OBS. PRECISAMOS DE MAIS INICIATIVAS DES OUTRAS PREFEITURAS ASSIM E PARA OUTROS TRATAMENTOS CRÔNICOS ....
A
Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Hospital Evangélico,
realizou nesta quarta-feira (6) a formatura de 26 alunos da Educação de
Jovens e Adultos (EJA) que concluíram o ensino fundamental. Os
estudantes são pacientes de hemodiálise da unidade de saúde em Venda
Nova e aproveitaram o momento em que foram submetidos ao procedimento
para retomar os estudos. As aulas do projeto Vivendo e Aprendendo foram
conduzidas de forma individualizada em três turnos – manhã, tarde e
noite - por nove professores da Escola Municipal Padre Marzano Matias,
que funciona nas proximidades do hospital. A iniciativa é a única nesse
formato na capital.
O projeto foi desenvolvido a partir do
resultado de uma pesquisa interna da unidade de Nefrologia do Hospital
Evangélico, que detectou muitos pacientes analfabetos ou que haviam
interrompido a alfabetização em algum momento da vida. A partir disso, a
ideia foi aproveitar o período em que essas pessoas ficam no hospital
para fazer as sessões, que têm duração média de quatro horas, três vezes
por semana, para que as aulas ocorressem.
De acordo com a
secretária municipal de Educação, Roberta Martins, a iniciativa é um
exemplo de boas práticas que ajudam a acabar com o analfabetismo. “A
equipe da Escola Municipal Padre Marzano Matias abraçou o projeto com
muito empenho, juntamente com a equipe do hospital, e possibilitou que
esses momentos pudessem ser aproveitados duplamente, promovendo saúde e
adquirindo conhecimento. Tenho certeza que isso fez muita diferença na
vida desses alunos”, afirmou.
O projeto que acontece desde 2018
na unidade de Venda Nova do Hospital Evangélico já possibilitou que 610
pacientes renais crônicos em tratamento na unidade pudessem retomar os
estudos enquanto fazem as sessões de hemodiálise. Neste ano, foram 87
matriculados em nove turmas.
Segundo a médica nefrologista Renata
Starling, ao unir saúde e educação, a iniciativa contribui para a
melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, que experimentam uma
rotina diferente devido à doença renal crônica. “Entendemos que a
educação é fundamental para que o paciente renal crônico compreenda a
sua doença, o tratamento e as adequações dietéticas necessárias devido à
insuficiência renal. Os pacientes também fazem uso de várias medicações
e precisam compreender bem as receitas e a forma correta de
utilizá-las”, disse.
FONTE: https://prefeitura.pbh.gov.br/noticias/parceria-da-pbh-e-hospital-evangelico-promove-alfabetizacao-durante-hemodialise
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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