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sábado, 30 de janeiro de 2016

4 de fevereiro - Dia Mundial do Câncer = Material de divulgação

 
 
 

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Carla
extraído:http://www.inca.gov.br/wcm/dmdc/2016/material-divulgacao.asp

4 de fevereiro - Dia Mundial do Câncer - Programação

Programação

Rio de Janeiro

Debate: Atitudes saudáveis para o controle do câncer

Participe do debate sobre como a alimentação saudável, a prática da atividade física e o controle da obesidade podem ajudar na prevenção do câncer. O evento é uma parceria do INCA com o Jornal Extra.
Data: 4 de fevereiro, às 10h

Local: Auditório do 8° andar do prédio-sede do INCA (Praça Cruz Vermelha, 23, Centro - Rio de Janeiro)

Debatedores:
- Carlos José Coelho de Andrade, oncologista clínico do INCA
- João Felipe Franca, médico do exercício e do esporte
- Márcio Villar, ultramaratonista, que emagreceu e abandonou o sedentarismo após a mãe receber o diagnóstico de câncer de mama
- Maria Eduarda Melo, nutricionista do INCA
- Ronaldo Corrêa, oncologista clínico e sanitarista do INCA

Para participar, basta comparecer ao local com a carteira de identidade. As vagas são limitadas aos 220 lugares do auditório
 
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extraído:http://www.inca.gov.br/wcm/dmdc/2016/programacao.asp

4 de fevereiro - Dia Mundial do Câncer : Incidência do câncer do Brasil

Incidência do câncer do Brasil

Atualmente, 8,2 milhões de pessoas morrem por ano de câncer no mundo. No Brasil, foram registradas 196.954 mortes por câncer em 2013 (SIM). Para 2016, estima-se a ocorrência de mais de 596 mil casos da doença no País
 
Entre os homens, são esperados 295.200 novos casos, e entre as mulheres, 300.870.  O tipo de câncer mais incidente em ambos os sexos será o de pele não melanoma (175.760 casos novos a cada ano), o que corresponde a 29% do total estimado. Depois desse, para os homens, os cânceres mais incidentes serão os de próstata (61.200 novos casos/ano), pulmão (17.330), cólon e reto (16.660), estômago (12.920), cavidade oral (11.140), esôfago (7.950), bexiga (7.200), laringe (6.360) e leucemias (5.540). Entre as mulheres, as maiores incidências serão de cânceres de mama (57.960), cólon e reto (17.620), colo do útero (16.340), pulmão (10.860), estômago (7.600), corpo do útero (6.950), ovário (6.150), glândula tireoide (5.870) e linfoma não-Hodgkin (5.030).
 
No dia 4 de fevereiro, estará disponível para download a publicação Estimativa 2016 - Incidência de Câncer no Brasil, com informações consolidadas e desagregadas por regiões, estados e capitais.(http://www.inca.gov.br/wcm/dmdc/2016/incidencia-cancer-brasil.asp)
 
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Carla
extraído:http://www.inca.gov.br/wcm/dmdc/2016/incidencia-cancer-brasil.asp

4 de fevereiro - Dia Mundial do Câncer: Nós podemos. Eu posso

Nós podemos. Eu posso

 

Escolher um estilo de vida saudável
Todos podem tomar medidas para reduzir o risco de câncer ao escolher opções saudáveis, como não fumar, praticar atividades físicas, consumir alimentos e bebidas saudáveis e reduzir a exposição à radiação ultravioleta do sol.
 

Manter o peso adequado
Estar acima do peso aumenta as chances de desenvolver câncer. Por isso, é importante controlar o peso por meio de uma boa alimentação e manter-se ativo. Cerca de um terço de todos os casos de câncer podem ser evitados com alimentação saudável, manutenção de peso corporal adequado e atividades físicas.
 

Ter uma alimentação saudável
A alimentação deve ser variada, equilibrada, saborosa, respeitar a cultura e proporcionar prazer e saúde. Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e feijões são os principais alimentos protetores. Comer esses alimentos diariamente pode evitar o desenvolvimento de câncer.
 

Praticar atividade física
A atividade física consiste na iniciativa de se movimentar, de acordo com a rotina de cada um. Você pode, por exemplo, caminhar, dançar, trocar o elevador pelas escadas, levar o cachorro para passear, cuidar da casa ou do jardim.
 

Evitar a exposição solar das 10h às 16h
Caso não seja possível não se expor ao sol, use chapéu, guarda-sol, óculos escuros, camisa de mangas longas e filtro solar durante qualquer atividade ao ar livre. Procure áreas de sombra, que podem ser desde árvores até edificações, como marquises. Áreas de sombra reduzem em até 50% a intensidade das radiações UV.
 

Criar ambientes saudáveis
Escolas e locais de trabalho têm papéis importantes na prevenção do câncer. Ambos podem promover uma cultura de saúde ao oferecer refeições nutritivas e tempo para lazer e atividade física. Empregadores podem oferecer espaços com sombra para evitar a exposição solar de seus funcionários.
 
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Carla
extraído:http://www.inca.gov.br/wcm/dmdc/2016/nos-podemos-eu-posso.asp

04/02 - INCA promove debate no Dia Mundial do Câncer




O Dia Mundial do Câncer, comemorado em 4 de fevereiro, terá como tema este ano “Nós podemos. Eu posso".  A campanha, desenvolvida pela  União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), pretende mostrar como todos – em grupo ou individualmente – podem fazer a sua parte para reduzir o câncer. No Brasil, a iniciativa é protagonizada pelo INCA, instituição parceira da UICC.
 
Para comemorar a data, o INCA promove o debate “Atitudes saudáveis para o controle do câncer", dia 4, às 10h, no auditório do 8º andar do prédio-sede (Praça Cruz Vermelha, 23 - Centro - Rio de Janeiro) e contará com a participação de:
- Carlos José Coelho de Andrade, oncologista clínico do INCA
- João Felipe Franca, médico do exercício e do esporte
- Márcio Villar, ultramaratonista, que emagreceu e abandonou o sedentarismo após a mãe receber o diagnóstico de câncer de mama
- Maria Eduarda Melo, nutricionista do INCA
- Ronaldo Corrêa, oncologista clínico e sanitarista do INCA  
 
Participe deste encontro e veja como uma alimentação saudável e a prática de atividade física podem ajudar na prevenção da doença. Sua atitude, seja individual ou em grupo, tem o poder de influenciar, conscientizar e reduzir o impacto do câncer no mundo. O evento é uma parceria do INCA com o Jornal Extra. 
 
 
 
 

Dia Mundial do Câncer

O Dia Mundial do Câncer, comemorado em 4 de fevereiro, une a população mundial pelo controle do câncer. A data foi instituída em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) e tem como principal objetivo fazer com que o maior número de pessoas ao redor do Planeta fale sobre a doença.
 
A campanha 2016-2018 pretende mostrar como todos – em grupo ou individualmente – podem fazer a sua parte para reduzir o câncer. Por isso, o tema escolhido foi: “Nós podemos. Eu posso”. Assim como o câncer afeta cada um de diferentes formas, todas as pessoas têm o poder de tomar diversas atitudes para reduzir o impacto do câncer nos indivíduos, nas famílias e nas comunidades.
 
No Brasil, a iniciativa é protagonizada pelo INCA, instituição parceira da UICC. Os materiais de divulgação da campanha estão disponíveis http://www.inca.gov.br/wcm/dmdc/2016/material-divulgacao.asp.
 
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Carla
extraído:http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2016/inca-promove-debate-dia-mundial-cancer
 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Nova diabetes tipo 4 não está ligada à obesidade

magra-diabetes
 
Um novo tipo de diabetes que não está associada à deficiência de insulina ou obesidade foi descoberto – em camundongos.
 
Em um estudo publicado quarta-feira, pesquisadores liderados por cientistas do Instituto Salk descobriram que em modelos de rato com a doença considerada como preditiva do diabetes humano, alguns desenvolveram um tipo incomum que afetava ratos magros e velhos.
Esta doença é causada pela hiperatividade de um determinado tipo de célula do sistema imunológico. Os pesquisadores chamaram isso de nova forma de diabetes, a de Tipo 4.
 
O estudo foi publicado na revista Nature.
 
Se o estudo for confirmado nas pessoas – um grande se – as implicações na saúde pública seriam profundas. Diabetes pode conduzir à cegueira, doença renal e cardíaca, e má circulação sanguínea, que pode conduzir à amputação. Diabetes é geralmente associada com a obesidade, um sintoma que não deixa de escapar da detecção, porque os médicos estão sempre olhando para isso.
 
O estudo foi conduzido pelo Ronald Evans e Ye Zheng do Instituto Salk. Evans disse que é possível que milhões de americanos têm este tipo de diabetes.
 
“Muitas vezes as pessoas pensam que, se elas são magras, elas estão protegidas da diabetes, e a maioria dos médicos também iria pensar isso”, disse Evans.
 
Os pesquisadores preveem um tratamento potencial através do desenvolvimento de um medicamento anticorpo para reduzir os níveis dessas células imunológicas hiperativas. Isso vai demorar pelo menos alguns anos, disse Evans.
 
Evans estima que cerca de 20 por cento dos diabéticos com mais de 65 possuem esta recém versão identificada, e que eles podem não estar recebendo o cuidado adequado. Mais de 9,4 milhões de americanos diabéticos já tinham mais de 65 anos a partir de 2012, segundo a Fundação Família Kaiser. E esse número não conta aqueles que não foram diagnosticados.
 
Assim, o número total de americanos com este novo tipo de diabetes pode chegar a cerca de 2 milhões, se estimativa de Evans estiver correta.
 
Evans disse que o tratamento em pessoas diabéticos magros idosos é menos eficaz, porque é, em grande parte, focado na redução de consumo de gordura ou perda de peso, que não é um fator para essas pessoas. Algumas das drogas regulares para o diabetes, tais como a metformina, mostram alguma eficácia, disse Evans. A metformina é uma boa escolha porque é segura.
 
Mas, mesmo com os muitos medicamentos no mercado, são necessárias mais outros.
“Diabetes, em geral, não é uma doença bem gerenciada”, disse Evans.

Confirmação necessária

Anunciar uma nova forma de diabetes é um pouco prematuro, disse o pesquisador de diabetes da UC San Diego, Alan Saltiel, que não esteve envolvido no estudo. A confirmação de sua existência em humanos ainda precisa ser feita. Isso significa encontrar evidências em pessoas mais velas e magras de hiperatividade dessas células do sistema imunológico, chamadas células T reguladoras, disse Saltiel. Estas células Tregs “suprimem a inflamação e diminui a resposta imune”.
 
Saltiel, que é co-autor de um comentário de acompanhamento na revista Nature, disse que, apesar de sua cautela, o estudo é significativo. Ele diz que a história do diabetes é muito mais complicada do que se pensava anteriormente. Suprimir a inflamação era suposto ser uma coisa boa, mas este estudo indica que nem sempre é o caso.
 
“É muito surpreendente”, disse Saltiel. “Nós não esperamos que essas células Treg venham a desempenhar esse papel. Tem sido assumido que a diabetes é uma espécie de doença inflamatória, que a obesidade gera inflamação e, em seguida, a inflamação desempenha um grande papel no aparecimento da diabetes”.
Do Instituto Salk Ron Evans explica como imune disfunção das células pode levar a diabetes. - Instituto Salk
Do Instituto Salk, Ron Evans explica como a disfunção das células imunológicas pode levar a
diabetes.
 
 
 
Embora haja muitas diferenças do modelo animal para os seres humanos, Saltiel disse que o modelo de rato testado no estudo é o primeiro passo. Falta ainda imitar em camundongos muitos aspectos da diabetes humana, advertiu ele.
 
Outro especialista, Scripps Health endocrinologista clínica no Athena Philis-Tsimikas, disse que os resultados fazem sentido.
“Clinicamente, vemos uma grande variedade de”tipos” de pacientes com diferentes corpos que têm aumentos semelhantes de açúcar no sangue”, disse ela por e-mail. “A variação é encontrada em indivíduos que são mais velhos, mais novos, mistura étnica / racial magra, excesso de peso e diferente. Assim, os resultados apresentados neste artigo são definitivamente interessantes e parecem lógico que com tantos quadros clínicos, deve haver diferentes mecanismos subjacentes tais como os descritos neste artigo”.
 
“Um resultado interessante de estudos como estes é de que com tantas novas terapias em diabetes que a descoberta de novos mecanismos podem permitir-nos adaptar um regime terapêutico mais exclusivo para os nossos pacientes individuais”, disse Philis-Tsimikas. “Acho esse tipo de trabalho muito interessante e estou ansioso para ver a continuação dos trabalhos em seres humanos”.

Ato de equilíbrio

Todas as formas de diabetes envolvem níveis anormalmente elevados de açúcar no sangue. Isto é regulado principalmente por dois hormônios. A insulina diminui os níveis de açúcar no sangue e o glucagon os aumenta. Com este sistema de trava e de acelerador, os níveis de açúcar no sangue podem ser controlados dentro de um intervalo estreito.
 
A diabetes tipo 1 é causada por uma falta de insulina, e, eventualmente, é fatal a menos que a insulina seja fornecida. Ela é causada por uma reação auto-imune que destrói as células dos ilhéus produtoras de insulina no pâncreas. Acredita-se que a inflamação é parte da resposta auto-imune.
 
A diabetes tipo 2, de longe a mais comum, é causada pela resistência à insulina. Isso requer a produção de quantidades maiores de insulina para superar a resistência para fazer baixar os níveis de açúcar no sangue. Está relacionada ao excesso de peso e a pessoas obesas. Inflamação produzida por outras células do sistema imunológico chamadas macrófagos conduz à resistência à insulina associada à obesidade, o qual pode ser um sinal de pré-diabetes.
 
Mais tentativamente, um terceiro tipo de diabetes foi recentemente proposto. É chamado Tipo 3 diabetes e está associada com a doença de Alzheimer. Pensa-se ser causada pelos efeitos da diabetes no cérebro.
 
Um quarto tipo de diabetes, causada pela supressão da inflamação, gostaria de acrescentar outra camada de complexidade, disse Saltiel.
“As pessoas têm olhado para Tregs na obesidade, ea idéia era que eles eram de proteção, que estavam perdidos no estado obeso”, disse Saltiel. “O que este papel está dizendo que, surpreendentemente, eles estão subindo no envelhecimento e envelhecimento é outra condição associada à resistência à insulina.”
 
Um terceiro tipo de diabetes foi recentemente proposto. É o chamado Tipo 3 de diabetes e está associado com a doença de Alzheimer. Acredita-se ser causada pelos efeitos da diabetes no cérebro. Um quarto tipo de diabetes acabaria de acrescentar outra camada de complexidade, disse Saltiel.
 
“As pessoas têm olhado para células Tregs na obesidade, e a ideia era que elas eram para proteção e que estavam perdidas no estado obeso”, disse Saltiel. “Esta nova pesquisa está dizendo que, surpreendentemente, eles estão surgindo no envelhecimento e o envelhecimento é outra condição associada à resistência à insulina”.
 
http://www.sandiegouniontribune.com
 
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Carla
extraído:http://www.tiabeth.com/tb/index.php/2015/11/21/nova-diabetes-tipo-4-nao-esta-ligada-a-obesidade/

Diabetes: doença deve alcançar todos os países e afetar a maioria das pessoas em 25 anos

Segundo projeções da Federação Internacional do Diabetes, até 2040 um em cada dez adultos do mundo terá a doença, um total de 642 milhões de indivíduos. O número representa um aumento de 54% do número de pacientes atual, de 415 milhões. Esses dados integram o Atlas do Diabetes, lançado no dia primeiro de dezembro no Canadá, durante congresso mundial da doença.

Para o médico endocrinologista Mohamad Barakat, os números apontam para uma direção em que todo país terá que lidar com a doença. O diabetes deve atingir, direta e indiretamente, todas as pessoas do mundo. Ainda segundo o relatório, cerca de 12% de todos os gastos globais com saúde são feitos para a doença, alcançando a soma de 673 bilhões de dólares, e 46,5% dos adultos doentes não são diagnosticados, desenvolvendo a doença sem receber tratamento ou informações para seu controle.

“Estamos falando de uma condição crônica, profundamente ligada ao estilo de vida moderno na forma da rotina sedentária e da má alimentação, proveniente majoritariamente de alimentos industrializados. Esses fatores são muito mais importantes do que a própria carga genética dos pacientes, sendo decisivos para o desenvolvimento do tipo 2 da doença, o mais comum”, explica.

Evitando a doença

Segundo Barakat, a alimentação precária moderna influencia no desenvolvimento da doença por conta de sua qualidade cada vez menor. Ele conta que a falta de cuidado com o que se consome faz com que cada vez mais aumentem as quantidades alimentos industrializados e refinados. Produtos que são extremamente atrativos, mas, para ele, completamente prejudiciais e cheios de calorias vazias (sem valor nutricional).

“Mais do que isso, o próprio processo de industrialização tem sua parcela de culpa, já que esses alimentos passam por diversos tratamentos que os fazem serem mais rapidamente absorvidos pelo organismo. Como resultado, temos bombas calóricas entrando regularmente no corpo, causando picos de insulina, quando o metabolismo tenta absorver essa quantidade absurda de energia. O resultado de anos nesse ciclo é a resistência à insulina, quando o corpo já não consegue mais absorver a glicose, desenvolvendo o diabetes”, ressalta.

Saúde pública

O especialista ainda salienta outro ponto chave para a questão do diabetes, especificamente no Brasil – a permissividade das normas brasileiras. Ele conta que a indústria alimentícia no País emprega grandes quantidades de açúcar refinado na produção de alimentos que, consumidos sem controle, ajudam no desenvolvimento do diabetes.

“Essa jogada é ótima para os fabricantes, que continuam empurrando esse tipo de comida em propagandas alegres e coloridas até mesmo para crianças, que já aprendem a optar pela comida mais doce desde pequenos. Enquanto isso, o Brasil continua omisso, sem controlar as práticas dessa indústria que fatura bilhões às custas da saúde dos consumidores”, explica Barakat.

Mudança de cultura

Para o médico endocrinologista, é necessária uma mudança de paradigma na alimentação mundial, diminuindo o espaço ocupado pelos produtos industrializados nas despensas e investindo na reeducação alimentar. Ele conta que somente esse tipo de ação pode reverter o cenário apontado pelo Atlas do Diabetes, mas por inúmeras pesquisas, de doenças cardiovasculares a câncer.

Por conta do estilo de vida, a alimentação de hoje é baseada em farinha branca e alimentos industrializados. Quem tem pré-disposição ao diabetes tipo 2, pode evitar, com hábitos comuns, desde que sejam inseridos no cotidiano. Atualmente, jovens com 20 estão desenvolvendo diabetes junto com os pais que têm em média 60 anos devido a uma série de fatores como sedentarismo, noites mal dormidas, o que acelera o processo genético de desenvolvimento da doença. Como é silenciosa, se desenvolve se dor ou sintomas é preciso estar atento com a carga genética.

“Enquanto continuarmos nos alimentando mal e naturalizando comportamentos sedentários, esses casos de doenças continuarão a se multiplicar, afetando a saúde da população mundial, sua produtividade e até os cofres públicos, que terão gastos cada vez maiores com problemas crônicos e incuráveis”, finaliza.

Fonte: RS Press -
Editoria Saúde de 12/12/15
 
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Carla
extraído:https://healthunlocked.com/anad/posts/132678495/diabetes-doença-deve-alcançar-todos-os-países-e-afetar-a-maioria-das-pessoas-em-25-anos

Os antioxidantes podem ajudar a reduzir o risco de Diabetes

Os antioxidantes podem ajudar a reduzir o risco de Diabetes
Fonte : Diabetes in Control , 02 de janeiro de 2016

Estudo mostra que alta concentração sérica de carotenóides pode impedir o desenvolvimento do Diabetes Tipo 2 .

O Diabetes é um problema de saúde global. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Diabetes é estimado afetar 25,8 milhões de americanos e 346 milhões de pessoas no mundo.

Os fatores de risco de desenvolver o Diabetes Tipo 2 incluem dieta, sedentarismo, índice de massa corporal, e genética. Comer frutas e legumes de forma rotineira pode ajudar as pessoas a manter saudável o peso corporal . Fora isso, um novo estudo publicado no BMJ Open Diabetes Research & Care relatou que japoneses com altas concentrações séricas de carotenóides apresentaram baixo risco de desenvolverem o Diabetes Tipo 2.

Este estudo realizado no Japão tentou avaliar a relação entre vitaminas antioxidantes como carotenóides e o desenvolvimento do Diabetes Tipo 2. Muitas frutas e verduras contêm altos teores de carotenóides , como cenoura, melão, batata-doce e couve. No estudo anterior, o stress oxidativo foi associado à causa do Diabetes Tipo 2, devido espécies de oxigénio reativo produzido por stress oxidativo fazendo que o desenvolvimento da resistência à insulina, a disfunção das células-beta, e tolerância a glucose reduzida.
Portanto, os pesquisadores sugeriram que consumir alimentos antioxidante deve ajudar as pessoas a lutar contra o desenvolvimento do Diabetes Tipo 2.

Este foi um estudo prospectivo de base populacional e um estudo de acompanhamento a partir do estudo Mikkab de coorte prospectivo.Foram incluídos 910 participantes idades de 30 a 79 anos no estudo de acompanhamento, entre 2003 a 2013. Depois de excluir os participantes com Diabetes ou com histórico de Diabetes, um total de 264 600 pacientes de ambos os sexos e foram incluídos nos resultados finais.

Os pesquisadores descobriram que a concentração de carotenóides no estudo de base incluída a luteína, licopeno, alfa-caroteno, beta-caroteno, beta-criptoxantina, e a zeaxantina.
Foram medidos e registrados em todos os participantes, o índice de massa corporal e a pressão arterial durante o estudo. Por outro lado, os participantes foram obrigados a preencher um questionário auto-administrado usado para coletar informações sobre sua doença crônica, medicamentos, estilo de vida e consumo alimentar.

Os resultados mostraram que um total de 55 participantes (22 mulheres e 33 do sexo masculino) desenvolveram Diabetes durante 7,8 anos de acompanhamento . Após o ajuste para idade, sexo e IMC, as pessoas com os mais altos conteúdos no soro de alfa-caroteno, beta-criptoxantina e carotenóides totais provitamina A mostraram significativamente menor incidência do Diabetes Tipo 2.

Outros carotenóides como beta-caroteno, luteina, licopeno, zeaxantina , mostraram a tendência para resistir o desenvolvimento do Diabetes, mas os resultados não foram estatisticamente significativos no estudo.

O estudo concluiu ainda que uma dieta com um elevado teor de alfa-caroteno e beta-criptoxantina protegia o desenvolvimento do Diabetes Tipo 2 nos japoneses de meia-idade e mais velhos. Eles também apontaram algumas limitações deste estudo. Por exemplo, os pesquisadores não identificaram o papel de outros antioxidantes como as vitaminas C e E no desenvolvimento do Diabetes nos participantes, e os números de participantes não foi grande. Portanto, mais estudos são necessários para tirar uma conclusão definitiva.

Embora a conclusão deste estudo incidiu sobre a população japonesa, conclusões semelhantes foram obtidas em estudos realizados nos Estados Unidos. Um estudo publicado no Nutrition Research em 2014 coletou dados do National Health and Nutrition Examination Survey entre 2003 a 2004, que mostravam que pessoas que comeram frutas e legumes que foram enriquecidas em carotenóides poderia reduzir a toxicidade dos poluentes orgânicos persistentes, como bifenilos policlorados. Bifenilos policlorados poderia ser encontrado em alimentos, solo e ar, e foi uma das causas do estresse oxidativo, o que levou ao Diabetes Tipo 2.

Em outro estudo publicado no Diabetes Care, as pessoas cujas dietas apresentaram os maiores níveis de vitamina E foram apresentaram 30% menos probabilidade de desenvolver Diabetes Tipo 2 do que aquelas que comiam menos quantidades do antioxidante. Além disso, os pesquisadores descobriram que as pessoas que comiam uma quantidade excessiva de carotenóides, um tipo de antioxidante encontrado em frutas e vegetais coloridos, também tiveram um menor risco de desenvolver o Diabetes Tipo 2.

Mas o estudo mostrou que um dos antioxidantes mais populares, vitamina C, parecia não oferecer nenhuma proteção contra a doença. No estudo, os pesquisadores analisaram o teor de antioxidantes das dietas de mais de 4.000 homens e mulheres entre as idades de 40 e 69 que estavam livres do Diabetes no início do estudo. Especificamente, eles rastrearam a quantidade de vitamina E, vitamina C, carotenóides, e outras formas ou derivados de vitamina E, tais como tocoferóis. Após 23 anos de acompanhamento , o estudo mostrou que as pessoas que consumiam mais vitamina E e carotenóides tiveram um menor risco de Diabetes Tipo 2 em comparação com as pessoas que consumiram níveis mais baixos do antioxidante, mas esse efeito não estava relacionado com a ingestão de vitamina C.

Nos Estados Unidos, fast food e alimentos contendo altos teores de açúcar são populares na mesa de comida. A conclusão deste estudo deve encorajar as pessoas a adicionar mais alimentos que sejam ricos em carotenóides para ajudar a impedir o desenvolvimento do Diabetes Tipo 2.

Pontos Relevantes :

· Um estudo de coorte de acompanhamento de participantes japoneses mostrou a associação de elevados teores de carotenóides séricos e o risco de desenvolvimento do Diabetes Tipo 2.
· Os resultados mostraram que a mais alta concentração de alfa-caroteno, beta-criptoxantina e carotenóides totais provitamina A foi relacionada ao menor risco de desenvolvimento do Diabetes Tipo 2.
· Nos Estados Unidos, os alimentos que tiveram altas carotenóides também ajudou as pessoas a reduzirem o risco do Diabetes.

WHO. [Accessed January 3, 2014];Diabetes Programme Facts and Figures. 2011.
http://www.who.int/diabetes/facts/en/

Sugiura M, Nakamura M, Ogawa K, Ikoma Y, Yano M. High-serum carotenoids associated with lower risk for developing type 2 diabetes among Japanese subjects: Mikkabi cohort study. BMJ Open Diabetes Research Care 2015.

Hofe CR, Feng L, Zephyr D, Stromberg AJ, Henning B, Gaetke LM. Fruit and vegetable intake, as reflected by serum carotenoid concentrations, predicts reduced probability of PCB-association for type 2 diabetes: NHANES 2003 -2004. Nutrition Research. 2014 Apr:34(4); 285-293.

Montonen, J. Diabetes Care, February 2004; vol 27: pp 362-366
 
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Carla
extraído:https://healthunlocked.com/anad/posts/132754134/os-antioxidantes-podem-ajudar-a-reduzir-o-risco-de-diabetes

O fim dos planos de saúde individuais está cada vez mais próximo

 
 
 
Tal cenário é resultado de normas rígidas da ANS na regulamentação.

Das cerca de 50 milhões de pessoas com planos de saúde no Brasil, apenas 20% correspondem aos que possuem planos individuais ou familiares (destinados a pessoa física). Isso ocorre porque esse tipo de plano está ficando cada vez mais caro e inviável financeiramente para as operadoras, que estão deixando de oferecer essa opção. Então, o consumidor que deseja adquirir um seguro de saúde, precisa estar atrelado a um plano empresarial ou coletivo. Tal cenário é resultado de normas excessivamente rígidas da ANS – Agência Nacional de Saúde na regulamentação desse produto.

A primeira delas diz respeito ao reajuste permitido, que são sempre menores do que a inflação na área da saúde, sabidamente alta em razão da tecnologia cada vez mais avançada e também das oscilações de câmbio, pois muitos produtos ou matérias-primas são importados. Outra razão que faz com que os planos individuais deixem de ser interessantes para as operadoras é que a existência de um contrato unilateral, onde apenas o cliente pode rescindir. É um tipo de engessamento que não vemos em outras relações comerciais.

Dessa forma, o valor que as operadoras precisam cobrar dos planos individuais para que seja viável é cerca de 100% mais caro que os planos empresariais. Além disso, essa situação gera, ainda, um ciclo vicioso, em que apenas pessoas que já estão doentes contratam o plano. Então, a taxa de sinistro desses planos ultrapassa os 100%, gerando prejuízos para as seguradoras. Com isso, a realidade é que eles se tornam “planos de doença” e não de saúde.

O que vemos, como consequência desse cenário, é que a população que quer contratar planos de saúde e que não tem vínculo com empresas ou cooperativas não está mais conseguindo arcar com o valor das mensalidades. A única opção para as pessoas sem contrato formal de trabalho são os chamados planos de saúde coletivos por adesão, que estão ligados a sindicatos e associações. Esse, funciona no formato dos planos empresariais, com reajuste de acordo com a taxa de sinistralidade. Vemos, inclusive, pessoas criando microempresas ou até vinculando-se a associações sem ter conexão com o setor com a intenção única de poder adquirir um plano por adesão. Estão correndo um risco que seria desnecessário caso as regras para os planos individuais fossem mais flexíveis.

Ainda assim, muitos indivíduos que não possuem as características para se associar aos planos por adesão estão tendo que sair, migrando para a saúde pública. O aumento do desemprego e da informalidade devido à crise econômica só tem piorado esse cenário, levando a um tráfego ainda maior no nosso sistema, que já é bastante sobrecarregado.

É preciso considerar, ainda, que houve um aumento da classe média nos últimos anos que optou por esse produto e hoje não tem condições de pagar, o que gera uma insatisfação da população com o governo. A ANS obriga as operadoras a cumprir prazos para exames e consultas, mas isso não acontece no sistema público, o que ocasiona um descontentamento da população com as políticas públicas.

É preciso que ANS apresente uma solução para estimular o mercado de planos de saúde individuais, pois isso poderá beneficiar um número muito grande de pessoas no país, além de desafogar o SUS. E, inclusive, pode resultar em redução dos custos dos planos, reflexo da concorrência, já que hoje são pouquíssimas as operadoras que ainda vendem esse produto.

Cadri Massuda é presidente da Abramge-PR/SC – Associação Brasileira de Medicina de Grupo
Fonte: Artigos - Revista Hospitais Brasil , de 18/01/2016
 
p.s: só nos falta isto, onde não temos um atendimento de qualidade na saúde nem temos atendimento os que conseguem pagar para poder usufruir na sua necessidade agora querem acabar. Caso for verdade o último parágrafo pode até ser que melhore vamos ter que esperar até quando para que isto aconteça ....
abs.
Carla
extraído:https://healthunlocked.com/anad/posts/132806176/o-fim-dos-planos-de-saúde-individuais-está-cada-vez-mais-próximo

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Novidades no Tratamento dos Tumores Cerebrais em Crianças

Novidades no Tratamento dos Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central em Crianças
 
 
 
Pesquisas sobre tumores cerebrais e do sistema nervoso central estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:

  • Alterações Genéticas

Os pesquisadores continuam investigando as alterações nos genes que resultam em tumores cerebrais e da medula espinhal. A esperança é que compreendo melhor estas alterações genéticas possam melhorar as formas de tratamento destes tumores.

Recentemente, os pesquisadores descobriram que o meduloblastoma pode ser dividido em quatro tipos principais, com base nas alterações genéticas das células tumorais. Alguns destes tipos de tumores têm um prognóstico melhor do que outros. Será possível, a curto prazo, usar essas informações para ajudar a decidir quais crianças podem precisar de um tratamento mais ou menos intensivo.

  • Técnicas de Imagem e Cirúrgicas

Os recentes avanços tornaram a cirurgia de tumores cerebrais muito mais segura e eficaz. Essas técnicas incluem a ressonância magnética funcional (fMRI), que pode identificar áreas importantes do cérebro, e a cirurgia guiada por imagens, que permite a remoção do tumor de forma segura.
Novas técnicas radioterápicas, como radioterapia conformacional tridimensional, radioterapia de intensidade modulada e radioterapia conformacional com feixes de prótons, permitem que os radioterapeutas planejem o tratamento de forma que a maior dose de radiação seja liberada diretamente no órgão alvo.

O cérebro é muito sensível à radiação, o que pode levar a efeitos secundários, se o tecido cerebral normal receber uma dose alta de radiação, especialmente se a criança for muito pequena. Os protocolos clínicos mostraram que em algumas situações, administrar a quimioterapia pode permitir doses mais baixas de radioterapia sem reduzir a eficácia do tratamento. Os pesquisadores estão avaliando o quanto podem diminuir as doses de radiação sem interferir no resultado do tratamento.

  • Quimioterapia

Abordagens mais recentes podem ajudar a tornar a quimioterapia mais eficaz. Além disso, para o desenvolvimento de novos medicamentos quimioterápicos, muitos pesquisadores estão avaliando novas maneiras de administrar a quimioterapia para os tumores cerebrais:

  1.  
    Quimioterapia Adjuvante - Em algumas crianças e recém-nascidos com tumores cerebrais, a quimioterapia é administrada imediatamente após a cirurgia, denominada quimioterapia adjuvante. Alguns estudos estão avaliando se administrar uma quimioterapia mais prolongada pode evitar a necessidade da radioterapia em determinados casos.
  2.  
    Quimioterapia de Altas Doses e Transplante de Células Tronco - Um dos principais fatores que limitam a dose de quimioterapia a ser administrada são seus efeitos na medula óssea, onde as novas células sanguíneas são produzidas. O transplante de células tronco permite que doses mais elevadas de quimioterapia sejam administradas. Para o transplante, as células tronco do sangue são removidas e armazenadas. A criança é tratada com doses muito elevadas de quimioterapia. Após, a quimioterapia, as células tronco são infundidas novamente no corpo, onde se espera que cheguem à medula óssea e começem a produzir novas células sanguíneas. Apesar de algumas crianças terem respostas muito boas para este tratamento, outras tiveram efeitos colaterais severos. Ainda não se sabe se o transplante é suficientemente eficaz para se tornar um tratamento padrão. Atualmente, esse tratamento é considerado experimental para tumores do SNC. Ensaios clínicos estão em andamento para determinar sua utilidade.
  3.  
    Medicamentos Quimioterápicos Modificados - Muitos quimioterápicos têm uma eficácia limitada para tumores cerebrais. Atualmente, os pesquisadores estão tentando modificar a estrutura de alguns desses medicamentos de modo que possam atravessar a barreira hematoencefálica e possam ser eficazes. Esta é uma área de pesquisa ativa de protocolos clínicos.
  4. Administração da Quimioterapia no Tumor - Algumas das novas abordagens podem permitir a administração da quimioterapia diretamente no tumor. Em adultos, às vezes são inseridos, durante a cirurgia, wafers especiais contendo medicamentos quimioterápicos diretamente no tumor. Esses wafers se dissolvem, liberando a medicação ao longo de várias semanas, de forma a manter uma concentração alta do fármaco no local. Essa técnica poupa o resto do corpo e minimiza os possíveis efeitos colaterais. Estudos estão em andamento para avaliar a eficácia dessa técnica em crianças. Um novo método é a liberação conduzida melhorada, que consiste na inserção de pequenos cateteres dentro do tumor cerebral através de um pequeno orifício no crânio durante a cirurgia. Esse cateter é ligado a uma bomba de infusão, através da qual os medicamentos podem ser administrados. Isto pode ser feito durante horas ou dias, e pode ser repetido mais de uma vez, dependendo do medicamento utilizado. Este ainda é um método em investigação e mais estudos ainda são necessários para comprovar sua eficácia.

  • Novas Estratégias de Tratamento

Os pesquisadores também estão testando novas abordagens para o tratamento que ajudem os médicos a alcançar os tumores de forma mais precisa. Em teoria, isso deve permitir tratamentos mais eficazes com menos efeitos colaterais. Vários desses tratamentos ainda estão sendo estudados.

  • Terapia Alvo

As células tumorais são geralmente muito sensíveis às proteínas chamadas fatores de crescimento, que promovem seu desenvolvimento e divisão. Já estão disponíveis novas drogas que combatem alguns desses fatores de crescimento, retardando o desenvolvimento das células tumorais ou até mesmo destruindo-as. O everolimus pode reduzir ou retardar o crescimento de astrocitomas subependimários de células gigantes, que não podem ser removidos cirurgicamente. Várias dessas drogas alvo já são utilizadas para outros tipos de câncer, e no momento estão sendo avaliadas para uso em tumores cerebrais.

  • Inibidores da Angiogênese

Os tumores necessitam criar novos vasos sanguíneos (angiogênese) para manterem as células nutridas. Novos medicamentos que atacam esses vasos sanguíneos são usados para ajudar a tratar alguns tipos de câncer, incluindo tumores cerebrais em adultos. Vários medicamentos que bloqueiam o crescimento dos vasos sanguíneos estão sendo estudados para uso em tumores do SNC, embora ainda não esteja claro se eles irão ajudar as crianças.

  • Sensibilizadores de Células Hipóxicas

Algumas drogas aumentam o teor do oxigênio nos tumores, tornando as células tumorais mais susceptíveis à radioterapia. Estudos estão em andamento para avaliar se este tipo de drogas pode melhorar a eficácia do tratamento.

  • Imunoterapia

Várias vacinas têm sido desenvolvidas contra as células tumorais do cérebro. Ao contrário das vacinas contra doenças infecciosas, estas vacinas são destinadas ao tratamento da doença. O objetivo das vacinas é estimular o sistema imunológico a atacar os tumores cerebrais.

Os primeiros resultados do estudo de uma vacina para tratar o glioblastoma se mostraram promissores, mas ainda são necessárias mais pesquisas para determinar sua eficácia. Atualmente, as vacinas para tumores cerebrais estão disponíveis apenas em ensaios clínicos.

Outros tipos de medicamentos que afetam o sistema imunológico, como a lenalidomida, também estão sendo estudados.

  • Vírus Terapêuticos

Os pesquisadores estão realizando um grande trabalho de laboratório com vírus que se reproduzem apenas nas células do tumor cerebral e levam essas células à morte, sem atingir as células normais. A pesquisa com esses vírus em humanos com tumores cerebrais ainda está em fase inicial.

Fonte: American Cancer Society (18/01/2012)
 
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Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/novidades/3714/557/

CUIDADOS Manejo do diabetes mellitus no paciente idoso

CUIDADOSManejo do diabetes mellitus no paciente idoso
 
É fato! A população de idosos cresce cada vez mais. Graças à maior expectativa de vida, segundo o IBGE, as pessoas com mais de 65 anos de idade devem passar de 14,9 milhões (7,4% do total), em 2013, para 58,4 milhões (26,7% do total), em 2060.

Como a prevalência de diabetes também está aumentando, a conclusão que chegamos é de que teremos mais idosos diabéticos necessitando de assistência endocrinológica.

Mas será que as pessoas com mais de 65 anos devem ser tratadas igualmente aos mais jovens?

A verdade é que o paciente idoso está sujeito exatamente às mesmas complicações do diabetes que o paciente mais jovem, com uma diferença importante: o risco das complicações cardíacas e vasculares é muito maior, já que a idade é um agravante. E isto já é um bom motivo para um cuidado diferenciado!

Além disso, o idoso diabético quando comparado ao não diabético, está mais sujeito a ser poli medicado, apresentar perdas funcionais (dificuldade de locomoção, por exemplo), problemas cognitivos, depressão, quedas e fraturas, incontinência urinária e dores crônicas.

Logo, o paciente idoso com diabetes carece de tratamento individualizado. Isto é, há pessoas idosas ativas e saudáveis, assim como também há pessoas fragilizadas e dependente de cuidados. Nestas últimas, em especial, os principais objetivos são tratar o diabetes e suas complicações evitando ao máximo as quedas da glicose (hipoglicemias), as quedas de pressão (hipotensão), além de cuidar as interações entre diferentes medicamentos, já que muitos pacientes precisam tomar muitos remédios.

Além disso, o endocrinologista deve atentar para doenças que limitem o autocuidado do paciente, como problemas de visão e cognitivos.

No paciente idoso as hipoglicemias muitas vezes são confundidas com doenças neurológicas, como demência ou isquemias, não raro, levando o médico não familiarizado a realizar exames e lançar mão de tratamentos desnecessários.

Tontura, fraqueza, delírio e confusão são sintomas comuns de hipoglicemia em idosos com diabetes. Principalmente nos que usam medicamentos que estimulam o pâncreas a secretar insulina como as sulfonilureias (glibenclamida e glimepirida) ou que usam insulina.

Outro ponto importante no manejo do diabetes no idoso é a modificação do estilo de vida.

Muitas pessoas com mais de 60 anos são sedentárias. Problemas de visão, osteoarticulares, depressão, ou simplesmente insegurança, contribuem para que os idosos se movimentem menos. Logo, a atividade física orientada por profissional habilitado, acompanhada de alimentação apropriada, contribuem muito para a melhora do diabetes.

Em estudos, os pacientes com mais de 60 anos melhoram bem mais do diabetes modificando o estilo de vida do que os pacientes mais jovens. Ou seja, o idoso leva vantagem no tratamento não medicamentoso.

Devido ao risco cardiovascular aumentado, o paciente idoso com diabetes deve manter ótimos os níveis de pressão arterial e de colesterol. Como mencionado anteriormente, o tratamento da hipertensão deve ser calibrado para evitar hipotensão. Tontura, como dito anteriormente, pode ser um sintoma de hipoglicemia, mas também pode ser um sintoma de pressão baixa.

Para fazer a diferenciação, o paciente deve medir sua pressão e, também, sua glicose na ponta do dedo, quando apresentar sintomas suspeitos. Se os valores forem diferentes dos previamente combinados no consultório médico, deve prontamente procurar seu endocrinologista para ajustar a dose da medicação em uso. No caso do colesterol, se o LDL (colesterol ruim) estiver acima de 100 mg/dL, pode ser necessário tratamento medicamentoso com estatina. Além disso, o fumo deve ser sempre desencorajado e alguns pacientes podem se beneficiar do tratamento com AAS.

Outros cuidados fundamentais são:

– avaliação oftalmológica regular, já que o diabetes aumenta o risco de perda de visão por problemas na retina e por catarata, e quanto maior a idade, maior a chance de isto acontecer;
– avaliação da função renal como parte da prevenção da insuficiência renal crônica;
– cuidados com os pés, já que cerca de 30% dos pacientes idosos não conseguem alcançar ou verificar os pés regularmente.

Dada a complexidade do diabetes como doença e as peculiaridades do paciente idoso, todo paciente diabético com 60 anos ou mais deve ser sempre preferencialmente tratado por médico especialista treinado no manejo do diabetes e suas complicações, ou seja, com o endocrinologista.

Por: Dr. Mateus Dornelles Severo, CREMERS 30.576, Médico Endocrinologista, Mestre em Endocrinologia/UFGRS.

Fonte: http://www.atribunamt.com.br, de 30/12/2015

Vivendo com os Tumores Cerebrais em Crianças

Vivendo com os Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central em Crianças
 
 
 
Após o tratamento, as principais preocupações para a maioria das famílias são os efeitos a curto e longo prazo do tumor e do tratamento. Ao mesmo tempo em que se sentem aliviados com o término do tratamento, fica a preocupação da recidiva ou metástase. Este é um sentimento muito comum para a maioria das famílias.

Em outros casos os pacientes continuarão realizando tratamentos regulares com quimioterapia, ou outras terapias para tentar manter a doença sob controle.

Cuidados no Acompanhamento

Após o tratamento, os médicos irão acompanhá-lo de perto por alguns anos. Por isso é muito importante comparecer a todas as consultas de seguimento. Nestas consultas o médico sempre o examinará, conversará com seu filho e com você sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poderá pedir alguns exames de laboratório ou de imagem para seguimento e reestadiamento da doença.
 
 
 
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/vivendo-com-o-cancer/3713/557/
 
 
 
Recuperando-se dos Efeitos do Tumor e do seu Tratamento
 
 
 
O tumor e seu tratamento podem causar diversos efeitos sobre a função física e mental do sistema nervoso central e pode variar desde um efeito de pequena intensidade até algo mais acentuado.

Após o fim do tratamento, os médicos poderão solicitar alguns exames, incluindo físico, laboratoriais e de imagem para avaliar possíveis sequelas e suas extensões. Dependendo do resultado dessa avaliação, seu filho poderá ser encaminhado para outros médicos.

O neurologista avaliará a coordenação física e a força muscular da criança. Se houver algum problema muscular ou até mesmo de paralisia, seu filho é encaminhado para a fisioterapia ou talvez, um fisiatra, médico especializado em reabilitação.

Havendo suspeita de danos na hipófise, a criança será avaliada por um endocrinologista. Caso os níveis hormonais estejam afetados será necessário tratamento hormonal para restaurar os níveis normais.

Se necessário, um oftalmologista verificará problemas de visão, o otorrinolaringologista problemas relacionados à audição, o fonoaudiólogo ajudará a melhorar as habilidades de comunicação, e o psicólogo ajudará seu filho a lidar com tudo isso.

Após a cirurgia, a criança também pode ser avaliada por um psiquiatra ou psicólogo para determinar a extensão dos danos causados pelo tumor e pela cirurgia. O terapeuta testará o desenvolvimento do seu filho em áreas da inteligência, fala, audição, memória e habilidades de aprendizagem.

Se o seu filho está em idade escolar, os pais devem conversar com os professores antes de seu retorno à escola, para explicar as questões de saúde da criança e discutir a necessidade de técnicas de educação especiais. Em alguns casos, medicamentos podem ser utilizados para ajudar com problemas de memória e atenção.

Se o tumor estava localizado próximo à base do cérebro ou se a radioterapia foi administrada nessa região, a produção do hormônio pituitário pode ter sido afetada. Os sintomas decorrentes podem incluir fadiga, apatia, falta de apetite, intolerância ao frio e constipação, que pode apontar para baixos níveis de cortisol ou hormônio da tireoide. Outros problemas podem incluir retardo de crescimento e/ou maturação sexual. Às vezes, estes sintomas podem aparecer mesmo antes do tratamento, devido ao tumor.

Se não existe razão para pensar que a hipófise pode ter sido afetada, a criança pode ser acompanhada por um endocrinologista. Tratamentos hormonais podem ser prescritos para restaurar os níveis hormonais. Por exemplo, o hormônio do crescimento pode ser administrado para ajudar a restabelecer o desenvolvimento normal da criança.

Efeitos Tardios e de Longo Prazo

Uma das maiores preocupações dos pais e médicos é o potencial para efeitos secundários prolongados do tratamento, bem como os efeitos que se apresentam anos mais tarde. Alguns destes, como problemas de aprendizagem, atraso do crescimento e desenvolvimento, problemas no sistema reprodutivo ou aumento do risco de outros tipos de câncer no futuro. Embora os médicos façam de tudo para minimizar a possibilidade destas complicações, em alguns casos, eles podem ser uma parte inevitável para garantir que o tumor seja tratado adequadamente.

É muito importante discutir as possíveis complicações a longo prazo com a equipe que tratou seu filho, para se certificar de que como observar esses problemas e tratá-los, se necessário
 
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Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/recuperandose-dos-efeitos-do-tumor-e-do-seu-tratamento/4108/598/

Tratamentos dos Tumores Cerebrais em Crianças

Tratamentos dos Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central em Crianças
 
 
 
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com os pais as opções de tratamento. Os principais fatores na escolha do tratamento são o tamanho, localização do tumor e se disseminou para outras partes do sistema nervoso central (SNC), estado de saúde geral da criança e outras considerações pessoais.

Os principais tipos de tratamento utilizados para os tumores do SNC em crianças incluem: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo e uso de outros medicamentos.

Em função das opções de tratamento definidas para cada criança, a equipe médica deverá ser formada por especialistas, como neurocirurgião, neurologista, oncologista, oncologista pediátrico, radioterapeuta e endocrinologista. Mas, muitos outros poderão estar envolvidos durante o tratamento, como, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais,.

É importante que todas as opções de tratamento sejam discutidas com o médico, bem como seus possíveis efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapte às necessidades de cada paciente.
 
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Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/3712/557/
 
 
 
 

  • Tratamento Cirúrgico dos Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central em Crianças  http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-cirurgico-dos-tumores-cerebrais---sistema-nervoso-central-em-criancas/4118/597/

  • Tratamento Radioterápico dos Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central em Crianças   http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-radioterapico-dos-tumores-cerebrais---sistema-nervoso-central-em-criancas/4119/597/

  • Tratamento Quimioterápico dos Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central em Crianças   http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-quimioterapico-dos-tumores-cerebrais---sistema-nervoso-central-em-criancas/4120/597/

  • Terapia Alvo no Tratamento dos Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central   http://www.oncoguia.org.br/conteudo/terapia-alvo-no-tratamento-dos-tumores-cerebrais---sistema-nervoso-central-em-criancas/4121/597/

  • Outros Tipos de Tratamentos dos Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central   http://www.oncoguia.org.br/conteudo/outros-tipos-de-tratamentos-dos-tumores-cerebrais---sistema-nervoso-central-em-criancas/4122/597/
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