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domingo, 31 de julho de 2016

TESTE GENÉTICO AJUDA A IDENTIFICAR RISCO DE INFARTO

Imagine fazer um teste de sangue simples. Com o resultado em mãos, você conseguiria descobrir o risco de, por exemplo, ter um infarto agudo do miocárdio no futuro, ou então um acidente vascular cerebral isquêmico, entre outros problemas cardiovasculares que matam milhares de brasileiros anualmente.

Pode parecer um pouco absurdo, mas de acordo com o médico geneticista Ciro Martinhago, doutor em medicina reprodutiva e diretor do laboratório de análises genéticas Chromossome, em São Paulo, esse conceito de “medicina preventiva” já existe e é uma realidade. “Existe um painel de risco cardiovascular com 12 variantes. Através desse modelo conseguimos entender melhor os fatores genéticos que já nascem conosco, já que os ambientais nós sabemos identificar”.

Se, por exemplo, o indivíduo além fumante é portador do gene HPA1, o risco de infarto ou derrame torna-se extremamente elevado. “O paciente vem e diz: ‘ah, mas tem um monte de gente que fuma e não acontece nada’. Eu explico então que algumas pessoas não nascem com essa alteração genética. Agora, se você fuma e tem esse gene, a possibilidade de ocorrer um infarto no futuro é altíssima. Com isso em mãos, é possível que o tabagista mude os hábitos, porque é algo mais concreto. Hábitos você muda, a genética, não. Você nasce com isso e pronto”, afirma Martinhago.

Por meio da medicina genética, é possível também até escolher o tipo de tratamento mais adequado em casos de infarto. Por exemplo, existe uma proteína no sangue chamada fibrinogênio. Ela deixa o sangue mais viscoso, o que favorece a coagulação e aumenta o risco de trombose. A mortalidade de pacientes com fibrinogênio elevado em decorrência de infarto não chega a 8%. Já quando o paciente tem alta quantidade da proteína, e além disso possui alteração gênica do fator XIII (V34L), o risco de óbito após um infarto pode chegar a 35%. De posse de tal informação, os médicos podem conduzir tratamentos que consideram esse risco aumentado, e assim ter mais sucesso.

Segundo o especialista, de 25% a 60% da carga genética pode estar relacionado a um evento cardiovascular. O restante é causado por hábitos como sobrepeso, dieta inadequada e sedentarismo. “Mais de 50% do risco de desenvolver pressão alta se deve a fator genético. Então, se a pessoa tem histórico na família, é estressado, fumante, se alimenta mal, a possibilidade de haver um infarto é bastante alta. Não tem como fugir”, alerta o geneticista.

Outro exemplo: uma em cada dez mulheres tem alteração em um dos três genes conhecidos que causam trombofilias hereditárias. Se aliado a isso ela tomar medicamentos anticoncepcionais, por exemplo, a paciente tem risco 30 vezes maior de desenvolver a doença do que aquela que não possui a alteração cromossômica. Em viagens com mais de 10 horas de duração, a enfermidade pode levar a trombose ou, mais grave, causar uma embolia pulmonar. “Se a mulher precisar fazer uma cirurgia e for ficar um longo período acamada, por exemplo, ciente de sua condição o médico já entrará com medicação adequada e botas de compressão”, afirma Martinhago.

Infelizmente, os planos de saúde ainda não cobrem este tipo de exame, que pode ser obtido por meio de uma amostra de saliva. O geneticista ou o próprio cardiologista pode solicitar, mas o preço muitas vezes impede sua realização: varia de R$ 700 a R$ 1000.

sábado, 30 de julho de 2016

DIABETES: COMO O AÇÚCAR PODE AFETAR O CORAÇÃO

DIABETES: COMO O AÇÚCAR PODE AFETAR O CORAÇÃO


Os efeitos do açúcar no corpo de quem tem diabetes podem ser muito mais severos e atingir o coração. Entenda o que acontece no seu corpo!
http://coracaoalerta.com.br/fique-alerta/diabetes-como-o-acucar-pode-afetar-o-coracao/

diabetes

sexta-feira, 29 de julho de 2016

COMO IDENTIFICAR O INFARTO

O infarto do miocárdio tem sintomas visíveis, por isso, as pessoas precisam estar atentas quando o corpo “falar”. A primeira pista de que a pessoa pode estar sofrendo um infarto é o grande desconforto causado por uma dor intensa sentida no centro do peito. Outros indícios são:
  • Dor para a mandíbula, pescoço, ombros e braços, principalmente o esquerdo;
  • Sensação de desmaio;
  • Suor excessivo;
  • Náusea e vômitos;
  • Falta de ar.
Este quadro significa que a situação é grave e a melhor coisa a fazer é buscar ajuda. Ao surgirem os primeiros sintomas, a pessoa deve procurar socorro imediatamente. Os cardiologistas usam a máxima “dor acima do umbigo é sinal de perigo”.

Como ajudar alguém que esteja apresentando os sintomas do infarto

Caso você esteja com alguém que apresente esses sintomas por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. Enquanto a ajuda médica não vem, é preciso agir e o mais indicado é:
  • Tranquilizar e aquecer a vítima;
  • Salvo orientações médicas, não lhe dê nada de comer ou beber. Desde que a pessoa não apresente dificuldades para engolir e não seja alérgica, dê-lhe um comprimido de aspirina, que ajuda a prevenir coágulos sanguíneos;
  • Se a vítima desmaiar verifique sua respiração e seu pulso. Na ausência desses sinais vitais, comece imediatamente os procedimentos de recuperação cardiopulmonar e chame o serviço de emergências.

Caso a vítima seja você

  • Tossir com força, profunda e prolongadamente, várias vezes. Não se esqueça de inspirar antes tossir;
  • Procure ajuda para rápido transporte a um hospital.

Diagnóstico do infarto

Tempo é vida: Com a evolução tecnológica – e o uso do cateterismo de emergência que possibilita diagnosticar a artéria entupida e até desobstruí-la com a angioplastia – consegue-se diminuir as taxas de mortalidade para 4 a 5%, ou seja, 10 vezes menos que há 50 anos. Porém, há alguns fatores que interferem negativamente para que estes resultados não sejam alcançados em todos os pacientes:
Procurar um hospital o mais rápido: O paciente quando inicia um quadro de Infarto deve procurar um Pronto Socorro mais o mais breve possível. Quanto maior o tempo perdido, maior o risco. O ideal é o paciente chegar ao Hospital na primeira hora. Porém, a maioria demora mais de três horas para procurar auxílio hospitalar.

O atendimento de urgência: Chegando ao Hospital ele deve ser atendido rapidamente. Em poucos minutos, deve ser constatado o diagnóstico de Infarto, que é confirmado por meio de um bom exame clínico feito pelo médico, associado ao Eletrocardiograma, que está disponível na maioria dos prontos-socorros.

Feito o diagnóstico deve-se desencadear o tratamento. Nos hospitais que não possuem cateterismo, o tratamento inclui a administração de trombolíticos na veia que vão tentar dissolver o coágulo de sangue que entupiu a artéria. Como opção, o paciente pode ser transferido para um hospital que realize os procedimentos de cateterismo cardíaco e angioplastia coronária. Desde que o tempo de transporte não exceda duas horas.


ENVELHECIMENTO ATIVO VS ENVELHECIMENTO NÃO ATIVO



http://revistareviver.blogspot.com.br/2016/07/envelhecimento-ativo-vs-envelhecimento.html

Farmácia Diabetes: Outro tipo de Diabetes: LADA, ou do tipo 1,5


Muita gente aqui conhece a minha saga para descobrir qual era o meu tipo de Diabetes. Depois de alguns exames foi confirmado o tipo 1, mas o nome que estão querendo dar é este aí embaixo: LADA ou Diabetes 1,5.

Seria um tipo hibrido que começa parecendo muito com o tipo 2, ou seja, destruição das células produtoras de insulina bem lenta. Mas depois fica igualzinho ao tipo 2, ou seja, falência total dessa produção.

Achei um artigo super bacana e coloco aqui para vocês se inteirarem do assunto:

Uma vez, haviam dois tipos de diabetes, as crianças principalmente tem um tipo e os adultos com a outro. Hoje, sabemos que os jovens podem ter diabetes do tipo 1 e tipo 2, que geralmente aparece na idade adulta. Durante a gravidez, as mulheres podem apresentar a diabetes gestacional , que se assemelha a do tipo 2 e geralmente desaparece após o parto. Os cientistas identificaram vários subtipos de diabetesalém dos tipos 1 e 2. O mais comum deles é chamado de diabetes latente auto-imune do adulto (LADA), e responde por aproximadamente 10 por cento das pessoas com diabetes, tornando-se provavelmente mais disseminada do que o tipo 1.


Então, por que mais pessoas não ouviram falar dela? LADA pode ser classificada como uma variação de progressão mais lenta da diabetes tipo 1, porém muitas vezes é diagnosticada como tipo 2. Atualmente, ainda há muita incerteza sobre como exatamente pode ser definida a diabetes tipo LADA, como ela se desenvolve, e qual a é importância para o paciente em saber se ele têm este tipo de diabetes.

Os médicos depararam com o fenômeno LADA quase por acaso na década de 1970. Eles estavam testando uma forma de identificar proteínas chamadas auto-anticorpos no sangue de pessoas com diabetes tipo 1. A presença dessas proteínas é a evidência de um ataque de seu próprio sistema imunitário. O novo teste foi bem-sucedido e confirmou, pela primeira vez que a diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune em que o sistema imunológico do organismo mata as células beta do pâncreas, que são responsáveis pela produção deinsulina.

Como parte de seu estudo, os pesquisadores também procuraram o mesmo auto-anticorpos na população em geral e em pessoas com diabetes tipo 2 (que não é uma doença auto-imune). As proteínas são virtualmente inexistentes na população em geral, mas foram detectadas, para a surpresa dos cientistas, em cerca de 10% das pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 2. Isto sugere que existe uma subcategoria de pessoas que poderiam agora ser diagnosticada como tendo LADA, mesmo que não houvesse nenhuma diferença óbvia em seus sintomas com relação as pessoas com diabetes tipo 2.

Embora nem todos se estabeleceram na chamada condição LADA (alguns preferem ” Diabetes tipo 1.5“), ou mesmo se é distinto do tipo 1, pesquisadores estão trabalhando em um conjunto de critérios para seu diagnóstico:
- a presença de auto-anticorpos no sangue,
- início na idade adulta,
- sem necessidade de tratamento com insulina durante os primeiros seis meses após o diagnóstico.

Esta definição permitiria distinguir LADA da diabetes tipo 1, porque as pessoas diagnosticadas com o tipo 1 geralmente iniciam a aplicação de insulina imediatamente após o diagnóstico, da diabetes tipo 2, devido à presença de auto-anticorpos no sangue. Há ainda alguma controvérsia sobre se estes são os melhores critérios para o diagnóstico LADA. Mas “o conceito geral é muito bem aceito”, diz Jerry Palmer, médico, professor da Universidade de Washington em Seattle.

O debate sobre LADA levou alguns médicos a se afastar da idéia de que os vários tipos de diabetes são entidades verdadeiramente independente. ”Achamos que há um continuum de diabetes em geral”, diz Suat Simsek, médico, professor da VU University Medical Center, na Holanda. Os auto-anticorpos e seus efeitos sobre a saúde das células beta podem ser a chave para a definição da relação entre diabetes tipo 1, tipo 2, e LADA. Os cientistas descobriram que há vários tipos diferentes de auto-anticorpos relacionados ao diabetes. Pessoas com diabetes tipo 1 têm níveis mais altos e mais tipos destas proteínas (auto-anticorpos) do que aqueles com LADA, esta pode ser a razão pela qual as células beta são destruídas mais rapidamente no diabetes tipo 1 do que no LADA. Na diabetes tipo 2, auto-anticorpos são geralmente ausentes e, como conseqüência, a diminuição das células beta é a mais lenta.

Havia alguma esperança de que a genética ajudaria a estabelecer os limites da diabetes. Mas um estudo realizado em 2008 em Diabetes constatou que, geneticamente, LADA tem características de ambos tipos de diabetes, tipo 1 e tipo 2. Desta maneira, LADA parece cair em algum lugar entre os tipos 1 e 2 no espectro dediabetes, embora talvez mais do tipo 1.

obs.conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.adiabeteseeu.com/2011/03/farmacia-diabetes-outro-tipo-de.html

quinta-feira, 28 de julho de 2016

SINTOMAS “INSIGNIFICANTES”, COMO SUOR E AZIA, PODEM INDICAR INFARTO

Tarima Nistal
Quando o coração para de receber oxigênio e nutrientes por conta da ausência de irrigação sanguínea, começa a ocorrer a morte de células do tecido cardíaco: significa que ele está sofrendo um infarto. Durante esse processo, dependendo do tamanho, da localização e do tempo que a artéria está alterada, o indivíduo pode sentir diversos sintomas que muitas vezes são pequenos, se comparados à conhecida dor no peito que automaticamente associamos ao problema.

Muita gente já deve ter sentido pelo menos uma vez na vida falta de ar, palidez, azia ou ânsia de vômito. Pois esses sintomas podem estar por trás de um infarto. Segundo o doutor Marcelo Sampaio, cardiologista do Hospital Dante Pazzanese, há duas explicações para a ocorrência desses sintomas chamados “atípicos”. “Quando o músculo cardíaco sofre isquemia (falta de suprimento sanguíneo), o próprio corpo humano ter um mecanismo de compensação pelos danos que está sofrendo. Quando o cérebro percebe que o coração está funcionando de forma anormal, lança mão de mecanismos, como a liberação de hormônios, para tentar ‘resolver’ o que está acontecendo.”

Um exemplo dessa tentativa de compensar explica o rubor no rosto da pessoa que está infartando. “Como alguma artéria está fechada, o cérebro manda substâncias vasodilatadoras para o organismo, o que pode atingir os vasos faciais”, explica o doutor Sampaio. Assim, mais sangue chega ao rosto e a pessoa fica “vermelha”.

A falta de ar também é um bom exemplo: como o coração com artérias obstruídas não consegue bombear sangue para o corpo, o líquido acaba “voltando” e acaba atingindo os pulmões.

O doutor Ricardo Pavanello, cardiologista do HCor, alerta para o fato de que cada área irrigada do músculo cardíaco tem ligação com uma função do corpo humano. “Dependendo da artéria obstruída, pode acontecer uma falência ou uma perda de função de órgãos relacionados. Quando há um entupimento da artéria coronária direita, por exemplo, ligada à área que é fonte de estímulos eletrônicos do coração, a pessoa sente náuseas, vômitos, tontura, desmaio, síncopes – uma espécie de ‘apagão’. Já do lado esquerdo, que é responsável pela irrigação do músculo cardíaco, os sintomas são cansaço, falta de ar, edema pulmonar”, explica.


Quando procurar ajuda em casos de sintomas leves?

É por isso que é tão importante estar atento a qualquer sinal que o corpo manda. Diabéticos, em especial, podem sofrer perda da sensibilidade à dor. Idosos e mulheres, que em geral subestimam as dores, também. Qualquer pessoa que tenha antecedente familiar com doenças cardíacas também entra no grupo de risco dos que não devem menosprezar mesmo os sintomas mais leves e aparentemente insignificantes.

Mas mesmo que você não se enquadre em nenhum dos casos anteriores, fique alerta: “Qualquer mal estar, como vômitos e náuseas que durem mais de 30 minutos, devem ser avaliados por um médico”, explica o doutor Sampaio. “60% dos casos de morte acontecem uma hora após o inicio do infarto. É fundamental o atendimento rápido”.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

SINAIS DE INFARTO FULMINANTE PODEM SURGIR COM SEMANAS DE ANTECEDÊNCIA


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A morte do ator José Wilker, 69 anos, vítima de um infarto ocorrido no último sábado (05/04/2014), levantou a seguinte questão: antes de parar de funcionar de vez, o coração não emite nenhum sinal? Segundo o cardiologista Marcelo Cantarelli, coordenador da campanha “Coração Alerta”, ao conversar com familiares muitas vezes descobre-se que a pessoa se queixou de queimação no estômago ou dor nas costas dias antes do ataque, mas que na ocasião o problema passou e não foi levado muito a sério. É aí que mora o problema.

Coração Alerta: Quais são os sinais mais típicos de que o coração não está bem?

Marcelo Cantarelli: Normalmente, entre uma ou até duas semanas a pessoa apresenta alguns sintomas para os quais ela não vai dar muita bola, pois são passageiros, como uma angina leve. É muito comum indivíduos sentirem dor no estômago, sensação de enjoo e mal-estar. A pessoa pode até ir ao pronto-socorro, ser medicada, mas dificilmente vai associar a um caso de infarto. Então, alguns dias depois ela acaba infartando. Portanto, a dica é ficar atento, pois se é algo que você nunca sentiu talvez seja necessário investigar. Procure um médico para saber se o seu coração está bem, pois esses sintomas podem indicar que o músculo cardíaco não está recebendo sangue de maneira adequada.


Coração Alerta: Qual a diferença entre um infarto fulminante e um “comum”?

Marcelo Cantarelli: Infarto fulminante é um termo criado justamente para designar o infarto agudo do miocárdio, ou seja, quando o indivíduo não consegue um atendimento rápido, emergencial, e morre antes de chegar ao hospital.

Nesses casos, eles são infartos que entopem o início da coronária, na região do tronco onde nascem as artérias. Imagine as artérias como os galhos de uma árvore. Se cortamos a raiz, o estrago é enorme e a árvore pode morrer. Agora, se cortarmos algumas ramificações, o problema pode ser revertido. São entupimentos importantes, que podem desencadear uma arritmia fatal. Se essa arritmia aparecer muito precocemente, o coração simplesmente para e, se o músculo não for reanimado, o coração pode não voltar. Por isso chamamos de “fulminante”.

No “comum”, se podemos assim dizer, a obstrução existe, mas pode não ser tão grave quanto a do fulminante, já que acomete uma artéria mas o coração ainda é irrigado por outras. Por algum motivo, a placa de gordura presente na parede dessa artéria se rompe. Para tentar “fechar” essa rachadura que se formou no vaso, elementos do sangue começam a se juntar na artéria, formando coágulos que impedirão a passagem do próprio sangue e aumentando a obstrução. O indivíduo pode sentir um dor no peito, que se irradia pelo braço. É o sintoma mais clássico. Quando a artéria se fecha de vez, acontece o infarto e deve-se correr imediatamente para o hospital.


Coração Alerta: Como dores tão diferentes (queimação, dor nas costas) podem sugerir um infarto?

Marcelo Cantarelli: O coração é um órgão tridimensional. Ele está apoiado sobre o diafragma, então encosta um pouquinho na parte de trás e da frente do nosso tórax. Dependendo da parede do coração que está sofrendo infarto (da frente, de baixo, de trás), o sintoma sentido pode ser diferente. Além disso, a dor pode irradiar  e ir para o braço, subir para o pescoço. Outre fator que influencia é que o cérebro pode decodificar a dor como se ela viesse de outro órgão cuja inervação passa próximo do coração.

Ninguém Prepara Os Filhos Para o Envelhecimento dos Pais

Ninguém Prepara Os Filhos Para o Envelhecimento dos Pais


Sabem quando a preocupação é tanta que nem conseguimos chorar? Quando o sentimento de impotência se sobrepõe a qualquer lágrima narcisista que naquele momento nos diz que nada mais importa a não ser a pessoa que temos à nossa frente, naquela cama de hospital? A roupa para passar a ferro pode esperar, o jantar pode esperar, o Mundo pode esperar.

E à nossa frente encontra-se aquela pessoa de olhos vidrados, sem reacção, numa fugaz memória da mulher forte que uma vez foi. Continua a ser a mesma pessoa, sem ser a pessoa que era. Qualquer pergunta que fazemos, fazemo-la sem grandes expectativas de obter resposta, apenas para conforto próprio de que estamos de facto ali. No quarto ao lado ouvem-se os gritos duma qualquer outra mulher desdentada e desesperada, toda ela dores e doenças. Para mim, qualquer outra mulher, mas para outra pessoa, também ela a razão pela qual nem se consegue chorar de tanta preocupação.

É costume dizer-se que nada nos prepara para sermos pais, que são os filhos que nos ensinam a ser pais. Mas o que não nos ensinam mesmo é a sermos filhos de pais envelhecidos. Queremos salvá-los deles próprios, impedir que o corpo ceda mais rápido que a cabeça, ou que a cabeça ceda mais rápido que o corpo, mas não há como.

E o tempo passa a correr. O meu pai já nem parece o mesmo. Também ele não chora de tanta preocupação. A mulher com quem passou a vida toda, a quem prometeu amar na saúde e na doença, ali está, doente. E ele, a ficar doente, sugado pela doença da mulher que ama, mas que já não reconhece. Quando o amor passa a pura e constante preocupação torna-se numa forma estranha de amar, e o desespero leva-o a fazer coisas irreconhecíveis. Também ele é a mesma pessoa sem ser a pessoa que era. Muito mais magro, muito mais pálido, muito mais triste. E nada nos prepara para isso.

No hospital, outras pessoas esperam, umas mais preocupadas, outras mais aliviadas. As ambulâncias vão chegando, uns choram, outros gritam, outros olham o vazio, e há sempre quem esteja a tentar perceber o que é que se passou com cada um deles. Quem morreu, quem não morreu. Esta é a dinâmica da sala. Não há conversa de ocasião que se possa fazer, não importa o tempo, a política, futebol ou religião. Importa apenas aquela pessoa que amamos e que queríamos recuperar, voltar a vê-la, forte e saudável como ela era.

O mais triste é quando chega o luto antecipado. Aquela réstia de esperança que na verdade já nada espera. É quase como que aguardar pela autorização de poder chorar. E pior de tudo é saber que, quando a barragem que contem as nossas lágrimas finalmente rebentar e estas correrem incontroláveis pelo nosso rosto abaixo, sabermos que choramos em pranto num misto de tristeza e alívio. Isso é o mais triste, a noção de que a pessoa está melhor assim, inexistente enquanto que nós, os que continuam mortais, aqui ficamos, na merda.

Nunca ninguém nos preparou para isto, nunca a sociedade se preparou para isto. O nossos líderes falam em envelhecimento ativo e saudável, mas falam por ocasião, não por genuína preocupação, porque na verdade a forma como olham e tratam os velhos pouco lhes importa. Importa-lhes não terem dores de cabeça ou escândalos que possam manchar as suas ambições políticas. Vemos isso quando estamos desesperados, no corredor das urgências, tudo é treta.

A forma como as pessoas são tratadas não difere muito da maneira como se tratam os refugiados. Agregam-se as pessoas idosas e doentes todas num sítio comum e estas passam a ser apenas mais um nº para a estatísticas, onde ninguém realmente se importa a não ser a própria família, e por vezes nem isso.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://revistareviver.blogspot.com.br/2016/07/ninguem-prepara-os-filhos-para-o.html

terça-feira, 26 de julho de 2016

Bactérias causaram infecção em pacientes de hemodiálise, diz laudo

Cinco pessoas ainda estão internadas. 
Caso ocorreu em uma clínica de Goiânia.



O descaso continua, ausência da fiscalização do Estado de Goiás/vigilância sanitária e do Ministério da Saúde com a crise na Nefrologia nesse país.
Cinco pessoas ainda estão internadas. Caso ocorreu em uma clínica de Goiânia.
G1.GLOBO.COM

Exames indicaram que bactérias infectaram 35 pacientes de hemodiálise numa clínica de Goiânia.
Havia dois tipos de bactérias no sangue dos pacientes e na água usada nos equipamentos. Elas não costumam fazer mal a quem está saudável, mas podem provocar infecções em pessoas debilitadas.
Cinco pacientes estão internados. Em 90 dias, um laudo vai determinar se a morte de um homem de 84 anos teve relação com a hemodiálise.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/07/bacterias-causaram-infeccao-em-pacientes-de-hemodialise-diz-laudo.html

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Mais de 30 pacientes passam mal durante hemodiálise em clínica de GO

Unidade está com atendimento suspenso e investiga o motivo do problema.
Seis pessoas continuam internadas em leitos de UTI em hospitais de Goiânia.




Do G1 GO


Do G1 GO
Trinta e seis pacientes passaram mal, ao mesmo tempo, enquanto faziam hemodiálise na Nefroclínica, localizada no Setor Jardim América, em Goiânia. A Vigilância Sanitária e a direção da unidade de saúde apuram o motivo do problema. O atendimento na unidade está suspenso.veja vídeo(http://g1.globo.com/goias/noticia/2016/07/mais-de-30-pacientes-passam-mal-durante-hemodialise-em-clinica-de-go.html)
A hemodiálise é um procedimento que filtra e limpa o sangue de pessoas com problemas nos rins. O surto aconteceu no último dia 5 de julho. Seis pacientes continuam internados, até a tarde desta segunda-feira (11), em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de unidades de saúde da capital.

"Meu irmão levou ela boa para fazer hemodiálise e, quando foi pegar, ela já não estava boa, chegando em casa, ela pegou uma febre de quase 40°C. Na quarta feira, meu irmão me ligou falando que ela estava muito ruim. Foi onde nos a levamos para o hospital e ela foi diretamente para o oxigênio. O estado dela é ainda grave", disse Ediene.
Os demais pacientes já receberam alta e são acompanhados por equipes médicas.
Uma das pessoas que segue hospitalizada é Denísia Reis, de 72 anos. Filha da idosa, Ediene Xavier da Silva suspeita que a mãe foi contaminada por uma bactéria.
A Vigilância Sanitária, a Saneamento de Goiás S/A (Saneago) e a empresa que faz o tratamento particular da água da clínica foram acionadas para investigar o caso. São analisadas amostras de água e de produtos usados na hemodiálise.
A Saneago informou que já analisou a água fornecida para a clínica no dia do surto e não constatou problema. Mesmo assim, a companhia faz novo teste como contra prova.
De acordo com a direção da clínica, nenhuma suspeita está descartada. Os pacientes que precisam de hemodiálise foram remanejados para outras unidades de saúde da capital.
O atendimento só será retomado quando os exames clínicos e laboratoriais e de controle de qualidade estiverem de acordo com as normas legais.
“A gente achou por bem suspender o tratamento da hemodiálise por um tempo. A própria Vigilância Sanitária nos sugeriu isso que a gente suspendesse todos os processos que estão sendo feitos aqui até que a gente tenha uma segurança máxima de tratamento para que retorne ao habitual”, declarou a diretora da clínica, Alessandra Naghettini.
Pacientes passaram mal durante hemodiálise em clínica de Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Pacientes passaram mal durante hemodiálise em clínica de Goiânia (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médicoabsCarlahttp://www.niltondorim.com.br/2016/07/mais-de-30-pacientes-passam-mal-durante.html?m=1