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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

15.9 DIA Mundial da Conscientização do Linfoma lembra combate à doença

 16 de setembro de 2022

 

 

Dia Mundial da Conscientização do Linfoma lembra combate à doença

O dia 15 de setembro é o Dia Mundial da Conscientização sobre Linfomas. A cada ano, mais de 735 mil pessoas são diagnosticadas com linfoma, em todo o mundo.

 ABRALE - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia

Linfoma é, na verdade, um nome genérico para diferentes tipos de cânceres que atacam o sistema linfático. Composto por órgãos, vasos, tecidos e lifonodos, o sistema linfático ajuda nosso corpo a combater infecções.

Ainda não se sabe o motivo para o surgimento de alguns tipos de linfoma, mas geralmente a doença não é hereditária. O desenvolvimento da doença também pode estar associado a presença de bactérias ou vírus, como o HIV.

Como todo tipo de câncer, quanto antes for descoberto e tratado, melhor e, observar os sintomas é fundamental. O hematologista Breno Gusmão explica quais são os sinais.

Breno integra o comitê médico da Abrale, a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia. Foi lá que Viviani Olegário, de 38 anos, contou a dificuldade para descobrir o que tinha. Nas primeiras consultas, os médicos achavam que era tuberculose.

Ela só soube que tinha um linfoma 10 meses depois de muitas idas e vindas e de pedir a ajuda de um padre que a encaminhou para um hospital particular em São Paulo.

Depois de 8 sessões de quimioterapia, ela conseguiu eliminar o câncer e, apesar de não ter tido a alta completa, ela já esta bem perto da cura.

Este ano, o tema do dia Mundial foi ‘Um Mundo de Agradecimentos’. A ideia é mostrar gratidão a todas as pessoas que ajudam quem vive com linfoma.

 

 

 

 


 

 FONTE: https://abrale.org.br/abrale-na-midia

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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Carla

 

 

domingo, 14 de setembro de 2025

CÂNCER: No Brasil, tempo médio para o diagnóstico de linfomas pode chegar a 149 dias, mostra pesquisa

 


Em média, a espera para iniciar o tratamento de linfomas na rede pública foi de 77 dias, contra 60 dias na rede privada

linfoma

O tempo médio para receber o diagnóstico de linfomas no Brasil pode chegar a 149 dias, segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), que contou com a participação de 262 pacientes. A demora, segundo especialistas, é alarmante e impacta diretamente as chances de sucesso do tratamento e a qualidade de vida dos pacientes com esse tipo de câncer que aparece no sangue, mais especificamente no sistema linfático.

De acordo com o médico Ricardo Bigni, chefe da Hematologia do Instituto Nacional de Câncer (Inca), existem mais de 40 tipos diferentes de linfomas. Os dois mais comuns são o linfoma não-Hodgkin (LNH) e o linfoma de Hodgkin (LH). Neste ano, no Brasil, são esperados mais de 12 mil novos casos do primeiro tipo e cerca de 3 mil do segundo, segundo o Inca.

“Os linfomas são um grupo de doenças classificadas como um tipo de câncer. Eles têm origem no sistema linfático, nos linfonodos, que trabalham no sistema de defesa, contra infecções, por exemplo”, explica o hematologista. “Os linfonodos estão espalhados por todo o nosso organismo, ou seja, a doença pode acontecer em qualquer parte.”

Por isso, os sintomas podem ser variados, segundo Bigni. Mas, de forma geral, os mais comuns incluem nódulos no pescoço, na região axilar ou virilha, além de febre, suor profundo à noite e perda de peso.

Um longo processo até o encaminhamento

Segundo o levantamento, 31% dos participantes precisaram passar por mais de três médicos antes de serem encaminhados a um especialista. Em média, a espera para iniciar o tratamento na rede pública foi de 77 dias, contra 60 dias na rede privada.

De acordo com Nina Melo, coordenadora de pesquisa e do Observatório de Oncologia da Abrale, a demora tem causas multifatoriais. Vai desde a falta de informação por parte da população, no sentido de não reconhecer ou perceber os sintomas, até a falta de acesso a serviços de saúde.

“No sistema público, por exemplo, os pacientes precisam passar por toda uma trilha. Primeiro, vão a uma unidade de saúde, com o clínico geral, que então os encaminha para algum tipo de especialista. Mas esse encaminhamento, às vezes, leva meses. O acesso a exames diagnósticos, que vão dizer se é linfoma ou não, (também é complicado). É uma série de fatores que dificulta”, destaca.

Bigni destaca que o diagnóstico só pode ser confirmado por meio de uma biópsia, que consiste na retirada de um fragmento do tecido suspeito para análise em laboratório. Depois disso, ele deve ser encaminhado para um hematologista.

“No Brasil, esse caminho é bastante demorado e tortuoso. No Inca, a gente percebe que, em função de ter uma demora muito grande para o diagnóstico, o paciente chega com uma condição clínica mais avançada, dificultando o tratamento e, algumas vezes, reduzindo o tempo de cura.”

Acesso a exames e impactos à qualidade de vida

Outro ponto é a dificuldade no acesso a exames de imagem avançados, que são fundamentais para o estadiamento e acompanhamento da doença. O PET-Scan, incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 2014, ainda não é realidade para muitos pacientes. Na pesquisa da Abrale, 23,3% dos entrevistados relataram dificuldades para realizar o exame e outros 3,4% afirmaram não ter recebido indicação ou explicação sobre sua necessidade.

O exame deve ser realizado mais de uma vez: no momento do diagnóstico e para o monitoramento da doença ao longo do tratamento. “É muito comum que, ao longo da jornada, o paciente precise fazer os exames rotineiramente. Aí entra essa dificuldade que acontece, majoritariamente, no sistema público.”

Nina destaca ainda que, apesar dos linfomas terem uma alta taxa de cura, eles trazem impactos duradouros. O levantamento aponta que 76% dos entrevistados declararam prejuízos no bem-estar emocional, 72% enfrentaram efeitos colaterais do tratamento e 71% precisaram recorrer com frequência a médicos ou hospitais, o que interfere nas tarefas do dia a dia. Além disso, 67% afirmaram ter impactos na saúde física e 55% mencionaram dificuldades financeiras.

“É importante ressaltar que grande parte dos diagnósticos ocorre em adultos jovens, que estão em plena ascensão da vida profissional e pessoal. Então, é um impacto não só para eles, mas também para todos ao redor. Não devemos minimizar e subestimar os impactos na qualidade de vida”, frisa Nina.

Como melhorar?

Segundo Nina, a informação pode ser uma grande aliada no combate aos linfomas, principalmente no que se refere ao conhecimento sobre os principais sinais e sintomas e a noção de quando vale buscar ajuda.

Além disso, ela comenta, “é muito importante capacitar as unidades básicas, que são a porta de entrada para os serviços de saúde, para saber identificar a doença e encaminhar melhor”.

“(O sistema) pode ter fluxos de encaminhamentos mais assertivos. Então, pacientes com determinadas características e que têm sintomas que indicam linfoma, já devem ser encaminhados para um hematologista. (Estabelecer) tipos de graus de suspeita, para encurtar o encaminhamento, também pode ser uma solução para ajudar no diagnóstico precoce’, sugere.

Fonte: Estadão

 

 

 

FONTE: https://abrale.org.br/abrale-na-midia

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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DIABETES: Avanços no tratamento da obesidade e do diabetes marcam encontro internacional em São Paulo

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Avanços no tratamento da obesidade e do diabetes marcam encontro internacional em São Paulo

O tratamento da obesidade e do diabetes vive uma transformação. Médicos e pesquisadores destacaram mudanças de paradigma durante o evento CoNNexões Internacionais, realizado em São Paulo pela Novo Nordisk. O encontro reuniu cerca de 700 médicos brasileiros presencialmente e também foi acompanhado pela plataforma Novo Nordisk Academy.

Perspectiva internacional

O gastroenterologista Lee Kaplan, da Harvard Medical School (EUA), defendeu a integração entre diferentes áreas médicas para enfrentar doenças crônicas de forma mais eficaz. Além disso, ele ressaltou a importância da qualidade da alimentação. “A única coisa que realmente não funciona no longo prazo é apenas reduzir calorias sem melhorar a qualidade da dieta”, afirmou.

Nesse contexto, Kaplan destacou que a ciência caminha para uma nova fase no campo da obesidade. “Há mais de 100 medicamentos para obesidade em desenvolvimento; não serão todos aprovados, mas virão diversas categorias novas nos próximos anos.”

Já a cardiologista Pam Toub, também dos Estados Unidos, apresentou estudos sobre a semaglutida e seus efeitos cardiorrenais. Ao mesmo tempo, reforçou a ligação entre fígado e síndrome metabólica. “Vários dos nossos pacientes com síndrome metabólica e diabetes têm esteatose hepática; muitas vezes isso aparece como uma leve elevação da ALT (enzima hepática).”

Mais de 700 profissionais acompanharam as novas abordagens clínicas levadas por especialistas.

Cenário brasileiro

Enquanto os especialistas internacionais projetaram tendências globais, no Brasil o debate se voltou para os desafios práticos. O endocrinologista Alexandre Hohl, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, alertou para a urgência de decisões clínicas que evitem atrasos em desfechos relevantes.

O pesquisador Bruno Geloneze, da Unicamp, destacou os riscos do chamado double diabetes, quando pessoas com diabetes tipo 1 desenvolvem resistência à insulina em ambientes obesogênicos.

Além disso, as médicas Carolina Mocarzel e Tatiane Emerich lembraram que a obesidade pode reduzir anos de vida das mulheres e ampliar complicações no dia a dia.

Saúde mental e comportamento alimentar

A endocrinologista Cynthia Valério apresentou números sobre a relação entre obesidade e depressão. “Pacientes com obesidade têm 55% mais risco de desenvolver depressão. E quem tem depressão tem 58% mais risco de desenvolver obesidade.”

Por outro lado, ela chamou atenção para o impacto do álcool: “O consumo frequente de álcool aumenta em 32% o risco de obesidade e em 25% o risco de obesidade abdominal.”

Outro ponto relevante foi o comportamento alimentar conhecido como food noise: “Muitos pacientes dizem: ‘Eu penso em comida o tempo inteiro e isso me distrai da vida’. Esse peso invisível tem nome: food noise.”

Avanços com a semaglutida

Segundo Cynthia, os medicamentos modernos estão mudando a forma como os pacientes lidam com a comida. “Não é só perda de peso. Pacientes relatam menos desejo por doces e por alimentos altamente calóricos. Isso muda a relação com a comida.”

Além disso, ela alertou para o risco da esteatose hepática: “O paciente com gordura no fígado é, por definição, metabolicamente doente. Ninguém metabolicamente saudável acumula gordura no fígado.”

Consequentemente, ela fez um alerta cardiovascular: “Quando vejo gordura no fígado, eu penso automaticamente: esse coração está em perigo. O risco de infarto e AVC é maior.”

Sobre diagnóstico, Cynthia defendeu o uso de ferramentas práticas: “Se o FIB-4 for maior que 1,3, eu preciso pedir a elastografia. Se for menor, posso ficar tranquila que não há cirrose.”

Debates paralelos

Enquanto isso, os painéis simultâneos ampliaram o debate. O endocrinologista Guilherme Giorelli discutiu composição corporal. O psiquiatra Daniel Martínez e a endocrinologista Cynthia Valério analisaram aspectos psicológicos da obesidade. Já os médicos João Salles e Eduardo Gomes Lima avaliaram complicações renais. Por fim, o endocrinologista Bruno Halpern trouxe novos critérios diagnósticos para obesidade.

Olhares para o futuro

Na reta final, a endocrinologista Cynthia Valério e o hepatologista João Marcello debateram esteatose metabólica. O pesquisador Licio Velloso, da Unicamp, e Bruno Geloneze analisaram os mecanismos de ação da semaglutida. Em seguida, a endocrinologista Priscilla Olim de Andrade Mattar apresentou perspectivas para pessoas que convivem com doenças crônicas.

Obesidade e economia da saúde

O impacto econômico da obesidade também foi discutido. De fato, dados internacionais apontam que a condição está entre os maiores motores de custo em saúde pública e privada. No Brasil, a prevalência quase triplicou desde 2003 e deve alcançar 31% da população adulta até 2025, segundo o Ministério da Saúde.

Nesse cenário, a semaglutida surge como ferramenta estratégica. O medicamento, já utilizado no tratamento do diabetes tipo 2, demonstrou potencial de reduzir em média 17% do peso corporal, preservando massa magra e trazendo benefícios metabólicos.

“Não basta perder quilos. O que importa é como se emagrece”, afirmou Bruno Geloneze. “Medicamentos modernos oferecem vantagens clínicas, reduzem internações e representam economia para o sistema de saúde.”

Portanto, especialistas defendem que a incorporação de novas terapias envolve não apenas custos, mas também capacitação profissional e políticas públicas. Experiências internacionais em países como Estados Unidos e Inglaterra mostram que integrar medicamentos modernos com mudanças de estilo de vida pode trazer ganhos clínicos e econômicos.

 

 

 


 

Gerente de Comunicação e Marketing - Comunicador nato e apaixonado por jornalismo de impacto, Rafael é paulista de Itu e tem mais de 20 anos de experiência em veículos como Record News, CBN, Band e afiliadas da TV Globo. No Um Diabético, é responsável pela comunicação institucional, pelo conteúdo editorial e pelas estratégias de marketing, unindo rigor jornalístico, visão estratégica e linguagem acessível. Tem como marca o conteúdo que informa com propósito, conecta pessoas e fortalece causas.

 

 FONTE: https://umdiabetico.com.br/2025/09/12/doencas-de-pele-no-diabetes/

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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