Meu filho foi diagnosticado com Leucemia. O que fazer?
Se o seu filho foi diagnosticado com leucemia na infância ou adolescência, definitivamente, isso não é uma sentença de morte. Com todos os avanços na ciência, hoje os tratamentos possibilitam a remissão completa da doença, e também uma vida normal.
Conheça tudo sobre as Leucemias Infantis, tipos, sintomas, diagnósticos, tratamentos e os cuidados que você deve ter com seu filho.
- Conheça a Onco-psicologia e conte com este atendimento gratuito para você e seu filho na Abrale.
- Alimentos para amenizar os efeitos colaterais dos tratamentos de Leucemia
Alimentação e câncer
Os benefícios da alimentação saudável são procurados cada vez mais pelas pessoas. São muitos os textos que falam sobre alimentos que combatem o câncer, sobre alimentos que previnem o câncer, e até sobre alimentos que curam o câncer. Porém em cada fase da vida nosso corpo requisita uma alimentação que se harmonize com o momento que estava vivendo: idade, biotipo, e o estado de saúde em geral. Por isso existem alimentos que são importantes aliados para a fase em que você está em tratamento de câncer.
ALIMENTAÇÃO PARA PACIENTES COM CÂNCER
Os efeitos colaterais do tratamento contra o câncer atrapalham a ingestão de uma série de alimentos, e a alimentação rica e balanceada é fundamental no apoio ao tratamento. Mas que alimentos são os mais adequados? Quais as normas de higiene para manuseá-los? Essas são algumas perguntas feitas pelos pacientes.
Leia abaixo algumas dicas que irão te ajudar neste momento, mas é importante salientar que o nutricionista, com foco no tratamento oncológico, é o profissional responsável por indicar qual a melhor dieta para pacientes com câncer, e para você. Converse com o médico e veja se em seu centro de tratamento este serviço está disponível.
Quais são os Tipos de Tratamentos disponíveis
para pacientes com cânceres do sangue?
Existem
vários tipos de tratamentos para câncer. Os
médicos especializados para diagnosticar
e tratar pacientes com cânceres do sangue, são chamados de
“onco-hematologistas”.
Câncer tem cura?
Com
as terapias atualmente disponíveis, e os medicamentos existentes, cada
vez mais pacientes alcançam remissões extremamente profundas. Mas é
importante esclarecer, que para cada tipo de doença e
estágio, existe um tratamento adequado. Somente o médico está
apto a avaliar cada paciente e prescrever um tipo tratamento.
Navegue
pelo menu e saiba tudo sobre os tratamentos de Quimioterapia,
Radioterapia, Transplante de Medula Óssea e Estudos Clínicos.
Quimioterapia
O que é Quimioterapia?
A quimioterapia é um dos principais
tratamentos utilizados para combater o câncer. Vários medicamentos extremamente
potentes são utilizados e, ao se misturarem com o sangue, são levados para
todas as partes do corpo com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o
crescimento das células doentes.
Como é feita a quimioterapia?
Os medicamentos são aplicados da seguinte maneira:
Via oral (pela boca) – Pode ser em forma de
comprimido, cápsula e líquido e o paciente pode tomar em casa.
Intravenosa – Os medicamentos são aplicados
na veia ou por meio de cateter para quimioterapia, na forma de injeções ou
dentro do soro.
Intramuscular – A medicação é aplicada por
meio de injeções no músculo.
Subcutânea – A aplicação da quimio é feita
com uma injeção no tecido gorduroso acima do músculo (abaixo da pele).
Intratecal – Embora pouco comum, ela é
aplicada no líquor (o líquido da espinha), e será administrada pelo médico em
uma sala própria no centro cirúrgico.
Tirando a quimioterapia oral, todas
as outras serão realizadas em ciclos, com um período de tratamento, seguido por
um período de descanso, para permitir ao corpo um momento de recuperação.
Para estas três últimas, o paciente
também precisará ir até o hospital para receber o tratamento. Dependendo do
caso, pode ser necessário ficar hospitalizado durante todo o período da quimio.
Tipos de Quimioterapia
Qual o tipo de quimioterapia irei fazer?
São vários os protocolos de
quimioterapia existentes, e tudo dependerá do tipo do câncer e estadiamento da
doença. Para saber melhor qual o protocolo mais comum em cada um dos cânceres
do sangue, acesse o menu Doenças.
Efeitos colaterais da Quimioterapia
O
tratamento com quimioterapia pode causar diferentes efeitos colaterais, como
queda de cabelo, diarreia, feridas na boca, náuseas e vômitos, pele sensível e
até mesmo infertilidade. Para saber como minimizar e lidar com cada um deles,
veja abaixo uma lista de alimentos para amenizar os efeitos colaterais. E leia
mais sobre fertilidade e câncer.
Como funciona a quimioterapia? | Vou sentir dor?
A picadinha da agulha não é uma
sensação muito agradável, mas essa é a única dor que você deve sentir durante o
tratamento de quimioterapia. É possível que você perceba uma sensação de
desconforto conforme a aplicação seja iniciada, como ardência, queimação,
placas avermelhadas na pele e coceira. Mas não hesite em chamar o profissional
assim que perceber estes sinais.
Durante a quimioterapia, posso tomar outros remédios?
Além dos quimioterápicos, também
serão indicados alguns medicamentos chamados “terapia de suporte”, que
objetivam controlar ou inibir o surgimento de infecções e também aliviar os
efeitos colaterais. Todos estes medicamentos serão indicados e controlados pelo
médico. Então durante este período, não se automedique.
Se não estou mais sentindo nada, por que ainda preciso
fazer quimioterapia?
O fato de você não estar mais
apresentando os sintomas do câncer, como fraqueza, sangramentos, manchas roxas,
significa que o tratamento está indo bem, o que é muito positivo. Porém, para
que a doença realmente seja eliminada, é fundamental seguir o que o
especialista indicou e nunca interromper o tratamento.
Como os quimioterápicos são eliminados do corpo?
Após
fazer o efeito desejado, a medicação é eliminada principalmente através da
urina, mas também pode ser encontrada nas fezes, vômito, suor, lágrima e sêmen.
DICAS DE ALIMENTAÇÃO PARA AMENIZAR OS EFEITOS COLATERAIS DA QUIMIOTERAPIA
Veja abaixo uma
lista de dicas para combater e como amenizar os efeitos colaterais da
quimioterapia
A quimioterapia, pode trazer alguns
efeitos adversos ao paciente, mas é importante entender que é possível
amenizá-los, seja com medicamentos ou até mesmo com a alimentação.
Aqui vão algumas dicas para te
ajudar neste momento:
Contra náuseas e
vômitos:
·
Prefira alimentos frios ou gelados e diminua ou evite o uso de
temperos fortes na preparação dos alimentos
·
Coma pequenas porções várias vezes ao dia
Contra a diarreia:
·
Aumente a ingestão de líquidos, como água, chá, suco
·
Evite alimentos laxativos, como doces concentrados, leite de
vaca, creme de leite, manteiga, queijos, verduras, cereais e pães integrais,
além de frutas como mamão, laranja, uva e ameixa preta
Contra a obstipação
(prisão de ventre):
·
Evite o consumo de cereais refinados (arroz branco, farinha de
trigo refinada, fubá, semolina, amido de milho, polvilho)
·
Substitua alimentos pobres em fibras por alimentos ricos nesse
nutriente (ex.: feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, soja, arroz integral,
linhaça, aveia…)
·
Beba muita água
Contra a mucosite
·
Evite alimentos picantes e salgados com temperos fortes e
alimentos ácidos (ex.: limão, laranja pera, morango, maracujá, abacaxi e kiwi)
·
Consuma preferencialmente alimentos macios ou pastosos (ex.:
creme de espinafre, milho, purês, pães macios, sorvetes, flans, pudins e
gelatinas) e também alimentos frios/gelados
Contra a xerostomia
(boca seca)
·
Beba líquidos em abundância (ex.: água, chá, suco, sopa)
·
Aumente a ingestão de alimentos ácidos e cítricos
·
Evite alimentos ricos em sal
·
Chupe cubos de gelo ao longo do dia
·
Utilize pomadas industrializadas (“salivas artificiais”) antes
das refeições
Imunidade baixa:
Pode
facilitar o surgimento das infecções. A febre é o aviso de que um processo
infeccioso está começando, então não deixe de procurar o médico.
Radioterapia
O que é a Radioterapia?
A radioterapia é um tipo de
tratamento que utiliza radiações ionizantes para eliminar as células anormais
de um tumor ou, pelo menos, impedir sua proliferação.
Durante a radioterapia, algumas células normais também podem ser
atingidas e sofrer danos. Mas, neste tipo de tratamento,
as células normais têm maior capacidade de se recuperar dos danos causados pela
radiação.
Radioterapia como funciona
Nas
últimas décadas, a radioterapia passou por muitas inovações, tornando possível
levar doses maiores e mais concentradas aos tecidos tumorais e
poupar ao máximo os tecidos normais.
Como é
feita a Radioterapia | Tipos de Radioterapia:
Radioterapia externa – também conhecida como radioterapia
convencional, ela consiste na irradiação de um determinado tumor com um
feixe de radiação externo (a longa distância). Esta é a forma mais utilizada em
cânceres do sangue e é a energia de radiação que pode atingir tecidos do corpo
mais superficiais ou profundos – seja este câncer na pele ou no tórax, por
exemplo.
Radioterapia interna – também
chamada por braquiterapia, ela trata com feixes de
radiação a curta distância. Neste caso, o material radioativo é colocado
próximo à lesão tumoral, por meio de alguns instrumentos específicos, como o
implante radioativo ou uma solução líquida por meio de injeção intravenosa.
É
muito importante deixar claro que, quando o paciente realiza o
tratamento com radioterapia, não fica radioativo e pode
ter contato com outras pessoas normalmente.
Efeitos colaterais da Radioterapia
O
tratamento com radioterapia, ainda que muito eficiente na luta contra o câncer,
infelizmente ainda apresenta alguns efeitos colaterais. São eles: mucosite,
náuseas e vômitos, pele avermelhada, fadiga e infecções e sangramentos. Para
saber como minimizar veja abaixo algumas dicas úteis.
Efeitos da Radioterapia |
Radioterapia dói?
Durante a radioterapia o paciente não sentirá nenhuma dor. Mas é
possível que a pele apresente vermelhidão, ardor e até mesmo escureça. Lave
sempre com sabão suave e água morna e não
aplique cosméticos sem a aprovação da equipe médica. Não
esfregue e nem coce a região e também não aplique compressas frias ou quentes.
As marcas de tintas que posicionarão o local da irradiação não podem ser
retiradas. Caso saiam, não retoque!
Como será a minha Radioterapia?
A
dose de radiação pode variar para cada tipo de câncer, ou até mesmo para o
mesmo tipo de câncer. Lembre-se: somos todos diferentes e nossos organismos
reagem de maneira diferente aos tratamentos!
DICAS PARA COMBATER ALGUNS EFEITOS COLATERAIS CAUSADOS PELA RADIOTERAPIA
Veja abaixo uma
lista de dicas para combater e como amenizar os efeitos colaterais da
Radioterapia
A quimioterapia, pode trazer alguns
efeitos adversos ao paciente, mas é importante entender que é possível
amenizá-los, seja com medicamentos ou até mesmo com a alimentação.
Aqui vão algumas dicas para te
ajudar neste momento:
Contra náuseas e
vômitos:
·
Prefira alimentos frios ou gelados e diminua ou evite o uso de
temperos fortes na preparação dos alimentos
·
Coma pequenas porções várias vezes ao dia
Contra a diarreia:
·
Aumente a ingestão de líquidos, como água, chá, suco
·
Evite alimentos laxativos, como doces concentrados, leite de
vaca, creme de leite, manteiga, queijos, verduras, cereais e pães integrais,
além de frutas como mamão, laranja, uva e ameixa preta
Contra a obstipação
(prisão de ventre):
·
Evite o consumo de cereais refinados (arroz branco, farinha de
trigo refinada, fubá, semolina, amido de milho, polvilho)
·
Substitua alimentos pobres em fibras por alimentos ricos nesse
nutriente (ex.: feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, soja, arroz integral,
linhaça, aveia…)
·
Beba muita água
Contra a mucosite
·
Evite alimentos picantes e salgados com temperos fortes e
alimentos ácidos (ex.: limão, laranja pera, morango, maracujá, abacaxi e kiwi)
·
Consuma preferencialmente alimentos macios ou pastosos (ex.:
creme de espinafre, milho, purês, pães macios, sorvetes, flans, pudins e
gelatinas) e também alimentos frios/gelados
Contra a xerostomia
(boca seca)
·
Beba líquidos em abundância (ex.: água, chá, suco, sopa)
·
Aumente a ingestão de alimentos ácidos e cítricos
·
Evite alimentos ricos em sal
·
Chupe cubos de gelo ao longo do dia
·
Utilize pomadas industrializadas (“salivas artificiais”) antes
das refeições
Imunidade baixa:
Pode
facilitar o surgimento das infecções. A febre é o aviso de que um processo
infeccioso está começando, então não deixe de procurar o médico.
Transplante de medula óssea
- TMO
Saiba tudo sobre o que é e como é Transplante de Medula
Óssea
Você
certamente já ouviu falar sobre Transplante de Medula Óssea ou
TMO. Hoje chamado por transplante de
células-tronco hematopoéticas, é um procedimento
utilizado para substituir a medula óssea do paciente que não está funcionando adequadamente
porque foi acometida por doenças.
Entenda o funcionamento da Medula Óssea
A medula
óssea, conhecida como tutano, é um tecido
líquido-gelatinoso localizado dentro dos ossos, responsável por fabricar todos
os elementos do nosso sangue.
É na
medula óssea que nascem as células-tronco hematopoéticas,
que na maturidade, passam por processo de diferenciação, tornando-se
glóbulos brancos (que combatem infecções), vermelhos (que carregam o oxigênio),
e plaquetas (que ajudam na coagulação). Aí, sim,
estarão preparadas para serem lançadas na corrente sanguínea.
O que ocorre quando acontece uma falha na Medula Óssea?
O
problema da maior parte das doenças do sangue é uma falha nesse mecanismo,
quando essas células sofrem uma mutação (normalmente sem causa conhecida),
perdem suas funções e começam a atrapalhar o sistema. Pois nesse
momento, o transplante entra como uma opção para combater esse transtorno e
repovoar a medula com células saudáveis.
Quando fazer Transplante de Medula Óssea?
O Transplante
de Medula Óssea é um procedimento, entre os que
possibilitam a cura para algumas doenças hematológicas malignas, benignas
e também neoplasias não hematológicas e doenças autoimunes.
Para alguns casos, o transplante é
indicado logo no início. Em outros, essa opção só será
aplicada se os primeiros tratamentos não apresentarem resultado. O
especialista é quem saberá quando indicá-lo.
Quais as formas de transplante de células-tronco que
existem?
As fontes de células-tronco para o
transplante são:
·
Transplante de medula óssea,
·
de sangue periférico e
·
cordão umbilical.
Importante! Se você é um
candidato ao transplante, não hesite em tirar todas as suas dúvidas sobre o
procedimento com seu médico.
Indicações de Transplante de Medula Óssea
Tem
indicações para transplante de Medula Ossea, pacientes
que estão em tratamento de um câncer do sangue, como a leucemia, linfoma,
mieloma múltiplo e mielodisplasia, além de pessoas com
outras doenças do sangue e autoimunes. Mas
tudo irá depender de alguns fatores, como a necessidade de se realizar o
procedimento, condições clínicas do paciente, idade e se há um doador
compatível (caso o transplante escolhido for o alogênico).
Importante! O
médico responsável é quem dirá se há ou não indicação para o procedimento.
Transplante Autólogo de Medula Óssea
O que é Transplante Autólogo de Medula Óssea
Ele
é feito com as próprias células do paciente. As células-tronco
são coletadas por meio de uma veia, congeladas e armazenadas (criopreservação).
Procedimentos para o paciente de Medula Óssea
Autólogo
Condicionamento para o Transplante Autólogo
Após a coleta e criopreservação, o
paciente é submetido ao condicionamento, um processo de preparo para o
recebimento da medula óssea do doador. O paciente será submetido a um regime de
quimioterapia em altas doses com o intuito de destruir a medula óssea do
próprio paciente e de reduzir a imunidade para que seja evitada a rejeição.
Serão utilizados medicamentos extremamente potentes no combate ao
câncer, com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o
crescimento das células doentes.
O uso de cateteres geralmente é
necessário para a administração destes medicamentos.
Alguns efeitos colaterais podem
acontecer durante o tratamento com os quimioterápicos, como enjoo e vômito,
diarreia, obstipação (intestino preso), alteração no paladar, boca seca,
feridas na boca e dificuldade para engolir. Mas saiba que existem alternativas
para amenizá-los.
A queda do Cabelo |
Porque o Cabelo cai com a Quimioterapia?
A
queda de cabelo também costuma acontecer, pois
a quimioterapia atinge as células malignas e também as saudáveis, em especial
as que se multiplicam com mais rapidez, como os folículos pilosos, responsáveis
pelo crescimento dos cabelos. Nessa fase, busque por
alternativas como lenços, bonés, chapéus ou perucas, caso se sinta mais à
vontade.
Fique de olho na
Imunidade!
A imunidade baixa, comum a esta fase
do tratamento, pode facilitar o surgimento das infecções. A febre é o aviso de
que um processo infeccioso está começando, então não deixe de procurar seu
médico. Se for necessário, medicamentos serão administrados. Mas com pequenos
cuidados, como lavar as mãos com frequência, você pode evitar que essas temidas
infecções apareçam.
Transplante
Após este processo, as
células-tronco do paciente previamente coletadas são descongeladas e infundidas
no próprio paciente, por meio de um processo parecido com uma transfusão de
sangue. Lembrando que estas células, por estarem doentes, precisarão ser
“tratadas” e passarão por um processo de irradiação antes de voltarem para o
paciente.
Pós-Transplante
O
transplante não acaba quando termina. Esta
fase é conhecida como aplasia medular, devido à queda do número de todas as
células do sangue. Nos 100 primeiros dias após o TMO, o
paciente fica mais predisposto a infecções (neutropenia) e passa a receber
inúmeros antibióticos, além de medicamentos que estimulam a produção dos
glóbulos brancos (que combatem as bactérias e vírus). Neste
período, se perceber o surgimento de febre, calafrios, mudança no aspecto das
fezes e da urina, enjoos, dores e sangramentos, entre em contato com o médico.
Mas é possível
prevenir estes problemas:
·
Evite contato com animais, plantas e pessoas com doenças
contagiosas, como catapora, sarampo e até mesmo a gripe
·
Também evite contato com piscinas, lagoas e praias, pois algumas
infecções podem ser transmitidas por germes encontrados nestes locais
·
Reforce os cuidados com a higiene corporal
·
Use máscara em lugares públicos, muito movimentados
·
Limite o número e frequência de visitas
·
Lave sempre as mãos
·
Procure não utilizar lâminas para se barbear ou depilar
·
Melhor não retirar as cutículas
·
Escove delicadamente os dentes
O paciente de transplante Autólogo e a Pega da
Medula
O procedimento
do transplante de medula no paciente autólogo é parecido com uma transfusão de
sangue. Após o procedimento, a medula óssea fica “destruída”, por isso
será necessário realizar transfusão de hemácias, plaquetas, além de
receber antibióticos e fatores
estimuladores de células de defesa, por
aproximadamente 2-4 semanas até que ocorra a “pega medular”.
Transplante Alogênico de Medula Óssea
O que é Transplante Alogênico de Medula Óssea
É realizado
a partir das células-tronco de um doador, seja ele da família ou não.
O grau de compatibilidade é determinado por um conjunto de genes localizados
no cromossomo de número 6.
A análise é realizada em laboratório,
a partir de amostras de sangue do doador e paciente, chamado de exame de
histocompatibilidade (HLA).
Os irmãos do paciente são os familiares que têm mais chance de
serem 100% compatíveis, pois receberam 50% da carga
genética do pai e 50% da carga genética da mãe, assim como o paciente. Caso os
irmãos não sejam 100% compatíveis, é mais fácil encontrar um doador no Redome
(Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), onde já existem mais de 3
milhões de cadastrados.
Transplante Alogênico Aparentado
Quando o doador de medula é um familiar o
transplante é chamado de alogênico aparentado. Quando o doador não é
da família, chama-se transplante alogênico não aparentado.
Transplante Alogênico Haploidêntico
Nos
casos em que não se encontra um irmão 100% compatível e não se encontra um
doador no banco de medula, é possível realizar um transplante
com doadores 50% compatíveis, geralmente feito por meio do pai e da mãe, chamado
de transplante haploidêntico.
Também
há o transplante de cordão umbilical.
Procedimentos para o doador de Medula Óssea
A coleta pode ser feita de duas
maneiras:
1. COLETA DE CÉLULAS-TRONCO POR PUNÇÃO
As
células-tronco serão retiradas por uma agulha, por meio de punção no
osso da bacia. O procedimento dura em média 60 minutos, e é feito
sob anestesia. Após o término, o doador fica em observação. Uma avaliação
pré-operatória verifica as condições clínicas e cardiovasculares, visando a
orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento
operatório.
Quais os
sintomas para o doador de medula após o procedimento?
Os
sintomas que podem ocorrer após a doação – dor
local, astenia (fraqueza temporária), dor de cabeça – em geral
são passageiros e controlados com medicamentos simples, como analgésicos.
2. COLETA DE CÉLULAS-TRONCO POR DOAÇÃO DE
SANGUE
As
células-tronco são retiradas pela veia. Aqui, o
doador recebe um remédio por aproximadamente 5 dias, para aumentar a produção
das células-tronco e fazer com que elas passem a circular no
sangue. Depois, por meio da veia do doador, o
sangue passará por uma máquina de centrifugação e filtração que retira as
células-tronco. Este processo de coleta dura de 4 a 6 horas e é similar a uma
doação de sangue.
3. COLETA DE CÉLULAS-TRONCO PELO CORDÃO
UMBILICAL
O sangue
presente no cordão umbilical (cerca de 70 – 100ml) é
drenado para uma bolsa de coleta. Em seguida, no laboratório, as
células-tronco são separadas e preparadas para o congelamento e/ou uso.
Procedimentos para o paciente de Medula Óssea
Condicionamento para o Transplante Alogênico
É
um processo de preparo para o recebimento da medula óssea do doador. O paciente será submetido
a um regime de quimioterapia em altas doses com o intuito de destruir a sua
própria medula óssea, reduzindo a imunidade para que seja
evitada a rejeição.
Serão
utilizados medicamentos extremamente potentes no combate ao câncer, com o
objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes.
Efeitos Colaterais da Quimioterapia em
pacientes em tratamento para Transplante de Medula Óssea
Alguns
efeitos colaterais podem surgir, como enjoo,
diarreia, obstipação, alteração no paladar, boca seca, feridas na boca e
dificuldade para engolir. Mas saiba que existem
alternativas para amenizá-los. A
nutrição é uma importante aliada na melhora de cada um deles,
e por isso a Abrale fez uma seleção de alimentos que vão ajudar bastante neste
momento.
Porque o cabelo cai durante a quimioterapia?
A
queda de cabelo também costuma acontecer, pois
a quimioterapia atinge as células malignas e também as saudáveis, em especial
as que se multiplicam com mais rapidez, como os folículos
pilosos, responsáveis pelo crescimento dos cabelos. Nessa fase, busque por
alternativas como lenços, bonés, chapéus ou perucas, caso se sinta mais à
vontade.
Porque os pacientes em Quimioterapia ficam
vulneráveis às infecções?
A imunidade
baixa, comum a esta fase do tratamento, pode
facilitar o surgimento das infecções. A febre
é o aviso de que um processo infeccioso está começando, então fique
atento e avise o médico imediatamente. Se for necessário,
medicamentos serão administrados.
FIQUE ATENTO À HIGIENE E EVITE A INFECÇÃO! pequenos
cuidados, como lavar as mãos com frequência, podem evitar que as temidas
infecções apareçam.
Como é o Transplante Alogênico
Em
seguida, as células-tronco doadas serão infundidas no paciente, com a
finalidade de reconstituir a fabricação das células saudáveis. O
procedimento se parece com uma “transfusão de sangue”. A nova
medula óssea fica em uma bolsa. No caso de medula previamente congelada,
utiliza-se um líquido conservante, que também pode causar alguns desconfortos,
como náusea, vômitos, sensação de calor e formigamento. Mas o
paciente será monitorado a todo momento.
Normalmente, o paciente permanece
internado por mais de 15 dias, para o acompanhamento da evolução no tratamento.
Importante! Se você é um candidato ao
transplante, não hesite em tirar todas as suas dúvidas sobre o procedimento com
seu médico.
Como é a vida de pacientes submetidos a
Transplante Alogênico
O
transplante não acaba quando termina. Esta
fase é conhecida como aplasia medular, devido à queda do
número de todas as células do sangue. Nos 100 primeiros dias após o TMO, o
paciente fica mais predisposto a infecções (neutropenia) e passa a receber
antibióticos e antivirais para prevenir que tais infecções ocorram, além de
medicamentos que estimulam a produção dos glóbulos brancos (que combatem as
bactérias e vírus). Neste período, se perceber o surgimento de febre,
calafrios, mudança no aspecto das fezes e da urina, enjoos, dores e sangramentos,
entre em contato com o médico.
Cuidados importantes com pacientes que fizeram
Transplante Alogênico
Para prevenir estes
problemas:
·
Evite contato com animais, plantas e pessoas com doenças
contagiosas, como catapora, sarampo e até mesmo a gripe
·
Também evite contato com piscinas, lagoas e praias, pois algumas
infecções podem ser transmitidas por germes encontrados nestes locais
·
Reforce os cuidados com a higiene corporal
·
Use máscara em lugares públicos, muito movimentados
·
Limite o número e frequência de visitas
·
Lave sempre as mãos
·
Evite lâminas para se barbear ou depilar
·
Evite retirar cutículas
·
Escove delicadamente os dentes
O paciente de transplante alogênico durante a
pega da medula
Quando
a medula óssea começa a funcionar novamente (geralmente em
torno de 2-4 semanas após a infusão) pode-se dizer que houve
a pega da medula, ou seja, o transplante obteve sucesso e
a medula voltou a funcionar perfeitamente.
ATENÇÃO! O monitoramento
médico continua sendo essencial, pois mesmo
após um ano de procedimento, pode vir a aparecer alguma complicação tardia.
Quando o paciente que passa por Transplante
Alogênico tem alta?
Quando a medula óssea estiver
funcionando bem, ou seja, produzindo as células do sangue que protejam o
paciente contra infecções e hemorragias.
O paciente de transplante alogênico após a pega
da medula
O
paciente fica sob uso de medicamentos imunossupressores,
portanto ainda poderá apresentar sintomas de infecção como febre,
calafrios, mal-estar, tosse e alterações urinárias. Mas
é a doença do enxerto x hospedeiro o que mais preocupa.
Transplante Singênico de Medula Óssea
Como ocorre o
Transplante de Medula Singênico?
O
procedimento do TMO Singênico é exatamente o mesmo do
alogênico, porém, nesse caso o doador e o receptor são irmãos gêmeos
univitelinos.
Doença Enxerto contra Hospedeiro
O que é a Doença do Enxerto x hospedeiro?
Cerca 50% dos pacientes que realizam
o transplante alogênico apresentam essa doença cerca de três meses após o
procedimento. Ela acontece porque a nova medula óssea, provinda do doador,
passa a reconhecer os órgãos do paciente como estranhos e, automaticamente,
iniciam um ataque contra eles. São dois os tipos:
Doença do Enxerto x hospedeiro Aguda
Ocorre geralmente nos primeiros três meses após
o procedimento. Pele, intestino e fígado são os órgãos mais frequentemente
acometidos. Pode causar:
·
Manchas vermelhas nas mãos, pés e rosto
·
Manchas espalhadas pelo corpo
·
Erupções na pele
·
Febre
·
Diarreia
·
Dores abdominais
·
Icterícia (coloração amarelada da pele e mucosas devido
alterações no fígado)
Doença do Enxerto x hospedeiro Crônica
Em geral ocorre após 3-4 meses do transplante e pode durar anos.
Os principais órgãos acometidos são pele, mucosas, articulações e pulmão. Seus
principais sintomas são:
·
Lesões nestes órgãos, causando até falta de ar
·
Enrijecimento e escurecimento da pele
·
Coceira pelo corpo
·
Boca seca e sensível
·
Olhos secos
·
Secura vaginal
Para amenizá-los:
·
Não se exponha ao Sol nesta fase, pois a pele estará muito
sensível
·
Use chapéu e sombrinha quando for sair de casa, além, é claro,
de utilizar filtro solar (em gel e livre de óleo)
·
Opte por sabonete hidratante sem perfume
·
Cremes hidratantes sem álcool também ajudam
·
Evite o uso de maquiagem e perfumes, pois podem irritar a pele
·
Umedeça os lábios com hidratante labial, com manteiga de cacau
ou óleo mineral
·
Para a secura vaginal é possível utilizar lubrificantes (mas não
esqueça de utilizar camisinha, para não correr riscos de infecções)
Centros especializados no transplante de medula óssea e para transplantes
com doadores não-aparentados
Quais locais no Brasil realizam transplante de
medula óssea?
No Brasil, são 123 centros
especializados no transplante de medula óssea (ano base 2022):
UF |
Estabelecimento |
Categoria |
BA |
Hospital
Martagão Gesteira |
Medula Aut |
BA |
Hospital São
Rafael |
Medula Aut/Ap |
BA |
Hospital
Universitário Professor Edgard Santos |
Medula Aut/Ap |
CE |
Hospital Antônio
Prudente |
Medula Aut/Ap |
CE |
Hospital Cura
d’Ars |
Medula Aut/Ap |
CE |
Hospital Monte
Klinikum |
Medula Aut |
CE |
Hospital Unimed
Fortaleza |
Medula
Aut/Ap/Nap |
CE |
Hospital
Universitário Walter Cantídio |
Medula
Aut/Ap/Nap |
DF |
Hospital DF Star |
Medula
Aut/Ap/Nap |
DF |
Hospital
Brasília |
Medula
Aut/Ap/Nap |
DF |
Hospital da
Criança de Brasília José Alencar |
Medula Aut |
DF |
Hospital Santa
Lúcia |
Medula Aut |
DF |
Instituto de
Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal |
Medula
Aut/Ap/Nap |
DF |
Hospital
Sírio-Libanês Brasília Unidade IV |
Medula
Aut/Ap/Nap |
ES |
Hospital Santa
Rita de Cássia |
Medula Aut/Ap |
GO |
Santa Mônica
Centro Clínico e Medicina Diagnóstica |
Medula Aut |
GO |
Hospital do
Câncer de Goiás – HCG |
Medula Aut/Ap |
GO |
Unidade Goiânia
– Hospital Israelita Albert Einstein |
Medula Aut |
MG |
Hospital de
Clínicas de Itajubá |
Medula Aut |
MG |
Instituto Mário
Penna |
Medula Aut |
MG |
Biocor Instituto |
Medula
Aut/Ap/Nap |
MG |
Hospital das
Clínicas da UFMG |
Medula
Aut/Ap/Nap |
MG |
Hospital de
Clínicas da UFTM |
Medula Aut |
MG |
Hospital de
Clínicas de Uberlândia |
Medula Aut |
MG |
Hospital do
Câncer de Muriaé |
Medula Aut |
MG |
Hospital Felício
Rocho |
Medula
Aut/Ap/Nap |
MG |
Rede Mater Dei
de Saúde – Mater Dei Contorno |
Medula
Aut/Ap/Nap |
MG |
Hospital Monte
Sinai |
Medula
Aut/Ap/Nap |
MG |
Santa Casa de
Montes Carlos |
Medula Aut |
MG |
Hospital Santa
Genoveva |
Medula Aut |
MG |
Hospital
Universitário UFJF |
Medula
Aut/Ap/Nap |
MG |
ONCOBIO |
Medula
Aut/Ap/Nap |
MG |
Santa Casa de
Misericórdia de Belo Horizonte |
Medula
Aut/Ap/Nap |
MG |
Hospital Socor |
Medula
Aut/Ap/Nap |
PA |
Hospital HSM |
Medula Aut |
PA |
Hospital Ophir
Loyola |
Medula Aut |
PB |
Hospital
Municipal Nossa Senhora Das Neves |
Medula Aut/Ap |
PE |
Hospital
Memorial São José |
Medula Aut/Ap |
PE |
Hospital Santa
Joana Recife |
Medula Aut/Ap |
PE |
IMIP |
Medula
Aut/Ap/Nap |
PE |
Real Hospital
Português |
Medula Aut/Ap/Nap |
PR |
Complexo
Hospital de Clínicas UFPR |
Medula
Aut/Ap/Nap |
PR |
Hospital Nossa
Senhora das Graças – HNSG |
Medula
Aut/Ap/Nap |
PR |
Hospital
Angelina Caron (HAC) |
Medula Aut/Ap |
PR |
Hospital
Uopeccan de Cascavel |
Medula Aut |
PR |
Hospital do
Câncer de Maringá |
Medula Aut |
PR |
Hospital Erasto
Gaertner |
Medula
Aut/Ap/Nap |
PR |
Hospital Pequeno
Príncipe |
Medula
Aut/Ap/Nap |
PR |
Hospital Pilar |
Medula Aut |
PR |
Hospital
Universitário Regional do Norte do Paraná |
Medula Aut |
RJ |
Centro
Pediátrico da Lagoa |
Medula Aut/Ap |
RJ |
CHN – Complexo
Hospitalar de Niterói |
Medula
Aut/Ap/Nap |
RJ |
Clínica São
Vicente |
Medula Aut/Ap |
RJ |
Hospital Casa I
Hospital do Câncer |
Medula
Aut/Ap/Nap |
RJ |
Hospital Naval
Marcílio Dias |
Medula Aut |
RJ |
Hospital Quinta
D’Or |
Medula
Aut/Ap/Nap |
RJ |
Hospital
Samaritano |
Medula Aut/Ap |
RJ |
Hospital São
Lucas |
Medula Aut |
RJ |
Hospital
Unimed-Rio |
Medula
Aut/Ap/Nap |
RJ |
Hospital
Universitário Clementino Fraga Filho |
Medula
Aut/Ap/Nap |
RJ |
Hospital e
Maternidade Vitória |
Medula Aut/Ap |
RJ |
Hospital do
Câncer I (HCI) |
Medula
Aut/Ap/Nap |
RJ |
Hospital
Universitário Pedro Ernesto |
Medula Aut |
RJ |
Hospital
Unimed-Rio Barra da Tijuca |
Medula
Aut/Ap/Nap |
RN |
Hospital Rio
Grande |
Medula
Aut/Ap/Nap |
RS |
Hospital de
Clínicas de Porto Alegre |
Medula
Aut/Ap/Nap |
RS |
Hospital Mãe de
Deus |
Medula Aut |
RS |
Hospital Moinhos
de Vento |
Medula Aut/Ap |
RS |
Hospital Nossa
Senhora da Conceição |
Medula Aut |
RS |
Hospital Regina |
Medula Aut/Ap |
RS |
Hospital
Universitário de Santa Maria (HUSM) |
Medula Aut/Ap |
RS |
Santa Casa de
Misericórdia de Porto Alegre |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SC |
CEPON |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SE |
Hospital São
Lucas |
Medula Aut |
SP |
A.C. Camargo
Cancer Center |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
BP Mirante |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital Casa de
Saúde Santos |
Medula Aut |
SP |
Fundação Pio XII |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital 9 de
Julho |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital e
Maternidade São Cristóvão |
Medula Aut |
SP |
Hospital Japonês
Santa Cruz |
Medula Aut/Ap |
SP |
Hospital Amaral
Carvalho |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
BP – A Beneficência
Portuguesa de São Paulo |
Medula Aut/Ap |
SP |
Unesp – Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu |
Medula Aut |
SP |
Hospital de
Clínicas da Unicamp |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital de Base
de São José do Rio Preto |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital de
Transplantes Dr. Euryclides de Jesus Zerbini |
Medula Aut/Ap |
SP |
Hospital Dos
Fornecedores De Cana de Piracicaba |
Medula Aut |
SP |
Hospital e
Maternidade Brasil |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
GPACi – Grupo de
Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil |
Medula Aut/Ap |
SP |
Hospital GRAACC
– Instituto de Oncologia Pediátrica IOP |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital Infante
Dom Henrique |
Medula Aut/Ap |
SP |
Hospital Inglês |
Medula Aut/Ap |
SP |
Hospital
Israelita Albert Einstein |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital Leforte |
Medula Aut |
SP |
Hospital Leforte
Liberdade |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital Alemão
Oswaldo Cruz |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital
Paulistano |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital PIO XII |
Medula Aut/Ap |
SP |
Hospital
Samaritano Higienópolis |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital Santa
Catarina – Paulista |
Medula Aut |
SP |
Hospital Santa
Marcelina |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital Santa
Paula |
Medula Aut |
SP |
Santos Dumont
Hospital |
Medula Aut |
SP |
Hospital São
Camilo Pompeia |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital São
Camilo Santana |
Medula Aut |
SP |
Hospital São
Francisco Ribeirão Preto |
Medula Aut |
SP |
Hospital São
Lucas Ribeirão Preto |
Medula Aut |
SP |
Hospital São
Paulo |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital Sírio
Libanês |
Medula Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital Dr.
Miguel Soeiro |
Medula Aut/Ap |
SP |
Vera Cruz
Hospital |
Medula Aut |
SP |
Hospital Vila
Nova Star |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital viValle |
Medula Aut |
SP |
IBCC |
Medula
Aut/Ap/Nap |
SP |
Hospital Santa
Paula |
Medula Aut |
SP |
Sociedade
Portuguesa de Beneficência |
Medula Aut |
SP |
Santa Casa de
Limeira |
Medula Aut |
SP |
Irmandade da
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Hospital Central |
Medula Aut/Ap |
SP |
Hospital e
Maternidade São Luiz Itaim |
Medula Aut |
SP |
Hospital Alemão
Oswaldo Cruz (Unidade Vergueiro) |
Medula
Aut/Ap/Nap |
Vacinas - TMO
Como se deve proceder em relação à vacinação
após o Transplante de Medula Óssea?
Após o transplante de medula óssea, os
pacientes perdem a memória imunológica dos agentes infecciosos e também das
vacinas realizadas ao longo da vida. Cerca de 1 ano após o procedimento, as
vacinas passam a ser aplicadas novamente.
Separamos aqui a lista completa de vacinas, com
seu respectivo tempo de aplicação:
·
Gripe (H1N1) – A partir de 12 meses pós-TMO. Repetir anualmente
de acordo com orientação Ministério da Saúde.
·
Pneumocócica (ajuda a prevenir pneumonias, meningintes, otites e
até sinusites) – A partir de 12 meses pós-TMO
·
Tetravalente (ajuda na prevenção contra difeteria, tétano,
coqueluche, meningite e hepatite B). A partir dos 12 meses pós-TMO.
·
Hepatite A – A partir de 12 meses pós-TMO
·
Varicela (popularmente conhecida por catapora) – A partir de
dois anos do pós-TMO
·
Tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba) – A partir de 24
meses do pós-TMO.
·
Poliomielite – A partir de 12 meses do pós-TMO.
Converse
com seu médico para saber se você está apto ou não para ser vacinado.
Doe medula. Salve vidas
QUERO SER UM DOADOR
DE MEDULA | QUEM PODE DOAR MEDULA?
Por meio de uma simples atitude,
muitos pacientes podem ficar livres do câncer. Se você quer ser um doador de
medula óssea voluntário, é necessário seguir os seguintes passos:
· Ter
de 18 a 55 anos e estar em bom estado de saúde
·
Procurar o hemocentro mais próximo de você.
· Preencher
um formulário com dados pessoais e, neste mesmo dia, ter
coletada uma amostra de sangue para testes que determinam as características
genéticas necessárias para a compatibilidade entre doador e
paciente.
Todos estes
dados serão armazenados no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula
Óssea). Já os dados do paciente que necessita de um transplante
estarão no REREME (Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea). Por meio
de um sistema informatizado, será realizado um cruzamento de dados e, caso
encontre doador e paciente compatíveis, ambos serão avisados imediatamente.
Hoje, o
Brasil é o terceiro maior banco de doadores do mundo, com cerca de 3,5 milhões
de cadastrados. Mas é muito importante que os dados sejam mantidos
atualizados, sempre. A atualização pode ser feita em no site do REDOME
(http://www.redome.inca.gov.br/)
Manual
Informativo
Tudo o que você precisa saber sobre
Transplante de Medula Óssea
https://www.abrale.org.br/wp-content/uploads/2021/05/Manual-TMO_2021.pdf
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://www.abrale.org.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla