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domingo, 12 de junho de 2022

Quais são os tipos mais frequentes de cardiopatias congênitas?

 por | Blog, Congênito, Fatores de Risco e Prevenção

 

 Dr. Sergio Lima de Almeida (CRM 4370 / RQE 5893) é cirurgião cardiovascular em Florianópolis/SC, chefe do Serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital SOS Cárdio e da Equipe Seu Cardio. Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado de Santa Catarina – UFSC e com residência na Beneficência Portuguesa, na equipe do Dr. Sergio Oliveira, aperfeiçoou-se em plastia de válvulas na Cleveland Clinic, acompanhando Dr. Delos Cosgrove, e em cirurgia de cardiopatia congênita complexa, no Children Hospital – Harvard Medical School, acompanhando Dr. Aldo Castañeda. Foi também cirurgião cardiovascular do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis/SC, por 10 anos. Realiza diariamente procedimentos como: cirurgias de revascularização do miocárdio, cirurgia de plastias e trocas valvares e cirurgias da aorta, além de implantes de marcapassos cardíacos. Com grande experiência em idosos, vem abordando o tema em congressos nacionais e internacionais. Atua com abordagem tradicional e minimamente invasiva.

 

 

 

  • alterações nas válvulas cardíacas, com estreitamentos ou vazamentos;
  • alterações nas paredes entre átrios e ventrículos, provocando a mistura do sangue; 
  • anormalidades no músculo, como má formação dos ventrículos. 

Além disso, pode haver também uma combinação destes problemas. Porém, entre as cardiopatias congênitas, a mais frequente é a Comunicação Interatrial. Trata-se de um defeito na parede que separa o átrio direito e átrio esquerdo. A CIA, como é popularmente conhecida, representa cerca de 40% dos casos tratados. Pode ser corrigida por cirurgia ou por via percutânea. Neste último, através de cateterismo e colocação de um dispositivo para corrigir o problema. 

Outro tipo frequente é a comunicação interventricular, ou seja, entre os ventrículos. Representa cerca de 15% das cardiopatias congênitas. Alguns casos podem ser tratados por cateterismo, mas o mais comum é que necessitem de cirurgia.

Já o estreitamento da aorta geralmente requer tratamento quando criança e, comumente, precisa de uma nova abordagem quando adulto. Atualmente, existem dispositivos que podem ser introduzidos via percutânea (por uma artéria da perna), sem necessidade de uma cirurgia cardíaca aberta. 

Os procedimentos mais realizados relacionados às cardiopatias congênitas no adulto são as trocas de valvas cardíacas. Com o passar dos anos e o crescimento do paciente, as próteses ficam pequenas ou se deterioram. Assim, demandam nova intervenção. 

“Outros procedimentos comuns são o fechamento de CIA ou CIV e a correção de problemas na saída do coração para os vasos da aorta ou para a artéria pulmonar. Seguindo o crescimento do paciente, a correção realizada quando criança pode começar a calcificar e estreitar, necessitando de nova abordagem. Além disso, algumas cardiopatias congênitas precisam ser corrigidas em etapas. Por isso, podem ser necessários procedimentos quando criança e, posteriormente, na vida adulta.” – Dr. Luis Enrique Vargas Portugal (CRM-SC 11295/RQE 5389).

 

 

As cardiopatias congênitas podem provocar ou não cianose (coloração azul-arroxeada da pele, leitos ungueais ou das mucosas). Por isso, são classificadas em cianóticas e acianóticas.

Dessa classificação, compreende-se melhor as diversas manifestações clínicas. Elas vão desde um sopro assintomático até quadros de insuficiência cardíaca biventricular importante. Cabe salientar que a presença de sopro em crianças não significa cardiopatia congênita. Existem vários tipos, chamados sopros inocentes, que não representam uma anomalia no coração.

Cardiopatias Acianóticas

A característica mais evidente das cardiopatias acianóticas que cursam com fluxo aumentado no pulmão é o cansaço fácil e episódios de pneumonia de repetição. Já a coarctação da aorta tem como principal característica a hipertensão arterial.

As cardiopatias congênitas acianóticas são as mais frequentes. Entre elas, estão:

  • Comunicação Interventricular (CIV)
  • Comunicação Interatrial (CIA)
  • Persistência do Canal Arterial (PCA)
  • Coarctação de Aorta (CoAo)

Cardiopatias Cianóticas

A característica mais evidente das cardiopatias cianóticas é a tonalidade azulada dos lábios e da pele. Trata-se de um sinal claro de que não há oxigênio suficiente no sangue. A forma mais comum da doença é conhecida como tetralogia de Fallot.

Muitos casos são leves e podem ser tratados com cirurgia e medicamentos. Problemas mais graves podem necessitar de um transplante de coração para evitar complicações fatais.

Nas cardiopatias não corrigidas, o aumento do volume sanguíneo e o consequente aumento do retorno venoso, associados à diminuição da resistência vascular periférica, provocam um aumento do shunt D-E, com o aumento também da cianose.

Entre elas, estão:

  • Tetralogia de Fallot
  • Transposição das Grandes Artérias
  • Atresia Tricúspide
  • Anomalia de Ebstein
  • Defeitos do septo atrioventricular (DSAV)

 

 

 

 

 

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

https://seucardio.com.br


 


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