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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Câncer de Mama em Homens > Biópsia para Diagnóstico do

Equipe Oncoguia 
- Data de cadastro: 17/05/2013 - Data de atualização: 27/01/2017
Biópsia é a remoção de uma pequena quantidade de tecido para avaliação anatomopatológica da presença ou não de câncer.
Os principais tipos de biópsias para diagnóstico do câncer de mama em homens são:
Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF)
A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) consiste na retirada de uma amostra de células do tecido mamário alterado, para seu estudo. A PAAF é um procedimento rápido e pode ser realizado com anestésico local, embora normalmente não seja necessário. Na PAAF a agulha é acoplada a uma seringa para aspirar uma pequena quantidade de tecido de uma área suspeita. O posicionamento da agulha é comumente guiado por ultrassom. A coleta do material é realizada com movimentos de vai-e-vem da seringa. O procedimento poderá ser repetido diversas vezes, até que se obtenha quantidade suficiente de material, que posteriormente será colocado em lâminas. O material obtido é submetido à análise citológica. Um pequeno curativo será colocado sobre a região puncionada.
Core Biopsy
A biópsia de fragmento com agulha (BFA) ou core biopsy consiste na retirada de fragmentos de tecido, com uma agulha de calibre um pouco maior que da PAAF, acoplada a uma pistola especial. O posicionamento da agulha de biópsia poderá ser guiado por mamografia digital estereotáxica, ultrassom ou ressonância magnética.
O procedimento é realizado com anestesia local e geralmente se retiram vários fragmentos de alguns milímetros. Esse procedimento permite visualizar na tela do equipamento de imagem, em tempo real, a área a ser biopsiada, a agulha, e o seu trajeto até a região da alteração, além da quantidade de tecido que ainda deverá ser retirada. Após localização da área a ser biopsiada é feita a assepsia da pele e, em seguida, o trajeto da agulha de biópsia será anestesiado. Posteriormente é feita uma pequena incisão na pele com bisturi, para facilitar a introdução da agulha de biópsia. Os fragmentos são obtidos por movimentos da agulha dentro da lesão, a cada incursão, a agulha será retirada e o fragmento colhido em um frasco. Esse procedimento é repetido várias vezes, até que se obtenha quantidade suficiente de amostras de tecido para análise.
Ao término do procedimento será feita a compressão local, a fim de evitar sangramento da área biopsiada e será feita a aproximação das bordas da incisão com um curativo compressivo. Este procedimento não necessita internação, o paciente deve retornar no dia seguinte para trocar o curativo.
Biópsia Cirúrgica
É um procedimento realizado no centro cirúrgico durante o ato cirúrgico e tem a grande vantagem de poder se fazer a biópsia por congelamento durante o procedimento o que permite ao cirurgião delimitar as margens de segurança. Se a margem ainda tiver doença o cirurgião avança um pouco mais e o congelamento se repete até que as margens cirúrgicas estejam livres de doença.
Biópsia do Linfonodo Sentinela
Um dos fatores mais importantes para o tratamento do câncer de mama é a presença ou ausência de metástase nos linfonodos. Na sua grande maioria, o câncer de mama se dissemina inicialmente para os linfonodos mais próximos.
Para a biópsia do linfonodo sentinela é injetado na mama do paciente um fármaco marcado com tecnécio99m, através de localização por estereotaxia (mamografia), ultrassom ou por apalpação.
Cerca de 3 horas mais tarde, o paciente é levado até o serviço de medicina nuclear para fazer uma cintilografia das mamas. Essa imagem produzida é encaminhada ao cirurgião para a visualização do linfonodo comprometido.
A cirurgia realizada após 24 horas da injeção será acompanhada também por médicos do setor de medicina nuclear, que com um detector de radiação especial localizam o primeiro linfonodo comprometido.
Após a retirada do linfonodo, o mesmo é encaminhado para a equipe de patologia para congelamento e análise.
A atividade do radiofármaco introduzida na região é extremamente baixa, não acarretando risco de relevância nas mamas do paciente ou para a equipe médica participante da cirurgia.



Fonte: American Cancer Society ((15/09/2016) )
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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