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segunda-feira, 20 de junho de 2022

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 Leucoferese para Leucemia Linfoide Crónica (LLC)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/07/2015 - Data de atualização: 20/08/2018

 

 

Às vezes, um número muito elevado de células leucêmicas provocam problemas na circulação normal do sangue, o que pode levar à insuficiência cardíaca e problemas respiratórios. A quimioterapia só diminui a quantidade de células após alguns dias da primeira dose. Nesse ínterim, a leucoferese pode ser realizada antes da quimioterapia. Neste procedimento, o sangue passa através de uma máquina especial que remove os glóbulos brancos, incluindo as células leucêmicas e retorna o resto das células sanguíneas e de plasma de volta para a corrente sanguínea.

Durante o procedimento, o paciente pode ficar deitado ou sentado. São necessárias duas linhas intravenosa, uma por onde o sangue é retirado, e outra por onde é devolvido ao corpo. Às vezes, um único cateter é colocado no pescoço para o procedimento, ao invés das duas linhas intravenosa.

A leucoferese não é um procedimento doloroso, mas pode ser cansativo ficar sentado ou deitado no mesmo lugar por 2 ou 3 horas. Além disso, o nível de cálcio pode cair durante o processo, provocando dormência e formigueiro, especialmente nas mãos e nos pés e em torno da boca e, às vezes, espasmos musculares. Isto pode ser facilmente tratado administrando cálcio.

A leucoferese age rapidamente para diminuir o número de células leucêmicas. No entanto, sem tratamento adicional, como quimioterapia, anticorpos monoclonais ou terapia alvo, para destruir as células cancerígenas, a contagem de células volta a subir.

Fonte: American Cancer Society (10/05/2018)

 

 

Terapia de Suporte para Leucemia Linfoide Crônica (LLC)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/07/2015 - Data de atualização: 20/08/2018

 

 

A terapia de suporte para a leucemia linfoide crônica tem o objetivo de ajudar com problemas relacionados à doença e seu tratamento. Por exemplo, alguns pacientes com leucemia linfoide crônica apresentam problemas com infecções ou diminuição das taxas sanguíneas. Embora o tratamento da leucemia linfoide crônica possa ajudar estes ao longo do tempo, outras terapias podem ser necessárias.

Tratamentos para prevenir infecções

  • Imunoglobulina intravenosa. Alguns pacientes com leucemia linfoide crônica não têm anticorpos (imunoglobulinas) suficientes para combater uma infecção. Isto pode levar a sinusites e pneumonias de repetição. O nível de anticorpos pode ser verificado com uma análise do sangue, Se for baixo, anticorpos doados podem ser administrados via intravenosa para aumentar os níveis e evitar infecções. Isto é denominado imunoglobulina intravenosa. Muitas vezes, a imunoglobulina intravenosa é administrada mensalmente, mas com base no resultado dos exames dos níveis dos anticorpos, pode ser administrado com menos frequência.
     
  • Antibióticos e antivirais. Certos medicamentos quimioterápicos, como análogos de purina e alemtuzumab podem aumentar o risco de determinados tipos de infecções, como citomegalovirus (CMV) e pneumonia provocadas por Pneumocystis jiroveci. Para diminuir o risco de infecção por CMV, pode ser administrado um antiviral, como o aciclovir ou valaciclovir. Para prevenir a pneumonia por Pneumocystis é administrado o antibiótico sulfametoxazol trimetoprim. Outros tratamentos estão disponíveis para pacientes alérgicos a medicamentos a base de sulfa. Os antibióticos e os antivirais, também são utilizados ​​para tratar infecções, mas, com doses mais elevadas ou medicamentos diferentes dos utilizados na prevenção das infecções.
     
  • Vacinas. Os pesquisadores recomendam que os pacientes com leucemia linfoide crônica recebam vacina contra pneumonia a cada 5 anos. Também recomendam a vacina contra a gripe anualmente. As vacinas que contêm vírus vivos, (herpes zoster) devem ser evitadas.

Tratamentos para taxas sanguíneas baixas

A leucemia linfoide crônica ou seu tratamento pode provocar anemia, o que faz que o paciente sinta cansaço, tontura ou falta de ar ao andar. Nesses casos, a anemia pode ser tratada com transfusões de forma ambulatorial. Em casos de diminuição acentuada do número de plaquetas, que pode levar a uma hemorragia importante, uma transfusão de plaquetas é necessária.

Na leucemia linfoide crônica, a diminuição das taxas sanguíneas e de plaquetas também pode ser provocadas pela destruição das células por anticorpos anormais. Quando os anticorpos provocam diminuição de plaquetas é denominado trombocitopenia imune. Na trombocitopenia imune, as transfusões de plaquetas geralmente não ajudam a aumentar a contagem de plaquetas, porque os anticorpos destroem as novas plaquetas. Ela pode ser tratada com medicamentos que afetam o sistema imunológico, como corticosteroides, imunoglobulina intravenosa e o anticorpo rituximab. Pode ser feita uma esplenectomia, uma vez que após os anticorpos manterem as plaquetas, elas são efetivamente destruídas no baço. Outra opção é uma droga que faz que o corpo produza mais plaquetas, como eltrombopag ou romiplostim.

Quando os anticorpos provocam diminuição dos glóbulos vermelhos, é denominada anemia hemolítica autoimune. O que pode ser tratada com medicamentos que afetam o sistema imunológico, como os corticosteroides, imunoglobulina intravenosa e rituximab. A retirada do baço também é uma opção. Se o paciente desenvolver anemia hemolítica autoimune enquanto tomar fludarabina, esse medicamento pode ser a causa, consequentemente deve ser suspenso.

Fonte: American Cancer Society (10/05/2018)

 

 

Esquemas de Tratamento para Leucemia Linfoide Crônica (LLC)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/07/2015 - Data de atualização: 20/08/2018

 

 

As opções de tratamento para a leucemia linfoide crônica podem variar em função da idade do paciente, grupo de risco da doença e a razão para o tratamento, por exemplo, se existem sintomas. Muitos pacientes vivem longos períodos de tempo com leucemia linfoide crônica, que em geral é muito difícil de ser curada e o tratamento precoce não aumenta necessariamente a sobrevida. Em função disso e como o tratamento pode provocar efeitos colaterais, os médicos geralmente aconselham a esperar até que a doença esteja em estágio mais avançado ou o paciente esteja com sintomas, para iniciar o tratamento.

Se for necessário um tratamento, alguns fatores devem ser levados em consideração, como idade do paciente, estado de saúde geral e fatores prognósticos, como a presença de deleções no cromossomo 17 ou 11 ou níveis elevados de ZAP-70 e CD38.

Tratamento inicial

Os pacientes que não toleram os efeitos colaterais de uma quimioterapia mais intensa, são muitas vezes tratados apenas com clorambucil ou com um anticorpo monoclonal, como o obinutuzumab. Outras opções incluem apenas o ibrutinib e o rituximab isoladamente ou um corticosteroide como a prednisiona.

Para os pacientes com bom estado geral de saúde, existem muitas opções para o tratamento. Os mais usados ​​incluem:

  • FCR: fludarabina, ciclofosfamida e rituximabe.
  • Bendamustina, às vezes com um anticorpo monoclonal CD20.
  • Ibrutinib.
  • FR: fludarabina e rituximabe.
  • Alta dose de prednisona e rituximabe
  • PCR: pentostatina, ciclofosfamida e rituximabe.
  • Alemtuzumab com rituximabe.

Também podem ser utilizados outros medicamentos ou combinações.

Se o único sintoma é o aumento do baço (esplenomegalia) ou dos nódulos linfáticos de uma região do corpo, pode ser realizada radioterapia de baixa dose. A esplenectomia (cirurgia para remover o baço) é outra opção se o baço aumentado está provocando sintomas.

Às vezes, um número elevado de células leucêmicas provocam problemas na circulação normal do sangue. Essa condição é denominada leucostase. A químio só diminui o número de células após alguns dias depois da primeira dose, de modo que antes da administração da quimioterapia algumas das células podem ser removidas do sangue por leucoferese. Este tratamento reduz as taxas sanguíneas imediatamente. O efeito dura um curto período de tempo, mas ajuda até que a quimioterapia comece a fazer efeito. Às vezes, a leucoferese é realizada antes de químio se existirem quantidades elevadas de células leucêmicas para evitar a síndrome de lise tumoral.

Alguns pacientes de alto risco, com base nos fatores prognósticos, podem ser encaminhados para transplante de células estaminais no início do tratamento.

Tratamento de segunda linha

Se o paciente não estiver respondendo ao tratamento inicial ou a doença recidiva, outro tipo de tratamento pode ser realizado. Se a resposta inicial para o tratamento durou um longo período de tempo, o mesmo tratamento pode muitas vezes ser novamente realizado. Se a resposta inicial não foi de longa duração, não se recomenda realizar novamente o mesmo tratamento. As opções dependerão do tipo de tratamento inicial e do estado de saúde geral do paciente.

Muitos dos medicamentos e combinações listadas acima podem ser opções como tratamentos de segunda linha. A terapia alvo e anticorpos monoclonais  são comumente usados, isoladamente ou em combinações. Outros medicamentos quimioterápicos também podem ser tentados.

Se a leucemia responde, o transplante de células tronco pode ser uma opção para alguns pacientes.

Alguns pacientes podem ter uma boa resposta a um tratamento de primeira linha, como com fludarabina, mas ainda pode existir alguma evidência de um pequeno número de células leucêmicas no sangue, medula óssea ou nos linfonodos. Isto é conhecido como doença residual mínima. A leucemia linfoide crônica não pode ser curada, desse modo os médicos não tem certeza se a continuação imediata do tratamento será útil. Alguns estudos mostraram que o alemtuzumab, às vezes, ajuda a eliminar as células remanescentes, mas ainda não está claro se isso aumenta a sobrevida do paciente.

Tratamento de complicações

Uma das mais importantes complicações da leucemia linfoide crônica é a transformação  para um tipo de linfoma não Hodgkin de alto grau ou um tipo de linfoma difuso de grandes células B ou para o linfoma de Hodgkin. Isto acontece em cerca de 2 a 10% dos casos de leucemia linfoide crônica, e é conhecida como síndrome de Richter. O tratamento é geralmente o mesmo do linfoma, podendo incluir transplante de células tronco.

Menos frequentemente, a leucemia linfoide crônica pode se transformar em leucemia prolinfocítica. Assim como com a síndrome de Richter, estes casos podem ser difíceis de serem tratados. Alguns estudos sugerem que certos fármacos, como a cladribina (2-CdA) e alemtuzumab possam ser úteis.

Em casos raros, os pacientes com leucemia linfoide crônica podem ter sua leucemia transformada em leucemia linfoide aguda. Se isso acontecer, é provável que o tratamento seja similar ao utilizado para os pacientes com leucemia linfoide aguda.

A leucemia mieloide aguda é outra complicação rara em pacientes tratados contra leucemia linfoide crônica. Medicamentos como, clorambucil e ciclofosfamida podem danificar o DNA das células formadoras de sangue. Estas células danificadas podem se tornar cancerígenas, levando à leucemia mieloide aguda, que é agressiva e muitas vezes difícil de ser tratada.

Fonte: American Cancer Society (10/05/2018)

 

 

Tratamento da Leucemia Linfoide Crônica de Células Pilosas

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/07/2015 - Data de atualização: 20/08/2018

 

 

A tricoleucemia tende a ser de crescimento lento. Os pacientes sem sintomas muitas vezes não precisam ser tratados imediatamente, mas devem fazer exames regulares de acompanhamento para verificar se existe progressão da doença ou aparecimento de sintomas. Alguns pacientes com leucemia linfoide crônica de células pilosas vivem por muitos anos sem quaisquer sintomas ou tratamento.

O tratamento pode ser indicado para os pacientes com baixos níveis de células sanguíneas, infecções recorrentes ou com aumento do baço ou gânglios linfáticos. O tratamento é com um dos medicamentos análogos de purina, a cladribina (2-CdA) ou a pentostatina. A maioria dos pacientes respondem a esses medicamentos por mais de 5 anos.

Se a leucemia recidiva, deverá ser tratada novamente com um análogo de purina. Muitas vezes, a mesma droga será utilizada, principalmente se a doença esteve em remissão por um longo período de tempo. Às vezes, o anticorpo monoclonal com rituximab é administrado junto com a quimioterapia.

Em casos raros, a leucemia linfoide crônica de células pilosas pode não responder à quimioterapia. O rituximab ou interferon alfa, um tipo de tratamento biológico, pode ser útil. Se um paciente está desconfortável devido ao aumento do baço, a esplenectomia muitas vezes pode aliviar a dor ou outros sintomas.

Fonte: American Cancer Society (10/05/2018)

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/llc/o-que-e/ 

http://www.oncoguia.org.br/


 

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