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domingo, 18 de setembro de 2022

Câncer de Intestino

 

O câncer de intestino abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. Também é conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal.

É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.

Atenção: As informações neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação no Serviço de Saúde.

 

 

  • Estatísticas

    Estimativa de novos casos: 40.990, sendo 20.520 homens e 20.470 mulheres (2020 - INCA); e

    Número de mortes: 20.245, sendo 9.889 homens e 10.356 mulheres (2020 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).

 

 

  • O que aumenta o risco?

    Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação não saudável (ou seja, pobre em frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibras). O consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame) e a ingestão excessiva de carne vermelha (acima de 500 gramas de carne cozida por semana) também aumentam o risco para este tipo de câncer.

    Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.

    Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC). Pacientes com essas doenças devem ter acompanhamento individualizado.

    A exposição ocupacional à radiação ionizante, como aos raios X e gama, pode aumentar o risco para câncer de cólon. Assim, profissionais do ramo da radiologia (industrial e médica) devem estar mais atentos.

 

  • Como prevenir?

    A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino. Uma alimentação saudável é composta, principalmente, por alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, grãos e sementes.

    Além disso deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana.

    Esse padrão de alimentação é rico em fibras e, além de promover o bom funcionamento do intestino, também ajuda no controle do peso corporal. Manter o peso dentro dos limites da normalidade e fazer atividade física, movimentando-se diariamente ou na maior parte da semana, são fatores importantes para a prevenção deste tipo de câncer.

    Verifique se seu peso está adequado com uma calculadora de IMC.

    Não fumar e não se expor ao tabagismo.


  • Sinais e sintomas

    Os sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino são:

    • sangue nas fezes;
    • alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados);
    • dor ou desconforto abdominal;
    • fraqueza e anemia;
    • perda de peso sem causa aparente.
    • alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas)
    • massa (tumoração) abdominal

    Esses sinais e sintomas também estão presentes em problemas como hemorroidas, verminose, úlcera gástrica e outros, e devem ser investigados para seu diagnóstico correto e tratamento especifico.

    Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em alguns dias.

 

  • Detecção precoce

    A detecção precoce do câncer é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial e possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

     A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce) ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

    O rastreamento dos tumores de cólon e reto (colorretal) pode ser realizado através de dois exames principais: pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopias). 

    Os principais sinais e sintomas sugestivos deste câncer são:

    • Sangramento nas fezes
    • Massa (tumoração) abdominal
    • Dor abdominal
    • Perda de peso e anemia
    • Mudança de hábito intestinal

    Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em alguns dias.

    Além do diagnóstico precoce, a Organização Mundial da Saúde preconiza que os países com condições de garantir a confirmação diagnóstica, referência e tratamento, realizem o rastreamento do câncer de cólon e reto em pessoas acima de 50 anos, por meio do exame de sangue oculto de fezes. Caso o teste seja positivo (constate o sangue oculto), a pessoa deverá fazer uma colonoscopia ou retossigmoidoscopia, que permitirá ao médico visualizar a parte interna do intestino para ver se há câncer ou pólipos que possam vir a se transformar em câncer. Ao se retirar os pólipos, se evita a própria ocorrência do câncer.

 

  • Diagnóstico

    O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio).

 

  • Tratamento

    O câncer de intestino é uma doença tratável e frequentemente curável. A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo) dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia (uso de radiação), associada ou não à quimioterapia (uso de medicamentos), para diminuir a possibilidade de recidiva (retorno) do tumor.

    O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.

    Após o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores.

 







obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

https://www.gov.br/inca/pt-br


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