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quarta-feira, 30 de setembro de 2020









OUTUBRO ROSA: MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO DO CÂNCER DE MAMA

 



OUTUBRO ROSA: SBM lança movimento QUANTO ANTES MELHOR e chama a atenção para a vida saudável

segunda-feira | 21 de setembro de 2020


Neste Outubro Rosa 2020, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) lança o movimento de conscientização QUANTO ANTES MELHOR. A ideia é chamar a atenção das mulheres para a adoção de um estilo de vida saudável no dia a dia, com a prática de atividades físicas e boa alimentação para evitar doenças, entre elas, o câncer de mama. A SBM quer reforçar que há muita vida após o câncer de mama e que o cuidado com a saúde feminina deve ser olhado com atenção, principalmente neste momento em que o rastreamento e o tratamento foram prejudicados e ainda estão sendo retomados por conta da pandemia de Covid-19.

 De acordo com o presidente da SBM, Vilmar Marques, o movimento deste ano será totalmente online e focará na disseminação da informação. “Diversos estudos revelam que o sobrepeso e a obesidade, além da falta de atividades físicas no dia a dia, aumentam os riscos para câncer de mama e ainda proporcionam uma má qualidade de vida para quem está em tratamento. Nosso alerta é para QUANTO ANTES mudar o estilo de vida MELHOR para a saúde e, desta forma, evitar que novos casos de câncer de mama ocorram”, afirma ele, completando que o acompanhamento com o mastologista e a realização da mamografia anual nas mulheres a partir dos 40 anos é igualmente importante para a prevenção.

Em relação à pandemia de Covid-19, ele destaca a preocupação da Sociedade Brasileira de Mastologia com a interrupção do rastreamento e exames de rotina que são imprescindíveis para identificação do diagnóstico precoce. A SBM recomenda que nas regiões onde o pico da doença diminuiu, os casos estão estabilizados e existe certa flexibilização, as mulheres retomem seus exames, desde que seguindo as medidas de segurança. “Uma vez deixando de fazer o rastreamento e não identificar o diagnóstico de um tumor inicial com alta chance de cura pode resultar em um diagnóstico tardio com o tumor avançado e menor chance de tratamento efetivo”, explica o médico.

Já nas regiões com alta incidência da pandemia, o mais correto é que as mulheres não consideradas urgentes, assintomáticas ou que fazem controle por alterações benignas aguardem o momento de pico passar. No entanto, no caso da mulher suspeitar de um nódulo palpável ela não deve postergar e buscar atendimento imediatamente para fazer o diagnóstico. “A pandemia gera uma sensação de insegurança e muitas mulheres deixaram de ir ao consultório e fazer seus exames de rotina por não se sentirem seguras. Isso é natural, mas é preciso retomar o rastreamento o quanto antes para evitar casos avançados no futuro”, conclui Dr. Vilmar.

Para colaborar com a disseminação da informação, a SBM realizará ações online para chamar a atenção da população em relação aos hábitos importantes que precisam ser feitos no dia a dia e que melhoram a qualidade de vida.

 DICAS de HÁBITOS IDEAIS PARA UMA ROTINA SAUDÁVEL:

  • Alimente-se bem e não fique muito tempo sem comer, ou seja, prefira comer de três em três horas, em pequenas quantidades, sempre priorizando os alimentos naturais e evitando os alimentos industrializados.
  • Evite o excesso de gorduras e carboidratos simples, como açúcar adicionado aos alimentos, doces, sucos de caixinha ou saquinho, refrigerantes, pão branco, macarrão, sempre preferindo as opções integrais.
  • Procure ingerir proteínas de boa qualidade, principalmente frutas, legumes e verduras por serem fontes de vitaminas e minerais essenciais e ricas em fibras que ajudam na saciedade e no funcionamento adequado do intestino.
  • Pratique exercícios físicos durante a semana. O ideal são 150 minutos de atividades físicas moderadas  ou 75 minutos de atividades vigorosas divididas pelos dias da semana.
  • Planeje o seu dia alimentar e tente segui-lo.





Compartilhe as informações e vamos todos juntos contra o câncer de mama! 


obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://www.sbmastologia.com.br/noticias/outubro-rosa-sbm-lanca-movimento-quanto-antes-melhor-e-chama-a-atencao-para-a-vida-saudavel/

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Mortes por doenças Cardiovasculares em domicílio aumentaram mais de 30% durante a pandemia

 


Aumento de morte por doenças cardiovasculares inespecíficas é de 90%.


Houve um aumento de 31,82% no número de óbitos em domicílio por doenças cardiovasculares, incluindo Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto e doenças cardiovasculares inespecíficas, segundo informações do Portal da Transparência, atualizado pela Arpen-Brasil (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), que colaborou com a análise, interpretação e consolidação dos dados obtidos, com o apoio de médicos e pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


Os dados apontam que ocorreram 23.342 mortes por doenças cardíacas em domicílio em 2020, no período de 16 de março – quando ocorreu a primeira morte por Covid – até o final de junho de 2020. No ano passado, no mesmo período, foram 17.707 mortes. “Esse aumento ratifica o que a SBC já amplamente vinha divulgando acerca da preocupação com a diminuição de atendimentos nos hospitais e emergências em todo o país”, explica o presidente da entidade, Marcelo Queiroga.


Segundo Queiroga, é possível atrelar essa elevação no número de mortes à algumas questões observadas ao longo da pandemia. “Podemos explicar o aumento por três fatores: acesso limitado a hospitais em locais onde houve sobrecarga do sistema de saúde, redução da procura por cuidados médicos devido ao distanciamento social ou por preocupação de contrair Covid-19, e isolamento que prejudica a detecção de sintomas gerados por patologias cardiovasculares”, explica.



Divisão das causas de morte


No painel é possível dividir os registros de óbitos por causa de morte, e a SBC ressalta o aumento de 90,06% nas mortes em domicílio causadas por doenças cardiovasculares inespecíficas, que incluem morte súbita ou parada cardiorrespiratória, por exemplo. Foram 9.640 morreram durante a pandemia, ante 5.072 no mesmo período do ano passado.

Desenvolvido mediante rigorosos critérios de pesquisas na área cardiovascular, o painel traz uma metodologia própria de contabilização das causas mortis, seguindo os critérios hierárquicos das regras da Classificação Internacional de Doenças e problemas relacionados à saúde (CID-10), com o objetivo de identificar a ordem das causas de falecimento de modo a especificar a doença que levou o paciente a óbito.


“O Portal da Transparência do Registro Civil se mostrou um importante instrumento de informações à sociedade e ao Poder Público, gerando o interesse de outras áreas em mapear o impacto da pandemia em sua especialidade”, diz o vice-presidente da Arpen-Brasil, Luis Carlos Vendramin Júnior. “A parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, que nos ajudou a desenvolver os critérios para o Portal, coloca à disposição dos médicos os dados para uma análise criteriosa dos impactos da COVID- 19 na sociedade”.


As estatísticas apresentadas na ferramenta se baseiam nas Declarações de Óbito - documentos preenchidos pelos médicos que constataram os falecimentos – registradas nos cartórios do país. Os gráficos permitem compreender, ainda, a proporção de óbitos por gênero e idade, assim como identificação do local de falecimento.


Prazos do Registro


Mesmo a plataforma sendo um retrato fidedigno de todos os óbitos registrados pelos Cartórios de Registro Civil do país, os prazos legais para a realização do registro e para seu posterior envio à Central de Informações do Registro Civil (CRC Nacional), regulamentada pelo Provimento nº 46 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), podem fazer com que os números sejam ainda maiores.


Isto por que a Lei Federal 6.015 prevê um prazo para registro de até 24 horas do falecimento, podendo ser expandido para até 15 dias em alguns casos. A Lei 6.015/73 prevê um prazo de até cinco dias para a lavratura do registro de óbito, enquanto a norma do CNJ prevê que os cartórios devam enviar seus registros à Central Nacional em até oito dias após a efetuação do óbito.


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abs

Carla

https://www.portal.cardiol.br/

 

Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC): realiza estudo inédito sobre síndrome do Coração partido

 

    • eduardowdcom


Mapeamento visa conhecer o perfil epidemiológico da doença no país

para melhorar o diagnóstico, o tratamento e a adoção de políticas

públicas de prevenção


A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está realizando um estudo inédito no país sobre a síndrome de Takotsubo, que vai criar um registro nacional sobre a doença. O mapeamento visa conhecer o perfil epidemiológico da síndrome no país para melhorar o diagnóstico, bem como proporcionar tratamentos mais eficazes e políticas públicas de prevenção à patologia.


Também conhecida como “síndrome do coração partido” e “cardiomiopatia por estresse”, ela ocorre quando os músculos do coração enfraquecem, causando dor no peito, falta de ar ou cansaço, sendo desencadeada por eventos estressantes e não por bloqueios na corrente sanguínea, mas se apresenta como se fosse ataque cardíaco e pode ser fatal em casos raros, mas ainda tem perfil desconhecido no país.


O cenário brasileiro sobre a síndrome pode estar igual ao que vem acontecendo nos Estados Unidos, onde médicos da Cleveland Clinic, em Ohio, descobriram um aumento da incidência de Takotsubo durante a pandemia de Covid-19. Em dois hospitais do sistema de saúde americano, os diagnósticos de cardiomiopatia por estresse aumentaram durante março e abril e a doença foi diagnosticada em 7,8% dos pacientes que chegaram ao pronto-socorro da instituição com dor no peito e outros possíveis sintomas cardíacos. Isso foi quatro a cinco vezes maior do que as taxas observadas nos períodos pré-pandêmicos, que oscilavam entre 1,5% e 1,8%, segundo o estudo publicado em julho na revista médica JAMA Network Open.


Foram analisados 1.914 pacientes por cinco períodos distintos ao longo dos dois meses, incluindo uma amostra de mais de 250 pacientes hospitalizados durante o pico inicial da pandemia. A média de idade da incidência da síndrome foi de 67 anos, majoritariamente em homens, contrariando os dados estatísticos que dizem que o maior acometimento da doença é em mulheres no período pós-menopausa. O curioso é que, embora a Covid-19 possa levar a complicações cardíacas, nenhum dos pacientes diagnosticados com Takotsubo descrita no artigo americano apresentou resultado positivo para a infecção.


“A pandemia por Covid-19 por si só gera grande estresse emocional, como acontece também em situação de guerra. A emergência em saúde devido ao novo coronavírus pode estar aumentando o número de infartos, de crises hipertensivas, de pessoas obesas, com ansiedade e depressão, em função de todo o contexto da pandemia, que causa falta de perspectivas e mudança de hábitos. Tudo isso leva a uma condição final de extremo estresse, que é gatilho para o desenvolvimento da síndrome de Takotsubo em indivíduos que têm predisposição genética”, explica o cardiologista Marcelo Westerlund Montera, coordenador do registro nacional da doença da SBC.


Mais um motivo para conhecer o perfil da síndrome no país que tem 14 milhões de pessoas acometidas por doenças cardiovasculares, responsáveis por mais de 30% das mortes no Brasil. São mais de 300 mil óbitos todos os anos, configurando um problema de saúde pública agora agravado pela pandemia do novo coronanvírus.


“O mapeamento da SBC sobre a síndrome de Takotsubo vai trazer para nós cardiologistas uma visão do comportamento da doença no Brasil, suas manifestações, se ela segue o padrão mundial e sua evolução, como toda doença deve ter. Vai ser um registro nacional pujante para ter uma visão plena e oficial da síndrome, o que é fundamental para se ter bases para melhor entendimento, melhor diagnóstico e, por fim, melhor tratamento”, afirma Montera.


O estudo teve início em junho, e até o momento 32 centros que atendem pacientes com problemas cardíacos em todo o país estão cadastrados na plataforma de banco de dados organizado pela SBC, por meio do Departamento de Insuficiência Cardíaca e do Grupo de Estudos de Cardiomiopatias da entidade. A estimativa é ter ao fim do registro os dados analisados de mais de 400 pacientes, o que representará um dos maiores arquivos mundiais sobre a síndrome feito por um único país.


Atualmente, o único levantamento disponível no Brasil sobre a doença é um estudo regional com 169 pacientes internados com diagnóstico de Takotsubo ou que desenvolveram essa condição durante a internação, entre outubro de 2010 e o mesmo período de 2017, em 12 hospitais do estado do Rio de Janeiro, que será publicado no próximo mês nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia da SBC. A análise trouxe que a média dos pacientes acometidos pela síndrome tinha 71 anos, era em sua maioria mulheres (90,5%), com prevalência de dor torácica (63,3%) e histórico de estresse emocional considerável, registrado aproximadamente em 40% dos casos.


“Os resultados mostram não se tratar de patologia benigna como se pensava. Há riscos de complicações e mortalidade. Estratégias de abordagem específica devem ser desenvolvidas a fim de melhorar a qualidade do atendimento e os desfechos clínicos desses pacientes”, orienta o presidente do Departamento de Insuficiência Cardíaca e coordenador da Universidade do Coração da SBC, Evandro Tinoco Mesquita.


Impacto da pandemia


A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia dado o alerta sobre o impacto do coronavírus na saúde mental, prestando atenção especial ao isolamento da vida com distanciamento. E os médicos consideram que o cenário da pandemia colabora para o aumento de fortes emoções, responsáveis pela síndrome de Takotsubo, cuja primeira descrição foi registrada em 1991, no Japão. “Agora, o estresse da pandemia, do medo do vírus à perda de emprego, com a condição psicossocioeconômica das pessoas, não é difícil imaginar por que motivo a cardiomiopatia por estresse aumentaria”, afirma Mesquita.


Ele alerta para outro problema. O receio da contaminação também tem feito pacientes portadores de doenças cardiovasculares, e de outras doenças agudas, que necessitam de acompanhamento médico, negligenciarem a rotina de saúde, deixando de ir médico.


A SBC já vinha acompanhando a situação por causa da redução no número de atendimentos cardiológicos de urgência em o todo o país durante a pandemia. Como não havia informações consolidadas nem uma explicação única sobre a diminuição, apenas o fato de as pessoas não estarem chegando às emergências, mas mortes por causas cardíacas continuarem acontecendo, tendo a Covid-19 como um fator complicador, em parceria com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil), a entidade analisou, interpretou e consolidou, com o apoio de médicos e pesquisadores das Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UFRJ), os óbitos em domicílios por doenças cardiovasculares.


As informações disponíveis no Portal da Transparência (https://transparencia.registrocivil.org.br) mostram que houve aumento de 31,82% no número de óbitos em domicílio por doenças cardiovasculares, incluindo acidente vascular cerebral (AVC), infarto e doenças cardiovasculares inespecíficas, como a parada cardiorrespiratória e a morte súbita, que pode ser ocasionada pela síndrome do coração partido, no período de 16 de março – quando aconteceu a primeira morte por Covid-19 – até o fim de junho de 2020. Foram registradas 23.342 mortes nos meses de pandemia, enquanto no ano passado, no mesmo período, foram 17.707.


Somente as mortes em domicílio causadas por doenças cardiovasculares inespecíficas registraram um aumento de 90,06%. Foram 9.640 mortes durante a pandemia, ante 5.072 no mesmo período do ano passado.


Mesquita explica que a síndrome do coração partido representa 1% dos casos de infarto e pode ser que muita gente tenha tido a doença durante a pandemia e ficado em casa ou ter ido a óbito por morte súbita. “Por isso é tão importante a visão da SBC de implantar o registro nacional da síndrome de Takotsubo. Ter esse material muito bem documentado e chamar a atenção para o problema”, ressalta.

Para ele, esse mapeamento também cria um alerta para a comunidade cardiológica, porque não se sabia que a doença poderia afetar tanto as pessoas não infectadas pelo novo coronavírus, como mostrou a pesquisa americana. “Ela chamou a atenção para que olhemos também para a população sem Covid-19. Tendo dor no peito, com mais de 60 anos, sendo mulher na menopausa ou homem também nesta faixa etária, como mostrou o estudo da Cleveland Clinic, o que não é comum, deve-se procurar assistência médica, pois a síndrome de Takotsubo na fase aguda é potencialmente fatal e não se consegue distinguir facilmente do infarto.”


Diagnóstico e tratamento


O diagnóstico da síndrome do coração partido considera os dados obtidos no exame físico e no levantamento da história do paciente, assim como o resultado de exames laboratoriais de sangue, uma vez que a presença de certas enzimas na corrente sanguínea pode sugerir doença cardíaca.


Vencida essa primeira fase, exames não invasivos, como eletrocardiograma e ecocardiograma, raios-X de tórax, ressonância magnética e angiograma coronariano, são úteis para fechar o diagnóstico, pois ajudam a identificar a existência ou não de irregularidades na estrutura e no funcionamento do coração.

Não existe tratamento específico para a síndrome. Mesmo assim, ele pode ser útil para reduzir o esforço do coração durante o processo de recuperação e evitar novas crises.


Os medicamentos utilizados nessa fase são praticamente os mesmos indicados nos casos de insuficiência cardíaca grave associada ao infarto do miocárdio. São exemplos dessas drogas os inibidores ECA para controle da pressão arterial, os betabloqueadores para diminuir a frequência cardíaca, os diuréticos para reduzir a concentração de líquidos no organismo e os remédios para alívio do estresse.

Técnicas de relaxamento e meditação também podem trazer alguns benefícios, já que se trata de cardiomiopatia induzida por estresse.


Não existe nenhuma fórmula eficaz para prevenir a síndrome do coração partido, mas é fundamental estar sempre alerta a fim de identificar os agentes estressores que podem provocar danos no organismo. Nesse sentido, a prática regular de exercícios físicos já demonstrou sua eficácia no controle do estresse que sobrecarrega o coração.



obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

https://www.portal.cardiol.br