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domingo, 26 de junho de 2022

Câncer > Leucemia Linfóide Aguda (LLA). FINAL

 

Vivendo com a Leucemia Linfóide Aguda (LLA)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 03/07/2015 - Data de atualização: 20/12/2018

 

Para alguns pacientes com leucemia linfoide aguda, o tratamento pode remover ou destruir o câncer, mas chegar ao fim do tratamento pode ser estressante. Ao mesmo tempo em que o paciente se sente aliviado com o término do tratamento, fica a preocupação de uma recidiva ou metástase. Este é um sentimento muito comum para a maioria dos pacientes que tiveram leucemia linfoide aguda.

Em outros pacientes, o câncer pode não desaparecer completamente. Esses pacientes continuarão realizando tratamentos regulares com quimioterapia, radioterapia ou outras terapias para tentar manter a doença sob controle.

Cuidados no acompanhamento

O tratamento para o leucemia linfoide aguda pode persistir por meses ou anos. Quando o tratamento termina, os médicos irão acompanhá-lo ainda de perto por alguns anos. Por isso é muito importante comparecer a todas as consultas de acompanhamento. Nestas consultas o médico sempre o examinará, conversará com você sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poderá pedir alguns exames de laboratório ou de imagens para acompanhamento, reestadiamento da doença e avaliação dos efeitos colaterais.

Acompanhamento clínico

Em pacientes sem sinais remanescentes do leucemia linfoide aguda, muitos médicos recomendam visitas de acompanhamento e exames de imagem a cada 6 - 12 meses nos primeiros 2 anos após o tratamento, e visitas anuais e exames complementares após esse tempo, embora as visitas ao médico possam ser mais frequentes no início.

Registros médicos

Eventualmente em algum momento após o diagnóstico e tratamento do leucemia linfoide aguda, você pode consultar outro médico, que desconheça totalmente seu histórico clínico. É importante que você seja capaz de informar ao novo médico os detalhes do diagnóstico e do tratamento. Verifique se você tem a seu alcance, informações como:

  • Cópia do laudo de patologia e de qualquer biópsia ou cirurgia.
  • Cópia do relatório de alta hospitalar.
  • Cópia do relatório do tratamento radioterápico.
  • Cópia do relatório quimioterápico, incluindo medicamentos utilizados, doses, e tempo do tratamento.
  • Exames de imagem.

O médico pode querer manter cópias dessas informações, não se esqueça de sempre manter cópias de tudo com você!

Como diminuir o risco do câncer progredir ou recidivar?

Permanecer tão saudável quanto possível é mais importante do que nunca após o tratamento da leucemia linfoide aguda. Adotar comportamentos saudáveis, como não fumar, manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regulares e manter um peso saudável pode ajudá-lo a reduzir o risco da recidiva e a protegê-lo de outros problemas de saúde.

No entanto, não se sabe se esses tipos de alterações podem ter efeitos positivos sobre a sua saúde de modo a se estenderem além do risco da leucemia linfoide aguda ou outros tipos de câncer.

Suplementos dietéticos

Até o momento, nenhum suplemento dietético, incluindo vitaminas, minerais e produtos à base de plantas, mostrou diminuir o risco da progressão ou recidiva da leucemia linfoide aguda. Isso não significa que nenhum suplemento ajudará, mas é importante saber que nenhum suplemento é eficaz.

Se você está pensando em tomar qualquer tipo de suplemento nutricional, converse antes com seu médico, para decidir quais você pode usar com segurança, evitando aqueles que podem ser prejudiciais.

Suporte emocional

Algo que ajuda muito o paciente com leucemia linfoide aguda a enfrentar a doença é o apoio e a força que ele recebe. Independente de como, o importante é que você encontre em algo ou alguém essa ajuda, seja nos familiares, nos amigos, em ex-pacientes, em sites sobre a doença, ou até em sua própria fé. Você não precisa passar por tudo isso sozinho, seus familiares e amigos podem e querem ajudar você. Não se feche na doença, esteja disposto a ouvir o que os outros têm a lhe dizer.

Fonte: American Cancer Society (17/10/2018)

 

 

Mudanças no Estilo de Vida após a Leucemia Linfóide Aguda (LLA)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/09/2015 - Data de atualização: 20/12/2018

 

 

Você não pode mudar o fato de você ter tido leucemia linfoide aguda, mas pode mudar o seu modo de vida. Faça escolhas saudáveis, sinta-se bem, reveja seus objetivos, encare a vida de uma nova forma.

Faça Escolhas Saudáveis

O diagnóstico da leucemia linfoide aguda faz com que a maioria dos pacientes passe a ver a vida sob outra perspectiva. Muitos começam a se preocupar com a saúde, tentam alimentar-se melhor, levar uma vida menos sedentária, tentam maneirar no álcool ou param de fumar.

Não se estresse com pequenas coisas. É o momento de reavaliar a vida e fazer mudanças. Se preocupe com sua saúde.

  • Alimente-se Bem

Tente não se preocupar com a mudança no paladar ou o possível ganho de peso devido ao tratamento. Se você tem dificuldades para se alimentar, procure mudar seus hábitos alimentares. Coma menos e mais vezes por dia. As coisas tendem a melhorar com o tempo. Se você sentir necessidade procure um nutricionista.

Uma das melhores coisas a se fazer agora é reorganizar seus hábitos alimentares. Opte por alimentos mais saudáveis e tente manter um peso adequado. Você se surpreenderá com os benefícios que isso irá lhe trazer.

  • Exercícios, Cansaço e Repouso

A sensação de estar sempre cansado pode ser comum após o tratamento da leucemia linfoide aguda. Porém é um tipo de cansaço diferente, que não melhora após um período de descanso. É uma espécie de fadiga e uma das maneiras de reduzir essa sensação é justamente buscar se exercitar, mesmo sendo difícil. Comece aos poucos, no seu ritmo, e vá aumentando os exercícios conforme vá se sentindo com mais disposição. Converse com seu médico sobre o melhor momento para iniciar a prática de exercícios.

Benefícios da atividade física:

  • Melhora o condicionamento cardiovascular.
  • Aliado a uma boa dieta, ajuda na perda de peso.
  • Melhora a musculatura.
  • Reduz a fadiga.
  • Pode diminuir a ansiedade e depressão.
  • Pode fazer com que você se sinta mais feliz e melhor consigo mesmo.
  • Reduz as chances do aparecimento de um novo câncer.

Diminuindo o Risco da Recidiva

A maioria das pessoas querem saber se mudanças específicas no estilo de vida podem reduzir o risco da leucemia linfoide aguda continuar progredindo ou recidivar. Para muitos tipos de câncer existem evidências comprovadas para outros não, isso não significa que nada vai ajudar é só que para a maior parte pesquisadores esta é uma área que ainda não foi bem estudada. A maioria dos estudos analisaram as mudanças de estilo de vida, primeiramente, como forma de prevenção do câncer, e não para diminuir a velocidade da progressão da doença ou de uma recidiva.

Adotar comportamentos saudáveis, como comer bem, praticar atividade física regular e manter um peso saudável também podem ajudar, mas não existe certeza. No entanto, sabe-se que esses tipos de ações podem ter efeitos positivos sobre a saúde que podem se estender além do seu risco de leucemia linfoide aguda ou outros cânceres.

Fonte: American Cancer Society (18/02/2016)

 

 

Como a Leucemia Linfóide Aguda (LLA) pode afetar a Saúde Emocional

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 03/07/2015 - Data de atualização: 20/12/2018

 

 

 

O tratamento da leucemia linfoide aguda é, na maioria das vezes, extremamente estressante. O paciente passa por tanta coisa, que cada etapa concluída é uma nova conquista. Com o término do tratamento o paciente percebe a doença como um todo e alguns medos ou incertezas podem tomar conta dele.

O paciente pode muitas vezes se pegar pensando na morte, ou no impacto da doença em sua família, amigos e vida profissional. O paciente acaba revendo seus relacionamentos e coisas aparentemente sem importância começam a ter valor.

Uma das coisas que ajuda muito o paciente com leucemia linfoide aguda a enfrentar a doença é o apoio e a força que ele recebe. Independente de como, o importante é que você encontre em algo ou alguém essa ajuda, seja nos familiares, nos amigos, em ex-pacientes, em sites sobre a doença, ou até em sua própria fé.

Você não precisa passar por tudo isso sozinho, seus familiares e amigos podem e querem ajudar você. Não se feche na doença, esteja disposto a ouvir o que os outros têm a lhe dizer.

Fonte: American Cancer Society (18/02/2016)

 

 

Se o Tratamento para Leucemia Linfoide Aguda não Responder

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 03/07/2015 - Data de atualização: 20/12/2018

 

 

Se a doença não responder ou recidivar após um tratamento, é possível que outro tipo de terapia ainda possa levar à cura ou pelo menos ao controle da doença, permitindo ao paciente viver mais com qualidade de vida. Mas, quando vários tipos de tratamentos já foram realizados e mesmo assim a doença continua em progressão, o câncer tende a se tornar resistente a todos os tratamentos. Se isso acontecer, é importante pesar os possíveis benefícios de um novo tratamento contra suas possíveis desvantagens.

Esta é provavelmente a parte mais difícil de sua batalha contra a leucemia linfoide aguda, quando você já passou por muitos tratamentos médicos e a doença não está respondendo como desejado. Seu médico pode lhe oferecer novas opções, mas em algum momento você deverá considerar que o tratamento não é mais susceptível de melhorar a sua saúde ou mudar sua sobrevida.

Se você quiser continuar com o tratamento, você precisa pensar sobre as chances da terapia trazer benefício e assim comparar com os possíveis riscos e efeitos colaterais do tratamento. Em muitos casos, o médico pode estimar qual a probabilidade da doença responder ao tratamento que você está considerando. Por exemplo, o médico pode dizer que mais sessões de químio ou radioterapia podem ter cerca de 1% de chance de responder. Alguns pacientes sentem que devem tentar esse 1%. Mas é importante compreender as suas razões ao optar pelo tratamento.

Não importa o que você decida fazer, você precisa se sentir bem. Certifique-se de que você está pedindo e recebendo tratamento para quaisquer sintomas que você possa apresentar, como náuseas ou dor. Este tipo de tratamento é chamado de cuidado paliativo.

Os cuidados paliativos ajudam a aliviar os sintomas, mas não se espera a cura da leucemia linfoide aguda. Podem ser administrados junto com o tratamento do câncer, ou pode até mesmo ser o tratamento da leucemia linfoide aguda. A diferença é o seu propósito, o principal objetivo dos cuidados paliativos é o de melhorar a qualidade de sua vida, ou ajudá-lo a sentir-se bem durante maior tempo possível. Às vezes isso significa utilizar medicamentos para tratar sintomas como dor ou náuseas.

Em algum momento, você pode se beneficiar dos cuidados paliativos. Este é um cuidado especial que trata a pessoa e não a doença, que se concentra na qualidade e não na duração da vida. A maior parte do tempo é administrado em casa. No entanto, a leucemia linfoide aguda pode estar causando problemas que precisam ser gerenciados e um hospice se concentra em seu conforto. Você deve saber que ao obter cuidados paliativos, muitas vezes significa o fim de tratamentos como químio e radioterapia, isso não quer dizer que você não pode ter o tratamento para os sintomas causados pela doença ou outras condições de saúde. No hospice o foco está em viver a vida, tanto quanto possível de forma que você esteja bem neste momento tão difícil.

Ficar esperançoso também é importante. Sua esperança para a cura pode não ser tão brilhante, mas ainda há esperança para bons momentos com a família e amigos, tempos cheios de felicidade e significado. Neste momento, fazer uma pausa no seu tratamento contra a leucemia linfoide aguda lhe dará a oportunidade de focar nas coisas mais importantes da sua vida. Agora é a hora de fazer algumas coisas que você sempre quis fazer e parar de fazer as coisas que você não deseja realizar. Embora a leucemia linfoide aguda possa estar além do seu controle, ainda há escolhas que você pode fazer.

Fonte: American Cancer Society (18/02/2016)

 

 

Novidades no Tratamento da Leucemia Linfóide Aguda (LLA)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 03/07/2015 - Data de atualização: 20/12/2018

Muitas pesquisas sobre leucemia linfoide aguda estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços sobre as causas, genética e tratamentos:

  • Genética

A maior compreensão dos genes (DNA) envolvidos em certas translocações que frequentemente ocorrem na leucemia linfoide aguda podem proporcionar discernimento de como essas células se tornam anormais. Os médicos agora estão tentando aprender como usar essas alterações para determinar o prognóstico de um paciente e se ele deve receber um tratamento mais ou menos intensivo.

O entendimento dessas alterações é utilizado no desenvolvimento de novas terapias específicas contra a leucemia linfoide aguda. Por exemplo, medicamentos, como o imatinibe e o dasatinib são agora usados no tratamento de pacientes com leucemia linfoide aguda cujas células leucêmicas têm o cromossomo Filadélfia. E muitos outros medicamentos que têm como alvo essas alterações nas células leucêmicas estão em desenvolvimento.

Novas técnicas de laboratório também estão ajudando os pesquisadores a identificar e classificar os diferentes tipos de leucemia linfoide aguda. Ao invés de apenas observar os genes simples, esses novos testes permitem examinar os padrões de genes diferentes nas células cancerígenas simultaneamente, o que permite adicionar mais informações aos resultados laboratoriais atuais.

Essas informações podem eventualmente possibilitar um tratamento mais personalizado da leucemia linfoide aguda.

  • Detecção da doença residual mínima

O progresso na compreensão das alterações do DNA na leucemia linfoide aguda proporcionou o desenvolvimento de exames altamente sensíveis para a detecção da doença residual mínima após o tratamento, quando poucas células leucêmicas estão presentes e não podem ser diagnosticadas por meio de exames de rotina da medula óssea.

Por exemplo, o exame da reação em cadeia da polimerase (PCR) pode identificar as células da leucemia linfoide aguda baseado em translocações ou rearranjos dos genes. O PCR pode ser útil para determinar se o tratamento destruiu completamente as células da leucemia linfoide aguda.

Atualmente, os pesquisadores estão tentando avaliar se os pacientes com doença residual mínima se beneficiarão de um ou mais tratamentos intensivos.

  • Quimioterapia

A quimioterapia ainda é o principal tratamento para quase todos os casos de leucemia linfoide aguda. Vários estudos estão em andamento para encontrar a combinação de medicamentos quimioterápicos mais eficazes, limitando os efeitos colaterais indesejados. Isto é especialmente importante para pacientes mais velhos, que muitas vezes têm mais dificuldade em tolerar os tratamentos atuais.

Novos medicamentos quimioterápicos estão sendo desenvolvidos e avaliados, como no caso da clofarabina aprovada para tratar leucemia linfoide aguda em crianças e que agora se mostra promissora nos estudos iniciais de adultos com a doença. Outro novo medicamento é nelarabine que pode ser usado no tratamento da leucemia linfoide aguda de células T. Outros medicamentos também estão sendo estudados.

Estudos também estão em andamento para determinar se pacientes com certos fatores prognósticos podem se beneficiar de uma quimioterapia mais intensiva, e se alguns pacientes com a doença podem não precisar de muito tratamento.

A eficácia da quimioterapia pode ser limitada, em alguns casos, porque as células leucêmicas tornam-se resistentes a ela. Atualmente, os pesquisadores estão buscando maneiras de prevenir ou reverter esta resistência usando outros medicamentos junto com a quimioterapia.

  • Transplante de células tronco

Os pesquisadores continuam refinando os transplantes de células tronco para aumentar sua eficácia, reduzir as complicações e determinar quais pacientes têm maiores probabilidades de serem beneficiados com este tratamento. Muitos estudos estão em andamento para determinar exatamente a melhor técnica de transplante.

Também está sendo estudada a infusão de leucócitos de um doador em pacientes que já receberam um transplante alogênico e tiveram recidiva. Nesta técnica, o paciente recebe uma infusão de leucócitos a partir do mesmo doador. Os primeiros resultados desse estudo são promissores, entretanto mais pesquisas sobre esta abordagem são necessárias.

  • Terapia alvo

Novas terapias alvo que atacam especificamente algumas das alterações genéticas observadas nas células da leucemia linfoide aguda estão se tornando uma parte importante do tratamento para alguns pacientes com leucemia linfoide aguda. Esses medicamentos agem de forma diferente dos medicamentos quimioterápicos padrão.

Muitos outros medicamentos que têm como alvo outras alterações nas células da leucemia linfoide aguda também estão sendo estudados, como:

  1. Inibidores do proteassoma, como bortezomibe, carfilzomibe e ixazomib.
  2. Inibidores de BCL-2, como venetoclax.
  3. Inibidores da Syk, como entospletinib.
  4. Inibidores de TORC1/2, como sapanisertib.
  • Imunoterapia

O objetivo da imunoterapia é estimular o sistema imunológico para combater ou destruir as células cancerígenas.

  • Anticorpos monoclonais

Esses medicamentos são produzidos a partir de proteínas do sistema imunológico (anticorpos). Eles podem ser desenvolvidos para serem ligados apenas a determinadas moléculas, como aquelas encontradas nas células da leucemia linfoide aguda.

Alguns anticorpos monoclonais já estão aprovados para o tratamento da leucemia linfoide aguda. Esses medicamentos são normalmente usados se outros tratamentos não estiverem mais respondendo. Entretanto, no momento, esses medicamentos estão em fase de estudos para uso no início do tratamento junto com a quimioterapia.

Outros anticorpos monoclonais, como rituximabe e ofatumumabe, já são usados no tratamento de outras doenças do sangue e estão agora sendo estudados para uso contra a leucemia linfoide aguda.

O epratuzumab, um novo anticorpo, também se mostrou promissor contra a leucemia linfoide aguda nos estudos iniciais. Entretanto, mais estudos estão em andamento.

Uma abordagem de tratamento promissora é anexar um medicamento quimioterápico a um anticorpo monoclonal. O anticorpo funciona como um dispositivo que leva o quimioterápico até a célula leucêmica. Vários desses medicamentos mostraram-se promissores nos estudos iniciais e estão sendo testados em estudos clínicos.

Vários outros anticorpos monoclonais também estão sendo estudados para tratar a leucemia linfoide aguda.

  • Terapia com células T CAR

É uma forma nova e promissora de combater o sistema imunológico contra a leucemia. Nesta técnica, as células T imunológicas são removidas do sangue do paciente e modificadas em laboratório adicionando um receptor artificial, denominada receptor de antígeno quimérico ou CAR, o que permite a identificação dos antígenos específicos das células leucêmicas. As células T CAR modificadas no laboratório são infundidas de volta no paciente para destruir as células leucêmicas.

Essa técnica mostrou resultados promissores nos estudos clínicos iniciais contra alguns tipos de leucemias avançadas, difíceis de serem tratadas, e atualmente é uma opção de tratamento para algumas crianças e adultos jovens com leucemia linfoide aguda. Entretanto, alguns pacientes apresentaram efeitos colaterais importantes com esse tratamento, como febre alta e pressão arterial baixa nos dias após a administração. Os pesquisadores estão estudando a melhor forma de gerenciar esses efeitos colaterais.

  • Inibidores do controle imunológico

Uma função importante do sistema imunológico consiste em sua capacidade de atacar as células normais e anormais do corpo. Para fazer isso, ele usa pontos de verificação – as chamadas moléculas de controle imunológico em células imunológicas que precisam ser ativadas (ou desativadas) para iniciar uma resposta imunológica. Em inglês, são chamados de check point inhibitors, ou inibidores dos pontos de controle. As células cancerígenas, às vezes, usam esses pontos de controle para evitar serem atacadas pelo sistema imunológico. Os medicamentos imunoterápicos modernos têm como alvo esses pontos de controle, reestabelecendo a atividade destas células da imunidade no combate às células cancerosas. Alguns desses medicamentos já estão sendo usados para tratar outros tipos de câncer, e agora estão sendo estudados para uso no tratamento da leucemia linfoide aguda.

Fonte: American Cancer Society (17/10/2018)

 

 

 

 

 

 

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla


https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia

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