
Câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças
malignas que têm em comum o crescimento desordenado de células, que
podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas
e incontroláveis, determinando a formação de tumores que podem
espalhar-se para outras regiões do corpo.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de
células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou
mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os
tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados
sarcomas.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer
entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de
invadir tecidos e órgãos, vizinhos ou distantes, conhecida como
metástase.
O câncer é a segunda principal causa de mortes no País, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares.
A data comemorativa foi instituída pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria MS/GM nº 707/1988
com a finalidade de conscientizar a população a respeito dos riscos,
ressaltar a importância do diagnóstico precoce e de medidas preventivas
contra o câncer.
Causas:
O câncer não tem uma causa única. Há diversas causas externas
(presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições
imunológicas e mutações genéticas) e os fatores podem interagir de
diversas formas, dando início ao surgimento do câncer.
Entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas
externas. As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os
hábitos e o estilo de vida podem aumentar o risco de diferentes tipos
de câncer.
Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o
ambiente de trabalho (indústrias químicas e afins), o ambiente de
consumo (alimentos, medicamentos) e o ambiente social e cultural (estilo
e hábitos de vida). Os fatores de risco ambientais de câncer são
denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores alteram a
estrutura genética (DNA) das células.
As causas internas estão ligadas à capacidade do organismo de se
defender das agressões externas. Apesar de o fator genético exercer um
importante papel na formação dos tumores (oncogênese), são raros os
casos de câncer que se devem exclusivamente a fatores hereditários,
familiares e étnicos.
Existem ainda alguns fatores genéticos que tornam determinadas
pessoas mais suscetíveis à ação dos agentes cancerígenos ambientais.
Isso parece explicar porque algumas delas desenvolvem câncer e outras
não, quando expostas a um mesmo carcinógeno.
O envelhecimento natural do ser humano traz mudanças nas células, que
as tornam mais vulneráveis ao processo cancerígeno. Isso, somado ao
fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo
aos diferentes fatores de risco para a doença, explica, em parte, o
porquê de o câncer ser mais frequente nessa fase da vida.
Fatores de risco:
O termo risco é usado para definir a chance de uma pessoa sadia,
exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, desenvolver
uma doença.
Os fatores associados ao aumento do risco de se desenvolver uma
doença são chamados fatores de risco. Um mesmo fator pode ser de risco
para várias doenças – o tabagismo e a obesidade, por exemplo, são
fatores de risco para diversos cânceres, além de doenças
cardiovasculares e respiratórias.
Vários fatores de risco podem estar envolvidos na origem de uma mesma
doença. Estudos mostram, por exemplo, a associação entre álcool e
tabaco com o câncer da cavidade oral.
Nas doenças crônicas como o câncer, as primeiras manifestações podem
surgir após muitos anos de uma exposição única (radiações ionizantes,
por exemplo) ou contínua (no caso da radiação solar ou tabagismo) aos
fatores de risco.
A exposição solar prolongada sem proteção adequada durante a infância pode ser uma das causas do câncer de pele no adulto.
Os fatores de risco podem ser encontrados no ambiente físico,
herdados ou resultado de hábitos ou costumes próprios de um determinado
ambiente social e cultural.
Prevenção:
A prevenção do câncer envolve ações para reduzir os riscos de ter a
doença. Pode ser primária, ao impedir que o câncer se desenvolva. Isso
inclui evitar a exposição aos fatores de risco e a adoção de um modo de
vida saudável.
A prevenção secundária objetiva detectar e tratar doenças
pré-malignas (por exemplo, lesão causada pelo vírus HPV ou pólipos nas
paredes do intestino) ou cânceres assintomáticos iniciais.
A incidência, a morbidade hospitalar e a mortalidade são medidas de
controle para a vigilância epidemiológica que permitem analisar a
ocorrência, a distribuição e a evolução das doenças.
Ter informações sobre o perfil dos diferentes tipos de câncer e
caracterizar possíveis mudanças de cenário ao longo do tempo são
elementos norteadores para ações de Vigilância do Câncer – componente
estratégico para o planejamento eficiente e efetivo dos programas de
prevenção e controle de câncer no Brasil.
Fontes:
Centro de Gestão e Controle (Cegecon)
Instituto Nacional de Câncer (Inca)
Sociedade Mineira de Pneumologia e Cirurgia Torácica
FONTE:
https://www.calendarr.com/brasil/
https://bvsms.saude.gov.br/




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abs
Carla