Powered By Blogger

terça-feira, 28 de junho de 2022

Câncer > Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC).2

 

Quais os tratamentos indicados para a Leucemia Mielomonocítica Crônica?

Consultoria – Dra. Érika Midori

Atualmente, o tratamento possibilita bons resultados para o paciente. As principais opções são:


Transplante de medula óssea

Também chamado de transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH), esta é a única opção que possibilita a cura. Mas tudo irá depender do quadro do paciente, da idade, se há um doador compatível e se há riscos. O tipo de transplante a ser realizado é o alogênico, quando a medula vem de um doador.

TRANSPLANTE ALOGÊNICO

Transplante de medula óssea alogênico é o tipo de transplante de medula óssea mais comum para tratar a LMA. Na preparação, o paciente é submetido à quimioterapia, com ou sem radiação, com objetivo de matar as células doentes remanescentes e reduzir imunidade do paciente para aceitar a medula do doador. Então, o paciente recebe infusões de células-tronco advindas de um doador, que pode ser um membro da família, um desconhecido cadastrado no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) ou até mesmo de um cordão umbilical.

Transplante_de_medula_ossea_alogenico_LMMC

TMO alogênico cria um novo sistema imune para o paciente, que ajudará o corpo a brigar contra infecções e contra as células cancerígenas que possam ter sobrado. As células imunes transplantadas (chamadas de enxerto) enxergam as células leucêmicas no corpo como estranhas e as destrói. Isto é chamado de “efeito enxerto versus leucemia”.

Este tipo de transplante, se comparado a outros tratamentos, é associado com efeitos colaterais consideráveis, inclusive risco de mortalidade relacionado ao transplante, por isso a decisão para a sua realização também dependerá da idade do paciente e do entendimento deste sobre seus riscos/benefícios.

Após o TMO alogênico, existe o risco de o paciente desenvolver uma doença chamada “doença do enxerto versus hospedeiro” ou DECH. Ela acontece quando as células do doador (enxerto) identificam as células do corpo do paciente (hospedeiro) como estranhas e as ataca. As partes do corpo mais comumente afetadas são a pele, fígado, estômago e intestino. A doença pode se apresentar após semanas ou anos do transplante e o médico irá indicar medicamentos para prevenir e até mesmo minimizar o problema.


Quimioterapia

Vários medicamentos extremamente potentes no combate ao câncer são utilizados com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes. São eles:

  • Hidroxiureia
  • Azacitidina
  • Decitabina
  • Citarabina
  • Idarrubicina
  • Fludarabina

Sua administração é feita em ciclos, com um período de tratamento, seguido por um período de descanso, para permitir ao corpo um momento de recuperação, e o uso de cateteres geralmente é necessário. Saiba como cuidar de seu cateter.


Efeitos Colaterais da Quimioterapia

Alguns efeitos colaterais podem surgir, como enjoo, diarreia, obstipação, alteração no paladar, boca seca, feridas na boca e dificuldade para engolir. Mas saiba que existem medicamentos para amenizá-los. A nutrição é uma importante aliada na melhora de cada um deles, e por isso a Abrale fez uma seleção de alimentos que vão te ajudar bastante neste momento.

A queda de cabelo pode acontecer. A depender do tratamento, a quimioterapia atinge as células malignas e também as saudáveis, em especial as que se multiplicam com mais rapidez, como os folículos pilosos, responsáveis pelo crescimento dos cabelos. Nessa fase, busque por alternativas como lenços, bonés, chapéus ou perucas, caso se sinta mais à vontade.

A imunidade baixa, comum a esta fase do tratamento, pode facilitar o surgimento das infecções. A febre é o aviso de que um processo infeccioso está começando, então não deixe de procurar seu médico. Se for necessário, medicamentos serão administrados. Mas com pequenos cuidados, como lavar as mãos com frequência, você pode evitar que essas temidas infecções apareçam. Veja outras dicas.

Todos os medicamentos têm registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


Transfusão de sangue

Em alguns casos, pode ser necessária, já que o número de plaquetas fica bem abaixo do normal neste período e o paciente pode apresentar anemia e/ou hemorragias.


Radioterapia

Este procedimento é bastante raro em leucemias, mas pode ser indicado antes do transplante de medula óssea, para diminuir o tamanho do baço ou como parte do condicionamento. Nele, são utilizadas radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais.

Os efeitos colaterais vão depender da localização em que o procedimento será realizado. Geralmente, o paciente pode apresentar problemas de pele, como ressecamento, coceira, bolhas ou descamação. Saiba como cuidar de sua pele.

 

 

Terapia de Suporte para Pacientes com Leucemia Mielomonocítica Crônica

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 O principal objetivo do tratamento para muitos pacientes com leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) é evitar os efeitos colaterais causados pela diminuição das taxas sanguíneas, como anemia, que pode causar fadiga severa. Tratar a anemia com transfusões de sangue e/ou eritropoietina ajuda os pacientes a se sentirem melhor e mais ativos.

Alguns pacientes têm receio de fazer uma transfusão em função do risco de infecção (hepatite ou HIV). Entretanto, esta possibilidade é muito improvável e os benefícios das células transfundidas superam em muito esse risco.

As transfusões de sangue podem provocar um excesso de ferro no organismo, que pode se depositar no fígado e no coração, prejudicando o funcionamento desses órgãos. Esse acúmulo é observado apenas em pacientes que recebem muitas transfusões durante longos períodos de tempo. Nesses casos, podem ser usados agentes quelantes, medicamentos que contém substâncias que se ligam ao ferro permitindo que o organismo possa se livrar tratar e prevenir esse excesso. O medicamento mais comumente utilizado é o desferoxamine, no entanto a injeção deve ser administrada lentamente (algumas horas) de 5 a 7 vezes por semana. Em alguns pacientes, o tratamento é realizado durante anos. O deferasirox é um novo medicamento, para o tratamento do excesso de ferro, administrado via oral uma vez por dia. Ele tem sido usado mais em pacientes com determinadas anemias congênitas, como a talassemia, mas também pode ser utilizado para tratar o excesso de ferro em pacientes com leucemia mielomonocítica crônica.

Os pacientes com LMMC que têm hemorragias devido a falta de plaquetas podem se beneficiar de transfusões de plaquetas.

Os pacientes com LMMC são suscetíveis a infecções, portanto devem ter um cuidado especial para evitar cortes e arranhões e, caso ocorram, devem tratar imediatamente. Esses pacientes devem comunicar ao seu médico de imediato o aparecimento de febre, sinais de pneumonia (tosse, falta de ar), infecção urinária ou outros sintomas de uma infecção para assim iniciar o tratamento sem demora.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

Fatores de Crescimento para Tratamento da Leucemia Mielomonocítica Crônica

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 Os fatores de crescimento hematopoiéticos são substâncias semelhantes a hormônios que estimulam a medula óssea a produzir células sanguíneas. Estas substâncias são produzidas naturalmente no corpo, mas os pesquisadores descobriram uma forma de produzi-los em grandes quantidades. Isso permite que os pacientes recebam esses fatores em doses maiores do que seriam produzidos pelo organismo.

A diminuição das taxas sanguíneas provoca muitos dos sintomas em pacientes com leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) e os fatores de crescimento ajudam a normalizar essas taxas.

A eritropoietina, um fator de crescimento que promove a produção de glóbulos vermelhos, pode evitar a transfusão de sangue em alguns pacientes. Recentemente verificou-se que a combinação de eritropoietina com um fator de crescimento para glóbulos brancos (filgrastim) melhora a resposta do paciente à eritropoietina. A darbepoetina é uma forma de ação prolongada de eritropoietina, que atua da mesma maneira, mas pode ser administrada com menor frequência.

O oprelvekin, um novo medicamento, pode ser utilizado para estimular a produção de plaquetas após a quimioterapia assim como em algumas outras doenças. Este medicamento aumenta o número de plaquetas em alguns pacientes com LMMC por um determinado tempo, no entanto, depois voltam a diminuir. Para a maioria dos pacientes, este medicamento não é muito útil.

Estudos estão em andamento para encontrar a melhor maneira de prever quais pacientes serão beneficiados com os fatores de crescimento e a melhor maneira de combinar esses fatores de crescimento com outros tratamentos, como a quimioterapia ou terapia hormonal. Os pacientes geralmente recebem os fatores de crescimento por injeções subcutâneas.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

Cirurgia para Leucemia Mielomonocítica Crônica

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 A cirurgia é raramente utilizada no tratamento da leucemia mielomonocítica crônica. Em determinados casos pode ser uma opção para retirar o baço, se o paciente estiver apresentando sintomas importantes devido ao aumento de tamanho do órgão. Como qualquer cirurgia, existem riscos relacionados à anestesia e infecção da ferida cirúrgica. Além disso, como o baço atua na proteção contra infecções, a retirada do órgão aumenta o risco de infecções graves. Converse com seu médico sobre os riscos e benefícios dessa forma de tratamento.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

Abordagem Geral do Tratamento da Leucemia Mielomonocítica Crônica

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 O transplante de células tronco é o único tratamento curativo de pacientes com leucemia mielomonocítica crônica (LMMC). Esse tipo de tratamento é indicado principalmente para pacientes jovens com doador compatível. Também pode ser uma opção para alguns pacientes mais velhos.

Se o transplante de células tronco não for uma opção de tratamento, a LMMC não tem possibilidades de cura. Neste caso, o objetivo do tratamento é aliviar os sintomas, evitando possíveis complicações e reduzindo os efeitos colaterais do tratamento. O tratamento de suporte, como transfusões de sangue, fatores de crescimento celular e antibióticos para o tratamento de infecções, é administrado a todos os pacientes.

O uso de azacitidina ou decitabina também são uma opção de tratamento para a LMMC. A azacitidina é injetada por via subcutânea, durante 7 dias seguidos mensalmente. A decitabina também é injetada, uma vez a cada 8 horas durante 3 dias ou uma vez por dia durante 5 dias. Estes medicamentos provocam aumento das taxas sanguíneas acima dos valores observados antes do início do tratamento.

Um grande benefício para os pacientes que recebem azacitidina ou decitabine é a diminuição do número de transfusões e uma melhora na qualidade de vida. Se a doença responde ao tratamento, os pacientes apresentam menos fadiga.

O tratamento com hidroxiureia pode ajudar alguns pacientes com número de glóbulos brancos aumentados. Este medicamento diminui os monócitos e a necessidade de transfusões. Ele também pode diminuir o tamanho do baço, permitindo que o paciente se sinta mais confortável.

Combinações de quimioterápicos convencionais utilizados no tratamento da leucemia mieloide aguda podem ser uma opção para os pacientes mais jovens e com bom estado geral de saúde ​​, mas raramente são utilizadas.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

Terapia de Suporte para Pacientes com Leucemia Mielomonocítica Crônica

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 O principal objetivo do tratamento para muitos pacientes com leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) é evitar os efeitos colaterais causados pela diminuição das taxas sanguíneas, como anemia, que pode causar fadiga severa. Tratar a anemia com transfusões de sangue e/ou eritropoietina ajuda os pacientes a se sentirem melhor e mais ativos.

Alguns pacientes têm receio de fazer uma transfusão em função do risco de infecção (hepatite ou HIV). Entretanto, esta possibilidade é muito improvável e os benefícios das células transfundidas superam em muito esse risco.

As transfusões de sangue podem provocar um excesso de ferro no organismo, que pode se depositar no fígado e no coração, prejudicando o funcionamento desses órgãos. Esse acúmulo é observado apenas em pacientes que recebem muitas transfusões durante longos períodos de tempo. Nesses casos, podem ser usados agentes quelantes, medicamentos que contém substâncias que se ligam ao ferro permitindo que o organismo possa se livrar tratar e prevenir esse excesso. O medicamento mais comumente utilizado é o desferoxamine, no entanto a injeção deve ser administrada lentamente (algumas horas) de 5 a 7 vezes por semana. Em alguns pacientes, o tratamento é realizado durante anos. O deferasirox é um novo medicamento, para o tratamento do excesso de ferro, administrado via oral uma vez por dia. Ele tem sido usado mais em pacientes com determinadas anemias congênitas, como a talassemia, mas também pode ser utilizado para tratar o excesso de ferro em pacientes com leucemia mielomonocítica crônica.

Os pacientes com LMMC que têm hemorragias devido a falta de plaquetas podem se beneficiar de transfusões de plaquetas.

Os pacientes com LMMC são suscetíveis a infecções, portanto devem ter um cuidado especial para evitar cortes e arranhões e, caso ocorram, devem tratar imediatamente. Esses pacientes devem comunicar ao seu médico de imediato o aparecimento de febre, sinais de pneumonia (tosse, falta de ar), infecção urinária ou outros sintomas de uma infecção para assim iniciar o tratamento sem demora.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

 

 

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia

http://www.oncoguia.org.br/

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla