra. Isto pode levar a muitas cópias de alguns genes no interior da célula. O que pode ser um problema se um ou mais destes genes são oncogenes.

Diferentes casos de leucemia mieloide aguda podem ter diferentes alterações cromossômicas e algumas alterações são mais comuns do que outras. Os pesquisadores estão estudando para entender por que essas mudanças ocorrem e como podem levar à leucemia.

Algumas alterações parecem ter mais de um efeito sobre o prognóstico de um paciente do que outros. Por exemplo, elas podem afetar a rapidez com que as células leucêmicas crescem ou sobre a probabilidade de responderem ao tratamento.

Alterações genéticas hereditárias x adquiridas

Alguns pacientes com determinados tipos de câncer têm mutações hereditárias no DNA que aumentam o risco para a doença. Embora isto possa acontecer em alguns casos da leucemia mieloide aguda, como nas síndromes genéticas discutidas na seção fatores de risco, as mutações hereditárias não são a causa da leucemia mieloide aguda.

A maioria das alterações no DNA relacionadas à leucemia mieloide aguda ocorrem durante a vida de uma pessoa, não sendo, portanto, hereditárias. Algumas dessas mudanças adquiridas podem ter causas externas, como a exposição às radiações ou a produtos químicos cancerígenos, mas na maioria dos casos a razão pela qual ocorrem não é conhecida. Elas parecem acontecer com mais frequência à medida que as pessoas envelhecem, o que pode ajudar a explicar porque a leucemia mieloide aguda geralmente ocorre em pessoas mais velhas.

Fonte: American Cancer Society (21/08/2018)

 

Descobrindo a LMA

O diagnóstico da Leucemia Mieloide Aguda, geralmente requere a identificação de 20% ou mais de blastos no sangue periférico e/ou medula óssea. A LMA não é uma doença única, e sim um conjunto de doenças que são caracterizadas por muitos cromossomos e genes anormais. A LMA é dividida em subtipos, que serão baseados nos resultados do laboratório.

Quais exames são feitos para diagnosticar Leucemia Mieloide Aguda?

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O paciente pode apresentar certos sinais e sintomas da LMA, mas é importante que os testes de laboratório confirmem o diagnóstico. Também é fundamental que os exames mostrem qual o tipo de leucemia. O diagnóstico exato ajuda o especialista a entender como a doença irá progredir e determinar um tratamento apropriado.

Alguns destes testes deverão ser repetidos, durante e após o tratamento, para mensurar a efetividade dos medicamentos.


HISTÓRICO CLÍNICO E EXAME FÍSICO

Se uma pessoa apresenta sinais e sintomas de leucemia, o médico irá avaliar o histórico clínico, que pode incluir informações sobre problemas de saúde passados, tratamento e medicamentos utilizados. Algumas enfermidades podem ser hereditárias, então o médico também pergunta o histórico da família.

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Durante o exame, o médico pode auscultar os pulmões e o coração do paciente, e também examinar o corpo para ver se há algum sinal de infecção. Para checar os órgãos internos, o médico pode apalpar diferentes partes do corpo, como por exemplo o abdômen, para ver se o baço está aumentado.


AMOSTRAS DE SANGUE E MEDULA ÓSSEA

Os achados para o sangue e medula óssea são usados para um diagnóstico mais preciso. Amostras de sangue são geralmente tiradas de uma veia no braço do paciente. Já na aspiração da medula, uma agulha é inserida no quadril, até a medula, para aspirar um líquido com amostras de células. No laboratório, o médico irá examinar todo este material.

LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA HEMOGRAMA COMPLETO, COM DIFERENCIAL

Este exame é usado para mensurar o número de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas nas amostras de sangue. Ele também mostra a quantidade de hemoglobina nas células vermelhas e a porcentagem destas células nas amostras. Este exame deve incluir um diferencial: os diversos tipos de células brancas. Pessoas com LMA podem apresentar:

  • Baixo número de células vermelhas
  • Baixo número de plaquetas
  • Um número elevado de glóbulos brancos (muitos imaturos que não são encontrados normalmente no sangue periférico)
  • Blastos, que são células doentes e aparecem em pacientes com leucemias Estes achados podem sugerir leucemia, mas normalmente o diagnóstico só será confirmado com outros exames complementares.

TIPO HLA

Que tipo de exame é HLA?

É um tipo de exame de sangue que identifica o tipo HLA de uma pessoa. Os antígenos leucocitários são proteínas encontradas na superfície da maior parte das células. Elas têm um importante papel imune, ajudando o corpo a distinguir suas próprias células das células doadas.

O exame de HLA não faz parte do diagnóstico da leucemia, mas é necessário para identificar um doador compatível, caso o transplante alogênico de medula óssea seja indicado.


EXAME MIELOGRAMA

MIELOGRAMA PARA QUE SERVE?

O médico hematologista ou patologista irá examinar uma amostra de células de medula óssea ao microscópio.

O QUE É MIELOGRAMA?

É um exame onde o médico analisará tamanho, formato, tipo e fará contagem dessas células. Quando a porcentagem de blastos (célula imatura e doente) é igual ou maior a 20%, temos o diagnóstico de leucemia aguda.

  • Sangramentos

Outros sintomas comuns

  • Perda de apetite
  • Perda de peso sem motivo aparente
  • Baço e fígado aumentados

IMUNOFENOTIPAGEM (CITOMETRIA DE FLUXO)

Imunofenotipagem o que é?

É um exame é usado para classificar as células conforme o tipo de antígeno em sua superfície. As células da leucemia podem ter diferentes antígenos em sua superfície que irão depender de sua linhagem, ou seja, se são mieloide ou linfoide, e também de seu estágio de desenvolvimento. Existem certos antígenos mais associados às células da LMA, como a CD13, CD14, CD33 ou CD34. Este exame é realizado ao diagnóstico e também é usado para analisar a doença residual mínima.


TESTES GENÉTICOS

Muitas pessoas perguntam que tipos de testes genéticos existem para o diagnóstico de doenças, e que doenças que podem ser diagnosticadas por meio de testes genéticos.

Dentre os testes genéticos para diagnosticar doenças, os exames descritos a seguir são feitos para encontrar genes específicos da leucemia.

Análise citogenética

Um microscópio é utilizado para examinar os cromossomos dentro das células. Para as pessoas com LMA, este exame é capaz de de identificar mudanças anormais nos cromossomos das células doentes. As células humanas normais contêm 23 pares de cromossomos, e cada um deles tem um certo tamanho, formato e estrutura. Em alguns casos de LMA, os cromossomos de células doentes têm alterações que podem ser vistas pelo microscópio, como as translocações cromossômicas, por exemplo. O teste de citogenética é feito como uma amostra de sangue periférico ou sangue de medula óssea.

Tais informações podem ajudar a prever como a doença irá responder ao tratamento. Por exemplo, uma translocação entre os cromossomos 15 e 17 está associada com o diagnóstico da leucemia promielocítica aguda (LPA), um subtipo da LMA que é tratado de maneira diferente dos outros tipos e tem um melhor prognóstico.

Exame Fish (Hibridização Fluorescente in Situ)

Exame Fish para que serve?

Este é um exame bastante sensível, usado para procurar genes ou cromossomos em células e tecidos. Nos casos de LMA, os médicos usam o FISH para detectar certas anormalidades nos cromossomos e genes das células doentes.

Teste molecular

As mutações genéticas têm mostrado um importante papel para o prognóstico da LMA. O teste molecular não substituí o exame de citogenética, mas juntos conseguem definir o prognóstico e quais as melhores opções de tratamento.

 

 

 

O que podemos citar como sintomas de LMA?

Muitas vezes o corpo mostra que algo não está indo muito bem. O sinal é uma mudança que o médico vê enquanto examina o paciente ou em testes de laboratório. Já o sintoma é quando o paciente pode ver e sentir algo diferente.

Se notar qualquer diferença no corpo, é importante procurar um médico. O onco-hematologista é o especialista responsável por diagnosticar e tratar cânceres do sangue como a leucemia, o linfoma e o mieloma múltiplo.

Os sinais e sintomas da LMA também são associados a outras doenças menos sérias. É comum que as pessoas sintam um pouco de mal-estar devido à baixa produção de células sanguíneas normais.

 

Sintomas devido à anemia incluem:

  • Fadiga
  • Cansaço
  • Falta de ar durante atividades físicas normais
  • Tonturas ou desmaios
  • Dores de cabeça
  • Palidez
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Sintomas de baixo número de glóbulos brancos e baixa das plaquetas:

  • Infecções frequentes
  • Febre
  • Hematomas
  • Petéquias (manchinhas vermelhas na pele)
  • Sangramentos
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Outros sintomas comuns:

  • Perda de apetite
  • Perda de peso sem motivo aparente
  • Baço e fígado aumentados

 

 

Tipos de Amostras usadas para Diagnosticar a Leucemia Mieloide Aguda (LMA)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/07/2015 - Data de atualização: 23/11/2018

Se os sinais e sintomas ou no exame físico se suspeitar de leucemia mieloide aguda, o médico solicitará exames complementares de sangue e da medula óssea para confirmar o diagnóstico.

Amostras de sangue

As amostras de sangue para biópsia da leucemia mieloide aguda são geralmente coletadas a partir de uma veia do braço.

Amostras da medula óssea

As amostras de medula óssea são obtidas a partir de dois exames que normalmente são realizados ao mesmo tempo:

  • Aspiração da medula óssea.
  • Biópsia da medula óssea.

As amostras são geralmente colhidas no osso da pelve, embora em alguns casos, possam ser colhidas do esterno ou outros ossos. Se apenas uma aspiração for feita, a amostra pode ser retirada do esterno.

A biópsia da medula óssea é geralmente feita logo após a aspiração, com a remoção de uma amostra do osso com uma agulha.

Punção lombar

A punção lombar procura por células leucêmicas no líquido cefalorraquidiano, que envolve o cérebro e a medula espinhal.

Nesta técnica, o médico, após anestesiar uma área na parte inferior da coluna vertebral, insere uma agulha entre os ossos da coluna para retirar uma pequena quantidade do líquido.

A punção lombar não é realizada para diagnosticar a leucemia mieloide aguda, a menos que o paciente apresente sintomas que poderiam ser causados pela disseminação de células cancerígenas para o sistema nervoso central.

A punção lombar é às vezes utilizada para administrar drogas quimioterápicas no líquor, para prevenção ou tratamento de metástases na medula espinhal e cérebro.

Fonte: American Cancer Society (21/08/2018)

 

Exames para Diagnóstico da Leucemia Mieloide Aguda (LMA)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/07/2015 - Data de atualização: 23/11/2018
 
 

Os exames de laboratório comumente utilizados para diagnosticar e/ou determinar o subtipo específico da leucemia mieloide aguda são:

Hemograma completo e sangue periférico

Estes exames avaliam os diferentes tipos de células do sangue, mudanças no número e aparência dessas células ajudam no diagnóstico da leucemia.

A maioria dos pacientes com leucemia mieloide aguda apresentam glóbulos brancos imaturos no sangue, e uma quantidade insuficiente de células vermelhas ou plaquetas. Muitas das células brancas do sangue são mieloblastos, isto é, células imaturas normalmente não encontradas na corrente sanguínea. Essas células não funcionam como glóbulos brancos maduros. Embora estes resultados possam sugerir leucemia, a doença geralmente não é diagnosticada sem um estudo das células da medula óssea.

Exames de coagulação e bioquímica sanguínea

A análise química do sangue mede as quantidades de certas substâncias químicas que circulam no sangue, mas não são utilizados para diagnosticar a leucemia. Em pacientes já diagnosticados com leucemia mieloide aguda, estes exames podem ajudar na detecção de alterações no fígado ou rins, causados por células leucêmicas ou efeitos colaterais de certos medicamentos quimioterápicos.

Exames microscópicos de rotina

Amostras de sangue, medula óssea ou do líquido cefalorraquiano são analisadas sob um microscópio pelo patologista, podendo ser revisadas pelo hematologista.

Nessas amostras são observadas, tamanho, forma e outras características das células para classificá-las em tipos específicos.

Um elemento chave é identificar se as células são maduras (como as células sanguíneas normais) ou imaturas. As células mais imaturas são denominadas mieloblastos ou blastos.

A porcentagem de blastos na medula óssea ou sangue é particularmente importante. Para o diagnóstico de leucemia mieloide aguda é necessário ter, pelo menos, 20% de blastos na medula óssea ou no sangue. Ela também pode ser diagnosticada se os blastos encontrados (utilizando outro exame) têm uma alteração cromossômica que ocorre apenas em um tipo específico de leucemia mieloide aguda, mesmo que a porcentagem de blastos não alcance 20%.

Às vezes, apenas contar e observar as células não é suficiente para um diagnóstico claro. Exames adicionais podem ser utilizados para confirmar a leucemia mieloide aguda.

Citoquímica

Citoquímica é a aplicação de corantes bioquímicos às células do sangue e medula óssea, de maneira a mostrar sua composição sem modificar apreciavelmente sua morfologia. As colorações citoquímicas auxiliam no diagnóstico de leucemias e de outras doenças hematológicas.

Citometria de fluxo e imunohistoquímica

Tanto para a citometria de fluxo como para a imunocitoquímica, as amostras das células são tratadas com anticorpos, que são proteínas que aderem apenas a determinadas proteínas nas células. Para a imunocitoquímica, as células são analisadas sob um microscópio para verificar se os anticorpos se ligam a elas (o que significa que têm essas proteínas), enquanto que para a citometria de fluxo é usada um equipamento especial.

Estes testes são usados ​​para imunofenotipagem - classificando as células leucêmicas de acordo com as substâncias (antígenos) em suas superfícies. As células leucêmicas podem ter antígenos diferentes, dependendo do tipo de célula em que elas se iniciam e estado de maturação. Essa informação é útil na classificação da leucemia mieloide aguda.

Testes cromossômicos

Citogenética. Neste exame, os cromossomos das células leucêmicas são analisados para diagnosticar qualquer anormalidade. Uma desvantagem desse exame é que geralmente demora de 2 a 3 semanas para ficar pronto. Os resultados dos testes citogenéticos são apresentados de forma abreviada para descrever as alterações cromossômicas:

  • Uma translocação significa que partes de dois cromossomos trocaram de lugar entre si. Por exemplo, se os cromossomos 8 e 21 trocaram partes, seria escrito como t (8; 21).
  • Uma inversão, escrita como inv (16), por exemplo, significa que parte do cromossomo 16 está agora em ordem reversa, mas ainda está ligada ao cromossomo.
  • Uma deleção, escrita como del (7) ou -7, por exemplo, indica que parte do cromossomo 7 foi perdida.
  • Uma adição ou duplicação, como +8, por exemplo, significa que todo ou parte do cromossomo 8 foi duplicado, e muitas cópias dele foram encontradas dentro da célula.

Hibridização fluorescente in situ (FISH). Este é outro tipo de exame que avalia os cromossomos, usando corantes fluorescentes que só se ligam a partes específicas de cromossomos específicos. FISH detecta a maioria das alterações cromossômicas (translocações), visíveis ao microscópio em exames citogenéticos, bem como alterações pequenas não visualizadas em exames de citogenética. FISH pode ser usado para detectar alterações específicas nos cromossomos, podendo ser usado nos exames de sangue ou em amostras da medula óssea.

Reação em cadeia da polimerase. Este é um exame bastante sensível, que permite encontrar algumas alterações genéticas e cromossômicas pequenas, não visíveis ao microscópio, mesmo quando poucas células leucêmicas estejam presentes na amostra.

Fonte: American Cancer Society (21/08/2018)

 

 

Exames de Imagem para Diagnóstico da Leucemia Mieloide Aguda (LMA)

  • Equipe Oncoguia
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Em pacientes com leucemia mieloide aguda, os exames de imagem são, geralmente, realizados para diagnosticar infecções ou outros problemas, e não a própria leucemia. Em alguns casos, podem ser realizados para determinar a extensão da doença. Os principais exames utilizados são:

  • Radiografia de tórax

Este exame é realizado quando o médico suspeita de infecção pulmonar.

  • Tomografia computadorizada

A tomografia computadorizada é uma técnica de diagnóstico por imagem que utiliza a radiação X para visualizar pequenas fatias de regiões do corpo, por meio da rotação do tubo emissor de Raios X ao redor do paciente. O equipamento possui uma mesa de exames onde o paciente fica deitado para a realização do exame. Esta mesa desliza para o interior do equipamento, que é aberto, não gerando a sensação de claustrofobia.

Este exame geralmente é realizado para diagnosticar se os gânglios linfáticos ou outros órgãos estão aumentados, ou ainda se células leucêmicas estão em crescimento em outros órgãos.

Biópsia guiada por agulha. Em alguns casos, a tomografia é utilizada para guiar com precisão o posicionamento de uma agulha de biópsia em uma área suspeita de ter uma lesão cancerígena.

PET/ CT. Alguns equipamentos combinam a tomografia computadorizada com a tomografia por emissão de pósitrons (PET scan). O PET scan é uma combinação de medicina nuclear e análise bioquímica, que permite a visualização da fisiologia humana por detecção eletrônica de radiofármacos emissores de pósitrons de meia-vida curta. Os radiofármacos, ou moléculas marcadas por um isótopo radioativo, são administrados ao paciente, por via venosa, antes da realização do exame. Como as células cancerígenas se reproduzem muito rapidamente, e consomem muita energia para se manterem em atividade, o exame aproveita essa propriedade. Moléculas de glicose, que são energia pura, são marcadas por um radioisótopo e injetadas nos pacientes. Como as células de tumores são ávidas da energia proveniente da glicose, esta vai concentrar-se nas células cancerígenas, onde o metabolismo celular é mais intenso. Alguns minutos depois da administração de glicose é possível fazer um mapeamento do organismo, produzindo imagens do interior do corpo. O PET scan permite detectar se o câncer se disseminou para os linfonodos ou outras estruturas e órgãos do corpo.

  • Ressonância magnética

A ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem, que utiliza ondas eletromagnéticas para a formação das imagens. Este exame, além de permitir uma avaliação dos órgãos internos, sem a utilização de raios X, também proporciona uma visão mais abrangente da região examinada.  

A ressonância magnética é um procedimento utilizado para diagnosticar se a doença se disseminou para a medula ou cérebro.

  • Ultrassom

Ao contrário da maioria dos exames de diagnóstico por imagem, a ultrassonografia é uma técnica que não emprega radiação ionizante para a formação da imagem. Ela utiliza ondas sonoras de frequência acima do limite audível para o ser humano, que produzem imagens em tempo real de órgãos, tecidos e fluxo sanguíneo do corpo.

O ultrassom pode ajudar a avaliar os linfonodos próximos à superfície do corpo, os gânglios linfáticos aumentados no abdome, ou órgãos como o fígado, rins e baço.

Fonte: American Cancer Society (21/08/2018)

 

 

 

 

 

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia

http://www.oncoguia.org.br/

 

 

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