O linfoma de Hodgkin (LH) surge quando os linfócitos ou os seus precursores que moram no sistema linfático, e que deveriam nos proteger contra as bactérias, vírus, dentre outros perigos, se transformam então em uma célula maligna, chamada de célula de Reed-Sternberg.
A presença da célula de Reed-Sternberg é que desencadeia uma reação inflamatória. E então ela passa a ser rodeada de diferentes tipos de células normais de defesa. Esse aglomerado, com essa mistura de células malignas e normais, é que forma a massa tumoral.
Como o tecido linfoide está presente em muitas partes do corpo, o linfoma de Hodgkin pode começar em qualquer local. Porém, o mais frequente é aparecerem gânglios linfáticos presentes no tórax, pescoço e axilas.
O que causa linfoma?
Ainda não se sabe o motivo para o surgimento do linfoma de Hodgkin, mas se sabe que é uma doença adquirida, e não hereditária. O linfoma de Hodgkin compreende cerca de 20% dos casos da doença. E ele pode ocorrer em qualquer idade, porém os jovens de 25 a 30 anos são os que mais recebem o diagnóstico.
-
Estatísticas
Estimativa de novos casos: 2.640, sendo 1.590 homens e 1.050 mulheres (2020 - INCA); e
Número de mortes: 455, sendo 256 homens e 199 mulheres (2020 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).
-
O que aumenta o risco?
- Pessoas com sistema imune comprometido, como portadores do vírus HIV e pacientes que fazem uso de drogas imunossupressoras (indicada para evitar rejeição após a realização de transplantes).
- Apesar de ser um fato muito raro, membros de famílias nas quais uma ou mais pessoas tiveram o diagnóstico da doença têm risco aumentado de desenvolvê-la.
-
Como prevenir?
Não há uma forma efetiva de prevenção para o linfoma de Hodgkin.
Subtipos
O Linfoma de Hodgkin divide-se em LH com predominância linfocitária nodular e LH clássico. Este, por sua vez, subdivide-se em esclerose nodular, rico em linfócitos, celularidade mista e depleção linfocitária.
Predomínio linfocitário nodular
Mais frequente em jovens-adultos, apresenta os sintomas comuns do linfoma e raramente é encontrado fora dos nódulos linfáticos. Frequentemente atinge região de pescoço e tórax (mediastino). É altamente curável.
Linfoma de Hodgkin clássico
É dividido em quatro tipos:
Esclerose nodular
Este é o tipo mais comum em adolescentes e adultos jovens. Frequentemente apresenta-se com doença localizada em região cervical, supraclavicular e tórax (mediastino).
LH rico em linfócitos
Semelhante ao de predominância linfocítica nodular, é mais comum em homens.
Celularidade mista
Mais comum em homens idosos, é prevalente em pessoas com o vírus HIV e é comumente associado com estágio mais avançado de doença.
Depleção linfocitária
Confunde-se muito com linfoma não-Hodgkin. Ocorre principalmente em idosos, em pacientes portadores de Síndrome de Imunodeficiência adquirida e portadores do vírus HIV. Pacientes podem apresentar doença extensa sem linfadenomegalia. Representa 1% dos casos de linfoma de Hodgkin clássico.
Sinais e sintomas
Convém lembrarmos de que o corpo avisa quando algo não está indo bem. Desse modo, é importante ficar atento a qualquer sintoma.
Entre os primeiros sintomas do linfoma de Hodgkin, podemos encontrar os gânglios aumentados (que são nódulos na região do pescoço, nódulos na virilha e nódulos nas axilas).
Mas fique atento, e não deixe de procurar um especialista, o que pode ocorrer com frequência, já que os gânglios apesar de visíveis, não apresentam dor.
Porém, outros sintomas do linfoma de Hodgkin que podem ocorrer são:
- Suor Noturno
Coceira na pele
Febre
Perda de peso sem motivo aparente
Aumento do Baço (esplenomegalia)
Entretanto temos os sintomas que podem se manifestar raramente, dentre os quais podemos citar: tosse, dificuldade para respirar ou dor no peito (que então acontece quando o linfoma atinge os gânglios linfáticos do tórax)
O linfoma de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do corpo, e os sintomas dependem da sua localização.
Caso se desenvolva em linfonodos superficiais do pescoço, axilas e virilha, formam-se ínguas (linfonodos inchados) indolores nesses locais.
Se a doença ocorre na região do tórax podem surgir tosse, falta de ar e dor torácica.
Quando se apresenta na pelve ou no abdômen, os sintomas são desconforto e distensão abdominal.
Outros sinais de alerta são febre, cansaço, suor noturno, perda de peso sem motivo aparente e coceira no corpo.
abs
Carla
https://www.gov.br/inca/pt-br
https://www.abrale.org.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla