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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

...o que fazer com o ente querido,

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Há muitos familiares que não sabem o que fazer com o ente querido, há muitos que não acreditam que eles estejam doentes, há os que não sabem como proceder em cada fase, há os que não acreditam da luta de quem está cuidando, e por aí vai...

Oriento que adicionem a sua família em um  grupo para que elas leiam, participem e vejam como é verdadeiramente a saga de uma cuidadora.

Ninguém de fora entenderá tanto como um membro da família, principalmente se ele estiver a par de cada sintoma


Obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
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sábado, 25 de novembro de 2017

Nenhum texto alternativo automático disponível.

Câncer: Como o Estadiamento é Realizado

Os médicos utilizam diferentes tipos de exames e testes para determinar o estágio do câncer. Dependendo da localização do tumor, o exame físico pode dar algumas pistas. Exames de imagem, como raios X, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom e PET scan, também podem dar informações precisas sobre a localização da doença e sua disseminação.
Uma biópsia é necessária para confirmar um diagnóstico de câncer. Biópsias também podem ser necessárias para determinar se a imagem observada em um exame de imagem corresponde, por exemplo, à disseminação da doença. Durante a biópsia, o médico remove fragmentos do tumor para serem estudados sob um microscópio. Algumas biópsias são feitas durante a cirurgia. Mas, existem vários tipos de biópsias, o médico então pode remover pequenos fragmentos do tumor através de uma agulha fina ou por meio de um endoscópio.

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abs
Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/como-o-estadiamento-e-realizado/4799/725/

Câncer: Por que o Estadiamento é Realizado


Ao tentar determinar a extensão do câncer no organismo, os médicos primeiro observam o tumor primário, seu tamanho, localização, e se cresceu em áreas próximas ao tumor. Os médicos também investigam a existência de outros tumores nas proximidades.

Estudam os linfonodos próximos para verificar se o câncer se espalhou até eles. Os linfonodos são pequenos nódulos, em forma de feijão que contêm células do sistema imunológico. Muitos tipos de câncer, muitas vezes se espalham para os linfonodos próximos antes que atinjam outras partes do corpo.

Os médicos também podem verificar se o câncer se espalhou para outras áreas do organismo. Quando o câncer se dissemina para partes do corpo longe do tumor primário, é denominado metástase.

Em alguns tipos de câncer, outros fatores também são utilizados para ajudar a determinar o estágio, tais como o tipo celular e o grau (quão anormais as células cancerosas são observadas ao microscópio) ou ainda os resultados de determinados exames de sangue.

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Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/por-que-o-estadiamento-e-realizado/4798/725/



Câncer: Tipos de Estadiamento


O estadiamento é realizado quando uma pessoa recebe o diagnóstico inicial de câncer, antes de qualquer tratamento ser iniciado. Os principais tipos de estadiamento são:


  • Estadiamento Clínico


Este na verdade é uma estimativa da extensão da doença com base nos resultados do exame físico, exames de imagem (raios X, tomografia computadorizada, etc.) e biópsia de tumor. Para alguns tipos de câncer, os resultados de outros exames, tais como os de sangue, também são utilizados no estadiamento.  

O estágio clínico é uma parte fundamental do diagnóstico para decidir o melhor tratamento a ser iniciado. É também a linha de base utilizada comparativa para ver se a doença responde ao tratamento.


  • Estadiamento Patológico


Se o tratamento cirúrgico foi realizado, os médicos também podem determinar o estadiamento patológico, também denominado estadiamento cirúrgico do câncer. O estadiamento patológico baseia-se nos resultados dos exames e testes mencionados anteriormente, bem como o que foi observado durante a cirurgia. A cirurgia pode ser realizada para retirar o tumor e os linfonodos próximos. Mas, às vezes a cirurgia é realizada para ver o quanto a doença está disseminada e para retirar amostras de tecido.

Às vezes, o estadiamento patológico pode ser diferente do estadiamento clínico, por exemplo, se a cirurgia mostra que o câncer se espalhou mais do que pensava. O estadiamento patológico oferece à equipe médica, informações mais precisas que podem ser utilizadas para prever a resposta ao tratamento e seus resultados (prognóstico).

Sistemas de Estadiamento

Existem diferentes sistemas de estadiamento, mas o mais comum e útil para a maioria dos tipos de cânceres é o sistema TNM.


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abs
Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tipos-de-estadiamento/4800/725/

Câncer: Sistema de Estadiamento = Sistema TNM


A American Joint Committee on Cancer (AJCC) e a União Internacional de Controle do Câncer (UICC) utilizam o sistema de classificação TNM como uma ferramenta para os médicos estadiarem diferentes tipos de câncer com base em determinadas normas. Ele é atualizado a cada 6 a 8 anos para incluir os avanços na compreensão de uma doença como o câncer. No sistema TNM, a cada tipo de câncer é atribuída uma letra ou número para descrever o tumor, linfonodos e metástases.


  • T para o tumor primário.
  • N para linfonodos. O câncer que se espalhou para os linfonodos próximos. 
  • M para metástase. O câncer que se espalhou para partes distantes do organismo.


A categoria T fornece informações sobre aspectos do tumor primário, como seu tamanho, quão profundamente se desenvolveu no órgão em que se originou e quanto invadiu os tecidos adjacentes:


  • TX significa que o tumor não pode ser avaliado.
  • T0 significa que não existe evidência de tumor primário (não pode ser encontrado).
  • Tis significa que as células cancerosas estão se desenvolvendo apenas na camada mais superficial do tecido, sem invadir tecidos mais profundos. Também pode ser chamado de câncer in situ ou pré-câncer. 
  • Os números que aparecem após o T (tais como T1, T2, T3 e T4) podem descrever o tamanho do tumor e/ou a disseminação da doença nas proximidades. Quanto maior o número de T, maior o tumor e/ou mais se disseminou pelos tecidos próximos.


A categoria N descreve se o câncer se espalhou para os linfonodos vizinhos:


  • NX significa que os linfonodos não podem ser avaliados.
  • N0 significa que os linfonodos vizinhos não contêm câncer. 
  • Os números que aparecem após o N (por exemplo, N1, N2 e N3) podem descrever o tamanho, localização e/ou o número dos linfonodos com doença. Quanto maior o número, mais o câncer se espalhou para os linfonodos.


A categoria M descreve se o câncer se espalhou (metástases) para locais distantes do corpo:


  • M0 significa que nenhuma disseminação foi encontrada.
  • M1 significa que o câncer se espalhou para tecidos e órgãos distantes (metástases à distância foram encontradas).


A maioria dos tipos de câncer tem sua própria versão deste sistema de classificação, logo as letras e os números não significam sempre o mesmo para cada tipo de câncer. Por exemplo, em alguns tipos, as categorias T descrevem o tamanho do tumor principal, enquanto em outros, eles descrevem quão profundamente o tumor se desenvolveu, ou se o tumor cresceu nas estruturas adjacentes (independentemente de seu tamanho).

Alguns tipos de câncer também têm agrupamentos especiais que são diferentes de outros. Por exemplo, existem classificações que podem ter subcategorias, tais como T3a e T3b, enquanto outros podem não ter uma categoria N3

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http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sistema-tnm/4801/725/

Câncer: Agrupamento dos Estágios


Uma vez determinados o T, N e M, são combinados para atribuir uma nota global. Para a maioria dos cânceres, o estágio utiliza um número romano de I a IV, onde o estágio IV (4) é o mais elevado e significa que o câncer é mais avançado do que a fase imediatamente anterior e assim sucessivamente. Algumas vezes os estágios são subdivididos, usando letras como A e B.

Estágio 0 é o carcinoma in situ, para a maioria dos cânceres. Isto significa que o câncer se encontra numa fase muito precoce, localizado apenas na área onde originalmente se iniciou e não se espalhou. Nem todos os cânceres têm um estágio 0.  

Estágio I corresponde ao estágio seguinte e têm um bom prognóstico. Lembrando que o prognóstico vai piorando a medida que o estágio aumenta.

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Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/agrupamento-dos-estagios/7750/725/

Câncer: Outros Fatores que podem afetar o Estadiamento


Para alguns tipos de câncer, os valores de T, N e M não são os únicos que determinam o estágio da doença. Alguns outros fatores que devem ser considerados são:


  • Grau - Para a maioria dos cânceres, o grau mede quão anormal as células cancerosas aparecem ao microscópio. Isso é chamado de diferenciação. O grau pode ser importante porque cânceres com mais alterações tendem a crescer e se espalharem mais rápido. Ao grau geralmente é atribuído uma nota. No baixo grau (células bem diferenciadas) as células cancerosas se parecem muito com as células normais. Em geral, estes cânceres tendem a crescer lentamente. Em cânceres (mal diferenciados) de alto grau, as células cancerosas parecem muito diferentes das células normais. Cânceres alto grau, tendem a crescer mais rapidamente e têm um prognóstico pior, portanto podem precisar de tratamentos diferentes do que os cânceres de baixo grau. Mesmo quando o grau não afeta o estágio do câncer, ele ainda pode afetar o prognóstico e/ou tratamento.

  • Tipo de Célula - Alguns tipos de câncer podem ter diferentes tipos de células. De modo que o tipo celular pode afetar o tratamento e o prognóstico, este é um fator importante no estadiamento. Por exemplo, os cânceres de esôfago são principalmente cânceres de células escamosas ou adenocarcinoma. O câncer de células escamosas do esôfago é estadiado de forma diferente do adenocarcinoma de esôfago.

  • Localização do Tumor - Para alguns tipos de câncer, a localização do tumor afeta o prognóstico e é importante de ser considerada no estadiamento da doença. O estadiamento do câncer do esôfago, por exemplo, depende se o tumor está localizado no terço superior, médio ou inferior do esôfago.

  • Marcadores Tumorais - Em alguns tipos de câncer, os níveis sanguíneos de determinadas substâncias, denominadas marcadores tumorais, podem afetar o estadiamento da doença. Por exemplo, no câncer de próstata, o nível do antígeno prostático específico (PSA) no sangue é considerado no estadiamento da enfermidade.

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http://www.oncoguia.org.br/conteudo/outros-fatores-que-podem-afetar-o-estadiamento/7751/725/

Câncer: Outros Sistemas de Estadiamento

Nem todos os cânceres são estadiados usando o sistema TNM. Alguns tipos de câncer crescem e se disseminam de forma diferente. Por exemplo, muitos cânceres em ou ao redor do cérebro não são estadiados usando o TNM, já que esses tumores costumam se espalhar para outras partes do cérebro e não para os gânglios linfáticos ou outras partes do organismo. Outros sistemas de estadiamento são usados frequentemente para a doença de Hodgkin e outros linfomas, assim como para alguns tipos de câncer infantil.
A Federação Internacional de Ginecologistas e Obstetras (FIGO) tem um sistema de estadiamento para cânceres dos órgãos reprodutivos femininos. O estadiamento TNM se parece com os estágios da FIGO, o que facilita a conversão entre esses dois sistemas.
Outros sistemas de estadiamento mais antigos, como o sistema de Dukes para o câncer colorretal, ainda são utilizados por alguns médicos. Se seu médico utiliza outro sistema de estadiamento, você pode querer saber se esse estágio corresponde a algum no sistema TNM. Isso só ajudará você se deseja saber mais sobre sua doença e o tratamento, já que o sistema TNM é mais amplamente utilizado.
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http://www.oncoguia.org.br/conteudo/outros-sistemas-de-estadiamento/7752/725/

Importância do Estadiamento do Câncer


Os médicos precisam saber a extensão da doença e sua localização para poder escolher as melhores opções de tratamento. Por exemplo, o tratamento para um câncer em estágio inicial pode consistir em cirurgia ou radioterapia, enquanto um câncer em fase mais avançada pode precisar ser tratado com quimioterapia. Os médicos também utilizam o estadiamento do câncer para poder prever o curso da doença.


Em um sentido mais amplo, os médicos utilizam as informações do estadiamento quando estão estudando as opções de tratamentos contra a doença. O estadiamento permite que os pesquisadores se certifiquem se alguns grupos participantes de um estudo são, na verdade, semelhantes quando eles recebem novos tratamentos contra o câncer, comparando-os com outros que já são realizados.

Nem todos os cânceres são estadiados. Por exemplo, a leucemia pode estar espalhada por todo o organismo. A maioria dos tipos de leucemia não são estadiados da forma como são estadiados cânceres que formam tumores.



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Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/importancia-do-estadiamento/4797/725/

O Estágio do Câncer não Muda


Um ponto importante que alguns pacientes têm dificuldade em entender é que o estágio do câncer é determinado apenas quando (ou logo depois) o câncer ser diagnosticado. O estágio não muda ao longo do tempo, mesmo se o tumor reduzir, crescer, se espalhar ou voltar após o tratamento. O câncer é ainda referido pelo estágio que foi atribuído quando foi diagnosticado, embora informações sobre a extensão atual do câncer possam ser adicionadas (e evidentemente o tratamento é ajustado conforme necessário).


Por exemplo, digamos que uma mulher é diagnosticada com câncer de mama estágio II. O câncer poderá desaparecer com o tratamento, mas depois ele volta e agora se espalhou para os ossos. O câncer ainda é denominado câncer de mama estágio II, agora com doença recorrente nos ossos.

Se o câncer de mama não desaparece com o tratamento e se espalha para os ossos seria denominado de câncer de mama estágio II com metástase óssea. Em ambos os casos, o estágio original não muda e não será denominado de câncer de mama estágio IV. O câncer de mama em estágio IV refere-se a um câncer que já se espalhou para alguma região distante do corpo, no momento do diagnóstico.

É importante compreender que as estatísticas de sobrevida e a informação sobre o tratamento segundo o estágio da doença para alguns tipos específicos de câncer se referem ao estágio do câncer quando ele foi diagnosticado inicialmente. As estatísticas de sobrevida relacionadas ao estágio do câncer de mama estágio II que recorreu nos ossos não são as mesmas que para o câncer de mama estágio IV.

Em algum momento, você pode ouvir o termo "reestadiamento".  Que é o termo usado para a realização de exames que permitam avaliar a doença, uma vez feito o tratamento. O reestadiamento pode ser usado para medir a resposta ao tratamento ou avaliar se o câncer voltou e vai precisar de mais intervenções terapêuticas. Muitas vezes, os mesmos exames que foram feitos quando o câncer foi diagnosticado pela primeira vez, como, por exemplo, exame físico, biópsia e exames de imagem, serão feitos novamente.

Após estes exames um novo estágio pode ser determinado. E estará descrito com uma letra "r” minúscula antes do novo estágio, o que denota um estágio diferente ao do diagnóstico inicial. O estágio inicial sempre permanece o mesmo. Exames para determinar a extensão da doença são comuns durante e após o tratamento, no entanto atribuir um novo estágio raramente é feito, exceto em estudos clínicos.

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http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-estagio-do-cancer-nao-muda/7753/725/

Câncer: Estadiamento do Câncer



Sistema TNM
Estadiamento é o processo para determinar a extensão do câncer presente no corpo de uma pessoa e onde está localizado. É a forma como o médico determina o avanço do câncer de uma pessoa.


Para a maioria dos tipos de câncer, os médicos usam informações que ajudam a planejar o tratamento e a determinar o prognóstico do paciente. Embora cada caso seja um caso, cânceres com a mesmo estadiamento tendem a ter prognósticos semelhantes e, muitas vezes, são tratados da mesma forma. O estadiamento do câncer é também uma maneira para os médicos descreverem a extensão do câncer, por exemplo, ao referir-se a um determinado caso e discutir as possibilidades terapêuticas.

Fonte: American Cancer Society (25/03/2015)

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Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/estadiamento/4795/1/

Linfonodos e Câncer


O corpo humano tem uma rede de vasos linfáticos e linfonodos, que é parte do seu sistema imunológico. Ela coleta líquidos, material de desperdício e outros elementos, como vírus e bactérias, que se encontram nos tecidos do corpo, fora da corrente sanguínea.


Os vasos linfáticos são muito parecidos com as veias que conduzem o sangue através do corpo. Mas, ao invés de transportar sangue, estes vasos transportam um líquido claro chamado linfa.

Sistema Linfatico
O Sistema Linfático

A linfa circula por fora dos vasos capilares banhando as células dos tecidos do corpo. Ele transporta oxigênio e outros nutrientes até as células, recolhendo produtos residuais, como o dióxido de carbono (CO2), produzidos pelas células. O líquido linfático também contém glóbulos brancos do sangue, que ajudam no combate às infecções.

O líquido linfático eventualmente poderá se acumular e provocar edema (inchaço) se não for drenado de alguma forma. Esse é o papel dos vasos linfáticos. Os vasos linfáticos drenam a linfa em torno das células enviando-a para o tórax através do conduto linfático. O líquido linfático é drenado em um vaso sanguíneo perto do coração.

Função dos Linfonodos

Os vasos linfáticos conduzem o líquido linfático por todo o corpo. Os linfonodos (gânglios linfáticos) são pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas. Eles contêm células do sistema imunológico que ajudam no combater às infecções atacando e destruindo germes que são transportados  pelo líquido linfático. 

Existem centenas de gânglios linfáticos em todo o corpo. Cada linfonodo filtra o líquido e substâncias dos vasos que chegam até ele.  O líquido linfático dos dedos, por exemplo, drena em direção ao tórax, juntando-se ao líquido drenado do braço. Este líquido é filtrado nos gânglios linfáticos do cotovelo ou da axila.  O líquido linfático da cabeça, couro cabeludo e rosto flui para baixo através dos gânglios linfáticos do pescoço. Alguns linfonodos se encontram em locais profundos dentro do corpo, como entre os pulmões ou ao redor do intestino, para poder filtrar o líquido dessas áreas. A linfa circula lentamente por todo o corpo, até voltar ao tórax. No fim do circuito, os fluidos, sais e proteínas filtrados são despejados de volta na corrente sanguínea.

Aumento de Tamanho dos Gânglios Linfáticos

Quando existe um problema perto de um nódulo linfático,  por exemplo, uma infecção, feridas ou câncer, o gânglio ou o grupo de gânglios linfáticos nessa área pode inchar ou aumentar de tamanho à medida que se encarregam de filtrar as células "ruins". Isso é chamado de linfadenopatia. O aumento de tamanho dos gânglios linfáticos indica que algo não está certo, mas outros sintomas podem ajudar a identificar o problema. Por exemplo, dor de ouvido, febre e aumento dos gânglios linfáticos perto da orelha levam a uma suspeita de uma infecção no ouvido ou um resfriado. 

Algumas áreas em que os linfonodos aumentam de tamanho são no pescoço, virilha e axilas. Na maioria dos casos, apenas uma área de linfonodos aumenta de tamanho de cada vez. Quando mais de uma área de linfonodos está acometida é denominada de linfadenopatia generalizada. Algumas infecções (tais como infecções na garganta e catapora), determinados medicamentos, doenças do sistema imunológico e câncer, como linfoma e leucemia são alguns exemplos de acometimento linfonodal. O médico irá procurar mais informações para descobrir a causa do problema. O aumento de tamanho de um linfonodo geralmente é causado por outro problema que não o câncer.

Câncer nos Gânglios Linfáticos

O câncer pode aparecer nos gânglios linfáticos de duas maneiras: ele pode começar no local ou pode chegar aos linfonodos a partir de outro local. 

Câncer que começa nos linfonodos é chamado de linfoma.

Mais frequentemente, o câncer começa em outro local e depois se espalha para os gânglios linfáticos. 

Como o Câncer se espalha para os Gânglios Linfáticos

O câncer pode se espalhar a partir do local onde começou (sítio primário) para outras partes do corpo.

Quando células cancerosas se desprendem do tumor, elas podem viajar para outras partes do corpo, quer através da corrente sanguínea ou do sistema linfático. Se elas são conduzidas através da corrente sanguínea podem chegar a órgãos distantes. Mas, se forem conduzidas através do sistema linfático, as células cancerosas podem acabar nos gânglios linfáticos. De qualquer maneira, a maioria das células cancerosas que conseguem se desprender do tumor morrem ou são mortas antes que possam se desenvolver em algum outro local. Mas, uma ou duas podem se situar em um novo local, começam a crescer e formam novos tumores. Esta disseminação do tumor para uma nova parte do corpo é chamada de metástase.

Para que as células cancerosas possam chegar a novas partes do corpo, elas têm que passar por várias alterações. Primeiro têm que ser capazes de desprender-se do tumor original e, em seguida, se fixar na parte externa de um vaso linfático ou vaso sanguíneo. Segundo, devem mover-se através da parede do vaso para circular junto com o sangue ou linfa até um novo órgão ou linfonodo. 

Quando o câncer cresce no interior dos gânglios linfáticos, geralmente acomete os linfonodos próximos ao tumor. Estes linfonodos são os que fizeram a maior parte do trabalho de filtrar ou matar as células cancerosas.

Detecção do Câncer nos Gânglios Linfáticos

Os linfonodos normais são pequenos e podem ser difíceis de serem detectados, mas quando há uma infecção, inflamação ou câncer, os gânglios podem aumentar de tamanho. Os localizados próximos da superfície do corpo, podem aumentar de tamanho e serem sentidos com os dedos, e alguns podem até ser vistos. Mas, se há apenas algumas células cancerosas em um linfonodo, podem não ser vistas e não se sentir nada. Nesse caso, o médico verifica a existência de câncer mediante a remoção de todo ou parte do linfonodo. 

Quando um cirurgião opera para remover um tumor primário, um ou mais dos gânglios linfáticos próximos (regionais) podem também ser retirados. A retirada do um gânglio linfático é chamada de biópsia. Quando muitos linfonodos são removidos, é chamada de amostragem ou dissecção linfonodal. Quando o câncer já se espalhou para os gânglios linfáticos, existe um risco aumentado de que o câncer possa voltar após a cirurgia. Esta informação ajuda o médico a decidir se mais tratamentos, como a quimioterapia ou radioterapia, são necessários após a cirurgia.

Os médicos também podem colher amostras de um ou mais linfonodos usando agulhas. Geralmente, isto é feito em gânglios linfáticos aumentados de tamanho. O procedimento é chamado de biópsia por agulha. O tecido retirado é estudado sob o microscópio por um patologista (médico que diagnostica doenças utilizando amostras de tecido) para descobrir se existem células cancerosas na amostra. 

Sob o microscópio, todas as células cancerosas nos linfonodos retirados se parecem às células onde está localizado o tumor primário. Por exemplo, quando o câncer de mama se espalha para os gânglios linfáticos, as células nos linfonodos  se parecem com as células de câncer de mama. O patologista elabora um laudo anatomopatológico, que detalha o que foi encontrado. Se um linfonodo contém câncer, o laudo descreve em detalhes o achado quanto à aparência e quantidade de doença que foi observada. 

Os médicos também podem usar exames de imagem para estudar os gânglios linfáticos ao redor de um tumor em caso de se encontrarem em locais mais profundos no corpo. 

O que significa a presença de Câncer no Linfonodo?

Depende. Às vezes há tão poucas células cancerosas no linfonodo que o patologista deve realizar exames especiais para encontrá-las. No caso de encontrar somente algumas células cancerosas em um nódulo linfático, isto não modifica o esquema de tratamento do câncer.

Em caso de encontrar grande quantidade de células cancerosas em um linfonodo, é possível observá-las mais facilmente. Se o câncer está se desenvolvendo fora do gânglio linfático através da camada de tecido conjuntivo para o lado de fora (cápsula) é denominada extensão extracapsular.

Grandes quantidades de células cancerosas nos gânglios podem significar que o câncer está em rápido crescimento e/ou mais propenso a se espalhar para outros locais do corpo. Mas, se os nódulos linfáticos próximos são o único local onde o câncer foi encontrado além do sitio primário, a cirurgia para remover o tumor e os linfonodos próximos pode ser suficiente para retirar toda a doença. 

O câncer que se espalhou para os gânglios mais distantes do sitio primário é mais provável que precise de tratamento adicional, como quimioterapia ou radioterapia. Por exemplo, se os linfonodos contralaterais (do outro lado do corpo) são acometidos, o câncer certamente necessitará de terapias adicionais. 

Acometimento dos Linfonodos x Estágio do Câncer

O tratamento do câncer está baseado no tipo de câncer e no estágio da doença. Os médicos utilizam um sistema para atribuir um estágio para o câncer. O sistema de estadiamento mais comum é o sistema TNM. O T na significa Tumor, o M significa Metástase, e o N significa Nódulo Linfático. Se não são encontradas  células cancerosas nos gânglios linfáticos próximos ao tumor, se atribui ao N um valor de 0. Se nós linfonodos próximos ou distantes é encontrado câncer, ao N se atribui um número, que pode ser 1, 2 ou algumas vezes 3, dependendo de quantos gânglios estão afetados, a quantidade de doença presente, o tamanho e sua localização. 

Um câncer com estágio TNM baixo é geralmente mais fácil de tratar e tem uma melhor expectativa de sobrevida. Por exemplo, um câncer T1, N0, M0, corresponde a um câncer que foi diagnosticado precocemente, antes de se disseminar. O T1 significa que é um tumor pequeno, o N0 significa que nenhum linfonodo está acometido, e o M0 significa que não foram encontradas metástases.

Efeitos da Retirada de Gânglios Linfáticos

Os linfonodos que foram retirados durante uma cirurgia, podem deixar parte do corpo sem uma forma eficiente de drenar  a linfa da área afetada. Muitos dos vasos linfáticos não têm mais onde drenar já que o linfonodo aonde chegavam foi retirado, o que pode provocar o retorno do líquido linfático. Isto é denominado linfedema, e pode tornar-se um problema a longo prazo. Quanto mais gânglios linfáticos são retirados mais a chance que isto ocorra


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http://www.oncoguia.org.br/conteudo/linfonodos-e-cancer/6814/1/

Mês de combate ao Câncer de Próstata: Estatística para Câncer de Próstata (NOVO)


Além do câncer de pele, o câncer de próstata é a neoplasia mais comum em homens. As estimativas do Instituto Nacional de Câncer, para 2016/2017, são de 61.200 novos casos de câncer de próstata.


Cerca de 1 em 7 homens será diagnosticado com câncer de próstata durante a vida.

O câncer de próstata ocorre principalmente em homens mais velhos. Cerca de 6 em cada 10 casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos, sendo raro antes dos 40 anos. A média de idade no momento do diagnóstico é de 66 anos.

O câncer de próstata é a terceira principal causa de morte por câncer em homens, seguido apenas pelo câncer de pulmão e o câncer colorretal. Cerca de 1 homem em 39 morrerá de câncer de próstata.

O câncer de próstata pode ser uma doença grave, mas a maioria dos homens diagnosticados com a doença, não morrem por causa dela.

Fonte: American Cancer Society (05/01/2017)

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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Doença Renal e Tratamento Odontológico

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A presença de dano renal afeta significativamente o diagnóstico e o tratamento odontológico, especialmente em relação a maior risco de sangramentos e cuidados com interações e prescrições medicamentosas. VAMOS ENTENDER MELHOR? 

Pessoas com alterações renais apresentam risco aumentado para alterações como a#HipertensãoArterial, o que requer cuidados específicos no tratamento odontológico, como já comentamos aqui na página #DraCecíliaAguiar.

Algumas vezes, a #Nefropatia é consequência de comorbidades como o #Diabetes mal compensado, o que também demanda atenção odontológica especial.

Além disso, os rins participam do processo de amadurecimento das células vermelhas de nosso sangue (produzem o hormônio #Eritropoietina), de modo que pacientes nefrológicos possuem maior prevalência hemorrágica.

A questão da #Hemostasia no nefropata se agrava quando realizam #diálise, pela necessidade comum do uso de #Heparina, que aumenta a ocorrência de sangramentos. No caso da #Hemodiálise, some-se ainda o risco maior de infecção na fístula de acesso, o que faz prudente realizar profilaxia antibiótica prévia a tratamentos odontológicos invasivos.

Desse modo, o cirurgião-dentista deve estar familiarizado com a complexidade desse grupo de pacientes para realizar atendimentos seguros e eficientes.

#DraCecíliaAguiar #MuitoAlémDosDentes#DentistaRN #DoençaRenal #PacientesEspeciais

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Mitos e Verdades :ALZHEIMER

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Diabetes: Grupo de Adolescentes e Pais na ADJ - 25/11 - 02/12 - 09/12



OUTROS EVENTOS :

NOV25
25 de novembro - 26 de novembro
São Paulo






DEZ2
Sáb 9:00
Venha fazer amigos e trocar experiências no último grupo do ano para crianças e pais.
São Paulo
-------------------------------------------------------------------
DEZ9
Sáb 10:00Compartilhado com Pais de crianças com  
 diabetes tipo 1 - Brasil
Trocar vivências auxilia no tratamento e controle do diabetes.
Venha participar do Grupo de Adolescentes e Pais na ADJ
Gratuito - Basta comparecer!!!

Na sede da ADJ - Rua Padre Antonio Tomas, 213, Água Branca, São Paulo.

Informações: 11 3675-3266 Ramal 1




https://www.facebook.com/ADJDiabetesBrasil/
https://www.facebook.com/events/1729768647055033/

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A obesidade faz bem para a indústria da alimentação


 
Dr. Reginaldo Albuquerque
  • Professor da UnB (1967-1981)
  • Superintendente de Ciências da Saúde CnPq (1982-1991)
  • Editor do site da Sociedade Brasileira de Diabetes (2005-2011)
  • Ex-Consultor em Educação da UnaSus/Fiocruz


A obesidade faz bem para a indústria da alimentação



O 11 de outubro é celebrado mundialmente como o dia mundial de combate a obesidade. É uma oportunidade única para as trocas de experiências entre os vários países. Uma vez superada a fome como problema estrutural, a agenda para os próximos anos concentra esforços na redução do consumo de alimentos processados e ultra processados.
Neste ano, a International Obesity Taskforce (IOTF), enviou uma carta de congratulação ao Governo brasileiro, pela adoção de medidas para a prevenção da obesidade. Entre elas estão: a regulamentação do marketing de alimentos, restrições na alimentação escolar e o monitoramento das tendências de obesidade.
A entidade considera que Brasil e Inglaterra lideram a lista de países que mais lutam contra a obesidade. De acordo com o texto, “se outros países seguirem a direção tomada pelo Brasil, teremos muitas boas notícias para apresentar nas próximas conferências sobre a prevenção da obesidade”
Apesar desse entusiasmo as estatísticas mostram que os resultados obtidos ainda são bem precários, conforme mostram os dados do Reino Unido no gráfico abaixo.
O alvo inicial foi o açúcar essencialmente aquele acrescentado, além do que já está no alimento. A OMS recomenda 22,5 g para uma criança de 4 a 5 anos. É preocupante ver toda essa quantidade de açúcar que não vem da lactose nem da frutose chegar às crianças via suco de caixinha e biscoitos.
A proposta de redução para este ano foi de um corte de 5% na quantidade do açúcar adicionado aos refrigerantes. A meta para os próximos 4 anos é de 20%. Só para lembrar: uma lata de Coca Cola hoje tem 36g de açúcar. Aquele(a) que tomar 2 latas por dia, durante um ano, terá ingerido aproximadamente 22 kg de açúcar (figura 1). Uma senhora quantidade.
A proposta inglesa de uma redução voluntária do conteúdo de açúcar das bebidas, como refrigerantes, foi considerada fraca. A Associação Médica Britânica não acredita que planos baseados no voluntarismo deem bons resultados. Um ministro considerou-a ambiciosa. Uma deputada apontou o perigo dos lobistas das grandes indústrias influenciarem nas decisões.
A indústria do açúcar diz que o problema não é só o açúcar e que a política deve ser holística, ou seja, incluir outros alimentos e que as empresas de bebidas já reduziram 16% entre 2012 e 2016. Holístico para elas significa incluir todos os alimentos que contenham açúcar.
No Brasil, as sociedades científicas, principalmente as de endocrinologia, pediatria, obesidade, cardiologia, nutrição e nutrologia – entre outras – vêm enfrentando estes problemas. Várias tem sido as reuniões no Congresso Nacional, inclusive a realização de várias audiências públicas, onde se discute uma taxação sobre o uso do açúcar nos alimentos. No mundo, só Hungria e México adotaram esta medida e os seus primeiros resultados deverão ser publicados no próximo ano.
Aqui, já temos um grande sucesso com o programa de diminuição do fumo, que reduziu para 14% o consumo na população. Valeu, uma medida obrigatória, proibindo o fumo em lugares fechados, além da exclusão de propagandas nas TVS. Que venham as medidas legislativas mandatórias quanto ao açúcar, sal e gorduras. Esta será uma das ações mais importantes na saúde pública brasileira. Menos obesos, menos diabetes, menos câncer, menos custos e mais recursos para as ações básicas de saúde.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.diabetes.org.br/publico/temas-atuais-sbd/1588-a-obesidade-faz-bem-para-a-industria-da-alimentacao