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quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Cresce a incidência de diabetes tipo 2 entre crianças e adolescentes

 

 Cresce a incidência de diabetes tipo 2 entre crianças e adolescentes

 

 

 

Apesar de mais comum em pessoas com mais de 40 anos, estudos mostram que os casos estão aumentando em todo o mundo, inclusive no Brasil

De alguns anos para cá, médicos começaram a perceber um aumento da incidência de diabetes mellitus tipo 2 (DM2) entre crianças e adolescentes. Apesar de isso estar ocorrendo em várias regiões do mundo, os motivos para esse aumento ainda são desconhecidos, mas acredita-se que esteja associado ao aumento marcante da obesidade nesta faixa etária. Os casos ocorrem principalmente em crianças com mais de 10 anos e são mais comuns em determinadas etnias (negros, asiáticos, hispânicos e índios) e no sexo feminino, com antecedente familiar para DM2. O diagnóstico desse tipo de diabetes, mais associado a fatores ambientais e marcado por uma resistência do organismo à ação da insulina, é mais comum após os 40 anos. Já o diabetes tipo 1, doença autoimune que ocorre quando o pâncreas não produz esse hormônio, é mais associado a grupos mais jovens.

“É provável que o aumento dos casos de DM2 entre adolescentes esteja associado ao sedentarismo e à obesidade”, explica dra. Jaqueline Araujo, coordenadora do Departamento de Diabetes Tipo 1 em Crianças e Adolescentes da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Pesquisa publicada em dezembro do ano passado no The BMJ, feita tendo como base dados do estudo Carga Global de Doenças, apontou que a taxa de diabetes tipo 2 entre adolescentes e adultos jovens (de 15 a 39 anos) cresceu 56% em todo o mundo entre 1990 e 2019 – passou de 117 casos a cada 100 mil pessoas para 183 a cada 100 mil. No Brasil, um estudo multicêntrico feito 2019 e publicado no Pediatric Diabetes Journal, mostrou que as prevalências de pré-diabetes e DM2 foram de 22,0% (intervalo de confiança [IC] de 95% 20,6%-23,4%) e 3,3% (IC de 95% 2,9%-3,7%), respectivamente. Estima-se com estes resultados que hajam 213.830 adolescentes vivendo com DM2 e 1,46 milhão de adolescentes com pré-diabetes no país, dados estes que precisam ser confirmados com mais estudos. (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30737879/)

Por isso a SBD destaca a importância do diagnóstico precoce, principalmente se a criança ou adolescente tiver casos de DM2 na família e se estiver com sobrepeso ou obesidade. “Os pediatras devem ficar atentos e pedir exame de glicemia rotineiramente em crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade, a partir dos 10 anos de idade”, diz dra. Jaqueline.

O tratamento inicial, na grande maioria dos casos, consiste em mudanças do estilo de vida, com atenção especial à dieta e aumento de atividade física (60 minutos de atividade física moderada diariamente). Também pode ser necessário o uso de medicamento, como a metformina ou análogos do GLP1. 

Há casos mais graves, porém, em que o médico já recomenda o uso de insulina. 

Dupla diabetes

Mais raro são os casos em que uma pessoa pode ter tanto diabetes tipo 1 quanto diabetes tipo 2, o que é conhecido como diabetes duplo. Isso ocorre quando a pessoa é inicialmente diagnosticada com diabetes tipo 1 e depois desenvolve resistência à insulina, uma característica comum do diabetes tipo 2. Isso pode ocorrer tanto com crianças e adolescentes quanto com adultos.

“Existem algumas razões para isso acontecer”, explica dra. Jaqueline. Ela cita os seguintes fatores: 

Genética e histórico familiar: Algumas pessoas com diabetes tipo 1 podem ter uma predisposição genética para desenvolver diabetes tipo 2, principalmente se houver histórico familiar de diabetes tipo 2; 

Obesidade: o excesso de peso, fator associado ao diabetes tipo 2, também pode ocorrer em pessoas com diabetes tipo 1, especialmente se não houver uma alimentação balanceada ou se houver falta de atividade física. A obesidade pode aumentar a resistência à insulina;

Resistência à insulina: Embora o diabetes tipo 1 seja uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta do pâncreas, que produzem insulina, algumas pessoas com tipo 1 podem, com o tempo, desenvolver resistência à insulina — um dos principais mecanismos do diabetes tipo 2;

Uso prolongado de insulina: O uso crônico de insulina, sem um controle adequado de dieta e peso, pode levar a uma maior resistência à insulina;

Fatores ambientais: Sedentarismo, má alimentação e outros fatores ambientais podem contribuir para o desenvolvimento da resistência à insulina em indivíduos com diabetes tipo 1.

Como se vê, o diabetes duplo é uma combinação de uma condição autoimune com resistência à insulina e o tratamento pode incluir tanto o uso de insulina quanto intervenções destinadas a melhorar a sensibilidade à insulina, como medicamentos para diabetes tipo 2, mudanças no estilo de vida e na alimentação.

Mais informações:
GBR Comunicação
Rose Guirro – rose.guirro@gbr.com.br

No Brasil, avaliação de 37.854 escolares, com idade cronológica entre 12 e 17 anos, mostrou que 8,4% dos adolescentes estão obesos2 e 20% deles têm diagnóstico de síndrome metabólica, sendo encontrada uma prevalência de DM2 e pré-diabetes de 3,3% (IC 95% 2,9-3,7) e 22,0% (IC 95% 20,6-23,4), respectivamente,3 fato que mostra que talvez esta ainda seja uma patologia sub-diagnosticada. 

Pesquisa>> 3. TELO GH, et al. Prevalence of type 2 diabetes among adolescents in Brazil: findings from Study of Cardiovascular Risk in Adolescents (ERICA). Pediatr Diabetes. v. 20, n. 4, p. 389-96, 2019.

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30737879/

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: https://novembrodiabetesazul.com.br/cresce-a-incidencia-de-diabetes-tipo-2-entre-criancas-e-adolescentes/

 

 

 

 

 

 

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Carla

 

12/11- Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita

 

Cardiologista do HCor alerta sobre a prevenção das arritmias cardíacas

 

As arritmias cardíacas representam grande perigo à saúde da população em geral, e principalmente daquelas que já tiveram um infarto ou têm alguma doença cardíaca. Isso porque, em muitos casos, elas podem ocasionar paradas cardíacas capazes de desencadear, entre outras complicações, intercorrências fatais, como a chamada morte súbita. Nos Estados Unidos, por exemplo, ocorrem cerca de 450 mil casos de morte súbita por ano. No Brasil, são estimadas entre 250 mil a 350 mil mortes por ano.

Para o cardiologista do Serviço de Arritmias Cardíacas do HCor, Dr. Enrique Pachón, outro tipo de arritmia cardíaca muito comum e capaz de provocar o AVC (derrame cerebral) é conhecida como fibrilação atrial. “O distúrbio, que altera tanto a frequência, quanto o ritmo cardíaco, é o mais frequente na atualidade. No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas sejam afetadas por esta arritmia”, afirma Dr. Enrique Pachón.

O que há de moderno nessa área?

A ablação por radiofrequência é o procedimento mais eficiente para o tratamento definitivo das arritmias cardíacas. É realizada através dos cateteres por veias e artérias, sem a necessidade de abertura do tórax, sendo sugerida ao paciente quando a arritmia representa algum risco. Atualmente a ablação realizada no laboratório de arritmias do HCor conta também com um moderno sistema de mapeamento computadorizado 3D (mapeamento eletro-anatômico) que auxilia os médicos na identificação e localização dos focos de arritmias, aumentando consideravelmente o índice de sucesso nas ablações, e reduzindo drasticamente os riscos da manipulação do coração e também do uso dos Raios X.

Outros tratamentos que envolvem a tecnologia são os modernos marca-passos cardíacos que conseguem fazer o diagnóstico, e tratar as arritmias mais graves, ao aplicar estímulos automáticos no coração (os chamados desfibriladores implantáveis), mesmo que o paciente apresente a arritmia muito longe do hospital ou de seu médico. “É como se o paciente carregasse, dentro de si, o seu médico, para tomar as providencias na hora que precisar. Os marca-passos ressincronizadores também podem tratar a insuficiência cardíaca, ao estimular as áreas específicas do coração e recuperar a força de contração”, esclarece Dr. Pachón.

Arritmias cardíacas e morte súbita. Fique alerta!

Segundo o Dr. Pachón, caso o paciente não tome os cuidados necessários ou não procure avaliação médica, as chances de um evento cardíaco de alto risco ocorrer só aumentam. Por isso, é preciso ter atenção ao problema. “Evitar as arritmias ainda é a melhor maneira de impedir morte súbita ou derrames causados pela doença”, diz o médico.

Vale lembrar que mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar. “Por isso, ter conhecimento do suporte básico de vida, por exemplo, pode garantir a rápida intervenção e aumentar consideravelmente a taxa de sobrevida durante um evento. Quando as manobras de ressuscitação são iniciadas imediatamente e em até sete minutos após a parada cardíaca, mais da metade dos pacientes pode ser salva”, revela Dr. Pachón.

A sobrevida dos pacientes que sofrem uma parada cardíaca pode ser totalmente modificada quando utilizamos adequadamente o desfibrilador automático, cada vez mais presente em muitos locais públicos.

Tipos de Arritmias Cardíacas e sintomas: no ritmo normal, o coração bate de 50 a 90 bpm (batimentos por minuto). Quando o coração bate em ritmo lento (abaixo de 50 bpm), temos uma bradicardia. Já quando o coração bate em ritmo acelerado (acima de 100 bpm em repouso), temos uma taquicardia. “Assim como no infarto, as arritmias podem ser evitadas e controladas com algumas medidas preventivas como reduzir o estresse, ter uma alimentação balanceada, rica em legumes, frutas e verduras, não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e de energéticos, não fumar e praticar atividades físicas regularmente.

Os sintomas mais comuns das arritmias cardíacas são palpitações, escurecimento da vista, tonturas, desmaios, palidez, sudorese, mal estar, dores no peito e falta de ar. “Muitos pacientes não têm sintomas e a descoberta da arritmia é acidental, sendo que a morte súbita pode ser a primeira e a única manifestação”, explica.

Diagnóstico e tratamento: o diagnóstico das arritmias cardíacas é feito através de uma minuciosa avaliação clínica e por exames como o eletrocardiograma, Holter, teste ergométrico e o estudo eletrofisiológico entre outros. Já o tratamento é feito utilizando medicamentos específicos, implante de marca-passos e a ablação por radiofrequência (que podem tratar de forma definitiva as arritmias cardíacas). “Esta última é realizada através de cateteres que são levados ao coração por veias e artérias, sem a necessidade da abertura do tórax”, explica.

Serviço de Arritmias Cardíacas do HCor: com um dos mais avançados centros tecnológicos de saúde da América Latina, o HCor atende mais de 1,5 mil pacientes por mês para investigação diagnóstica, prevenção e tratamento dos mais variados tipos de cardiopatias e arritmias cardíacas. “Trata-se de uma questão que merece atenção permanente. O tratamento preventivo das arritmias cardíacas é altamente eficaz permitindo evitar grande número de casos de morte súbita” explica Dr. Pachón.

O HCor sempre foi inovador e pioneiro, buscando oferecer aos seus pacientes os mais avançados recursos, tanto de diagnóstico quanto de tratamento. A Instituição reúne profissionais especializados e equipamentos de ponta para oferecer o que há de melhor na cardiologia mundial, tendo se transformado num centro de referência para o diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças cardiovasculares.

 

 

 

 

 

 

FONTE:https://www.hcor.com.br/imprensa/noticias/12-de-novembro-dia-nacional-de-prevencao-das-arritmias-cardiacas/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Dia Mundial da Pneumonia: como prevenir as mortes pela doença?

 

O Fórum Internacional de Sociedades Respiratórias (FIRS) alertou sobre a importância de garantir acesso igualitário à prevenção e controle da pneumonia em todos os países.

A pneumonia é a infecção que mais mata no mundo. A cada minuto, duas crianças morrem por causa da doença, o que representa 16% das mortes infantis em todo o mundo e 80% dos óbitos abaixo dos dois anos de idade. É causa comum de mortes entre os idosos também.

Na maioria dos casos, é possível prevenir a pneumonia

Uma boa nutrição, incluindo a lactação materna exclusiva entre os primeiros quatro a seis meses de vida, protegem contra a pneumonia. Atualmente, apenas 40% das crianças recebem o leite materno no primeiro semestre de vida.

A imunização integral contra pneumococo, sarampo, influenza, difteria e coqueluche deve ser disponibilizada para todas as crianças.

Evitar a exposição à fumaça de tabaco e reduzir o contato com contaminações pelo ar reduzem o risco de pneumonia em crianças.

A prevenção da transmissão materno-infantil de HIV, o uso antecipado da terapia antirretroviral nas crianças infectadas pelo vírus e a profilaxia com cotrimoxazol para crianças infectadas e expostas ao HIV também pode reduzir a incidência de pneumonia infantil.

Pneumonia é tratável

Para tratar a pneumonia, é necessário prover acesso aos antibióticos, às internações e à suplementação de oxigênio, quando necessário.

Cerca de 170 milhões de crianças de países de baixa e média renda não são vacinadas contra a pneumonia. Mundialmente, apenas 35% recebem as três doses da vacina antipneumocócica.

Somente dois terços das crianças aderem ao tratamento.

Para pôr fim ao alto índice de pneumonia e mortes infantis pela doença, é necessário:

– Criar consciência sobre a pneumonia, principal causa de morte entre as crianças pequenas.

– Fortalecer, acelerar e manter as intervenções para prevenir e tratar a doença.

– Prover acesso aos programas de prevenção e controle e desenvolver estratégias específicas para melhorar o acesso das populações mais carentes a esses programas.

– Realizar pesquisas para fomentar estratégias inovadoras de redução do problema.


Fontes: Forum of International Respiratory Societies e Asociación Latinoamericana de Tórax.

 

 

 

 

 

 

FONTE:  https://sbpt.org.br/portal/dia-mundial-da-pneumonia-



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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