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domingo, 14 de outubro de 2018

Câncer de Fígado:Tratamento Cirúrgico do

Equipe Oncoguia
 - Data de cadastro: 04/10/2015 - Data de atualização: 04/10/2015
A cirurgia, seja a remoção do tumor ou o transplante do fígado, tem como objetivo a cura da doença:
Hepatectomia Parcial
A hepatectomia parcial é a cirurgia para remoção de parte do fígado. Esta cirurgia só é realizada se o paciente estiver num bom estado de saúde geral e todo o tumor possa ser removido, de modo que reste uma parte saudável do fígado. Infelizmente, a maioria dos cânceres de fígado não pode ser completamente removida. Muitas vezes, o câncer já se disseminou, o tumor é muito grande, ou está em outras áreas do fígado.
No caso de pacientes com cirrose, a remoção até mesmo de uma pequena quantidade de tecido hepático nas bordas do tumor pode impedir que o fígado remanescente realizasse suas funções essenciais. Desse modo, os pacientes com cirrose só são elegíveis para a cirurgia se o tumor for pequeno e puder ser mantida uma quantidade razoável da função hepática.
Os possíveis riscos e efeitos colaterais da hepatectomia parcial incluem: hemorragia, infecções, complicações da anestesia, coágulos sanguíneos e pneumonia. Outra preocupação é que o fígado remanescente ainda tenha a doença que levou ao câncer, podendo desenvolver um novo tumor.
Transplante de Fígado
Atualmente os transplantes de fígado são indicados para tumores pequenos, sem invasão para os vasos sanguíneos. Na maioria dos casos, o transplante é realizado quando o tumor não pode ser totalmente removido, quer devido à localização ou porque o fígado se encontra muito comprometido.
A maioria dos fígados para transplantes vêm da doação de órgãos, sendo que a maioria desses órgãos é usada para pacientes com outras doenças.
Os possíveis riscos e efeitos colaterais do transplante são: hemorragia, infecção, coágulos de sangue e complicações da anestesia. Mas existem também outros riscos adicionais após o transplante.
As pessoas que recebem um transplante de fígado devem usar medicamentos para ajudar a suprimir o sistema imunológico e evitar que seus corpos rejeitem o novo órgão. Esses medicamentos têm seus próprios riscos e efeitos colaterais, especialmente o de provocar infecções graves. A supressão do sistema imunológico pode fazer com que qualquer tumor remanescente se desenvolva rapidamente. Alguns dos medicamentos usados ​​para prevenir a rejeição também podem causar pressão alta, aumento do colesterol, diabetes e enfraquecimento dos ossos e problemas renais.

Após o transplante devem ser realizados regulamente exames de sangue para verificar se existe qualquer chance de rejeição do novo fígado. Às vezes biópsias hepáticas são realizadas para avaliar se uma rejeição está ocorrendo e se são necessárias modificações nos medicamentos que estão sendo utilizados ou na dose administrada.
Fonte: American Cancer Society (13/01/2015)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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