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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Bom Dia no Elo7 | Second Blue (F5A56A)

Teste De Tolerância À Glicose Pode Ser Melhor Para O Diagnóstico De Diabetes Tipo 2 Em Jovens

Ming Li (Hospital da Faculdade de Medicina da União de Pequim, Pequim, China) e seus colegas descobriram “uma concordância surpreendentemente ruim entre o FPG e o OGTT na classificação de pré-diabetes e diabetes quando comparados com relatórios anteriores em adultos mais velhos”.

A equipe estudou 542 participantes do estudo Síndrome Metabólica de Crianças e Adolescentes de Pequim, com idades entre 14 e 28 anos e que possuíam pelo menos um componente da síndrome metabólica. Desses, 10,0% tinha pré-diabetes de acordo com pelo menos um dos grupos FPG e OGTT, e 1,9% tinha diabetes tipo 2.

No entanto, eles descobriram que o FPG não conseguiu identificar seis dos 10 casos de diabetes tipo 2 identificados com um OGTT, bem como 32 dos 33 casos de pré-diabetes. Por outro lado, o OGTT perdeu 21 das 26 pessoas que haviam prejudicado a glicemia de jejum.

Isso é consistente com um estudo realizado com jovens italianos obesos, dizem Li e equipe, e sugere que “a FPG é inadequada como uma tela para o fenótipo pré-diabetes” na presença de fatores da síndrome metabólica.

Porém, os resultados da OGTT identificaram um subgrupo de jovens com perfil cardio-metabólico mais adverso, evidenciado pelo fato de 46,9% apresentarem síndrome metabólica, possuindo pelo menos três de seus componentes: sobrepeso / obesidade, disglicemia, pressão arterial elevada, triglicerídeos elevados, ou baixos níveis de colesterol de lipoproteínas de alta densidade. Por outro lado, as taxas de síndrome metabólica foram de 14,3% entre aqueles com FPG comprometido isolado e de 7,5% entre aqueles com tolerância normal à glicose.

Jovens com tolerância à glicose diminuída isolada também tiveram a maior prevalência de doença hepática gordurosa não alcoólica moderada a grave, com taxas correspondentes de 28,1%, 14,3% e 9,0%.

Os participantes com FPG diminuído apresentaram a maior resistência à insulina, de acordo com o HOMA-IR, que os pesquisadores dizem “reflete principalmente a resistência hepática” à insulina, enquanto aqueles com tolerância à glicose diminuíram a pontuação mais baixa no índice de sensibilidade à insulina, que “reflete tanto hepática quanto periférica (ie , músculo) sensibilidade à insulina”.

A função das células beta medida pelo HOMA-β foi mais aberrante no grupo FPG prejudicado, mas o grupo tolerância à glicose prejudicada teve a pior função conforme indicado pelo índice insulinogênico (refletindo a secreção de insulina em fase inicial) e pelo índice de disposição oral.

Isso levou os pesquisadores a concluir que a tolerância à glicose diminuída “era mais indicativa do que glicemia de jejum prejudicada de profunda resistência à insulina, disfunção das células beta e um perfil cardio-metabólico adverso”.

Eles acreditam, portanto, que entre os jovens chineses, em vez de um teste de FPG, “um OGTT de duas horas é necessário para identificar adequadamente o pré-diabetes no subconjunto de indivíduos com fatores de risco para síndrome metabólica, mesmo na ausência de obesidade. “


Referência:


https://www.medwirenews.com/

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Carla

https://www.tiabeth.com/index.php/2020/03/03/teste-de-tolerancia-a-glicose-pode-ser-melhor-para-o-diagnostico-de-diabetes-tipo-2-em-jovens/

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Frases de bom dia com Deus | Fraseado

OBA! OLHA NOSSO BLOG RECOMEÇAR FOI CONVIDADO PARA X Fórum Nacional de Políticas de Saúde em Oncologia On-line





GRATIDÃO! NOSSO BLOG FOI NOVAMENTE CONVIDA A PARTICIPAR DO FÓRUM DE POLÍTICAS DE SAÚDE ONCOLÓGICA. EM 2019 FOMOS PARA O FÓRUM REGIONAL DE POLÍTICAS DE SAÚDE ONCOLÓGICA E AGORA NACIONAL, OBA VAMOS PARTICIPAR PARA COMPARTILHAR AS INFORMAÇÕES PARA O TRATAMENTO E MELHOR QUALIDADE DE VIDA PARA NÓS PACIENTE........





O Fórum Nacional Oncoguia, que aconteceria em abril, em Brasília, precisou ser adiado por causa da pandemia de coronavírus. Mas nós seguimos com o nosso compromisso de debater as demandas da oncologia no Brasil e, por isso, optamos por realizar o evento de forma digital, garantindo assim também a segurança e a saúde de todos os participantes e envolvidos.

Não fique de fora!

  • 5 dias de evento com programação ao vivo e formato inovador.
  • 2 mesas de debates com especialistas sobre o impacto da COVID-19 no câncer.
  • 5 mesas de debates sobre os principais desafios enfrentados pelos pacientes oncológicos.
  • 7 entrevistas exclusivas com grandes referências da oncologia e da saúde.
  • Sessão exclusiva sobre dados como base para decisões e políticas baseadas em evidência, com apresentação e discussão de 3 cases.
  • Conversas inspiradoras sobre o que importa para o paciente.
  • Biblioteca digital para assistir sob demanda.

Programação

Segunda-feira - 03/08/2020

14h00 - 14h20 | Boas-vindas

  • Luciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia

14h20 - 16h30 | Impacto do coronavírus no câncer: Brasil e mundo
Coordenador: Rafael Kaliks, oncologista no hospital Israelita Albert Einstein e diretor científico Instituto Oncoguia

  • Abertura da mesa e contextualização do tema - Rafael Kaliks, oncologista no hospital Israelita Albert Einstein e diretor científico Instituto Oncoguia
  • Lançamento pesquisa "Impactos do coronavírus na vida do paciente com câncer" - Luciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia
  • Impacto global da COVID-19 no câncer - Felipe Roitberg, oncologista do programa de lideranças da União Internacional de Controle do Câncer
  • Visão da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) - Katia Ramos Moreira Leite, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)
  • Visão da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) - Clarissa Mathias, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)
  • Visão da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) - Arthur Accioly Rosa, presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT)
  • Visão da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) - Alexandre Ferreira Oliveira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO)

    Debate e perguntas

16h30 - 16h45 | Intervalo

16h45 - 18h00 | O câncer convivendo com o coronavírus: temos um plano de retomada?
CoordenadorRafael Kaliks, oncologista no hospital Israelita Albert Einstein e diretor científico Instituto Oncoguia
DebatedoresLuciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia  e Tiago Farina Matos, diretor de advocacy no Instituto Oncoguia

  • Qual o impacto da COVID-19 no mundo do câncer? - Gonzalo Vecina, ex-secretário municipal de Saúde de São Paulo e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
  • Lidando com a demanda reprimida de diagnósticos - Clovis Klock, presidente Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)
  • Lidando com a demanda reprimida de tratamentos - Paulo Hoff, vice-presidente do Conselho Diretor do ICESP; diretor geral do ICESP e presidente da oncologia da Rede D’Or São Luiz

    Debate e perguntas

Terça-feira - 04/08/2020

14h00 - 14h05 | Boas-vindas

  • Luciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia

14h05 - 15h30 | Importância do diagnóstico precoce do câncer: discutindo prioridades e propostas de soluções
CoordenadorTiago Farina Matos, diretor de advocacy no Instituto Oncoguia

  • Abertura da mesa e contextualização - Tiago Farina Matos, diretor de advocacy no Instituto Oncoguia
  • Desafios e prioridades da patologia no Brasil - Clovis Klock, presidente Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)
  • A importância da lei dos 30 dias para a garantia do diagnóstico precoce do câncer - Maira Caleffi, mastologista, presidente voluntária da FEMAMA e líder do comitê executivo do City Cancer Challenge (C/Can) em Porto Alegre
  • Papel do Estado na garantia do diagnóstico precoce do câncer - Carlos Eduardo de Oliveira Lula, Secretário de Estado da Saúde do Maranhão e presidente do CONASS
  • Diagnóstico genético e molecular - Rodrigo Guindalini, oncologista no Centro de Oncologia do Hospital Português de Salvador

    Debate e perguntas

15h45 - 16h00 | Intervalo

16h00 - 18h00 |  Por um tratamento do câncer menos desigual, mais ágil e efetivo no Brasil
CoordenadorRafael Kaliks,   oncologista no hospital Israelita Albert Einstein e diretor científico Instituto Oncoguia
Debatedor:  Tiago Farina Matos, diretor de advocacy no Instituto Oncoguia

  • Contextualização - Rafael Kaliks, oncologista no hospital Israelita Albert Einstein e diretor científico Instituto Oncoguia
  • Prioridades dos CACONS - Pascoal Marracini, presidente da diretoria executiva da ABIFICC
  • Prioridades da radioterapia - Marcus Simões Castilho, secretário geral da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT)
  • Prioridades dos tratamentos sistêmicos - Gustavo Fernandes, diretor geral do Hospital Sírio-Libanês Unidades Brasília
  • O desafio da desigualdade existente no acesso ao tratamento sistêmico oncológico no SUS - Maria Inez Gadelha, Chefe de Gabinete na Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS)
  • O papel do MP para que o tratamento seja mais igualitário, rápido e efetivo - Luis Otavio Stedile, analista do Ministério Público da União e assessor jurídico do Núcleo da Saúde da Procuradoria da República do Rio Grande do Sul

     Debate e perguntas

Quarta-feira - 05/08/2020

14h00 - 15h15 | Entrevistas com especialistas: Câncer em foco
CoordenadorLuciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia

  • Caminhos e desafios para uma oncologia sustentável, efetiva e justa
     - 
    Nelson Teich, ex-Ministro da Saúde
  • O rol da ANS: próximos passos - a confirmar

15h15 - 16h15 | Debate com especialistas: Os desafios da incorporação das drogas orais nos planos de saúde
Moderador do debate: Tiago Matos, diretor de advocacy do Instituto Oncoguia

  • Stephen Stefani, presidente do comitê brasileiro da International Society of Pharmacoeconomics and Outcome Research (ISPOR)
  • Vera Valente, diretora executiva FenaSaúde
  • Martha Oliveira, diretora executiva Designing Saúde
  • Renan Clara, Diretor Executivo da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)

16h30 - 18h30 | Entrevistas com especialistas: Câncer em foco

  • Conversando sobre o papel da CGU Rodrigo Eloy, auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU) e coordenador de auditoria da Área da Saúde
  • A importância do Legislativo no combate, controle e cuidado do câncer - Carmen Zanotto, deputada Federal e Silvia Cristina, deputada Federal e coordenadora da Frente Parlamentar Mista em Prol da Luta Contra o Câncer

    Perguntas dos participantes

Quinta-feira - 06/08/2020

14h00 - 16h00 | Acesso a novas tecnologias no Brasil: sugestões para o aperfeiçoamento do modelo para a oncologia
CoordenadoresLuciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia
DebatedoresTiago Matos, diretor de advocacy do Instituto Oncoguia e Rafael Kaliks,   oncologista no hospital Israelita Albert Einstein e diretor científico Instituto Oncoguia

  • Oncoguia entrevista: Denizar Vianna - Ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e Professor Associado da UERJ
  • Da pesquisa clínica ao acesso do paciente: compreendendo todas as etapas - Vanessa Teich, consultora em saúde
  • Processo de definição de preço: barreira ou solução? - Renata Curi, advogada do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, da Fiocruz
  • Modelos internacionais de ATS - Felipe Roitberg, oncologista do programa de lideranças da União Internacional de Controle do Câncer
  • Sugestões para o aprimoramento do processo de ATS - Ivo Bucaresky, economista, consultor independente e ex-diretor da Anvisa

    Debate e perguntas                  

16h15 - 16h30  | Intervalo

16h30 - 18h00  | Dados para criação de políticas públicas baseadas em evidência
CoordenadoresLuciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia

  • DataSUS e o Câncer - Jacson Venâncio Barros, diretor do departamento de informática do SUS
  • O radar do câncer - André Marques, fundador da plataforma cliqueSUS
  • Case Fosp: a experiência do registro de dados de São Paulo - José Eluf Neto, diretor-presidente da Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP)
  • Case Conecta SUS - Wisley Velasco, gerente da Gerência de Informações Estratégicas em Saúde (ConectaSUS) da Superintendência de Performance da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás
  • Case Capesesp - João Paulo Reis, diretor-presidente da Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde (Capesesp)

    Debate e perguntas

Sexta-feira - 07/08/2020

14h00 - 14h05 | Boas-vindas

  • Luciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia

14h05- 14h40 | Desafios para a garantia dos meus direitos: quem me defende?

  • Luciana Holtz e Tiago Matos entrevistam Gabriella Pavlopoulos Spaolonzi, Juíza da 13ª Vara da Fazenda Pública

14h45 - 16h00 | Compromisso com informação de qualidade e combate a fake news no mundo do câncer
Moderador: Luís Fernando Corrêa, clínico geral e apresentador do programa saúde em foco da rádio CBN

  • Fake news no mundo do câncer - Natália Cuminale, jornalista especializada em saúde
  • Case Oncoguia - Luciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia
  • Case Redes Cordiais - Alana Rizzo, jornalista, consultora especializada em comunicação e política e cofundadora das Redes Cordiais
  • Case Ministério da Saúde - Ana Miguel Teixeira da Silva, coordenadora do núcleo multimídia do Ministério da Saúde

16h15 - 16h30 | Intervalo

16h30 - 18h00 | Luciana Holtz em - Conversas que empoderam e inspiram: a voz do paciente com câncer

  • Evelin Scarelli, relações institucionais no Instituto Oncoguia e ex-paciente com câncer de mama
  • Ana Michele, jornalista, PaliAtivista e voluntária Oncoguia
  • Vanessa Costa, voluntária Oncoguia e paciente com câncer de mama metastático
  • Paulo Fraccaro, superintendente ABIMO

18h00 - 18h30 | Encerramento

  • Luciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia







sábado, 18 de julho de 2020

Amanhã serei velha



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Idosos: Se você tem 60+, não cair deve estar na sua lista de “metas”







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A capacidade de aprender nos idosos






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Violência psicológica em pessoas idosas





Entre os indivíduos mais velhos que sofreram pelo menos um ato de violência, cerca de 60% disseram ter sido ignorados e cerca de metade disse ter sido vítima de agressão verbal mais de dez vezes nos últimos 12 meses.

SNS (*)

 

Um estudo sobre violência psicológica contra pessoas idosas desenvolvido por Ana João Santos, bolseira de investigação no Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, concluiu que 13% sofreram ameaças, agressões verbais ou insultos e humilhações, pelo menos uma vez, nos 12 meses anteriores à entrevista. Em termos dos fatores de risco, as vítimas de violência psicológica exercida mais frequentemente tendem a coabitar com um cônjuge ou com um cônjuge e filhos.

Desenvolvido no âmbito do Programa Doutoral em Gerontologia e Geriatria da Universidade do Porto (Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar) e da Universidade de Aveiro, os resultados deste trabalho indicam que os perpetradores indicados pelas vítimas de violência mais frequente são principalmente os cônjuges ou companheiros (54%). No entanto, 32% dos agressores esporádicos ou menos frequentes (uma a dez vezes nos últimos 12 meses) são filhos ou netos.

Quando a violência consiste em ignorar ou deixar de falar, surgem também outros membros da família na lista, como irmãos, cunhados, sobrinhos ou primos, assim como a rede social informal (vizinhos, por exemplo). Entre os indivíduos mais velhos que sofreram pelo menos um ato de violência, cerca de 60% disseram ter sido ignorados e cerca de metade disse ter sido vítima de agressão verbal mais de dez vezes nos últimos 12 meses.

Com o título “Violence against older adults: multidimensional perspective”, a tese de Ana João Santos é realizada a partir dos dados recolhidos pelo projeto “Envelhecimento e violência”, coordenado pelo Instituto Ricardo Jorge, entre 2011 e 2014, tendo em conta duas medidas: qualquer ato de violência psicológica praticado uma única vez contra uma pessoa idosa nos 12 meses anteriores à entrevista e qualquer ato de violência praticado mais de 10 vezes contra uma pessoa idosa nos 12 meses anteriores à entrevista. Este estudo tem como coautores Baltazar Nunes e Irina Kislaya, do Instituto Ricardo Jorge, e Ana Paula Gil (Universidade Nova de Lisboa).

Além de determinarem a prevalência de violência psicológica sobre os mais velhos, o estudo pretendeu também saber o perfil dos perpetradores e o perfil das próprias vítimas. Neste âmbito, conclui-se que as mulheres entre os 60 e os 69 anos de idade, com pouco suporte social e a residir nas próprias casas com o cônjuge ou companheiro e com os filhos são as que reportam violência psicológica de forma mais frequente (mais de dez vezes no último ano).

O trabalho analisou a violência psicológica contra as pessoas idosas num total de 1.123 adultos com mais de 60 anos de idade, residentes em Portugal, sendo que mais de metade (66,8%) eram mulheres, 48% tinham entre 60 e 69 anos e 60% tinham menos de cinco anos de escolaridade. A violência psicológica, que inclui insultos, ameaças, intimidação, humilhação, entre outros comportamentos abusivos, é considerada de mais difícil deteção porque pode não ser tangível, mas também devido a especificidades culturais, variações das próprias dinâmicas familiares e a diferentes formas de medir a violência.

(*)SNS – Serviço Nacional de Saúde. Texto publicado no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Portugal.

Redação Portal do Envelhecimento


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Carla
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