Entenda o que é a Leucemia Linfoide Crônica
Mais frequente em países ocidentais, e considerada rara na Ásia, a leucemia linfoide crônica (LLC) pode ser bem diferente dos outros tipos de leucemia, já que – por mais estranho que pareça – em alguns casos não será necessário realizar o tratamento. É importante ressaltar que esta é uma decisão atribuída ao médico especialista.
Tudo acontece quando os linfócitos, por conta de um erro genético, passam a se desenvolver de forma descontrolada e param de realizar suas funções. A leucemia linfóide é considerada crônica porque essa alteração provoca o crescimento desordenado de linfócitos B que, geralmente, não impede a produção das células normais. Ou seja, ao mesmo tempo em que há uma produção de células com problemas, causando acúmulo na medula óssea, por outro lado o processo de fabricação e maturação das células saudáveis continua acontecendo.
É importante salientar que a LLC é uma doença adquirida e não hereditária. Ainda não se sabe o motivo para o seu surgimento, mas, na maior parte dos casos, ela atinge pessoas com mais de 50 anos. Não há registros de crianças que tenham sido diagnosticadas com a doença.
Possíveis causas e fatores de risco da LLC
- Poucos fatores têm sido associados a um aumento no risco de desenvolvimento da LLC. Cientistas estudam continuamente as possíveis relações com o estilo de vida ou com fatores ambientais, mas ainda não foram alcançadas conclusões sólidas. Isso sugere que vários fatores podem estar envolvidos no desenvolvimento da leucemia.
Quais exames são feitos para diagnosticar Leucemia Linfoide Crônica?
Ao entender que há algo de diferente, e que pode ser a presença de leucemia linfoide crônica, no organismo do paciente, o médico irá pedir alguns exames para obter a resposta definitiva. São eles:
EXAME DE SANGUE
Também chamado de hemograma, este é o primeiro a ser pedido. Com a LLC presente, já será possível notar importantes alterações na contagem das células sanguíneas.
MIELOGRAMA E BIÓPSIA DE MEDULA
Solicita-se o mielograma para avaliação da porcentagem de linfócitos na medula óssea. No mielograma é coletada uma pequena quantidade de sangue da medula óssea, por meio de uma agulha especial. Na presença de dúvida diagnóstica, solicita-se o exame de biópsia de medula óssea e imuno histoquímica. Na biópsia de medula óssea, por meio de uma agulha é retirado um pequeno fragmento da região do osso da bacia.
IMUNOFENOTIPAGEM E CITOGENÉTICA (CARIÓTIPO)
A imunofenotipagem de sangue periférico é o exame essencial para diagnóstico de leucemia linfocítica crônica. O cariótipo coletado juntamente com o mielograma analisa as células de maneira bem específica, auxiliando na escolha de uma terapêutica mais dirigida.
FISH
O FISH (hibridização por fluorescência in situ) também é utilizado no diagnóstico. Coleta-se uma amostra da medula óssea ou do sangue periférico (se tiver mais de 20% de células doentes no sangue) e por meio dele podemos detectar alterações que o exame de cariótipo não visualizou.
Por meio das alterações encontradas na imunofenotipagem e cariótipo/FISH analisaremos a presença de prognóstico favorável ou não. Este exame deve vir seguido do hemograma.
BIÓPSIA DE GÂNGLIO
O paciente pode apresentar aumento dos gânglios linfáticos (carocinhos detectados mais facilmente na região da virilha, pescoço e axilas) e na dúvida diagnóstica o médico poderá solicitar biópsia deste gânglio.
Quais os sintomas da Leucemia Linfoide Crônica?
Na maior parte das vezes, a leucemia linfoide crônica não apresenta nenhum sinal e é descoberta durante exames de rotina.
Mas caso presentes, os principais sinais e sintomas são:
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/llc/o-que-e/
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