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sábado, 8 de novembro de 2025

Diabetes e o Ambiente de Trabalho será o tema para o Novembro Diabetes Azul 2025

 Diabetes e o Ambiente de Trabalho será o tema para o Novembro Diabetes Azul 2025

 

 

Dia Mundial é comemorado dia 14 de novembro; para este ano a IDF quer chamar a atenção de empregadores para apoiar o bem-estar das pessoas com diabetes
A IDF – International Diabetes Federation definiu o tema para o Dia Mundial do Diabetes, 14 de novembro. Este ano, o foco será “Diabetes e o Ambiente de Trabalho”. O objetivo é lembrar que, com acesso adequado a cuidados e apoio para o seu bem-estar, todos com diabetes têm a oportunidade de viver bem.
“Para a Sociedade Brasileira de Diabetes, o tema é muito atual, visto que estamos lutando para que as pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 1 sejam considerados pessoa com deficiência (PCD), o que daria mais direitos a elas tanto no trabalho quanto na escola”, explica dr. Ruy Lyra, presidente da entidade.
De acordo com a IDF, milhões de pessoas com diabetes em todo o mundo enfrentam desafios diários para lidar com sua condição no ambiente de trabalho. Hoje são 430 milhões de pessoas com diabetes em idade produtiva. Porém, no ambiente empresarial, elas enfrentam desafios como estigma, discriminação, exclusão, ansiedade e falta de acesso a cuidados e apoio para seu bem-estar. Por isso o apelo para que todos os empregadores e funcionários em todo o mundo “Saibam mais e façam mais pelo diabetes no trabalho” e iniciem a mudança para uma  #VidaDiabetesmelhor .
O Dia Mundial do Diabetes (DMD), que deu início ao Novembro Diabetes Azul, é a maior campanha mundial de conscientização sobre diabetes, alcançando um público global de mais de 1 bilhão de pessoas em mais de 160 países. É comemorado anualmente em 14 de novembro, aniversário de Sir Frederick Banting, que, juntamente com Charles Best, descobriu a insulina em 1922.
O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde e se tornou um Dia oficial das Nações Unidas em 2006, com a aprovação da Resolução 61/225 das Nações Unidas.
No Brasil, a Sociedade Brasileira de Diabetes realiza diversas atividades ao longo do mês de novembro para conscientizar a população sobre o diabetes, que afeta aproximadamente 20 milhões de pessoas no país. “Como é uma doença silenciosa, é necessário fazer o rastreamento para evitar as complicações do diabetes, com cegueira, amputações, problemas renais e cardíacos”, alerta dr. Ruy. Este ano, a entidade mudou a diretriz e, agora, o rastreamento passa a ser feito a partir dos 35 anos. Antes, era a partir dos 45 anos. Porém, como o número de pessoas com diabetes está aumentando em consequência do sobrepeso, da obesidade e da falta de atividade física entre os mais jovens, o rastreamento deve começar mais cedo.
Dra. Dhiãnah Santini, coordenadora do Departamento de Educação em Diabetes e Campanhas da Sociedade Brasileira de Diabetes, ressalta a importância da campanha anual. “O Novembro Diabetes Azul é muito importante para levarmos informações corretas à população, pois há muita desinformação nas redes sociais”, afirma.
Mais informações:
GBR Comunicação
Rose Guirro – rose.guirro@gbr.com.br

 

 


 17th Scientific Meeting of Asian Association for the Study of Diabetes

 

 
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Carla

 

 

DIABETES: Os melhores alimentos para tratar a hipoglicemia: segundo especialista

 

 

 

A hipoglicemia, caracterizada pela baixa acentuada da glicose no sangue, é uma das situações mais angustiantes para quem tem o diabetes. Nesses momentos, muitas dúvidas surgem sobre quais os melhores alimentos para tratar a hipoglicemia de forma rápida e eficaz.

Para esclarecer essa questão, o jornalista Tom Bueno conversou com a nutricionista Tarcila Campos, especialista no assunto. Durante a conversa, ela não apenas listou as opções mais indicadas, como também explicou porque o tempo de espera pela recuperação da glicose gera tanta ansiedade.

 

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As melhores opções segundo a especialista

Questionada sobre a melhor opção para reverter uma crise de hipoglicemia, Tarcila Campos é direta: “Açúcar em água. Melhor.”

Ela também destacou a eficácia dos sachês de açúcar, muito usados por quem tem a condição. Inclusive, o próprio Tom Bueno utilizou um durante a gravação para estabilizar sua glicose, que estava em 71 mg/dL. A nutricionista deu uma dica prática sobre o uso do sachê: “Você pode até fazer o seguinte, põe primeiro o saquinho aqui na boca, debaixo da língua… porque ajuda nos sintomas… diminui os teus sintomas. Aí você prepara com água.”

Além do açúcar, outros líquidos açucarados são altamente recomendados. “Pode usar líquido açucarado, refrigerante tá aqui, mas poderia ser o suco,” explicou Tarcila. Ela fez uma ressalva importante: “lembrar que eu tô falando do suco, eu não tô falando da fruta.” Isso ocorre porque a fruta integral contém fibras, que retardam a absorção do açúcar, algo indesejado durante uma hipoglicemia.

Balas, torrões e a regra dos 15

Outras opções portáteis também são válidas, mas exigem atenção às quantidades. Por exemplo, as balas podem ser ótimas aliadas. Segundo a nutricionista, “em média cada balinha tem uns 5 gramas [de carboidrato].” Os torrões de açúcar também funcionam, embora variem “de 3 a 4 gramas de carboidrato.”

 

Portanto, para seguir a “regra dos 15” (ingerir 15 gramas de carboidrato de rápida absorção e aguardar 15 minutos), seria necessário consumir cerca de três balas ou de quatro a cinco torrões. No entanto, mesmo sendo os melhores alimentos para tratar a hipoglicemia, eles não agem instantaneamente.

O tempo de ação e a ansiedade da espera

Um dos pontos mais críticos da hipoglicemia é a angústia durante a espera pela normalização da glicose. De acordo com Tarcila Campos, essa sensação é compreensível. “Você que convive com esta situação é desesperador. Enquanto você não vê o número aumentar, fica esta ansiedade,” comentou.

Por isso, é vital entender o tempo de ação do carboidrato. A especialista explica: “o carboidrato de rápida absorção… quando a gente fala os 15 [gramas], ele demora, em média, pra atingir a corrente sanguínea em torno de 15 minutos.”

Contudo, esse tempo é diferente para quem usa sensores contínuos de glicose (CGM). “E no sensor, [pode demorar] até meia hora,” alerta a nutricionista. Essa diferença de tempo entre o sangue e o líquido intersticial (medido pelo sensor) pode aumentar o nervosismo.

Dessa forma, Tarcila oferece um conselho para quem sente muito receio nesse momento: “vale às vezes ter sempre um glicosímetro… porque às vezes assim, pra sair pelo menos dessa ansiedade, entender, no sangue vai aparecer muito mais rápido o efeito desses 15 gramas de carboidrato.”

Em resumo, ter os alimentos para tratar a hipoglicemia corretos, como açúcar, sachês ou líquidos açucarados, é o primeiro passo. Porém, compreender o tempo de ação de 15 minutos no sangue (glicosímetro) e até 30 minutos no sensor (CGM) é igualmente importante para manejar a ansiedade e tratar a condição adequadamente.

 


 

 

 

 

 

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Carla

 

O ar que você respira pode estar aumentando seu risco de diabetes tipo 2; veja estudo

 

 

   Estudo robusto confirma a ligação entre a poluição atmosférica e o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

 

 

A qualidade do ar que respiramos é um tópico de crescente preocupação. Além disso, seus efeitos vão muito além da saúde pulmonar. Uma nova e robusta pesquisa, publicada no periódico Science Direct, acende um alerta. O estudo mostra que a poluição do ar e o risco de diabetes tipo 2 estão significativamente associados. De fato, esta revisão sistemática e meta-análise consolidou dados de dezenas de estudos. Os resultados confirmam que a exposição a poluentes comuns é um fator de risco real para esta complexa condição metabólica.

A ligação preocupante entre poluição e saúde metabólica

O estudo analisou 46 pesquisas para a meta-análise e não deixou dúvidas sobre a correlação. Primeiramente, os resultados mostraram que a exposição a partículas finas (PM2.5) e partículas (PM10) aumentou o risco de diabetes tipo 2 em 12%. Da mesma forma, o dióxido de nitrogênio (NO2) elevou o risco em 9%. Até mesmo o ozônio (O3) mostrou uma ligação, aumentando o risco em 5%

 

Portanto, esses resultados reforçam as evidências existentes. Devemos considerar a poluição do ar um fator de risco para condições crônicas, assim como a dieta ou o sedentarismo. A poluição do ar e o risco de diabetes tipo 2 é uma realidade. Segundo os autores, os legisladores precisam enfrentar esse problema para implementar políticas de saúde pública mais eficientes.

PM10: o vilão com resposta direta ao risco

Talvez a descoberta mais alarmante do estudo seja a relação dose-resposta significativa que os cientistas encontraram para o PM10. Essas são partículas inaláveis de poeira, tráfego e indústrias. Em termos simples: quanto mais PM10 no ar, maior o risco. Os pesquisadores, inclusive, identificaram um “ponto de virada”. O risco de diabetes tipo 2 começa a aumentar exponencialmente quando os níveis de PM10 ultrapassam 32 µg/m³.

Surpreendentemente, o estudo não encontrou essa mesma relação dose-resposta linear para o PM2.5 ou NO2. No entanto, a associação de risco geral para eles ainda permanece significativa.

Quem está mais vulnerável a esta ameaça invisível?

A pesquisa também investigou quais fatores podem influenciar essa associação. Primeiro, a análise de subgrupos revelou que a poluição do ar e o risco de diabetes tipo 2 não afeta a todos igualmente. Adultos de meia-idade (entre 45-55 anos), por exemplo, apresentaram um risco aumentado em comparação com populações mais velhas (acima de 65 anos).

Os autores sugerem que isso pode estar ligado a fatores de estilo de vida. Ou seja, maior exposição durante o deslocamento para o trabalho ou exposições ocupacionais. A variação geográfica também foi notável. Ásia e Europa apresentaram riscos significativamente mais elevados. Os pesquisadores atribuem isso à maior industrialização e urbanização nessas regiões , especialmente em comparação com a América do Norte, que possui regulamentações de qualidade do ar mais rigorosas.

Como a poluição age no corpo para causar o diabetes?

A pergunta final é: como exatamente a poluição interfere no nosso metabolismo? A revisão detalha um mecanismo multifacetado. Primeiramente, a inalação de partículas (especialmente PM10) ativa respostas imunes. Isso, então, desencadeia inflamação sistêmica e estresse oxidativo no corpo.

Em seguida, essa inflamação crônica libera citocinas (como TNF-a e IL-6). Por sua vez, essas substâncias interferem diretamente na sinalização da insulina. Essencialmente, as células do corpo “ouvem” pior o comando da insulina. Além disso, o estresse oxidativo pode danificar as células beta do pâncreas, que são responsáveis pela produção de insulina. O resultado, portanto, é um ambiente metabólico propício à resistência à insulina e ao desenvolvimento do diabetes tipo 2.

 

 

 

 

 

 

 

 

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