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quarta-feira, 30 de junho de 2021

Câncer de Pele Melanoma: Novidades no Tratamento do

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 14/08/2015 - Data de atualização: 13/05/2020



Muitas pesquisas sobre câncer de pele melanoma estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em causas, prevenção e tratamentos. Confira alguns deles.

Causas, prevenção e detecção precoce

  • Luz solar e radiação ultravioleta

Estudos recentes sugerem que possam existir duas formas de exposição à radiação ultravioleta relacionada ao melanoma, mas é provável que exista algum tipo de sobreposição.

A primeira é a exposição ao sol enquanto criança e adolescente. Os pacientes com melanoma geralmente têm um histórico pessoal de queimaduras solares ou outras exposições solares intensas. Essa exposição precoce ao sol pode causar alterações nas células da pele (melanócitos), que anos depois podem se tornar células de melanoma. Alguns médicos acreditam que isso pode ajudar a explicar porque os melanomas ocorrem frequentemente nas pernas e tronco, áreas que geralmente não são expostas ao sol na fase adulta.

A segunda teoria é para melanomas que ocorrem nos braços, rosto e pescoço. Essas áreas estão cronicamente expostas ao sol, especialmente em homens.

As câmeras de bronzeamento aumentam o risco de qualquer tipo de melanoma.

Os pesquisadores estão estudando se os melanomas que se desenvolvem a partir desses tipos de exposição aos raios ultravioleta (UV) provocam alterações genéticas diferentes, de modo a exigir que sejam tratados de forma diferente.

  • Educação

A maioria dos casos de câncer de pele pode ser prevenida. A melhor maneira de reduzir o número de casos, a dor e a perda de vidas é educar a população, especialmente os pais, sobre os fatores de risco e sinais de alerta. É importante que os profissionais de saúde e ex-pacientes lembrem a todos sobre os perigos do excesso de exposição aos raios ultravioleta, provenientes do sol e de fontes artificiais, e sobre como pode ser fácil se proteger contra o excesso à radiação ultravioleta.

O melanoma deve ser diagnosticado no início, quando as chances de cura são maiores. O autoexame da pele mensalmente e a conscientização sobre os sinais de alerta são importantes para diagnosticar a maioria dos melanomas em estágio inicial, quando eles são curáveis.

  • Pesquisa genética do melanoma

Atualmente, os pesquisadores já tem um melhor entendimento sobre como a radiação ultravioleta afeta o DNA, e como as alterações no DNA modificam as células normais da pele tornando-as cancerígenas.

Por outro lado, algumas pessoas podem herdar uma mutação genética. Por exemplo, alterações no gene CDKN2A (p16) provocam melanomas em determinadas famílias. As pessoas que têm um forte histórico familiar de melanoma devem conversar com um médico para discutir os possíveis benefícios, limitações e desvantagens dos exames para a detecção de alterações nesse gene.

Diagnóstico

Algumas abordagens recentes para o diagnóstico do câncer de pele não exigem a remoção de uma amostra de pele.

Um tipo de biópsia óptica é a microscopia confocal de reflexão, que permite que o médico observe uma área anormal da pele até uma determinada profundidade qualquer incisão na pele.

Essa técnica é amplamente utilizada na Europa e já está disponível em alguns centros nos EUA. Pode ser especialmente útil para pacientes com muitas pintas suspeitas, por reduzir o número de biópsias de pele nesses pacientes. Também pode ser útil na determinação das bordas do melanoma, o que pode ajudar durante a cirurgia. Essa técnica provavelmente se tornará amplamente disponível nos próximos anos.

Outra técnica em estudo é o teste do adesivo. Nessa técnica um adesivo é colocado sobre a área suspeita e quando removido carrega algumas camadas superiores da pele. Esse adesivo é testado para determinadas alterações genéticas que geralmente estão relacionadas ao melanoma. Se uma dessas alterações genéticas for encontrada, é realizada a biópsia padrão da área em questão.

  • Exames de laboratório para determinação do prognóstico

A maioria dos melanomas diagnosticados em estágio inicial podem ser curados cirurgicamente. Mas, uma pequena porcentagem desses cânceres eventualmente se dissemina para outras partes do corpo, onde podem ser mais difíceis de serem tratados.

Um estudo recente mostrou que determinados padrões de expressão gênica em células de melanoma podem mostrar se melanomas, estágio I ou II são propensos a se disseminarem. Um exame de laboratório, com base nesta pesquisa, conhecido como DecisionDx-Melanoma, já está disponível. O exame divide os melanomas em 2 grupos com base em seus padrões genéticos:

  • Classe 1. Tumores com baixo risco de disseminação.
  • Classe 2. Tumores com alto risco de disseminação.

Esse exame ajuda a dizer se determinado paciente com melanoma estágio inicial deverá receber tratamento adicional ou se precisa ser acompanhado clinicamente após o tratamento para procurar possíveis sinais de recidiva.

Atualmente, também estão sendo estudados testes de outros genes e padrões genéticos.

Tratamento

  • Imunoterapia

Esse tipo de tratamento inclui várias abordagens para ajudar o sistema imunológico a atacar as células de melanoma de forma eficaz. Algumas formas de imunoterapia já estão em uso no tratamento de alguns melanomas.

Inibidores do controle imunológico. Medicamentos mais recentes, como o pembrolizumab, nivolumab e ipilimumab bloqueiam as proteínas que normalmente suprimem a resposta imune das células T contra as células do melanoma. Esses medicamentos são atualmente um dos principais pilares do tratamento para melanomas avançados. No momento, os pesquisadores estão buscando novas formas de usarem esses medicamentos, para obterem maiores benefícios de sua eficácia. Uma maneira de fazer isso pode ser combinando-os com outros tratamentos, como outros tipos de imunoterapia ou terapias-alvo.

Os pesquisadores também estão estudando se esses medicamentos podem ser úteis para melanomas em estágio inicial, como, por exemplo, se eles podem ser úteis antes ou após a cirurgia para alguns tipos de melanomas, reduzindo a chance de uma recidiva. Atualmente, os pesquisadores estão avaliando se esses medicamentos podem também serem eficazes para melanomas ainda mais precoces ou se podem ser úteis se usados antes da cirurgia (tratamento neoadjuvante) em alguns pacientes.

Novos inibidores de ponto de controle imunológico com alvos ligeiramente diferentes estão também em fase de estudo.

Vacinas. As vacinas para tratamento do melanoma estão sendo avaliadas em pesquisas clínicas. Essas vacinas são, em alguns aspectos, semelhante às vacinas utilizadas para prevenir doenças como poliomielite, sarampo e caxumba que são causadas por vírus. Essas vacinas geralmente contêm vírus enfraquecidos ou partes de um vírus que não podem causar a doença. A vacina estimula o sistema imunológico do corpo para destruir o tipo mais nocivo de vírus. Da mesma forma, destroem as células de melanoma ou partes delas (antígenos), podem ser injetadas no paciente como uma vacina, numa tentativa de estimular o sistema imunológico a destruir outras células de melanoma no corpo. Geralmente, as células ou antígenos são misturados com outras substâncias que ajudam a impulsionar o sistema imunológico como um todo. Mas ao contrário das vacinas que se destinam à prevenção das infecções, essas vacinas são destinadas a tratar a doença já existente. Produzir uma vacina eficaz contra o melanoma pode ser mais difícil do que uma vacina para combater um vírus. Até o momento, os resultados dos estudos com vacinas para o tratamento de melanoma têm sido mistos. Mas, muitas vacinas novas já estão sendo avaliadas e podem ter resultados promissores.

Outras imunoterapias. Outras formas de imunoterapia também estão em estudo. Alguns estudos iniciais demonstraram que o tratamento de pacientes com altas doses de quimioterapia e radioterapia, seguido da administração de linfócitos infiltrantes de tumores (TILs), células do sistema imunológico encontradas em tumores, podem diminuir o tamanho dos mesmos e aumentar a sobrevida dos pacientes. Novos estudos estão avaliando as alterações em certos genes nas TILs antes de serem usados, para avaliar se isso pode torná-los mais eficazes na luta contra o câncer. Estudos em andamento estão avaliando como combinar diferentes tipos de imunoterapia, que possam ser mais eficazes do que qualquer tratamento único para melanoma avançado.

  • Terapia-alvo

Essas terapias tem como alvo alterações genéticas nas células de melanoma que as tornam diferentes das células normais. Esses medicamentos alvo atuam de forma diferente dos quimioterápicos convencionais, além de terem menos efeitos colaterais.

Medicamentos que têm como alvo alterações no gene BRAF. Cerca de metade de todos os melanomas têm alterações no gene BRAF, que ajuda as células a crescerem. Os medicamentos que têm como alvo a proteína BRAF ou as proteínas MEK relacionadas reduzem muito o tamanho desses tumores, principalmente quando os inibidores BRAF e MEK são combinados. Atualmente, esses medicamentos são frequentemente utilizados no tratamento de melanomas avançados com alteração no gene BRAF. Os pesquisadores estão avaliando se estes medicamentos podem ser úteis antes ou após a cirurgia para alguns melanomas em estágio inicial.

Outros medicamentos similares também estão sendo estudados.

Medicamentos que têm como alvo as células que alteram o gene C-KIT. Uma pequena porcentagem de melanomas têm alterações no gene c-kit. Isto inclui os melanomas que começam nas palmas das mãos, plantas dos pés, sob as unhas, e alguns outros locais. Estudos clínicos em andamento estão avaliando medicamentos, como imatinib, dasatinib e nilotinib, que têm como alvo as células com alterações no gene C-KIT.

Medicamentos que alteram outros genes ou proteínas. Vários medicamentos que têm como alvo outros genes anormais ou proteínas, como axitinib, pazopanib e everolimus, estão sendo testados em pesquisas clínicas. Os pesquisadores também estão avaliando combinações desses medicamentos específicos com outros tipos de tratamentos, como quimioterapia ou imunoterapia.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 14/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.






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Câncer de Pele Melanoma: Vivendo com

 


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Para alguns pacientes com melanoma, o tratamento pode remover ou destruir o câncer, mas chegar ao fim do tratamento pode ser estressante. Ao mesmo tempo em que o paciente se sente aliviado com o término do tratamento, fica a preocupação de uma recidiva ou metástase. Este é um sentimento muito comum para a maioria dos pacientes que tiveram câncer de pele melanoma.

Em outros pacientes, o câncer pode não desaparecer completamente. Esses pacientes continuarão realizando tratamentos regulares com imunoterapia, terapia-alvo, quimioterapia ou outras terapias para tentar manter a doença sob controle. A vida após o câncer significa voltar a realizar suas atividades e também fazer novas escolhas.

Cuidados no acompanhamento

Quando o tratamento terminar, os médicos irão acompanhá-lo de perto por alguns anos. Por isso, é muito importante comparecer a todas as consultas de acompanhamento. Nessas consultas o médico sempre o examinará, conversará com você sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poderá pedir alguns exames de laboratório ou de imagem para acompanhamento e reestadiamento da doença.

Quase todos os tratamentos contra o câncer podem apresentar efeitos colaterais. Alguns podem durar apenas alguns dias ou semanas, mas outros podem durar mais tempo. Alguns efeitos colaterais podem não aparecer até mesmo anos após o término do tratamento. Suas visitas ao médico são um bom momento para fazer perguntas e falar sobre quaisquer alterações ou problemas que você perceba ou preocupações que você possa apresentar.

Acompanhamento clínico

O acompanhamento clínico deve incluir exames regulares da pele e dos linfonodos realizados pelo médico. A frequência das consultas médicas depende do estágio do melanoma no momento diagnóstico, bem como de outros fatores. Nessas consultas, o médico poderá solicitar alguns exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada.

Para pacientes com melanomas estágio inicial que foram completamente removidos o acompanhamento pode consistir de exames físicos a cada 6 - 12 meses durante alguns vários anos. Se esses exames se manterem normais, o intervalo entre as consultas médicas pode ser aumentado. Se aparecem muitas verrugas ou verrugas atípicas, as consultas e os exames serão mais frequentes. Alguns médicos podem seguir diferentes esquemas de acompanhamento.

Para melanomas mais profundos ou para aqueles que se disseminaram, as consultas e exames poderão ser realizados a cada 3 - 6 meses durante alguns anos. Após esse período, os exames poderão ser feitos com menos frequência. Também poderão ser solicitados exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, para pacientes com estágio avançado da doença.

Registros médicos

Eventualmente em algum momento após o diagnóstico e o tratamento do melanoma, você pode consultar outro médico, que desconheça totalmente seu histórico clínico. É importante que você seja capaz de informar ao novo médico os detalhes do diagnóstico e do tratamento. Verifique se você tem ao seu alcance, informações como:

  • Cópia do laudo de patologia e de qualquer biópsia ou cirurgia.
  • Cópia do relatório de alta hospitalar.
  • Cópia do relatório do tratamento radioterápico.
  • Cópia dos relatórios dos tratamentos de imunoterapia, quimioterapia e terapia-alvo, incluindo medicamentos utilizados, doses e tempo do tratamento.
  • Exames de imagem.

O médico pode querer manter cópias dessas informações, não se esqueça de sempre manter cópias de tudo com você também!

Como diminuir o risco do câncer progredir ou recidivar

Permanecer tão saudável quanto possível é mais importante do que nunca após o tratamento do melanoma. Se você tem (ou teve) um melanoma, provavelmente quer saber se existem coisas que você possa fazer para diminuir o risco de uma recidiva ou de ter um novo câncer de pele.

Sabe-se que as pessoas que tiveram melanoma têm um risco aumentado de desenvolver outro melanoma ou outro tipo de câncer de pele. Por isso, é muito importante limitar a exposição aos raios ultravioleta e fazer o autoexame da pele mensalmente para possíveis sinais do melanoma ou novos cânceres de pele. Os cânceres diagnosticados precocemente são muito mais fáceis de serem tratados.

Adotar comportamentos de vida saudáveis, como não fumar, comer bem e de forma equilibrada, ser ativo e manter um peso adequado também pode ajudar. No entanto, sabemos que estes tipos de alterações nos seus hábitos podem ter efeitos positivos sobre a saúde que podem ir além do risco de melanoma ou outros tipos de câncer.

Suplementos dietéticos

Até o momento, nenhum suplemento dietético, incluindo vitaminas, minerais e produtos fitoterápicos, mostrou diminuir o risco da progressão ou recidiva do melanoma. Isso não significa que nenhum suplemento ajudará, mas é importante saber que nenhum suplemento é eficaz.

Se você está pensando em tomar qualquer tipo de suplemento nutricional, converse antes com seu médico, para decidir quais você pode usar com segurança, evitando aqueles que podem ser prejudiciais.

Se o câncer voltar?

Se o melanoma recidivar em algum momento, suas opções de tratamento dependerão da localização da recidiva, de quais tratamentos já foram realizados e de seu estado de saúde geral.

Risco de um segundo câncer após o tratamento

Os pacientes que tiveram câncer de pele melanoma podem ter qualquer tipo de segundo câncer, mas têm um risco aumentado para:

  • Outro tipo de câncer de pele, incluindo melanoma.
  • Câncer de glândulas salivares.
  • Câncer de intestino delgado.
  • Câncer de mama.
  • Câncer de próstata.
  • Câncer de rim.
  • Câncer de tireoide.
  • Sarcoma de partes moles.
  • Linfoma não Hodgkin.

O segundo tipo de câncer mais comum em pacientes que tiveram melanoma é outro tipo de câncer de pele.

Existem medidas que você pode tomar para reduzir o risco e permanecer tão saudável quanto possível. Por exemplo, é importante limitar sua exposição aos raios ultravioleta, o que pode aumentar o risco de muitos tipos de câncer de pele. Também é importante ficar longe dos produtos do tabaco. Fumar aumenta o risco de muitos tipos de cânceres.

Para ajudar a manter a boa saúde, os pacientes também devem:

  • Atingir e manter um peso saudável.
  • Adotar um estilo de vida fisicamente ativo.
  • Consumir uma dieta saudável, com ênfase em alimentos de origem vegetal.
  • Limitar o consumo de álcool.

Essas ações também podem reduzir o risco de outros tipos de câncer.

Suporte emocional

Algo que ajuda muito o paciente com melanoma a enfrentar a doença é o apoio e a força que ele recebe. Independente de como, o importante é que você encontre em algo ou em alguém essa ajuda, seja nos familiares, nos amigos, em ex-pacientes, em sites sobre a doença, ou até em sua própria fé. Você não precisa passar por tudo isso sozinho, seus familiares e amigos podem e querem ajudar você. Não se feche na doença, esteja disposto a ouvir o que os outros têm a lhe dizer.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 14/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.






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Câncer de Pele Melanoma: Converse com seu Médico sobre

 

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Preparamos um roteiro de perguntas que podem lhe orientar numa conversa com seu médico. Alguns pontos são muito importantes e não devem ser deixados de lado:

No diagnóstico

  • Qual o tipo do meu câncer de pele?
  • Você pode me explicar o resultado do exame anatomopatológico?
  • Qual é o tamanho do tumor?
  • Qual é o estadiamento da minha doença? O que isso significa?
  • É provável que o tumor tenha se disseminado? Se sim, para que partes do corpo?
  • É necessária a realização de exames adicionais ou biópsias antes de decidirmos o tratamento?
  • Preciso consultar outros especialistas?
  • As células cancerígenas foram estudadas quanto as alterações genéticas que poderiam afetar as minhas opções de tratamento?

Antes do tratamento

  • Quais as opções de tratamento disponíveis para o meu caso?
  • Quanto tempo dura o tratamento?
  • Qual o tratamento que você recomenda? Por quê?
  • Qual é o objetivo do tratamento?
  • Devo obter uma segunda opinião? Como faço isso? Você pode recomendar alguém?
  • Quais são as chances de meu câncer ser curado com essas opções?
  • Com que rapidez precisamos decidir sobre o tratamento?
  • O que devo fazer para estar pronto para o tratamento?
  • Quanto tempo vai durar o meu tratamento?
  • Quais são os possíveis efeitos colaterais deste tratamento a curto e longo prazo?
  • De que forma o tratamento afetará minhas atividades do dia a dia?
  • Quanto tempo vai durar o tratamento? O que isso acarreta?
  • Qual tipo de cirurgia será realizado?
  • É possível remover todo o tumor com a cirurgia?
  • Após a remoção cirúrgica do melanoma, será necessário um enxerto de pele?
  • Eu ficarei com uma cicatriz após a cirurgia?
  • Eu farei a biópsia do linfonodo sentinela para verificar se existe disseminação para os linfonodos?
  • Como será a recuperação da cirurgia?
  • Será necessário fazer quimioterapia?
  • Quais são os medicamentos quimioterápicos e como são administrados?
  • Quais os efeitos colaterais de cada medicamento?
  • O que pode ser feito para diminuir os efeitos colaterais?
  • Como o tratamento será planejado? Que tipos de exames serão realizados?
  • Será necessário fazer radioterapia?
  • Onde será feita a radioterapia e qual sua frequência?
  • Eu farei algum outro tipo de tratamento após a cirurgia e a quimioterapia?

Durante o tratamento

  • Como saberemos se o tratamento está respondendo?
  • Existe alguma coisa que eu possa fazer para gerenciar os efeitos colaterais?
  • Como posso entrar em contato com você a noite, fins de semana e feriados?
  • Existe algum limite no que eu posso fazer quanto as minhas atividades?
  • Quais sintomas ou efeitos colaterais devo lhe comunicar imediatamente?
  • Você pode sugerir algum terapeuta para que eu possa fazer acompanhamento, caso me sinta sobrecarregado, deprimido ou angustiado?

Após o tratamento

  • Quais sintomas devo observar?
  • É provável que o câncer volte?
  • Quais as minhas chances de desenvolver outro câncer de pele?
  • Como o tratamento afetará a minha vida diária? Serei capaz de trabalhar, praticar atividades físicas, e realizar as minhas atividades normais?
  • Devo tomar precauções especiais para evitar exposição ao sol?
  • Vou precisar fazer acompanhamento após o tratamento? Durante quanto tempo?
  • Que medidas eu devo tomar para reduzir o risco de desenvolver novos melanomas?
  • Meus familiares correm risco de desenvolver melanoma?
  • Existem serviços de apoio para mim? E para a minha família?

É muito importante perguntar e esclarecer todas suas dúvidas, a informação é um direito seu!

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 14/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.








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Câncer de Pele Melanoma: Tratamentos do

 

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Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. Dependendo do estágio da doença e outros fatores, as principais opções de tratamento para pessoas com câncer de pele melanoma podem incluir a cirurgia, imunoterapia, terapia alvo, quimioterapia e radioterapia. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinação deles podem ser utilizados.

Em função das opções de tratamento definidas para cada paciente, a equipe médica deverá ser formada por especialistas, como dermatologista, cirurgião, oncologista e radiooncologista. Mas, muitos outros poderão estar envolvidos durante o tratamento, como, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogos.

Tomando decisões sobre o tratamento. É importante que todas as opções de tratamento sejam discutidas com o médico, bem como seus possíveis efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapte às suas necessidades. Alguns pontos importantes a serem considerados incluem:
•    Idade e estado de saúde geral do paciente.
•    Estadiamento da doença.
•    Probabilidade do tratamento curar a doença ou controlar a mesma.
•    Preocupação do paciente sobre os possíveis efeitos colaterais do tratamento.

Participação em um estudo clínico. Em alguns casos, pode ser a única maneira para ter acesso a novos tratamentos. Ainda assim, eles não são indicados para todos. Se você quiser saber mais sobre os estudos clínicos que podem ser adequados para você, converse com seu médico.

Considerando métodos complementares e alternativos. Estes métodos podem incluir vitaminas, ervas e dietas especiais, ou outros métodos, como acupuntura ou massagem. Os métodos complementares se referem a tratamentos usados ​​junto com seu atendimento médico regular. E os tratamentos alternativos são usados ​​em vez do tratamento médico. Embora alguns destes métodos possam ser úteis para aliviar os sintomas ou ajudar você a se sentir melhor, muitos não foram comprovados cientificamente e não são recomendados. Converse com seu médico antes de iniciar qualquer terapia alternativa.

Decidindo interromper o tratamento. Para algumas pessoas, quando os tratamentos não estão mais controlando o câncer, pode ser hora de pesar os benefícios e riscos de continuar a tentar novos tratamentos. Se você continuar (ou não) o tratamento, ainda há coisas que você pode fazer para ajudar a manter ou melhorar a sua qualidade de vida. Algumas pessoas, especialmente se a doença está avançada, podem não querer serem tratadas. Existem muitas razões pelas quais você pode decidir querer receber ou interromper o tratamento, mas é importante conversar com seus médicos antes de tomar essa decisão. Lembre-se de que mesmo se você optar por não tratar o câncer, você ainda pode receber cuidados de suporte para ajudar com a dor ou outros sintomas.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 14/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.




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Câncer de Pele Melanoma: Diagnóstico do

 




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No caso do melanoma a biópsia é o único modo de se obter um diagnóstico definitivo de câncer. Se não for possível realizar a biópsia, o médico solicitará outros exames que ajudarão a definir o diagnóstico. Os exames de imagem são utilizados para determinar se o câncer se espalhou para outros órgãos.

Histórico clínico e exame físico

Se uma pessoa apresenta sinais de melanoma, o médico analisará o histórico clínico completo do paciente, observando os sintomas e fatores de risco. Para diagnosticar o melanoma e determinar o grau de comprometimento da doença poderá ser solicitada a realização de alguns exames.

Durante o exame físico, o médico observará o tamanho, forma, cor e textura das lesões em questão, e se há sangramento ou descamação.

O médico também apalpará os gânglios linfáticos da virilha, axilas, pescoço e da área próxima da lesão. O aumento dos linfonodos pode sugerir que o melanoma se disseminou para esses locais.

Junto com o exame físico, alguns dermatologistas usam uma técnica chamada dermatoscopia para avaliar as manchas na pele com mais precisão. O médico utiliza um dermatoscópio, uma lente de aumento especial com fonte de luz própria para observar a pele. Às vezes uma fina camada de álcool ou óleo é usada com esse instrumento. Uma imagem digital ou fotográfica pode ser feita do local.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 14/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.







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Câncer de Pele Melanoma > Prevenção: Causas do

 

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Embora já se conheçam alguns fatores que podem aumentar o risco para uma pessoa ter melanoma, ainda não está claro como esses fatores causam a doença.  

Por exemplo, enquanto a maioria das pintas nunca se transforme em melanoma, algumas podem. Os pesquisadores descobriram alterações nas células das pintas benignas que podem tornar essas células cancerígenas. Mas, ainda não se sabe exatamente porque algumas pintas se tornam cancerígenas ou porque o fato de ter muitas pintas ou pintas atípicas (displásicas) aumenta o risco de desenvolver melanoma.

Existem atualmente, alguns progressos na compreensão de como certas mutações no DNA podem fazer com que células normais se tornem cancerígenas. O DNA contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todas as células. Normalmente, as pessoas se parecem com seus pais, porque eles são a fonte de seu DNA. Entretanto, o DNA também pode influenciar o risco de desenvolver certas doenças, como alguns tipos de câncer.

Alguns genes contêm instruções para controlar o crescimento e divisão das células. Os genes que promovem a divisão celular são chamados oncogenes. Os genes que retardam a divisão celular ou levam as células à morte no momento certo são chamadas de genes supressores de tumor. Os cânceres podem ser causados por alterações do DNA que se transformam em oncogenes ou desativam os genes supressores de tumor. Mutações em vários genes diferentes parecem ser necessárias para causar o melanoma.

Mutações genéticas adquiridas

Na maioria das vezes, as alterações genéticas relacionadas ao melanoma são adquiridas durante a vida de uma pessoa e não herdadas. Em alguns casos, essas mutações adquiridas ocorrem aleatoriamente dentro de uma célula, sem uma causa clara. Em outros casos, provavelmente ocorrem como resultado da exposição a uma causa externa.

Os raios ultravioleta (UV) são claramente uma das principais causas do melanoma. A radiação ultravioleta pode danificar o DNA das células da pele. Às vezes, esse dano afeta determinados genes que controlam como e quando as células crescem e se dividem. Se esses genes não funcionam adequadamente, as células afetadas podem formar um câncer.

A maior parte dos raios UV são provenientes da luz solar, mas alguns podem vir de fontes artificiais, como câmaras de bronzeamento. Ainda não está claro quando a exposição aos raios UV causa danos ao DNA que podem, eventualmente, levar ao câncer. Alguns desses danos podem acontecer anos antes do início do câncer.

A alteração mais comum nas células de melanoma é a mutação no oncogene BRAF, encontrada na maioria dos casos de melanoma. Outros genes que podem ser afetados no melanoma incluem NRAS, CDKN2A e NF1.

Alguns melanomas ocorrem em partes do corpo que raramente são expostas ao sol. Esses melanomas parecem ter diferentes alterações genéticas do que aqueles que se desenvolvem em áreas expostas ao sol, como alterações no gene C-KIT.

Mutações genéticas hereditárias

Na maioria das vezes, o melanoma hereditário tem alterações nos genes supressores de tumor, como CDKN2A (também conhecida como p16) e CDK4, que os impedem de controlar o crescimento celular.

Algumas pessoas, como as que têm xeroderma pigmentoso, herdam uma alteração em um dos genes XP, que normalmente reparam o DNA danificado na célula. Alterações em um desses genes podem levar às células da pele com problemas para reparar o DNA danificado pelos raios UV, o que aumenta a probabilidade dessas pessoas desenvolverem melanoma, principalmente em áreas do corpo expostas ao sol.

Mutações genéticas podem afetar o tratamento

Muitas outras mutações foram encontradas em células de melanoma. Algumas delas podem ser bons alvos para medicamentos para tratar ou mesmo prevenir a doença. Por exemplo, vários medicamentos que têm como alvo especificamente as células com alterações no gene BRAF são, atualmente, usados no tratamento de melanomas avançados com essas mutações.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 14/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.






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Câncer de Pele Melanoma > Prevenção: Fatores de Risco para

 

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Um fator de risco é algo que afeta sua chance de contrair uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns como tomar sol, por exemplo, podem ser controlados; no entanto outros não, por exemplo, idade e histórico familiar. Embora os fatores de risco possam influenciar o desenvolvimento do câncer, a maioria não causa diretamente a doença. Algumas pessoas com vários fatores de risco nunca desenvolverão um câncer, enquanto outros, sem fatores de risco conhecido poderão fazê-lo.

Ter um fator de risco ou mesmo vários, não significa que você vai ter a doença. Muitas pessoas que contraem a enfermidade podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com câncer de pele melanoma tem algum fator de risco, muitas vezes é muito difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença.

Fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver o melanoma:

  • Exposição à radiação ultravioleta (UV). A exposição aos raios ultravioleta é um importante fator de risco para a maioria dos melanomas. A luz solar é a principal fonte de raios UV. Câmaras de bronzeamento artificial e lâmpadas solares também são fontes de raios UV. Os raios UV danificam o DNA das células da pele. Os cânceres de pele começam quando esse dano afeta o DNA dos genes que controlam o crescimento das células da pele. O melanoma no tronco (peito e costas) e nas pernas tem sido associado a queimaduras frequentes (especialmente na infância). Isso também pode estar relacionado com o fato de que essas áreas não estão constantemente expostas à luz ultravioleta. Alguns especialistas acreditam que os melanomas que começam nessas áreas são diferentes dos da face, pescoço e braços, onde a exposição ao sol é mais constante. E diferentes de qualquer um desses são os melanomas que se originam nas palmas das mãos, plantas dos pés, sob as unhas, ou em superfícies internas, como a mucosa da boca e da vagina, onde há pouca ou nenhuma exposição ao sol.
     
  • Pintas. Uma pinta ou marca de nascença é um tumor benigno. As pintas começam a aparecer em crianças e adultos jovens, a maioria não causa nenhum problema, mas pessoas com muitos destes sinais têm um risco aumentado para desenvolver o melanoma.
     
  • Pintas displásicas. As pintas displásicas ou atípicas muitas vezes se parecem com as pintas normais, mas têm algumas características do melanoma. Elas são maiores e têm uma forma ou cor anormal. Elas podem aparecer na pele que é exposta ao sol, bem como na pele que, normalmente, está coberta, como nádegas ou couro cabeludo. Algumas pintas displásicas podem evoluir para melanomas.
     
  • Pintas congênitas. As pintas de nascença são chamadas pintas melanocíticas congênitas. O risco de desenvolvimento de melanoma nas pintas congênitas é de 0 e 5%, dependendo do tamanho da pinta. Pessoas com grandes pintas congênitas têm um risco aumentado, enquanto o risco é menor para aquelas com pintas pequenas.
     
  • Pele clara, sardas e cabelos claros. O risco de melanoma é maior para brancos do que para os negros. Os brancos com cabelos ruivos ou loiros, olhos azuis ou verdes ou pele clara com sardas ou que se queimam facilmente têm um risco aumentado para a doença.
     
  • Histórico familiar. Cerca de 10% das pessoas com melanoma têm um histórico familiar da doença. Portanto, é recomendável que os parentes próximos (pais, irmãos e irmãs, e filhos) de uma pessoa com melanoma façam rotineiramente o autoexame da pele, evitem a exposição ao sol sem qualquer proteção, evitem os raios ultravioletas artificiais e consultem um dermatologista regularmente.
     
  • Histórico individual. Pessoas que tiveram melanoma têm um risco aumentado de desenvolver novos melanomas. As pessoas que já tiveram câncer de pele basocelular ou espinocelular também têm um risco aumentado de contrair melanoma.
     
  • Imunossupressão. Pessoas que foram tratadas com medicamentos que suprimem severamente o sistema imunológico, como pacientes com órgãos transplantados, têm um risco aumentado de desenvolver o melanoma. Pessoas infectadas com o HIV, o vírus que causa a AIDS, muitas vezes têm um sistema imunológico enfraquecido e, também, têm um risco aumentado de melanoma.
     
  • Idade. Embora o melanoma seja mais provável de ocorrer em pessoas mais velhas, é um tipo de câncer que também é diagnosticado em pessoas jovens. Na verdade, o melanoma é um dos cânceres mais comuns em pessoas com menos de 30 anos, especialmente em mulheres. Em casos familiares, o melanoma pode ocorrer em faixas etárias ainda menores.
     
  • Gênero. Nos Estados Unidos, os homens têm uma taxa mais elevada do que as mulheres do melanoma, embora isso varie com a idade. Antes dos 50 anos, o risco é maior para as mulheres, e depois dos 50 anos o risco é maior em homens.
     
  • Xeroderma pigmentoso. É uma condição rara e hereditária resultante de um defeito em uma enzima que normalmente repara danos ao DNA. Pessoas com esta condição apresentam maior risco de desenvolver melanoma e outros cânceres de pele em uma idade jovem, principalmente em áreas da pele expostas ao sol.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 14/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.





obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

http://www.oncoguia.org.br

Câncer de Pele Melanoma: Sobre o

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 14/08/2015 - Data de atualização: 13/05/2020

 


O melanoma é um câncer que se origina nos melanócitos. Como a maioria das células do melanoma produz melanina, geralmente os tumores são de cor marrom ou preta. No entanto, alguns melanomas não são pigmentados, podendo ser de cor rosa, bege ou branco.

O melanoma pode se desenvolver na pele de qualquer parte do corpo, mas é mais propenso a aparecer em locais como o tronco (local mais comum em homens), as pernas (local mais frequente nas mulheres), o pescoço e o rosto.

Pessoas com pele mais pigmentada têm um risco menor de melanoma nos locais mais frequentes de aparecimento da doença, mas qualquer pessoa pode desenvolver esse tipo de câncer nas palmas das mãos, plantas dos pés, e sob as unhas. Os melanomas nessas áreas respondem por uma porcentagem muito maior de casos em pessoas de raça negra do que em pessoas de raça branca.

Melanomas também podem se formar em outras partes do seu corpo, como olhos, boca, órgãos genitais e região anal, mas estes são muito menos frequentes do que o melanoma da pele.

O melanoma é menos comum do que alguns outros tipos de câncer de pele. É muito provável que se dissemine para outras regiões do corpo se não for diagnosticado precocemente.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 14/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.




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terça-feira, 29 de junho de 2021

NOTA DE ESCLARECIMENTOS:

 OIE! 


PESSOAL ESTOU VINDO AQUI PARA ESCLARECER SOBRE O MEU DESAPARECIMENTO.


COMO JÁ HAVIA RELATO O ANO DE 2020 MAIS PRECISAMENTE EM JANEIRO DESCOBRI UM PROBLEMA CARDÍACO  MIOCÁRDIO DILATADO UM PRESENTE DA QUIMIOTERAPIA DEPOIS DE 09 ANOS DE REMISSÃO.


DEPOIS DISSO MINHA GLICEMIA VEM ALTERANDO TENDO PICOS ELEVADOS  POR CAUSA DA MEDICAÇÃO QUE VEM TOMANDO O ÚLTIMO NO DIA 12/06/2021 CHEGOU A 681  PASSANDO TOMAR MUITO COMPRIMIDO E INSULINA PARA CONTROLAR PORQUE ELA É  DIFÍCIL  ABAIXAR. ESTOU UM POUCO FRACA E COM A VISÃO TURVA  MAS, ESTOU ME FORTALECENDO A CADA DIA.

POR ISSO, NÃO ESTOU POSTANDO ....

JÁ VOLTO PRA DAR CONTINUIDADE AO NOSSO BLOG

ABS. FRATERNOS,

Carla

sexta-feira, 25 de junho de 2021

25/06 - DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO VITLIGO

 Por 

Shinjita Das 

, MD, Harvard Medical School
Última revisão/alteração completa out 2019| Última modificação do conteúdo out 2019








Melanócito






O vitiligo é a perda de melanócitos que deixa pontos brancos na pele.


  • As manchas de pele embranquecida estão presentes em várias partes do corpo.

  • Geralmente, os médicos baseiam o diagnóstico na aparência da pele.

  • Os cremes corticosteroides, outros medicamentos ou fototerapia mais medicamentos sensíveis à luz podem ajudar a repigmentação da pele ou, se necessário, é possível usar enxertos


O vitiligo afeta até 2% das pessoas.

A causa do vitiligo é desconhecida, mas trata-se de um distúrbio de pigmentação cutânea que pode envolver um ataque do sistema imunológico às células que produzem o pigmento cutâneo melanina (melanócitos). O vitiligo costuma ser hereditário, ou as pessoas podem desenvolvê-lo espontaneamente. O vitiligo pode ocorrer com certas doenças. Ele está associado a doenças autoimunes (quando o corpo ataca seus próprios tecidos), sendo a doença da tireoide a mais comum. Ele está mais fortemente associado a uma tireoide hiperativa (hipertireoidismo, particularmente quando causado pela doença de Graves) e hipoativa (hipotireoidismo, particularmente quando causado pela tireoidite de Hashimoto). Pessoas com diabetesdoença de Addison e anemia perniciosa também têm mais probabilidade de desenvolver vitiligo. Entretanto, a relação entre essas doenças e o vitiligo é incerta.

Ocasionalmente, o vitiligo ocorre depois de lesão física na pele, por exemplo, como resposta a uma queimadura por produto químico ou queimadura solar. As pessoas também podem observar que o vitiligo é desencadeado por um episódio de estresse emocional.

O vitiligo pode causar uma angústia psicológica significativa, principalmente em pessoas de pele escura.


Sintomas

Em algumas pessoas, podem aparecer uma ou duas manchas bem definidas. Em outras, essas manchas podem aparecer em uma parte grande do corpo. Raramente, o vitiligo ocorre na maior parte da superfície da pele. As alterações são mais notórias nas pessoas de pele mais escura. As áreas normalmente afetadas são o rosto, os dedos das mãos e dos pés, pulsos, cotovelos, joelhos, mãos, pernas, tornozelos, axilas, ânus e área genital, umbigo e mamilos. A pele afetada tem extrema tendência à queimadura do sol. As zonas da pele afetadas pelo vitiligo também provocam pelo branco, porque não existem melanócitos nos folículos pilosos.


Diagnóstico

  • Avaliação de um médico

O vitiligo é reconhecido pela sua aparência típica. Muitas vezes é realizado um exame com lâmpada de Wood para ajudar a distinguir o vitiligo de outras causas de pele clareada. Raramente é necessário fazer outros testes, como biópsia da pele.



Vitiligo observado sob uma lâmpada de Wood
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O vitiligo é observado com mais facilidade sob uma lâmpada de Wood (à direita).

© Springer Science+Business Media

Vitiligo observado sob uma lâmpada de Wood
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Tratamento

  • Proteção solar

  • Creme contendo um corticosteroide e calcipotriol ou às vezes outras substâncias aplicadas na pele (terapia tópica)

  • Fototerapia e psoralenos

  • Cirurgia

  • Descoloração da pele não afetada

Não se conhece a cura para o vitiligo, embora a cor da pele possa voltar de forma espontânea. O tratamento pode ser útil. Todas as áreas afetadas da pele correm risco de queimadura solar grave e devem ser protegidas do sol com vestuário e protetor solar.

Terapia tópica

Por vezes, as manchas pequenas escurecem (repigmentam-se) quando se aplica um tratamento com cremes à base de corticosteroides fortes. Medicamentos, como tacrolimo ou pimecrolimo, podem ser aplicados às manchas no rosto ou na virilha, onde os cremes à base de corticosteroides fortes podem causar efeitos colaterais. O calcipotriol, que é uma forma de vitamina D, misturado com betametasona (um creme de corticosteroide), pode ser eficaz e é mais eficaz do que cada um dos cremes usado individualmente. Algumas pessoas utilizam bronzeadores, colorações para a pele ou maquiagem para escurecer a área.

Fototerapia e psoralenos

Como muitas pessoas ainda têm um pouco de melanócitos nas manchas de vitiligo, a exposição à luz ultravioleta (UV) no consultório médico (fototerapia) reestimula a produção de pigmentos em mais da metade deles ( Fototerapia). Em particular, podem ser administrados os psolarenos (medicamentos que deixam a pele mais sensível à luz) combinados com luz UVA (PUVA) ou tratamento de luz UVB de banda estreita sem psoralenos. No entanto, a fototerapia precisa de meses para demonstrar a sua eficácia e pode precisar ser continuada indefinidamente. Ela também pode dar origem ao câncer de pele. Os médicos também usam laser em algumas pessoas que tenham pequenas manchas que não respondem aos cremes à base de corticosteroide.

Uma nova classe de medicamentos chamada inibidores da Janus quinase (ou inibidores de JAK) está emergindo como possível opção de tratamento para vitiligo. No entanto, a despigmentação pode reaparecer após o uso desses medicamentos ser interrompido.

Cirurgia

As áreas que não respondem à fototerapia podem ser tratadas com várias técnicas de enxerto de pele e até mesmo transplante de melanócitos, que crescem em áreas da pele que não foram afetadas. A tatuagem é bem útil para zonas onde é difícil reestimular a produção de pigmentos (como mamilos, lábios ou ponta dos dedos).

Branqueamento

Algumas pessoas que têm extensões muito grandes de vitiligo preferem, às vezes, descolorir a pigmentação da pele que não foi afetada para conseguir uma tonalidade uniforme. O branqueamento é feito com repetidas aplicações de um creme de hidroquinona forte sobre a pele durante várias semanas a um ano ou mais. O creme pode causar muita irritação. Os efeitos do branqueamento (como a perda permanente do pigmento) são irreversíveis.

Vitiligo
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As manchas brancas no tornozelo são vitiligo causado pela perda de células que produzem a pigmentação da pele (melanócitos).

Imagem fornecida pelo Dr. Thomas Habif.


Vitiligo
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 Vitiligo afetando os lábios

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Vitiligo afetando os lábios
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 Vitiligo contrastando com tez escura

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Vitiligo contrastando com tez escura
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 Vitiligo com despigmentação dos cabelos

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Os cabelos nas áreas afetadas pelo vitiligo são geralmente brancos.

© Springer Science+Business Media

Vitiligo com despigmentação dos cabelos



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abs

Carla

https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/distúrbios-da-pele/distúrbios-de-pigmentação/vitiligo