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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A arte do controle



Cresce o número de crianças pequenas diagnosticadas com diabete. Mas, com o avanço da tecnologia, tem ficado mais fácil o controle da doença


Por Nivia de Souza, filha de Tânia e Renato.



Engana-se quem pensa que diabete é uma doença que atinge somente os adultos ou obesos. Cada vez mais, crianças vêm sendo diagnosticadas com esta doença crônica. Independente da idade, para se detectar e controlar a diabete, é preciso analisar o valor da glicemia no organismo. Aos poucos, o procedimento entra como parte da rotina pessoal. Uma picadinha no dedo, uma gota de sangue e pronto: já se pode saber como anda o nível de glicemia no organismo humano. A diabete do tipo 1 é a mais comum entre as crianças e, ultimamente, o número de diabéticos com menos de cinco anos tem crescido no mundo todo. Segundo Luís Eduardo Calliari, endocrinologista pediátrico e pai de Paula, não existem razões exatas para este aumento, mas acredita que algum fator ambiental esteja fazendo com que o organismo esteja reagindo diferente. Porém, devido ao crescimento da obesidade infantil e da má-alimentação, a diabete do tipo 2 já é encontrada em crianças.


Confira o cardápio ideal para quem tem diabetes gestacional A principal diferença entre os dois tipos da doença é que a do tipo 1 faz com que a pessoa se torne dependente das doses diárias de insulina, o que não acontece no tipo 2. Ou seja, muitos pequenos estão crescendo e aprendendo a conviver com o controle da diabete.Avanço tecnológico, avanço no tratamentoO tratamento da diabete mudou no decorrer do tempo. As novas tecnologias proporcionam – além do maior controle da doença – mais conforto, maior privacidade, evitam problemas posteriores e melhoram, significativamente, a qualidade de vida dos diabéticos.

Doce vilão: apesar de necessário, o açúcar pode trazer problemas para a sua saúde
Em geral, é preciso de duas a quatro injeções de insulina em um dia. “Quanto maior o número de doses, melhor controlada é a doença”, explica Calliari. Cada paciente necessita de doses diferentes e a evolução de cada um mostra o quanto de insulina será preciso. Assim que descoberta a diabete, o tratamento deve ser iniciado. “O paciente necessita de insulina de forma urgente”, afirma o endocrinologista.Uma das maiores conquistas, segundo Calliari, foi o medidor de glicemia, pois ele permite a automonitorização glicêmica.


“O paciente toma insulina, se alimenta, monitora e controla”, resume o médico.Outro avanço importante é a bomba de insulina. Do tamanho de um celular e preso na cintura, o aparelho possui um cateter, que é inserido no subcutâneo da criança. Assim que o organismo precisar de insulina, é só apertar um botão. Desta forma, o número de picadas de agulha diminui consideravelmente, pois ainda é preciso furar o dedo para se saber a taxa glicêmica. Crianças diabéticasQualquer criança com o nível de glicose acima de 200, associada aos principais sintomas da doença – muita sede, perda de peso e alta frequência ao banheiro – é diagnosticada com diabete. Ela não impede que a criança faça suas atividades normais. Ela pode brincar, rir, se divertir, ir à escola, passear. Ou seja, tudo aquilo que uma criança normal faz. “A diabete dá trabalho, mas não é limitante. Ela exige da família e do paciente.


Sou otimista em relação às possibilidades que temos hoje”, conta o endocrinologista.As refeições, em termos de horários, têm que ser regradas. “Se tiver alguma irregularidade, ela vai dificultar a quantidade de insulina a ser injetada”, explica Calliari. A alimentação, em suma, tem que ser saudável. “Arrisco-me a dizer que as crianças diabéticas comem melhor que as não-diabéticas”, completa.Não é possível afirmar que a criança será diabética para sempre. “A gente não sabe o que vai acontecer”, diz o médico, que também afirma que o tratamento é diário e caro, apesar de o governo estar distribuindo insulina e seringas para a população.


Consultoria: Luis Eduardo Calliari é endocrinologista pediátrico e pai de Paula


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Outros Tipos de Hepatite

O nome classifica muitos tipos de inflamação no fígado


Outros tipos
Além das variações mais comuns, existem outros tipos de hepatite que chamam a atenção dos especialistas. Saiba mais sobre todas elas:

Hepatite aguda
É uma inflamação do fígado causada por um dos vírus da hepatite, mas costuma ser mais curta e seus sintomas aparecem de forma abrupta. Os sintomas são semelhantes às demais hepatites: inapetência, náuseas, vômito e febre. Também é comum a presença de dor nas articulações e urticária (com erupções na pele). O mais comum é que o paciente se recupere após quatro a oito semanas, mesmo sem tratamento específico. Há ainda a possibilidade de o indivíduo ser um portador crônico do vírus, sem sintomas, mas com o fígado infeccionado. Nestes casos, há chance do desenvolvimento de câncer no fígado

Hepatite colestática
Esta é a forma menos freqüente de hepatite, seja em crianças ou em adultos. A pele, a boca e os olhos ficam muito amarelados, o doente tem febre e coceira intensa. Ela acontece quando os canais que carregaram a bile (um tipo de secreção) do fígado ficam inflamados e bloqueados, impedindo que a

substância chegue até o duodeno. Assim como a hepatite A, não há medicação específica para esta doença. Recomenda-se descanso, dieta balanceada e não consumir bebidas alcoólicas. O ciclo dessa moléstia é prolongado, podendo durar de dois a seis meses. A boa notícia, porém, é que ela não deixa seqüelas.

Hepatite crônica
Quando o corpo não consegue destruir as células infectadas pelo vírus a inflamação do fígado persiste. Isso acontece em cerca de 3% a 8% dos adultos com hepatite B. No caso da hepatite C, o risco dela se tornar crônica é muito maior: 75%. Se a infecção permanecer por um período superior a seis meses, tem-se a chamada hepatite crônica. Neste caso, a chance de cura espontânea é pequena. Ela costuma, porém, ser uma inflamação leve que não leva a danos mais sérios no fígado. Mas em alguns casos, a inflamação vai destruindo as células sãs do fígado até levar à cirrose ou à insuficiência hepática. A cirrose aumenta a chance de o doente desenvolver câncer de fígado.

Hepatite D
A infecção por este tipo de hepatite só ocorre em pacientes que já tenham sido infectados pelo vírus da hepatite B (VHB). É uma infecção mais forte e também mais rara do que a B, mas a vacinação contra o VHB também protege do VHD. Hepatite fulminante Agravamento rápido e repentino da hepatite que leva a alterações neurológicas (sonolência, confusão mental), além de sangramentos e dificuldade respiratória. Se não tratada rapidamente, pode levar à morte. Cerca de 50% dos de hepatite fulminante estão relacionados à infecção com hepatite B.

Hepatite viral
É o nome genérico para as inflamações do fígado causadas por vírus. Elas podem ser dos seguintes tipos:
Hepatite A (VHA)
Hepatite B (VHB)
Hepatite C (VHC)
Hepatite D (VHD)
Hepatite E (VHE)

fonte:http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/1547-Outros-Tipos-de-Hepatite.htm

segunda-feira, 22 de agosto de 2011






Esta foi a capa do jornal, Gazeta do Povo (Curitiba), de ontem, dia 21 de agosto.


O país será uma nação envelhecida em quatro ou cinco anos. Especialistas dizem o que precisa ser feito para comportar a população idosa


Universidades voltadas à terceira idade, delegacias para atender idosos vítimas de crimes, secretarias de governo com políticas públicas para o envelhecimento e vagas exclusivas. Esses são alguns dos sinais de uma mudança que ocorre a passos largos: a transformação do Brasil em uma nação envelhecida. Para especialistas, o país não está totalmente preparado para o processo, que exige novos serviços de proteção social, investimentos e melhorias em setores estratégicos.
Segundo o relatório Envelhe­cendo em um Brasil Mais Velho, do Banco Mundial, a população idosa do país irá mais do que triplicar em quatro décadas: de menos de 20 milhões, em 2010, para cerca de 65 milhões, em 2050.



Longevidade
Idade não é barreira para desafios
O brasileiro vive mais e está mais ativo. A professora Sônia Nadovich, por exemplo, diz que nem sente os 60 anos que tem e busca sempre novas atividades e conhecimentos. Atualmente, ela está aprendendo a usar o computador, nas aulas na Escola de Informática e Cidadania do Shopping Jardim das Américas, e, para o próximo ano, a meta é fazer um mestrado em Teologia. “A gente tem que estar sempre se atualizando”, diz a professora, que vê filmes, baixa músicas e lê revistas na internet.



Inglês, hidroginástica, projeto de artesanato, idas a academias ao ar livre e viagens são atividades constantes na agenda da corretora de imóveis Sirlei dos Santos, 55 anos. O lazer de hoje é possível porque ela decidiu economizar por volta dos 30 anos para parar de trabalhar quando chegasse aos 50. Sirlei, que participa do Núcleo de Aprendizagem e Aprimoramento para a Amadurecência da PUCPR, ainda quer formar um grupo para difundir o gosto pela leitura.



Já a professora Márcia de Fátima Pinheiro de Mello, 52 anos, que recebe aposentadoria, diz que continuará trabalhando até encontrar outra atividade da qual goste. Ela também se dedica à atividade física na academia Gustavo Borges. “Vejo idosos de 80 anos que moram sozinhos e têm uma qualidade de vida que invejo. Preciso chegar lá.” (BMW).



Uma nação é considerada envelhecida quando mais de 14% da população tem acima de 60 anos, aponta o médico gerontologista Alexandre Kalache, que foi diretor do programa de envelhecimento global da Organização Mundial da Saúde. Ele calcula que o Brasil deve atingir esse índice em quatro ou cinco anos – a taxa atual é de 11%.



Segundo Kalache, avanços foram feitos com a criação do Sistema Único de Saúde, o sistema de pensões sociais a pessoas idosas e o Estatuto do Idoso. No entanto, aponta, ainda é preciso fazer uma ampla reforma no sistema previdenciário, criar um serviço de proteção social e incluir os idosos na sociedade e valorizá-los. “O Brasil está envelhecendo muito rapidamente, mas ainda com problemas sociais grandes.”



Razão de dependência
Uma mudança importante deve ocorrer já na próxima década. A partir de 2025, a razão de dependência da população considerada inativa (crianças e idosos) deve crescer, a cada ano, sobre a população potencialmente ativa. O motivo é o evelhecimento da população.



Para o doutor em Demografia José Eustáquio Diniz Alves, professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, o país deveria aproveitar o período atual para gerar empregos e investir em saúde, educação de qualidade, habitação e infraestrutura, além de fazer reformas na Previdência.



“Na situação atual, você tem maior proporção de pessoas em idade de trabalhar. Essa é uma ótima situação demográfica porque tem muita gente trabalhando e pouca gente dependente, como idosos e crianças”, explica. “É preciso aproveitar bem esse bônus demográfico. Nesse sentido, o Brasil melhorou na última década, mas ainda não está fazendo 100%.”



Asilos
A doutora em Saúde Pública Solange Kanso, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, destaca que o número de asilos é insuficiente e que menos de 1% da população idosa reside neles. Para ela, o país ainda não sabe cuidar da população idosa.



A coordenadora da Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Luiza Machado, explica que o processo de envelhecimento é recente e que o país precisa se preparar. Ela revela que a pasta tem uma política voltada aos idosos e que há uma interlocução entre os ministérios para ha­­ver uma macropolítica no setor. “Se todos se unirem em prol do melhor envelhecimento, com certeza seremos exemplos para muitos países.”



Abaixo, a animação mostra a mudança na pirâmide etária brasileira: nos próximos anos, o Brasil deixará de ser um país jovem e se tornará um país envelhecido.
















Cidade Amiga
Os municípios devem se adaptar para a melhoria da qualidade de vida dos idosos e da população como um todo. Abaixo serão destacados os principais pontos de melhorias a serem providenciados pelas cidades:









Segurança
A segurança pública deve proporcionada, por exemplo, com boa iluminação pública, patrulhamento policial, cumprimento da legislação e apoio a iniciativas de segurança da comunidade e pessoal.



Prédios
Os prédios devem ser acessíveis com elevadores, rampas, sinalização adequada, corrimãos, degraus não muito altos ou inclinados, piso anti-derra-pante, áreas de repouso com cadei-ras confortáveis e número suficiente de banheiros públicos.


Ruas


Os semáforos devem ser regulados para dar tempo suficiente para a travessia e terem dispositivo visual e sonoro. O calçamento deve ser bem conservado, nivelado, anti-derrapante e amplo para acomodar cadeiras de rodas, com um meio-fio baixo para facilitar a transição para a rua. Além bancos públicos para o descanso.


Transporte público
Os veículos devem ser acessíveis, com piso que rebaixa, degraus baixos e assentos amplos e elevados e com indicação do seu número e da rota que fazem. Deve haver prioridade para os idosos senta-rem e os motoristas são gentis, obedecem às regras de trânsito, param nos pontos determinados, esperam que os passageiros estejam sentados antes de sair, e param junto às calçadas, para facilitar o embarque e o desembarque.


Educação
Capacitação para atividades pós-aposentadoria deve ser oferecida, além de existirem e existem oportunidades para trabalhadores idosos. Entre as opções, há emprego em meio-expediente ou temporário.


Saúde
Capacitação para atividades pós-aposentadoria deve ser oferecida, além de existirem e existem oportunidades para trabalhadores idosos. Entre as opções, há emprego em meio-expediente ou temporário.


Jornal "Gazeta do Porvo" publicado em 21-08-2011 por Bruna Maestri Walter
Fonte:
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1160380&tit=A-terceira-idade-bate-a-porta-do-Brasil



P.s: realmente gostaria que acontecesse, pois hoje saio com minha mãe e ela reclama das condições de acessibilidade. Vamos torcer para que nossos governantes preocupem mais com a população e com o país em vez de preocuparem com eles próprios.


abs,


Carla

Lesão cerebral e pesticida: riscos para doença de Parkinson


Por: Ana Leite


Lesões cerebrais traumáticas são conhecidas para acionar uma variedade de sintomas que vão desde uma simples dor de cabeça até problemas permanentes de memória. Agora, cientistas da UCLA descobriram que uma lesão cerebral traumática pode resultar na perda de um tipo específico de neurônio, elevando o risco para a doença de Parkinson.
Durante um estudo pré-clínico, os cientistas descobriram que uma lesão cerebral traumática moderada em ratos, provocou uma perda inicial de 15% área nigroestriatal de neurônios dopaminérgicos, e que essas células do cérebro continuaram a diminuir após a lesão, levando a uma perda de 30% 26 semanas mais tarde.
A falta desses neurônios específicos pode resultar em problemas motores encontrados em pacientes de Parkinson, incluindo acinesia (problemas com o movimento), tremor postural e rigidez. Além disso, quando combinado com o pesticida “paraquat” - um segundo fator de risco conhecido para o Parkinson – a perda de neurônios dopaminérgicos subiu para 30%, uma taxa muito mais rápida.
O estudo foi conduzido por Che Hutson, um ex-estudante da UCLA e o autor da pesquisa Dra. Marie-Francoise Chesselet, professora de neurologia e diretora do Departamento de Neurobiologia da UCLA, juntamente com outros colegas.
Apesar da lesão cerebral traumática já ser conhecida como um fator de risco para o Parkinson, os cientistas não sabiam exatamente o porquê. Nem era conhecido se o traumatismo crânio-encefálico trabalhado em sinergia com pesticidas, como o “paraquat”, um dos herbicidas mais utilizados do mundo, conhecido por ser tóxico para os seres humanos e animais e também ligado ao mal de Parkinson.
A pesquisa atual sugere que, embora uma lesão cerebral traumática não cause o Parkinson, pode tornar os indivíduos mais suscetíveis à doença, disse Chesselet.
“Descobrimos que, com uma lesão cerebral traumática moderada, a perda de neurônios era muito pequeno em número para causar a doença de Parkinson, mas é o suficiente para aumentar o risco de DP“, disse ela. ”Ao diminuir o número de neurônios dopaminérgicos qualquer insulto adicional para o cérebro vai estar atacando um número menor de neurônios, como resultado, o limiar para sintomas seria atingido mais rapidamente.”
Chesselet observou, “logo após uma lesão cerebral traumática, esses neurônios são mais vulneráveis ​​a um segundo insulto.”
O estudo levou em conta tanto os efeitos a longo prazo de lesões cerebrais traumáticas, bem como os efeitos de curto prazo quando combinado com uma dose baixa exposição ao “paraquat”. No estudo de efeito de curto prazo, os ratos que receberam uma lesão cerebral traumática moderada só experimentaram uma perda de 15% dos neurônios dopaminérgicos. Quando a exposição ao “paraquat” foi adicionada a perda aumentou para 30%.
Para o estudo de longo prazo (que não incluem o “paraquat”), os ratos tiveram uma perda de 30% dos neurônios dopaminérgicos em 26 semanas, após a lesão inicial. Isto sugere que a longo prazo a lesão cerebral traumática é suficiente para provocar uma degeneração progressiva dos neurônios dopaminérgicos.
“Estes resultados sugerem que maior atenção deve ser dada para o risco a longo prazo da doença de Parkinson após a lesão cerebral traumática, e que a exposição ao ‘paraquat’ deve ser avaliada em conjunto“, disse Chesselet.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Os cuidados necessários na alimentação dos hipertensos

Comer muito sal se torna um hábito e um vício que se traduz pela sensação de que qualquer comida com pouco sal pareça sem graça e sem sabor


Livrar-se do consumo excessivo de sal faz com que a pessoa passe a sentir a sutileza e a delícia do sabor natural dos alimentos e perceber sabores esquecidos ou camuflados pelo forte sabor do tempero.

Entre as influências nutricionais na hipertensão arterial o sal é sem dúvida o fator mais importante, uma vez que seu excesso na dieta influencia não somente o agravamento da doença, como concorre para uma maior incidência de hipertensos em uma população sadia. Logo, comer menos sal faz parte da prevenção da hipertensão arterial e também do seu tratamento.

Comer porções normais de sal implica em dois cuidados: não adicionar sal na comida pronta e cozinhar com pouco sal. O ideal é que a pessoa ingira de 6g a 8g de sal por dia. Na verdade, se ela eliminar totalmente o sal no preparo das refeições, ainda assim estará ingerindo dois ou três gramas de sal por dia, porque alguns alimentos já contêm um pouco sal em sua composição. Apesar das recomendações,

a média de ingestão diária dos brasileiros gira em torno de 15g.

Quem come fora, regularmente, tem mais dificuldade para controlar o consumo de sal, mas sempre é possível fazê-lo. Não há a necessidade de abolir o sal da dieta do hipertenso quando ele é consumido sem exagero. Afinal, eliminar completamente o sal da dieta dificulta muito a vida das pessoas e a adesão ao tratamento. Assim, o hipertenso deve ser orientado a reduzir o sal e não a abolir o sal, evitando assim que sua dieta e sua vida fiquem sem sabor.

5 passos para reduzir o consumo de sal:

1. Use o mínimo de sal no preparo dos alimentos, substituindo-o por temperos naturais como alho, salsinha, cebola, orégano, hortelã, limão, manjericão, gengibre, coentro e cominho;

2. Evite temperos industrializados como


ketchup, mostarda, molho shoyu e caldos concentrados. Atenção para o aditivo glutamato monossódico, utilizado em alguns condimentos e nas sopas de pacote;

3. Cuidado com as conservas como picles, azeitona, aspargo, patês e palmito, enlatados como extrato de tomate, milho e ervilha alimentos conservados em sal e os salgadinhos como batata frita, amendoim salgado, cajuzinho.

4. Evite carnes salgadas como bacalhau, charque, carne-seca e defumados;

5. Nunca tenha um saleiro à mesa.

Fonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão

Conheça outras dicas com o artigo: O sal diet como aliado do hipertenso


fonte:http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/1208-Os-cuidados-necessarios-na-alimentacaodos-hipertensos.htm

Entenda a Hepatite C

Os sintomas só aparecem quando o estado já é grave


Hepatite C é uma infecção no fígado causada por um vírus. Como na maioria dos casos ela não tem cura, apenas controle, ao longo do tempo pode levar a danos permanentes no fígado como cirrose, câncer ou até mesmo o comprometimento total do órgão. Muitas pessoas convivem anos com este vírus sem saber que estão contaminadas. Isto é muito perigoso, pois elas só acabam percebendo que estão doentes depois que o fígado já está com danos graves. Em alguns casos, o doente pode ter a doença por pouco tempo e logo se restabelecer, é a chamada hepatite aguda. A maioria das pessoas infectadas pelo VHC, no entanto, fica com ele por um longo tempo, de forma crônica.
Apesar de ser uma doença grave, é possível viver com ela sem grandes alterações no seu dia-a-dia. Hoje, existem 200 milhões de pessoas infectadas por este vírus no mundo. No Brasil, esse número é de aproximadamente 3,2 milhões.

Sintomas
Assim como na hepatite B, a C também aparece de duas formas. A aguda, que diz respeito à infecção que logo que o vírus se instala no seu corpo já aparece, e a crônica, na qual o paciente já está com o

vírus há pelo menos seis meses. A maioria das pessoas que tem hepatite C, no entanto, é contaminada pelo tipo crônico. Como muitas não apresentam sintomas, é muito comum que tenham a doença por 15, 20 anos sem que saibam. Muitas pessoas acabam diagnosticando a doença de forma acidental, em um exame de rotina, ou no momento em que vão doar sangue.

Os sintomas podem ser:
Cansaço extremo
Dor nas articulações
Dor de estômago
Coceira
Dores musculares
Urina escura
Icterícia (pele e olhos amarelados)

A hepatite C lesiona o fígado bem vagarosamente. Cerca de 25% das pessoas com hepatite C crônica desenvolvem danos graves neste órgão como cirrose. Se você desenvolver esta doença, pode ter os seguintes sintomas:

Avermelhamento das palmas das mãos, uma vez que os vasos sanguíneos ficam dilatados
Pequenos vasos sanguíneos marcados na pele. São similares a pequenas teias de vasinhos vermelhos e geralmente aparecem no peito, nos ombros e no rosto
Inchaço no estômago, pernas e pés
Danos no cérebro e no sistema nervoso, fenômeno que é chamado de encefalopatia. Isto pode ocasionar confusão mental e distúrbios de memória e concentração.

Diagnóstico
O mais comum é que as pessoas descubram que estão infectadas pelo vírus sem querer, ao fazer um exame de sangue em um check-up de rotina ou ao doar sangue. O exame vai mostrar um nível alto de enzimas produzidas pelo fígado no sangue e se você tem ou não os anticorpos contra o vírus da hepatite C. Se o exame der positivo e você estiver com a doença, é provável que seu médico lhe peça para fazer uma biópsia do fígado para checar se há algum dano e cicatrizes nele. Na biópsia, o médico vai inserir uma agulha entre suas costelas para coletar uma pequena amostra de tecido do órgão para análise.

Tratamento
A decisão de tratar a doença com medicamentos anti-virais deve ser tomada em conjunto com seu médico. São tratamentos longos, penosos e bastante caros. Não são capazes de curar a doença, mas sim de controlá-la. Se a lesão no fígado estiver em estágio inicial, é provável que você não precise tomar remédios. Muitas pessoas com hepatite C não percebem mudanças em sua saúde nem apresentam sintomas. Outras se sentem extremamente cansadas e depressivas. Uma boa saída para se sentir melhor e conviver com a doença é se escolher uma atividade física que lhe dê prazer, ter uma boa alimentação, evitar o consumo de álcool e, logicamente, de drogas ilegais.

O que acontece no seu corpo
Logo após ter sido infectado pelo vírus, a pessoa entra no período agudo da doença. Algumas pessoas ficam permanentemente lutando contra a doença, ou seja, seus anticorpos combatem o vírus da hepatite C e evitam problemas no fígado. A grande maioria dos infectados (cerca de 85%), porém, acaba desenvolvendo a hepatite C crônica. Esta infecção duradoura pode causar pequenas cicatrizes no fígado. Com o passar dos anos, o número de cicatrizes aumenta e acaba por comprometer o funcionamento do órgão. Por conta disso, cerca de 25% das pessoas com hepatite C crônica acabam desenvolvendo problemas mais sérios como cirrose e câncer no fígado. Este processo, no entanto, demora cerca de 20 anos para acontecer.

Fase aguda
A grande maioria das pessoas não tem qualquer sintoma assim que são infectadas pelo vírus. Por isso, muitas também ficam sem saber que estão doentes. Como a hepatite C não apresenta nenhum sintoma muito específico ou singular, se você se sentir cansado, com dores musculares e nas juntas, por exemplo, seu médico pode achar que você está simplesmente gripado. Mas se você estiver com icterícia, que é o amarelamento da pele e de algumas mucosas do corpo, será mais fácil o médico desconfiar e pedir um exame de sangue para saber se você tem ou não o vírus da hepatite, seja ele do tipo A, B ou C.

Fase crônica
Se a infecção no fígado persistir por pelo menos seis meses, você já terá entrado na fase crônica da doença. Se você tiver a infecção crônica, é muito provável que seu fígado esteja inflamado. Esta infecção pode durar muitos anos ou então nunca ir embora. Algumas pessoas com hepatite C desenvolvem sérios problemas no fígado, outras não.

Contágio
Diferentemente do vírus da gripe, por exemplo, não é possível pegar hepatite C por meio do contato casual como abraços, beijos, tosse, espirros ou pelo uso compartilhado de talheres, toalhas e outros objetos pessoais. Você poderá contrair a doença se seu sangue entrar em contato com o sangue de alguém que esteja contaminado pelo vírus. A forma mais comum de pegar esta doença é através do compartilhamento de agulhas ou outros equipamentos utilizados para o uso de drogas injetáveis. Se você é um usuário de drogas, o melhor é que deixe o vício.

Mas, se não o fizer, nunca divida agulhas e outros objetos usados para injetar com amigos e parceiros. A transfusão de sangue e as cirurgias de transplante de órgãos também eram formas de contágio. No entanto, há mais de quinze anos, o sangue de todos os doadores é analisado e testado contra a hepatite C. Em alguns casos bastante raros, se a mãe for portadora do VHC, poderá transmiti-lo a seu bebê no momento do parto.

Hepatite C é uma doença sexualmente transmissível?
Especialistas ainda não têm 100% de certeza sobre este assunto, mas o que se sabe é que, se há algum risco de contrair a hepatite C via ato sexual, ele é bastante pequeno. Se você mora ou tem contato com alguém que tem hepatite C, não se preocupe. Como foi dito anteriormente, não é possível contrair a doença apenas através do contato sexual. Você deve, porém, evitar o compartilhamento de objetos cortantes ou que possam entrar em contato com o sangue da pessoa contaminada pela doença, como barbeadores, navalhas, escovas de dente, cortadores de unha e alicates.

Contágio e período de incubação
O período de incubação é o tempo que a doença leva para manifestar os primeiros sintomas, após o vírus entrar no seu corpo. . Ele pode variar de duas semanas a seis meses, lembrando que muitas pessoas não apresentam sintomas.

O que aumenta o risco de contrair hepatite C?

Compartilhar agulhas e outros utensílios usados para injetar drogas
Fazer piercings ou tratamento de acupuntura com agulhas que não tenham sido esterilizadas (risco de contrair hepatite C desta forma é pequeno)
Trabalhar em uma clínica de saúde, hospital ou laboratório no qual você esteja exposto a sangue contaminado ou onde você pode se picar com uma agulha já usada. Se você seguir os procedimentos de segurança adequados, o risco de contaminação será muito pequeno

Prevenção
Até o momento não há vacina que previna contra a hepatite C. O que se pode fazer é reduzir o risco de contrair a doença.
Não compartilhe agulhas no uso de drogas injetáveis
Se você trabalha em um hospital, laboratório ou centro de saúde, siga as regras de segurança, usando luvas e roupas apropriadas
Se for fazer uma tatuagem ou colocar um piercing, certifique-se de que o local utiliza instrumentos apropriadamente esterilizados. O mesmo cuidado deve ser tomado no caso de acupuntura

Se você já estiver contraído a doença, pode evitar transmiti-la a outras pessoas:
Não deixe que cortes ou feridas fiquem expostos, uma vez que o sangue contido neles pode transmitir o vírus. Curativos e algodões que contenham sangue também deve ser jogados no lixo
Não doe sangue nem esperma. Pode ser que você possa doar órgãos para outras pessoas também portadoras do VHC
Não compartilhe objetos de uso pessoal que possam entrar em contato com o seu sangue como escovas de dente, barbeadores, navalhas, cortadores de unha, alicates, etc

Se você é mãe e está amamentando, não se preocupe. Mesmo com hepatite C você pode e deve continuar a dar o peito a seu filho, já que o vírus não se espalha desta forma. É preciso, no entanto, tomar cuidado com os mamilos para evitar que eles fiquem ressecados e sangrem.

Procure um médico com urgência se:
Se sentir extremamente confuso ou tiver alucinações
Apresentar sangramento nas fezes ou vomitar sangue Se você desconfia que está com algum dos sintomas da hepatite C, mas que eles ainda são leves, procure seu médico de confiança.

Complicações

Hepatite C e câncer no fígado
A hepatite C é uma infecção que também está associada ao desenvolvimento de câncer no fígado. Assim como no caso da hepatite B, grande parte dos pacientes acaba desenvolvendo cirrose (pequenas ranhuras no órgão que comprometem seu bom funcionamento). Segundo estudos médicos, o câncer costuma aparecer cerca de 28 anos após o organismo ter sido infectado pelo vírus. Antes, no entanto, o normal é que os pacientes apresentem cirrose. Os médicos ainda não conseguiram compreender de que forma a hepatite C pode levar ao câncer no fígado.

Ao contrário do que acontece na hepatite B, o VHC não invade diretamente o material genético das células do fígado. O que se sabe, através de estudos, é que quem tem cirrose, tem mais chances de ter um câncer no fígado. E a cirrose, por sua vez, é uma doença comum nos portadores da hepatite C. Em contrapartida, há pacientes com hepatite C crônica que não desenvolvem cirrose e, mesmo assim, têm câncer.

Exames
Como dito anteriormente, você pode descobrir que está com hepatite C quando doar sangue ou fizer um exame de rotina. Mas, se não for desta forma e seu médico desconfiar que você tem esta doença, vai pedir um exame de sangue que cheque a presença de anticorpos ao vírus da hepatite C e nível de enzimas no sangue. Se ficar comprovado que você tem os anticorpos, será necessário analisar o material genético deles. Enquanto a presença de anticorpos indica que você foi exposto ao vírus, o teste genético vai mostrar se o paciente está ou não infectado. Em caso de resultado positivo, é provável que o médico lhe peça para fazer uma biópsia do fígado. Este exame mostrará como está o órgão, se foi muito danificado e se já apresenta cirrose.
O médico também pode requisitar exames de imagem:

Ultra-som abdominal
Tomografia computadorizada

Se existir o risco de câncer de fígado, será necessário um exame para checar a presença de alfa fetoproteina. Se o nível desta substância for elevado, pode indicar que as células são cancerígenas. Também pode ser pedido um exame de sangue para determinar qual tipo de vírus da hepatite C você tem, uma vez que há um tratamento específico para cada genótipo.

Diagnóstico precoce

Mesmo que você não tenha qualquer sintoma da doença, deve fazer o exame se:

Recebeu doação de sangue de alguém que tinha o vírus
Alguma vez compartilhou agulhas para o uso de drogas, mesmo que isso tenha ocorrido há muitos anos Trabalha na área da saúde e esteve exposto a agulhas ou equipamentos com sangue de pessoas contaminadas pelo VHC
Teve relações sexuais com alguém portador da doença
Tem insuficiência renal e faz hemodiálise
Recebeu sangue ou algum órgão antes de 1992, ano em que todos os doadores passaram a ter seu sangue testado para esta doença de forma mais acurada antes da doação

Desta forma, você evita descobrir a doença só após anos do contágio, o que minimiza as chances de desenvolver problemas mais sérios no fígado, como câncer.

Tratamento
Saber que está contaminado pela hepatite C pode mudar sua vida. Como na maior parte dos casos ela se torna uma doença crônica e grave, você precisará conviver com ela por muitos anos. Isso pode fazer com que você fique deprimido e com receio do que outras pessoas vão pensar sobre sua doença. O ideal é que você busque apoio dos seus familiares, das pessoas que gosta e do seu médico de confiança.

Pode ser que você se interesse também por participar de grupos de portadores de hepatite C. Procure na internet algum ou peça a conhecidos que indiquem um grupo para você. Pode ser também que o médico não lhe receite nenhum tipo de tratamento. Tudo vai depender de quanto tempo você já está com a doença, qual o estado do seu fígado e quais suas condições gerais de saúde.

Os tratamentos existentes hoje não são totalmente eficazes, possuem efeitos colaterais significativos e são caros. Ainda assim, o médico pode lhe recomendar remédios anti-virais.Eles são similares a proteínas produzidas pelo próprio corpo que têm a função de lutar com infecções. A duração do tratamento vai depender do genótipo de hepatite C que contaminou seu corpo. O tratamento do genótipo 1 geralmente dura cerca de um ano, já os genótipos 2 e 3 são tratados por cerca de seis meses. Se o seu fígado não reagir e não mostrar melhoras em um período de três meses, o tratamento poderá ser interrompido.

O tratamento combinado de interferon e ribavirina tem sucesso em 50% dos casos de hepatite C crônica. Em alguns casos pode haver a cura, em outros, apenas o controle da doença. Nos genótipos 2 e 3, a chance de cura é maior e sobe para 80%. É preciso estar atento aos efeitos colaterais destas medicações. Elas podem causar um cansaço extremo, febre, dores de cabeça, náusea, depressão e também problemas na tireóide. Os remédios não são recomendáveis se você:

Bebe álcool ou usa drogas
Tem cirrose em estágio avançado
Sofre de depressão ou de outros problemas psiquiátricos
Está grávida ou pretende engravidar em breve
Tem alguma doença auto-imune como artrite reumatóide, psoríase ou lúpus ou então diabetes, problemas cardíacos

Tratamentos para casos mais graves
Se os tratamentos não funcionarem e a hepatite C continuar comprometendo o funcionamento do seu fígado, poderá haver a parada completa do órgão. Neste caso, a solução é realizar um transplante de fígado. Este, porém, não é um procedimento fácil de ser realizado.

Tratamento em casa
Você pode ter hepatite C e não notar nenhuma mudança na sua saúde. Muitas pessoas, no entanto, sentem-se cansadas e ficam depressivas. Para aplacar estes sintomas e levar uma vida mais leve e agradável, você pode seguir alguns conselhos:

Hidrate-se
É essencial manter o corpo hidratado, principalmente se você sentir náuseas e vomitar. Beba muita água. Se gostar, tome também água de coco, uma bebida natural com alto poder de hidratação. Sucos de frutas e isotônicos (bebidas para esportistas que repõem perdas de sais minerais) também são recomendados.

Exercite-se
Exercitar-se é fundamental. Procure uma atividade que lhe dê prazer, pode ser ginástica, dança ou qualquer outro tipo de esporte. Os exercícios aeróbios são bastante recomendados, uma vez que eles liberam substâncias estimulantes na corrente sanguínea. Elas vão ajudar no combate à depressão.

Alimente-se bem Coma em horários regulares e faça refeições nutritivas. É possível que você perca o apetite e tenha enjôos. Mas precisa se esforçar e comer bem. O ideal é fazer pequenas refeições ao longo do dia. Aproveita o período da manhã, quando os pacientes costumam se sentir melhor, para realizar uma refeição mais farta, com frutas, cereais e outros alimentos saudáveis. Se você tiver cirrose, fuja dos alimentos muito salgados e que contenham muita proteína, como peixes.

Fuja do álcool e das drogas
Não usar drogas e restringir o consumo de álcool são atitudes que devem permear a vida de toda pessoa, não apenas dos portadores de hepatite C. As pessoas que estão contaminadas com este vírus, no entanto, devem ficar ainda mais longe destas substâncias. O álcool sobrecarrega as atividades do fígado e aumenta o dano causado pela hepatite. Se você bebe ou usa drogas, não tape o sol com a peneira. Converse com seu médico e peça a ele que lhe ajude a deixar estes vícios para trás.

Não se automedique
Mesmo remédios naturais podem sobrecarregar as funções do fígado, por isso é essencial perguntar primeiro ao seu médico se você pode ou não tomar a medicação.

Tente não se coçar
Às vezes a hepatite pode causar uma forte coceira pelo corpo. Como se coçar não ameniza a coceira e pode, inclusive, causar lesões na sua pele, segure-se e não se coce! Se a coceira estiver muito forte, seu médico lhe indicará um remédio. Os mais indicados são os quelantes de sais biliares, dentre eles, a colestiramina.

Cuidado com a depressão

A depressão é uma doença que pode aparecer em todos os pacientes que possuem alguma doença crônica, como a hepatite. Ela também pode ser um efeito colateral causado pelos medicamentos anti-virais. Se você está se sentindo desanimado e depressivo, converse com seu médico e peça conselhos a respeito. Pode ser que terapia ou anti-depressivos lhe ajudem a se sentir melhor e mais bem disposto.

Saiba tudo sobre a doença
Leia e aprenda mais sobre a doença, isso vai ajudá-lo a entender melhor o que ela causa no seu corpo e a ter mais controle sobre ele. Quanto mais você compreender o que acontece com seu corpo e como o tratamento age, você ficará mais seguro para tomar decisões e mudar seu estilo de vida.


Cirurgia
A hepatite C crônica pode causar danos muito graves no fígado, que levam ao comprometimento das funções do órgão. Se este for o seu caso, é bem provável que você precise de um transplante de fígado. Este tipo de cirurgia não é fácil de ser realizada e de ter sucesso, uma vez que pode haver rejeição ao novo órgão. O transplante é bastante caro, envolve risco de morte e não é fácil achar um doador. Além disso, apesar de ter hepatite C, é preciso estar com a saúde em dia.

Você deve ter uma vida saudável, sem álcool e drogas. Doenças psicológicas também podem ser impeditivas para a realização do transplante. A partir do momento que você tem um fígado transplantado, precisará sempre de acompanhamento médico de um especialista. Também será necessário tomar medicamentos específicos que evitam que seu corpo rejeite o novo órgão. Outro problema é que o vírus da hepatite C quase sempre infecta o novo órgão, ainda assim, muitos pacientes conseguem levar uma vida normal e mais agradável após o transplante.

Vivendo com a hepatite C
Se você acaba de saber que tem hepatite C, deve ficar atento a duas coisas: você vai conviver durante muitos anos com a doença, então é preciso fazer com que sua vida seja a melhor possível mesmo com ela. Siga os conselhos sobre alimentação, descanso e tratamentos médicos. Além disso, não se isole de amigos e familiares. Ao contrário, busque ajuda e conforto nas pessoas em que confia.

Você também deve procurar um médico por quem tenha empatia e também confiança para lhe auxiliar. Ele vai lhe explicar em detalhes o que é a doença, o que ela causa no seu organismo peça, inclusive, para ele lhe mostrar fotos e figuras do corpo humano, caso lhe interesse. Busque aprender mais sobre a doença. A internet pode ser um bom meio, mas tome cuidado. Assim como em qualquer área do conhecimento, há informações pouco confiáveis na rede, já que qualquer um pode prover conteúdo. A internet, por outro lado, pode ser a melhor forma de encontrar outras pessoas que também sofrem com a hepatite C.

Nos grupos de pacientes, você pode conversar com quem já convive com a doença há mais tempo e saber como a pessoa enfrentou os problemas pelos quais você está começando a passar. Seu médico também pode indicar grupos de apoio.

Converse com seus amigos e familiares

É comum que você fique ansioso e com medo de como as outras pessoas irão reagir a sua doença. A verdade é que a hepatite C é uma doença que infecta todo tipo de pessoa, independente do nível social, cor da pele ou idade. Hoje, no Brasil, calcula-se que há nada menos do que dois milhões de pessoas infectadas por este vírus. Além disso, ela não é tão facilmente transmissível.

O contato social e coisas como tosse, espirro e beijo não transmitem a doença. Isso ajuda, na medida em que as pessoas sabem que não precisam se afastar de você para evitar o contágio. Ainda assim, há muito desconhecimento sobre a doença, o que leva a informações erradas e ao preconceito. Aproveite para explicar às pessoas que convivem com você o que é a doença, como ela é transmitida e mostre que é possível levar uma vida normal mesmo tendo hepatite C. Diga que ela é uma doença com a qual se pode conviver por anos a fio e que as chances de transmiti-la para um familiares são bastante pequenas.

Converse com seu parceiro

Como esta doença é sexualmente transmissível, você precisa compartilhá-la com seu namorado, marido ou parceiro. Os riscos de se contrai a doença através do sexo é pequeno. Ainda assim, é essencial que você use preservativo em todas as relações sexuais. Se você tem a hepatite C há muitos anos, o risco de contaminar seu parceiro via sexo é tão pequeno que seu médico pode até lhe dizer que o preservativo não é necessário. Mas isso só é válido para quem tem apenas um parceiro. Se você tiver múltiplos parceiros, continue usando camisinha.

fonte:http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/1546-Entenda-a-Hepatite-C.htm

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Hepatite B


A hepatite B é uma infecção nas células do fígado causada pelo vírus da hepatite B. Ela é transmitida através do contato com sangue ou fluidos corporais de alguém infectado. A transmissão pode ocorrer via transfusões de sangue, agulhas contaminadas, instrumentos cirúrgicos e odontológicos, relação sexual ou após o parto. Só é possível contrair este vírus pelo contato com o sangue. Portanto, ele não é transmitido pelo beijo, abraço, tosse, espirros, copos, talheres e pratos. Este vírus é menos facilmente transmitido do que o da hepatite A. Tome cuidado: se os instrumentos usados pela sua manicure estiverem contaminados, eles poderão transmitir a infecção caso haja algum corte ou machucado em suas mãos e pés. O vírus da hepatite é bastante resistente. Ele pode sobreviver sete dias em ambiente externo e atingir de 5% até 40% das pessoas não vacinadas. Ou seja, o risco é maior do que o de se contrair hepatite C (varia de 3% a 10%) e AIDS (varia de 0,2% a 0,5%). É possível ter hepatite B e não saber. Se você não apresentar nenhum sintoma, vai achar que está apenas gripado. Enquanto isso, o vírus vai inflamando seu fígado e você pode ser um transmissor da doença. Se o vírus não for embora do seu corpo, você terá o que se chama de hepatite crônica. Bebês têm uma maior tendência para desenvolver este tipo de hepatite. Já a maioria dos adultos tem hepatite A por pouco tempo, a chamada hepatite aguda.

Como é o contágio da hepatite B?
A transmissão pode ocorrer pelo sangue, sêmen ou fluidos vaginais (inclusive pelo sangue da menstruação). Assim, os meios de transmissão podem ser as transfusões de sangue, agulhas contaminadas, instrumentos cirúrgicos e odontológicos, relação sexual ou após o parto. Ou seja, você poderá se infectar se:

Fizer sexo sem camisinha. O vírus pode entrar no corpo via alguma ferida no reto, na uretra, na vagina ou também pela boca
Dividir seringas para injetar drogas. O vírus entra diretamente na corrente sanguínea
Fizer piercing ou tatuagem em local sem higiene
Dividir sua escova de dente ou outros objetos pessoais, como alicates de unhas, navalhas e barbeadores com uma pessoa contaminada
Trabalhar em locais onde existem pessoas contaminadas como hospitais ou laboratórios de análises clínicas e vier a entrar em contato com o sangue delas
Bebês podem contrair o vírus de suas mães no momento do parto. A amamentação no peito, porém, não é um canal transmissor de hepatite B

Quais os sintomas?
Sensação de muito cansaço
Febre branda
Dor de cabeça
Falta de apetite
Enjôo ou ânsia de vômito
Dor de estômago
Diarréia
Dor muscular e nas juntas
Urticária
Pele, olhos e mucosas amareladas (icterícia). Este sintoma só aparece depois que os demais começam a ir embora Lembre-se: a maioria das pessoas com hepatite B crônica não apresenta sintomas.

O que acontece com seu corpo?

Os sintomas desta infecção geralmente aparecem entre dois e três meses após a pessoa ter sido contaminada pelo vírus. Em alguns casos, porém, os sinais da doença podem demorar até seis meses para aparecerem. A maioria das pessoas tem uma infecção aguda e de curta duração. Nela, é comum que os doentes comecem a se sentir melhor entre a segunda e a terceira semana após o início dos sintomas. Em um ou dois meses, já estará totalmente recuperado. Isso acontece porque é comum que as pessoas desenvolvam anticorpos contra o antígeno da hepatite B, que os protege do vírus. Só alguns poucos adultos, especialmente os mais idosos, têm sintomas que duram mais tempo.
Cerca de 25% dos pacientes que estão com hepatite B aguda sentem dor nas articulações e apresentam erupções na pele, como brotoejas. Também podem aparecer urticária na pele, inchaço dos lábios, língua, laringe ou outros tecidos corporais, além dores abdominais. Na infecção por hepatite B de longo prazo, a chamada hepatite crônica, o paciente fica com o vírus por pelo menos seis meses em alguns casos, pode ficar com ele pelo resto da vida. Quanto mais novo você é infectado pelo vírus, maiores serão as chances de desenvolver a hepatite crônica.

Mais de 90% das crianças que são infectadas durante o parto desenvolvem hepatite B crônica
Cerca de 30% das crianças que são infectadas entre um e cinco anos de idade desenvolvem a infecção crônica
Cerca de 6% das crianças mais velhas, adolescentes e adultos apresentam a infecção crônica

Ainda que algumas pessoas que desenvolvem a hepatite B crônica não apresentem maiores complicações, entre 15% e 25% delas morrem de cirrose ou de câncer de fígado.

Os riscos de desenvolver um câncer de fígado após uma hepatite B crônica são maiores para homens, pessoas acima de 40 anos que tenham cirrose ou hepatite C e que apresentem um histórico familiar de câncer neste órgão

Outros problemas, mais incomuns, podem aparecer relacionados à hepatite B:
Infecção pelo vírus da hepatite D
Hepatite fulminante
Inflamação dos vasos sanguíneos, que pode levar a doenças no rim, artrite, dores abdominais, inflamação de nervos e doença de Raynaud

Pessoas com hepatite B que usem drogas injetáveis ou que mantenham relações sexuais com múltiplos parceiros têm maiores chances de contrair hepatite C e AIDS.

Hepatite B em mulheres grávidas
A recomendação é que as mulheres se imunizem contra a hepatite B e também contra a A, por meio da vacina, caso elas ainda não tenham adquiridos os anticorpos. Contra a hepatite C, no entanto, não há como se proteger. Caso a grávida já seja portadora do vírus das hepatites B ou C, deve conversar com seu médico. Ele indicará quais atitudes específicas devem ser tomadas para proteger a mãe e seu bebê. A rede pública brasileira oferece vacinação gratuita contra hepatite B para recém-nascidos, crianças e adolescentes de até 19 anos. Alguns grupos de risco também conseguem vacinação gratuita. O mais comum é que as grávidas consigam a vacinação apenas na rede privada.

O que aumenta o risco de contrair hepatite B?
Fazer sexo sem preservativo
Ter mais de um parceiro sexual
Ter algum tipo de doença sexualmente transmissível
Compartilhar agulhas ou outros equipamentos, seja para utilização de drogas injetáveis, seja para o uso diário (alicates, navalhas, escovas de dente)
Fazer piercings e tatuagens em local pouco higienizados
Lidar com sangue e outros fluidos corporais. Ou seja, médicos, dentistas, enfermeiras, técnicos de laboratórios e estudantes da área de medicina têm maiores chances de contrair hepatite B
Morar com alguém que tem hepatite B crônica

Contágio e período de incubação
Em média, os sintomas aparecem entre dois e três meses após a pessoa entrar em contato com o vírus da hepatite B (período de incubação). Substâncias como sangue, sêmen e fluidos vaginais (inclusive o sangue da menstruação) são altamente contagiosos durante este período de aparição dos sintomas. Cuidado: o sangue e outros fluidos corporais, mesmo depois de secos, podem ser vetores de contágio por mais de uma semana.

Como diagnosticar a hepatite B?

Através de um simples exame de sangue solicitado pelo seu médico. Dependendo do caso, se ele desconfiar que seu fígado tenha alguma lesão, poderá pedir uma biópsia.

Exames
Ao chegar a seu médico, ele lhe fará um exame físico, pedirá um teste de sangue e lhe fará algumas perguntar para checar se você está dentro de algum grupo de risco. No exame de sangue, será possível checar:

A presença de antígenos e anticorpos, que irão determinar se você foi ou não infectado pelo vírus VHB, se você está imunizado, se tem alguma infecção crônica no fígado ou se está sujeito a transmitir a doença para outras pessoas
Se não for o vírus B, os exames vão procurar pelos demais: hepatite A, hepatite C ou Epstein-Barr (que causa a mononucleose)
Se não for uma causa viral, há testes que determinam qual é o motivo da infecção no fígado
Se você além de estar com o vírus da hepatite B, também está com o da hepatite D

E ainda a presença das seguintes substâncias:
Bilirrubina. Quando esta substância aparece no sangue, pode indicar que você está com hepatite Albumina. Baixa quantidade desta proteína no sangue a principal da circulação sanguínea pode indicar hepatite ou outros problemas no fígado
Tempo de protrombina. Este exame mede o tempo que o sangue leva para coagular. Se o tempo para a coagulação for elevado, ele pode indicar que o paciente está com hepatite. A falta de vitamina K no sangue também eleva o tempo de protrombina
A Alanina aminostransferase (ALT) é uma enzima produzida nas células do fígado. Ela também é feita por outros órgãos, mas encontra-se em maior quantidade no fígado. O dano hepático libera esta substância no sangue e isso pode ocorrer em todos os tipos de hepatite: A, B e C. Quando o fígado está lesionado, o nível dessas enzimas na corrente sanguínea se eleva
Aspartato aminostransferase (AST) é um enzima presente em vários tecidos do corpo como fígado, rim, coração, músculos e também no cérebro. Ela é liberada no sangue quando estes órgãos estão com algum tipo de lesão. A quantidade de AST presente na corrente sanguínea está diretamente relacionada ao tamanho do ano no tecido. Quanto mais AST no sangue, mais grave é a lesão no órgão
Fosfatase alcalina diz respeito a uma família de enzimas produzidas nos dutos da bílis, no intestino, no rim, na placenta e nos ossos. Quantidades altas de fosfatase no sangue indicam problemas nos dutos biliares e, conseqüentemente, danos no fígado. Como ela também é produzida nos ossos, no entanto, também pode indicar problemas nestes tecidos
Desidrogenase lática (LDH) é uma enzima também. Mas como muitas doenças podem causar a elevação desta substância no sangue, o médico precisará pedir os outros testes acima citados para comprovar ou descartar a infecção por hepatite A

Exames de imagem:
Ultra-som abdominal
Tomografia computadorizada
Biópsia do fígado Se existir o risco de câncer de fígado, será necessário um exame para checar a presença de alfa fetoproteina. Se o nível desta substância for elevado, pode indicar que as células são cancerígenas.

Como tratar a hepatite B?

Na maioria dos casos, a doença vai embora sozinha. É possível, no entanto, amenizar os sintomas através de descanso, alimentação saudável, ingestão de líquidos, com exceção do álcool. No caso da hepatite crônica, seja ela do tipo B ou do tipo C, existem remédios e associações de remédios. A médica hepatologista Edna Strauss, membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia, lembra, no entanto, que os tratamentos são prolongados, custosos e geralmente têm efeitos colaterais importantes, o que faz com que o paciente necessite de cuidados médicos constantes. A hepatite B crônica pode lesionar seriamente o fígado. Em casos deste tipo, pode ser necessário um transplante de fígado.

Tratamento
Não é preciso tomar remédios, pois, na maioria dos casos, a infecção vai embora sozinha. Comer bem e beber muita água ajudam o corpo a se recuperar mais rapidamente. Para amenizar os sintomas, o médico pode receitar também remédios contra dores, febre e enjôo. A hepatite A não causa problemas crônicos no fígado e nada menos do que 99% das pessoas que a contraem se recuperam.

Pegue leve
Os doentes devem poupar energia reduzindo as atividades diárias, mas isso não significa que devam passar o dia deitados na cama. O ideal é que você não vá à escola ou ao trabalho por alguns dias até a recuperação total. Quando começar a se sentir melhor, você pode voltar às atividades diárias, mas de forma gradual. Não tente fazer isto antes de estar totalmente recuperado, pois poderá ter uma recaída.

Alimente-se bem
Mesmo que a doença traga perda de apetite, é importante que você se alimente bem. Isso não significa que você deve comer grandes quantidades, mas sim que precisa fazer pequenas refeições saudáveis e nutritivas. É recomendável também caprichar nas refeições matinais, especialmente no café da manhã, e comer alimentos mais leves no período da noite.

Hidrate-se
É essencial manter o corpo hidratado, principalmente se você sentir náuseas e vomitar. Beba muita água. Se gostar, tome também água de coco, uma bebida natural com alto poder de hidratação. Sucos de frutas e isotônicos (bebidas para esportistas que repõem perdea de sais minerais) também são recomendados.

Fuja do álcool e das drogas
Por atacar diretamente o fígado, a hepatite prejudica a capacidade do órgão de quebrar as moléculas de certos medicamentos e do álcool, reduzindo, assim, seu poder de digestão. Ingerir remédios drogas ilegais e álcool pode fazer com que a inflamação se prolongue e os danos ao fígado poderão ser mais sérios.

Tente não se coçar
Às vezes a hepatite A pode causar uma forte coceira pelo corpo. Como se coçar não ameniza a coceira e pode, inclusive, causar lesões na sua pele, segure-se e não se coce! Se a coceira estiver muito forte, seu médico lhe indicará um remédio. Os mais indicados são os quelantes de sais biliares, dentre eles, a colestiramina.

Se você tiver a hepatite B crônica, visite seu médico regularmente

Se você adquirir hepatite B crônica, seu medico lhe recomendará a vacinação contra a hepatite A no caso de você ainda não ter anticorpos, nem ter sido vacinado contra esta doença. Você também precisará ir ao médico regularmente para que ele faça um acompanhamento da evolução da doença. É preciso checar sempre as condições de seu fígado e verificar se o vírus não está se multiplicando de forma a comprometer o funcionamento do órgão. A hepatite crônica pode levar a cirrose e ao câncer de fígado.

Cirurgia
Um número muito pequeno de pessoas, geralmente as que já têm algum tipo de doença crônica no fígado, ou então idosos, pode desenvolver lesões sérias no fígado quando contraem o vírus hepatite A. É a chamada hepatite fulminante, que pode levar a morte. Neste caso, o transplante de fígado pode salvar o doente.

Outros tipos de tratamentos
Aquelas pessoas que sofrerem com vômitos, náuseas e desidratação graves precisarão ser hospitalizadas para receber medicação intravenosa (por meio de injeções aplicadas diretamente nas veias).

Hepatite crônica tratamentos
O tratamento para a hepatite B dependerá do quão ativo está o vírus em seu corpo e se o seu fígado corre o risco de lesões mais sérias, como a cirrose. A hepatite aguda geralmente se cura sozinha, e o tratamento em casa é indicado para aliviar os sintomas e prevenir contra uma possível cronicidade da doença. Já para a hepatite crônica, seja ela do tipo B ou C, não existe cura, mas sim controle. Na maioria das vezes ele é feito por meio de medicamentos chamados de anti-virais. Alguns dos medicamentos são a Lamivudina, o Adefovir e o Entecavir, que também são utilizados no tratamento da AIDS, e atacam diretamente o VHB.

Os tratamentos com estes remédios, no entanto, são caros, prolongados e com muitos efeitos colaterais. Além disso, o vírus pode se tornar resistente aos medicamentos, e a doença reaparece assim que o uso deles é suspenso. Um número grande de pacientes com essas doenças consegue levar uma vida normal, sem maiores complicações. Em alguns casos, quando a doença já está presente há pelo menos 20 anos, o fígado pode acabar comprometido, chegando ao estado da cirrose. Aí pode ser necessário um transplante. Tumores do fígado, chamados de hepatomas, também podem aparecer nos pacientes com a doença crônica.

Como evitar o contágio da hepatite B?

A melhor forma de evitar a hepatite é por meio da vacinação. Diferentemente da hepatite A, que requer duas injeções, são necessárias três doses para ficar imune à hepatite B. Se tomada da maneira correta (três injeções), ela tem um poder de proteção de 95%, por nada menos do que 15 anos. No caso de recém-nascidos, a primeira dose deve ser aplicada na maternidade, nas primeiras 12 horas após o nascimento. A segunda é dada 30 dias depois da primeira e, a terceira, 180 dias após a primeira dose. Em crianças, adolescentes e adultos, o intervalo também é o mesmo.

Outras formas de evitar o contágio e de espalhar o vírus são:
Sempre usar camisinha nas relações sexuais
Não compartilhar agulhas
Se você lida com sangue, sempre use luvas descartáveis
Não compartilhar escovas de dente, alicates, barbeadores e outros objetos cortantes e de uso pessoal Se você desconfiar que entrou em contato com o vírus antes de tomar as três doses da vacina, poderá pedir ao seu médico que receite uma dose de imunoglobulina da hepatite B. E depois as três doses da vacina.

É importante que, no caso de contato com uma agulha contaminada, a imunoglobulina seja aplicada até sete dias após o ocorrido. Se o contato for via ato sexual, o tempo para tomar esta substância é um pouco maior, até duas semanas após o contágio. Assim como em outras doenças, quanto mais cedo você receber o tratamento, maior será a eficácia.

Quando procurar um médico?

É preciso buscar ajuda médica rapidamente se a pessoa que está infectada com o vírus da hepatite A ficar seriamente desidratada, com vômito constante. Os seguintes sinais também podem indicar que o paciente está com o fígado muito infeccionado e comprometido:

Irritação extrema
Raciocínio confuso
Muita sonolência
Perda de consciência
Inchaço pelo corpo, especialmente nas mãos, rosto, pés, tornozelos, pernas, braços e abdômen
Sangramento no nariz, boca e reto (fezes com sangue)

É importante buscar ajuda médica porque todas as formas de hepatite viral possuem sintomas muito parecidos. Só o exame de sangue poderá identificar qual o tipo de vírus contraído pelo doente. Quem você deve procurar?

O médico da família
Pediatra (no caso de crianças)

Se mais complicações surgirem, talvez seja preciso procurar:
Um gastroenterologista
Um hepatologista (especialista em doenças do fígado)
Um especialista em doenças infecciosas

fonte:http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/1545-Entenda-a-Hepatite-B.htm

domingo, 14 de agosto de 2011












Pai



Fábio Jr.


Pai, pode ser que daqui a algum tempo

Haja tempo pra gente ser mais

Muito mais que dois grandes amigos,

Pai e filho talvez

Pai, pode ser que daí você sinta

Qualquer coisa entre esses vinte ou trinta

Longos anos em busca de paz

Pai, pode crer, eu tô bem eu vou indo

Tô tentando vivendo e pedindo

Com loucura pra você renascer

Pai, eu não faço questão de ser tudo

Só não quero e não vou ficar mudo

Pra falar de amor pra você

Pai, senta aqui que o jantar tá na mesa

Fala um pouco tua voz tá tão presa

Nos ensine esse jogo da vida

Onde a vida só paga pra ver

Pai, me perdoa essa insegurança

É que eu não sou mais aquela criança

Que um dia morrendo de medo

Nos teus braços você fez segredo

Nos teus passos você foi mais eu

Pai, eu cresci e não houve outro jeito

Quero só recostar no teu peito

Pra pedir pra você ir lá em casa

E brincar de vovô com meu filho

No tapete da sala de estar

Pai, você foi meu herói, meu bandido

Hoje é mais muito mais que um amigo

Nem você nem ninguém tá sozinho

Você faz parte desse caminho

Que hoje eu sigo em paz



Felicidades à todos os pais !


VICENTE MUITA LUZ NO SU CAMINHO, UM DIA ABRAÇAREMOS DE NOVO ATÉ LÁ!

Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br

sábado, 13 de agosto de 2011







A Associação Americana de Alzheimer, a Alzheimer’s Association, produziu um material educativo muito interessante. O site da associação oferece muitas informações para as famílias que enfrentam esse problema: convívio diário com a doença, questões legais, financeiras, onde encontrar grupos de apoio, profissionais capacitados, avanços científicos, dentre outros.

Fonte: imagem extraída do site da Alzheimer’s Association


A novidade desse ano fica por conta do material educativo sobre o funcionamento normal do cérebro e sobre os mecanismos patológicos da Doença de Alzheimer. Desenvolvido na forma de slides, ao passar o mouse pelos links (textos coloridos) algumas animações aparecem nas imagens, facilitando a compreensão do leitor acerca desses conteúdos científicos.

Vale a pena conferir este conteúdo, importante para todas as pessoas, tanto os pacientes, cuidadores, profissionais da saúde quanto as pessoas leigas no assunto.


O material “Dentro do Cérebro: uma Viagem Interativa” pode ser acessado, em português, no link


http://www.alz.org/brain_portuguese/




extraído:http://fisiogerontologica.blogspot.com/2011/08/viagem-interativa-pelo-cerebro-e-pela.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+FisioterapiaGerontolgica+%28Fisioterapia+Gerontol%C3%B3gica%29


Carla



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Comidinhas gostosas para o Papai





Arroz Doce Diet








Ingredientes :




2 xícaras (chá) de agua

2 colheres (chá) de adoçante para forno e fogão

1/2 xícara (chá) de arroz lavado (100g)

2 xicaras de (chá) de leite desnatado

2 cravos

1 pau de canela


Modo de Preparo :


Coloque em uma panela média a água , o adoçante, os cravos, a canela, e o arroz. Leve ao fogo alto mexendo de vez em quando até a agua começar a ferver. Abaixe o fogo e cozinhe em fogo brando com a panela semi-tampada, mexendo de vez em quando até o arroz cozinhar e secar a agua. Acrescente o leite e continue cozinhando em panela destampada até dar o ponto de creme.


Rendimento : 5 porções

Valor nutricional por porção :

Carboidratos : 22g

Proteínas : 5g

Lipídios : 0.2g

Calorias : 113 kcal













Bombons de Morango Dietéticos





Rendimento: 20 unidades


Tempo de Preparo: 60 minutos

Ingredientes

2 xícara (chá) de leite em pó desnatado (240g)
1 xícara (chá) de água (200ml)
meia xícara (chá) de adoçante em pó (12g)
aproximadamente 20 morangos (200g)
250 g de chocolate de cobertura dietético

Modo de preparo:

Bata o leite em pó, a água, o adoçante no liqüidificador. Coloque em uma panela e leve para engrossar, até soltar da panela. Deixe esfriar. Pegue porções de massa e envolva os morangos. Deixe na geladeira para firmar. Derreta o chocolate em banho-maria ou por 2 a 3 minutos no microondas, na potência Média, ou 50% de potência do forno (nº 5 do painel). Passe os doces, um a um, escorra e coloque para secar sobre papel alumínio. Coloque em forminhas de papel.

Informações Nutricionais por porção Calorias: 110 por porção
Proteínas: 5g
Gorduras: 4g
Carboidratos 15 g


Coxinhas de Galinha Light




Rendimento: 25 unidades

Tempo de Preparo: 60 minutos

Ingredientes

1 peito de frango com osso, sem a pele (300g)

1 cebola picada (100g)

2 dentes de alho amassados (6g)

2 tomates picados sem a pele e sem as sementes (180g)

1 colher (café) de sal

2 xícaras (chá) de água (400ml)

1 xícara (chá) de leite desnatado (200ml)

1 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo (180g)

Para empanar

3 claras (100g)
2 xícaras (chá) de farinha de rosca (240g)
3 colheres (sopa) de óleo vegetal (canola, milho) para pincelar (24g)



Modo de preparo:

Coloque o frango, a cebola, o alho, os tomates, o sal e a água em uma panela e deixe cozinhar até que o frango amacie e o caldo reduza pela metade. Retire o frango, adicione o leite e leve ao fogo até ferver. Adicione a farinha de trigo de uma só vez e mexa até formar uma massa que se desgruda da panela. Retire, coloque em um recipiente untado com óleo e espere amornar. Desfie o frango.Pegue porções de massa, abra na palma da mão e recheie com um pouco de frango. Faça o formato da coxinha. Passe pelas claras e pela farinha de rosca. Unte uma assadeira com metade do óleo e coloque as coxinhas, uma do lado da outra. Pincele com o restante do azeite. Leve ao forno médio (180ºC), por cerca de 20 minutos. Retire e sirva.


Calorias: 95 por porção
Proteínas: 5,5g
Carboidratos: 13,6g
Gorduras: 1,7g correspondendo à 17% do total de calorias





Patê de Cebola Light










Rendimento: 10 porções
Tempo de Preparo: 30 minutos.

Ingredientes

3 cebolas picadas (300g)

1 colher (sopa) de azeite (8g)

1 embalagem de queijo cottage (250g)

1/2 envelope de Sopa de Cebola (34g)

ervas frescas a gosto

Modo de Preparo

Coloque a cebola e o azeite em uma panela antiaderente e leve ao fogo, mexendo em fogo baixo até que fique dourada e reduza bem em quantidade. Bata em um processador com o cottage e a Sopa de Cebola até ficar cremoso. Adicione as ervas, mexa bem e sirva. Obs: Faça a cebola em fogo bem baixo e deixe até que fique bem sequinha. Caso contrário, a pasta ficará mole.

Informações Nutricionais por porção Calorias: 47 por porção

Proteínas:3,8g
Gorduras: 1,3g
Carboidratos: 5g

obs: cuidado com sopa de cebola ela contém sal.




Arroz De Carreteiro Light

Rendimento: 6 porções

Tempo de Preparo: 40 minutos


Ingredientes

500 g de carne seca magra

1 cebola picada (100g)

1 colher (sopa) de azeite de oliva (8g)

1 xícara (chá) de arroz (150g)

1 chuchu médio descascado e ralado (150g)

2 tomates maduros, sem pele e sem sementes (180g)

4 colheres (sopa) de cheiro-verde picado.

Modo de preparo:

Deixe a carne seca de molho em bastante água, durante 24 horas em local refrigerado, trocando a água no mínimo 5 vezes. Lave bem a carne e cozinhe em panela de pressão. Deixe esfriar e desfie. Aqueça uma panela antiaderente e refogue a cebola no azeite. Junte o arroz, o chuchu e o tomate. Junte a carne seca e adicione 2 xícaras (chá) de água fervente. Deixe a panela semi tampada e cozinhe até secar. Retire, adicione o cheiro-verde e deixe tampado por 10 minutos antes de servir.


Informações Nutricionais por porção Calorias: 250 por porção

Proteínas: 21,6g
Gorduras: 7,1 g

Carboidratos: 24g


Frango Xadrez Light



Calorias por porção: 177


Tempo de preparo 50 min


Rendimento: 5 porções

INGREDIENTES

600 g de coxa e sobrecoxa de frango
1 cebola grande
1 cenoura grande
1 pimentão vermelho tamanho médio
5 col. (sopa) de vagem (100 g)
15 col. (sopa) de shoyo sem açúcar (90 ml)
2 col. (sopa) rasas de maisena
sal, alho, cheiro-verde e vinagre a gosto

MODO DE FAZER

1. Corte as coxas e sobrecoxas em cubos. Refogue numa panela a cebola e o alho, junte o frango e mexa bem até cozinhar. Tempere com sal e cheiro-verde. Reserve mantendo aquecido.
2. Pique a cenoura em cubinhos e cozinhe em água e sal. Reserve.
3. Corte o pimentão em losangos. Reserve.
4. Corte a vagem em pedaços pequenos, cozinhe em água com sal por 3 minutos.

Para o molho

1. Numa panela, refogue o alho e a cebola. Dissolva a maisena em uma xícara de água e acrescente à panela.

2. Deixe ferver até engrossar. Junte os legumes picados, o shoyo e ferva por mais 5 minutos. Tempere com sal a gosto.


Informações nutricionais (porção)

Carboidratos: 9,42 g
Proteínas: 16,17g
Colesterol: 11,95 mg
Sais minerais: cálcio, fósforo, ferro, potássio e sódio
Gorduras: 8,33 g
Fibras: 0,76 g
Vitaminas: A, C, complexo B, folato


Filé de frango recheado com ricota

Ingredientes:

400g de filé de frango
1 col. (chá) de sal
1 col. (sopa) de suco de limão
50g de ricota ralada

1 col. (sopa) de cebola ralada
1 col. (sopa) de salsinha picada
1 gema


PARA EMPANAR:

1 clara

50g de farinha de rosca

óleo vegetal para untar a assadeira

Modo de preparo:

Tempere os filés com o sal e o limão. Abra-os ao meio sem chegar até o final. Em um recipiente, misture a ricota, a cebola, a salsinha e a gema. Recheie os filés com essa mistura. Feche-os, passe-os pela clara e em seguida pela farinha de rosca. Coloque-os em uma assadeira antiaderente, untada com o óleo. Leve-os ao forno preaquecido por aproximadamente 30 minutos.

Informações Nutricionais
Rendimento: 4 porções
Calorias por porção: 201 Kcal
Carboidratos: 10g
Gorduras: 6g

fonte:Portal diabetes



Lombo com Ervas

Ingredientes

1 embalagem de lombo congelado

1 colher de sopa de salsa picada

4 colheres de sopa de erva doce apenas as folhas picadas

1 colher de sopa de manjericão fresco

2 colheres de sopa de margarina

4 fatias de bacon

1/2 xícara de chá de vinho branco

suco de 1 limão

Sal a gosto

Pimenta-do-reino preta moída na hora a gosto

Modo de Preparo

Descongele o lombo conforme as instruções da embalagem.Numa vasilha, misture a salsa, as folhas de erva-doce, o manjericão e a margarina. Faça um furo no centro do lombo, no sentido do comprimento, sem atravessar a peça, e recheie com a margarina de ervas.Transfira o lombo para uma assadeira, espalhe sobre ele as fatias de bacon e amarre com um barbante. Adicione o vinho branco, o suco de limão e leve para a geladeira para marinar por 3 horas. Tempere com sal e pimenta e cubra com papel-alumínio.Preaqueça o forno em temperatura média (200 ºC).Leve o lombo para assar por 1 hora. Retire o papel-alumínio e retorne ao forno por mais 30 minutos. Transfira o lombo para uma travessa e sirva com o molho que se formou na assadeira.


Informações Nutricionais
Rendimento: 5 porções
Calorias: 227 Kcal
Carboidratos: 1g
Proteínas: 26g
Gorduras: 13g
http://www.diabetesnoscuidamos.com.br/receitas


Salada de folhas e legumes

Ingredientes

100g de folhas de agrião

10 folhas de alface americana

2 cenouras cozidas e cortadas em rodelas

200g de vagens cozidas e picadas

1 cebola cortada em rodelas finas

250g de palmitos picados

½ pimentão vermelho cortado em fatias



Molho:

1 copo de iogurte natural desnatado

1 colher (chá) de sal

2 colheres (sopa) de salsinha picada

2 colheres (sopa) de suco de limão

1 colher (sopa) de azeite

Modo de Preparo

Em uma saladeira, acomode as folhas de agrião e alface, as rodelas de cenoura, as vagens, a cebola, os palmitos e o pimentão.


MOLHO

Em um recipiente, misture o iogurte, o sal, a salsinha, o suco de limão e o azeite. Sirva com a salada.

Informações Nutricionais

Proteínas: 5g
Carboidratos: 14g
Gorduras: 3g