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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O LUTO DO CUIDADOR DE UMA PESSOA COM DEMÊNCIA: O LUTO ANTECIPADO.


O luto antecipado é a resposta a um diagnóstico de uma doença de evolução progressiva e sem cura. Esta forma de luto começa com o diagnóstico de uma doença incurável, e permite que a família se prepare para uma despedida emocional e física de um seu familiar.

No caso de cuidadores de pessoas com demência, a ideia da morte está mais presente, é mais real. As perdas que se vão experimentando na relação entre cuidador e familiar têm uma forma mais concreta. Esta forma de luto resulta da perda relacional antes do desaparecimento físico.

A imagem pode conter: céu, nuvem, árvore, atividades ao ar livre e natureza

Como já foi referido, o luto antecipado é a resposta a um diagnóstico de uma doença de evolução progressiva e sem cura, e existem alguns fatores que o podem colocar em risco, entre os quais se destacam:

· Dificuldade em aceitar a doença incurável ou sua progressão;
· Incapacidade de pedir ajuda;
· Não expressar emoções negativas por causa da crença social que exige que o membro da família seja forte;
· Sobrecarga. Não saber colocar limites á atividade de cuidador;
· Isolamento social.

Para evitar que aconteça o luto patológico, o cuidador deve seguir os seguintes conselhos:

· Informar-se sobre a doença. Colocar aos médicos todas as dúvidas que surjam;
· Não permitir que a doença ocupe o centro da vida. O cuidador deve aprender a colocar "a doença no seu lugar", e tentar manter o seu trabalho e as suas atividades de lazer sem se sentir culpado por isso;
· Expressar os sentimentos. É normal que o cuidador sinta angústia, medo, raiva, tristeza ou cansaço;
· Aceitar apoio (amigos e familiares);
· Seguir os conselhos de autocuidado;
· Se a dor ultrapassar as capacidades do cuidador, este deve procurar ajuda de um profissional.

Fonte: http://www.2ti.es/…/etapas-del-duelo-reacciones-ante-la-pe…/

10 MEDIDAS PARA AUMENTAR O HDL

Colesterol HDL
Arquivado em: CardiologiaColesterolNutrição

INTRODUÇÃO

O colesterol é uma substância gordurosa, amplamente presente no nosso organismo e essencial para a formação das células, metabolização de vitaminas, produção de hormônios e diversas outras funções vitais.
Apesar de ser uma substância extremamente útil, quando em excesso, o colesterol pode depositar-se nas paredes dos vasos sanguíneos. Este processo chama-se aterosclerose e é um grande fator de risco para doenças cardiovasculares, tais como AVC e infarto agudo do miocárdio.
Em geral, pacientes com colesterol LDL elevado (conhecido popularmente como colesterol ruim) e colesterol HDL baixo (conhecido popularmente como colesterol bom) são aqueles com o maior risco de doenças cardiovasculares. Por isso, além da redução do colesterol ruim, o aumento do colesterol bom costuma ser um dos objetivos do tratamento dos pacientes com problemas de colesterol. Infelizmente, ao contrário do LDL alto, que possui diversas opções de tratamento, o HDL baixo é mais difícil de ser corrigido.
Neste artigo vamos falar exclusivamente das formas possíveis de elevar o HDL. 

PARA QUE SERVE O COLESTEROL HDL?

Assim como gotas de óleo não se dissolvem na água, o colesterol não consegue se misturar ao sangue se não estiver ligado a uma proteína especial chamada lipoproteína. As duas principais lipoproteínas do nosso organismo são o LDL, sigla para low-density lipoprotein, que em português significa lipoproteína de baixa densidade, e o HDL, sigla para high-density lipoprotein, que em português significa lipoproteína de alta densidade.

Papel do LDL

O LDL é uma lipoproteína que leva o colesterol produzido pelo fígado para o restante das células e tecidos do corpo. Se o seu organismo tem mais colesterol do que o necessário, o excesso continua circulando no sangue a procura de algum órgão que precise de mais colesterol para funcionar adequadamente. Com o tempo, o colesterol LDL circulante em excesso acaba se depositando sob as paredes dos vasos sanguíneos, acumulando-se em forma de placas de colesterol.
Conforme o depósito aumenta, a parede cresce e passa a estreitar a luz do vaso (parte oca de dentro, por onde o sangue circula) até ao ponto de bloquear o fluxo de sangue, causando isquemia dos órgãos nutridos por esse vaso tomado por placas de colesterol. É por isso que o colesterol LDL é muitas vezes referido como o colesterol mau ou colesterol ruim. Também é por isso que o excesso de colesterol LDL aumenta o risco de AVC e infartos.

Importância do HDL

Já o HDL é uma lipoproteína que faz uma função oposta ao LDL. Ele atua como um “catador” de colesterol, pegando o excesso circulante no sangue ou que está depositado nos vasos sanguíneos para levá-lo de volta ao fígado, onde ele será “desmontado”, adicionado à bile e eliminado pelas fezes.
Portanto, quanto maior forem os níveis de colesterol HDL, menor será o risco de formação de placas de colesterol nos vasos sanguíneos. Por isso, essa forma é chamada de colesterol bom ou colesterol saudável.

VALORES DESEJADOS DE HDL

Em geral, quanto maior for o HDL, melhor. A classificação do colesterol HDL conforme o seu nível sanguíneo é feita da seguinte forma:
1) HDL nos homens:
  • Menor que 40 mg/dL – Valores abaixo do desejado.
  • Entre 41 e 60 mg/dL – Valores normais.
  • Maior que 60 mg/dL – Valores ideais.
2) HDL nas mulheres:
  • Menor que 50 mg/dL – Valores abaixo do desejado.
  • Entre 51 e 60 mg/dL – Valores normais.
  • Maior que 60 mg/dL – Valores ideais.

POR QUE É TÃO DIFÍCIL ELEVAR O HDL?

Na grande maioria dos casos, o HDL baixo tem uma origem genética. O paciente tem HDL baixo porque o seu organismo produz pouco HDL naturalmente. Além disso, os valores podem ser ainda mais reduzidos por maus hábitos de vida, como má-alimentação, sedentarismo e tabagismo.
Portanto, o HDL baixo é um problema difícil de ser corrigido por três fatores:
  • Ter uma origem genética o torna incorrigível de forma definitiva, pelo menos até o momento com o nosso atual conhecimento científico.
  • O fato de não haver medicamentos desenvolvidos especificamente para aumentar os valores de HDL impede que o paciente possa aumentar os níveis desta lipoproteína apenas tomando um comprimido por dia, como acontece com aqueles que desejam reduzir o LDL. As drogas usadas para controlar o LDL até costumam aumentar o HDL, mas elas não estão indicadas naqueles pacientes com LDL normal e HDL baixo.
  • As únicas medidas eficazes são aquelas relacionadas a mudanças de hábitos de vida, o que boa parte das pessoas mostra-se muito resistente a fazer.

COMO ELEVAR O HDL?

O que vamos fornecer a seguir são 10 dicas de como elevar o colesterol HDL. Em geral, nenhuma das atitudes que serão explicadas provoca uma elevação grande do HDL de forma isolada. Para haver uma resposta relevante é preciso associar pelo menos 2 ou 3 das seguintes dicas.

1. EXERCÍCIOS AERÓBICOS

Exercícios aeróbicos freqüentes, isto é, pelo menos 20 a 30 minutos por 4 a 5 vezes por semana, podem aumentar o colesterol HDL em cerca de 5 a 10% em adultos sedentários. Quanto mais intensa e mais frequente for a atividade, melhor a resposta
Exemplos de exercícios aeróbicos incluem caminhada, corrida, ciclismo, natação, jogar basquete, futebol ou qualquer outra atividade que aumente a sua frequência cardíaca de forma constante por no mínimo 30 minutos. Para ser efetivo, o coração precisa estar o tempo todo acelerado, dentro da faixa de queima calórica recomendada para a sua idade. Se você anda e para a toda hora, permitindo que o coração desacelere e volte ao nível de batimentos normais, isso não tem efeito algum.
Para aquelas pessoas com falta de tempo, 20 minutos de exercícios, pelo menos 3 vezes por semana, é o mínimo aceitável.
Se você já é uma pessoa fisicamente ativa (30 minutos, 5 vezes por semana) e mesmo assim tem o HDL baixo, aumentar a carga de exercícios não irá trazer maiores benefícios. É melhor focar em outras mudanças de hábito de vida.

2. PERDER PESO

Essa dica, obviamente, só serve para pessoas obesas ou com sobrepeso. Se você já é magro, ou seja, se tem um índice de massa corporal abaixo dos 25, perder peso irá ter pouca influência no seu HDL.
Porém, naquelas pessoas com IMC maior que 25 e, principalmente, naquelas com IMC maior que 35, cada quilo de peso perdido conta. Em média, para cada 2,5 kg emagrecidos, o HDL sobe 1 mg/dl. Portanto, uma pessoa com colesterol HDL de 35 mg/dl que consegue emagrecer de 100 kg para 75 kg, terá o seu colesterol HDL aumentado para cerca de 45 mg/dl.

3. PARAR DE FUMAR

Nas pessoas que têm HDL baixo e fumam, a interrupção do cigarro pode elevar os níveis em até 10%.

4. EVITAR O CONSUMO EXCESSIVO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

Se por um lado o consumo moderado de álcool parece melhorar de forma relevante os níveis de HDL, se o paciente exagerar e tomar mais de 2 ou 3 doses de álcool por dia, o efeito da elevação do HDL é perdido e os risco cardiovascular torna-se maior.
Quem não bebe não deve começar a fazê-lo somente para aumentar o HDL, pois os riscos do consumo de álcool podem superar os benefícios de pequenas elevações do colesterol bom.

5. CONSUMA GORDURAS MAIS SAUDÁVEIS

As gorduras mono e poliinsaturadas, presentes no azeite, azeitonas, óleo de canola, nozes, avelã, castanhas, amendoim, peixes ricos em omega 3, como o salmão, atum e sardinha, sementes de girassol, sementes de gergelim e abacate, são consideradas gorduras saudáveis, que ajudam a reduzir o LDL e a aumentar o HDL.
Por outro lado, gorduras saturadas ou gordura trans, presentes em fast-foods, doces, chocolate, manteiga, carne vermelha e vários produtos industrializados, são péssimas para a saúde, pois, entre outros efeitos, elevam o LDL e reduzem o HDL.

6. CONSUMA MAIS FIBRAS

O consumo diário de alimentos ricos em fibras, como farelo de aveia, legumes, frutas e verduras ajudam a reduzir o colesterol LDL e a elevar o colesterol HDL.

7. EVITE CONSUMIR CARBOIDRATOS EM EXCESSO

O consumo excessivo de carboidratos eleva os níveis de triglicerídeos e reduzem os de HDL. Doces, refrigerantes, massas, pão etc, se consumidos com elevada frequência podem agravar os valores do seu HDL. Dê preferência para pão, cereais e massas integrais, sucos naturais e chocolate negro, com mais de 70% de cacau.
Frutas têm carga glicêmica baixa e não são problemas. As frutas de cor avermelhada ou arroxeada parecem ter os melhores efeitos sobre o HDL. Exemplos são amora, uvas, cereja, cramberry, etc.

8. EVITE MEDICAMENTOS QUE REDUZAM O HDL

Alguma medicamentos amplamente usados pela população podem provocar reduções dos níveis de HDL. Anti-hipertensivos da classe dos beta-bloqueadores, como atenolol, propranolol e bisoprolol são um exemplo. Outro exemplo são os ansiolíticos do grupo benzodiazepinas, como diazepam, midazolam, bromazepam e alprazolam.
Esteroides anabolizantes ou qualquer outra droga que contenha androgênios ou seus precursores também colaboram para redução do HDL.

9. MARGARINAS RICAS EM FITOSTERÓIS

Existem no mercado margarinas especiais com esteróis vegetais (fitosteróis) que ajudam a baixar os níveis de colesterol LDL e elevar os níveis de HDL. As duas marcas mais famosas são Becel pro-activ® e Benecol®. Atenção, não é qualquer margarina que serve. Se elas não forem enriquecidas com fitosteróis, o resultado é o oposto do desejado.

10. MEDICAMENTOS QUE AUMENTAM O HDL

A maioria das drogas usadas no tratamento do LDL e dos triglicerídeos também atuam elevando o HDL. Os mais efetivos são a niacina e o genfibrozil. Estatinas mais potentes, como a rosuvastatina, conseguem elevar o HDL em até 10%.
É importante destacar que nenhum estudo até o momento conseguiu comprovar benefícios do uso de drogas exclusivamente para elevar o HDL. Se o paciente não tem LDL ou triglicerídeos elevados, não há indicação de prescrever medicamentos somente com o intuito de elevar o HDL.
A reposição de estrogênio após a menopausa ajuda a elevar o HDL. A reposição de cálcio e vitamina D também parecem ajudar, mas os estudos têm mostrado resultados conflitantes, não havendo, no momento, um consenso sobre o assunto.
SOBRE DR. PEDRO PINHEIRO
Especialista em Medicina Interna e Nefrologia
Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com reconhecimento de título na Universidade do Porto, Portugal. Possui mais de 16 anos de prática médica a nível ambulatorial e hospitalar. Editor-chefe do mdsaude.com desde 2008.
Registros profissionais:
OM Portugal 47883
CRM RJ 730092

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Carla
https://www.mdsaude.com/

SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Infarto
Arquivado em: CardiologiaDoença CoronarianaSintomas

O infarto agudo do miocárdio é um quadro potencialmente grave que surge quando o fluxo de sangue que irriga o coração através das artérias coronárias é insuficiente, levando à necrose de parte do músculo cardíaco.
O principal e mais clássico sintoma do infarto é uma dor tipo aperto no lado esquerdo do peito, com irradiação para o braço. Porém, o infarto pode ser um evento traiçoeiro, com sintomas atípicos, como dor na boca do estômago, náuseas e vômitos ou dor no pescoço. Além disso, dezenas de outras doenças podem provocar dor na região do tórax, mimetizando um quadro de infarto.
Neste texto sobre os sintomas do infarto vamos abordar os seguintes pontos.
  • Causas de dor no peito.
  • Dor no peito de origem isquêmica.
  • Diferenças entre angina e infarto.
  • Como é a dor do infarto.
  • Sintomas do infarto além da dor.
  • O que valorizar em uma queixa de dor no peito.
  • Sinais que sugerem outra causa que não o infarto para uma dor no peito.

CAUSAS DE DOR NO PEITO

Dor no peito é o sintoma que mais assusta e que mais leva pacientes a procurar um serviço de emergência. O medo de ter um infarto é tão grande que até jovens sem nenhum fator de risco para doença coronariana costumam procurar um hospital por causa de desconforto no peito.
O fato é que existem dezenas de doenças que podem causar dor no peito, algumas delas simples, como dor muscular, e outras graves, como o próprio infarto ou um aneurisma da aorta.
Mas como saber apenas pelos sintomas se uma dor no peito é infarto ou não?
Na verdade, não existe uma resposta definitiva para a pergunta acima. O que os médicos fazem é avaliar diversas variáveis clínicas, como características da dor, idade do paciente, fatores de risco, etc., para decidir se a dor é de alto ou baixo risco. O diagnóstico mesmo só pode ser confirmado com exames de sangue e um eletrocardiograma.
Como já referido, várias doenças que não são de origem cardíaca podem se apresentar como dor no tórax. Entre as elas podemos citar:
Entre as doenças cardíacas que podem causar dor no peito, ainda temos:

DIFERENÇAS ENTRE ANGINA E INFARTO

Antes de seguirmos com os sinais e sintomas do infarto, é importante explicar o que é a angina.
A angina e o infarto provocam uma dor no peito com características muito parecidas, pois ambas se originam de um inadequado fluxo de sangue nas artérias coronárias. A diferença é que na angina o fluxo está reduzido, mas não o suficiente para causar necrose do músculo cardíaco. A angina é uma sinal de que o coração está no seu limite, trabalhando com um fluxo de sangue que é suficiente apenas para suprir suas demandas básicas.
Imagine um paciente que tenha uma obstrução parcial em uma ou mais das artérias coronárias. Quando este paciente está em repouso ele nada sente porque a demanda cardíaca por sangue está baixa neste momento. Porém, quando este paciente faz um esforço físico, os batimentos cardíacos aceleram e há uma necessidade de aumentar o aporte de sangue para o coração. Como existe uma obstrução ao fluxo, este sangue extra não chega na quantidade necessária, provocando uma isquemia do músculo cardíaco, chamada angina. Se este paciente repousar, após alguns minutos a frequência cardíaca e a demanda por sangue do coração irão voltar ao basal, fazendo com que a isquemia e a dor da angina desapareçam.
Portanto, enquanto o infarto é uma grave falta de sangue para o coração, que provoca a morte de tecido cardíaco, a angina é um estágio anterior, onde há redução do fluxo de sangue nas artérias coronarianas, mas ainda há perfusão suficiente para o músculo cardíaco não sofrer necrose.

TIPOS DE DOR ISQUÊMICA DO CORAÇÃO

A isquemia cardíaca pode ser dividida em três estágios: angina estável, angina instável e infarto do miocárdio. Vamos resumi-los:
– Angina estável é a isquemia cardíaca causada pelo esforço físico, estresse ou qualquer outra situação que aumente temporariamente a demanda de sangue do músculo cardíaco. Há uma ou mais obstruções nas artérias coronarianas, mas elas não são grandes o suficiente para causar dor em repouso. Quando paciente faz um esforço ele sente dor, mas ela é de curta duração e desaparece alguns minutos após o repouso.
– Angina instável é a isquemia cardíaca que ocorre em repouso ou com apenas mínimos esforços, como pentear o cabelo ou tomar banho. A obstrução é grande o suficiente para que o fluxo de sangue seja inferior ao necessário em situações basais. A angina instável pode ser considerada um pré-infarto, sendo classificada como uma síndrome coronária aguda. Apenas pelos sintomas não é possível distinguir uma angina instável de um infarto.
 Infarto agudo do miocárdio é uma isquemia cardíaca grave que leva à necrose de parte do tecido muscular do coração.
Um Infarto fulminante é aquele que ocorre devido à necrose uma extensa área cardíaca, que torna o coração incapaz de continuar seu trabalho de bombeamento de sangue, provocando um colapso circulatório que é chamado de choque cardiogênico.

COMO É A DOR DO INFARTO?

Tipicamente os sintomas do infarto são uma dor no meio ou à esquerda do peito, tipo aperto, pressão ou peso, muitas vezes com irradiação para o braço esquerdo, mandíbula e/ou costas. A dor pode ser desencadeada por esforço físico, estresse emocional ou após uma refeição exagerada, mas também pode surgir subitamente em repouso.
A dor do infarto apresenta piora gradual e é normalmente acompanhada de suores, falta de ar, palidez, inquietação e, muitas vezes, náuseas e vômitos. Ao contrário da angina estável, no infarto a dor dura vários minutos e não há alívio com repouso.
Uma curiosidade é o fato do paciente frequentemente relatar sua dor no peito como um aperto, fechando o punho e encostando a mão ao peito para tentar descrever essa dor opressiva.
As localizações mais típicas da dor do infarto estão ilustradas abaixo.
Dor do infarto
Localização mais comum da dor do infarto
Quando o infarto se apresenta com os seus sintomas clássicos que acabamos de descrever, o próprio paciente consegue suspeitar que sua dor tenha origem em uma isquemia do coração. Nestes casos, o paciente costuma procurar atendimento médico rapidamente.
O problema reside nos infartos que apresentam sintomas atípicos, como é relativamente comum nos pacientes idosos, mulheres ou diabéticos. Muitas vezes não há dor no peito e os sintomas se restringem a cansaço intenso, náuseas e/ou um desconforto inespecífico no peito ou abdômen. Há muitos casos de pacientes que infartam e não ficam sabendo. Se a área necrosada for pequena e os sintomas atípicos, o paciente só costuma descobrir que já infartou quando vai fazer um eletrocardiograma ou um ecocardiograma de rotina.

O QUE VALORIZAR EM UMA QUEIXA DE DOR PEITO?

Além das características da dor, um outro fator muito importante na avaliação de um possível infarto é conhecer os fatores de risco do paciente. Quanto mais fatores de risco para doença coronariana um paciente tiver, mais importância deve-se dar as suas queixas, mesmo que elas inicialmente não pareçam indicar um quadro de infarto. Pacientes diabéticosobesos, homens com mais de 45 anos, hipertensos, pessoas com colesterol alto, com insuficiência renal ou tabagistas apresentam maior risco de infarto. Nestes indivíduos qualquer dor ou desconforto na região do tórax deve levantar suspeitas.
Um paciente jovem e sem fatores de risco para doença coronariana, que chegue ao hospital reclamando de dor no peito preocupa menos que um indivíduo de 55 anos, obeso, tabagista e diabético que se queixa de náuseas e apenas um leve desconforto na região do tórax.

SINAIS QUE INDICAM OUTRA CAUSA PARA A DOR NO PEITO

Toda dor no peito deve ser encarada como potencialmente grave, porém, algumas características nos fazem pensar em outras causas além do infarto do miocárdio. Chamamos de dor atípica toda aquela que não apresenta as características clássicas do infarto, como dor opressiva no centro e/ou lado esquerdo do peito, com ou sem irradiação para o braço esquerdo.
As dores torácicas atípicas geralmente indicam outras doenças que não o infarto. Vamos exemplificar alguns casos de dor atípica que não sugerem infarto:
1. Uma dor no peito que piora ao toque ou à compressão local, à rotação do tronco ou à mobilização dos braços costuma sugerir patologias musculoesqueléticas. A dor da angina ou do infarto não costuma piorar quando se aperta em algum lugar do peito ou quando movimentamos o tórax.
2. Dor no peito que não apresente relação íntima com esforço físico, ou seja, que não piora ao correr, subir escada ou carregar algum peso também não costuma ser de origem isquêmica.
3. Dor em queimação, associada a azia e eructações, normalmente presente há várias semanas e de intensidade leve/moderada, costuma indicar problemas de origem gastroesofágica.
4. A presença de febre, tosse com expectoração, chiado no peito ou piora da dor ao respirar fundo, sugere patologia do pulmão.
5. Pessoas jovens e sem fatores de risco, principalmente mulheres, podem apresentar quadros de ansiedade que se apresentam como dor no peito. Normalmente são pessoas com problemas pessoais recentes ou crônicos, antecedentes de depressão, que choram com facilidade, apresentam nervosismo, tremores nas mãos e muitas outras queixas além dor no peito.
Tipicamente, o paciente que está infartando se queixa de dor no peito. Ele pode até ter outros sintomas, mas dá muito mais importância à dor no peito. Por outro lado, os pacientes com crise de ansiedade que pensam estar infartando geralmente se queixam de dor no coração, mas referem também uma gama de outros sintomas inespecíficos, como tontura, visão embaçada, formigamento na boca, fraqueza nas pernas, dor nos braços, dor de barriga, etc.
Obviamente, nada impede que pessoas ansiosas possam infartar. O ideal é sempre deixar o médico decidir se a dor no peito é angina/infarto ou não. Isso vale principalmente nas pessoas que possuam fatores de risco.

SOBRE DR. PEDRO PINHEIRO
Especialista em Medicina Interna e Nefrologia
Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com reconhecimento de título na Universidade do Porto, Portugal. Possui mais de 16 anos de prática médica a nível ambulatorial e hospitalar. Editor-chefe do mdsaude.com desde 2008.
Registros profissionais:
OM Portugal 47883
CRM RJ 730092

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INFARTO DO MIOCÁRDIO – CAUSAS E PREVENÇÃO

Arquivado em: CardiologiaDoença Coronariana
Revisado e atualizado em 12 Janeiro 2018

O infarto agudo do miocárdio, chamado popularmente de ataque cardíaco ou simplesmente infarto, é uma situação potencialmente fatal, que ocorre por falta de oxigenação adequada do músculo cardíaco, levando o mesmo a sofrer necrose (morte tecidual). Você pode até ter ideia do que seja um infarto, mas provavelmente não sabe por que ele ocorre.
Qual é o exato mecanismo que leva à morte de parte do músculo do coração? O que é uma angina de peito? Qual é a influência do colesterol em um quadro de infarto?
Neste texto vamos responder a essas perguntas. Explicaremos também como surgem as obstruções das artérias coronárias e quais são as opções de tratamento para prevenir o infarto e a angina de peito.

ENTENDENDO OS TERMOS: ARTÉRIA CORONÁRIA, MIOCÁRDIO, ISQUEMIA E INFARTO

– As artérias que levam sangue para nutrir o miocárdio (músculos do coração) são chamadas de artérias coronárias. Nosso coração é vascularizado por duas artérias coronárias: artéria coronária esquerda e artéria coronária direita, que se ramificam inúmeras vezes de modo a cobrir todo o músculo cardíaco.
– Infarto significa morte (necrose) de um tecido por falta de suprimento sanguíneo. Muita gente associa imediatamente a palavra infarto ao infarto do miocárdio, mas o infarto pode ocorrer em qualquer tecido ou órgão do corpo que sofra uma interrupção de seu aporte sanguíneo, como infarto cerebral, infarto pulmonar ou infarto intestinal, por exemplo.
O infarto do miocárdio, que é a necrose de uma parte do músculo cardíaco, ocorre quando uma das artérias coronárias, ou suas ramificações, sofrem uma obstrução, fazendo com que o aporte de sangue para uma determinada região do coração torne-se insuficiente.
Antes de seguirmos em frente com o texto, é preciso entender mais um conceito: a diferença entre infarto e isquemia.
– Isquemia é o é um estado pré-infarto, quando um tecido está recebendo menos sangue que o necessário, mas suficiente para ele não entrar em necrose. Quando há uma isquemia, o tecido que está sofrendo irá morrer se o fluxo de sangue não for rapidamente restabelecido.
Um tecido isquêmico é um tecido em sofrimento, sob iminente risco de necrosar, enquanto que um tecido infartado é um tecido já morto, sem chances de recuperação.
Bom, entendidos estes conceitos, vamos então explicar por que uma artéria coronária pode ficar obstruída causando isquemia ou infarto do miocárdio.

COMO OCORRE O INFARTO DO MIOCÁRDIO

Todo mundo já ouviu falar que o colesterol alto é um fator de risco para o infarto do miocárdio, o que é verdade, pois o excesso de colesterol no sangue faz com que placas de gordura se depositem nos vasos sanguíneos, um processo chamado de aterosclerose.
As placas de gordura ocupam espaço dentro do vaso, fazendo que o fluxo sanguíneo fique reduzido. Esse acúmulo de gordura nos vasos é assintomático até fases bem avançadas. Os sintomas só começam a surgir quando mais de 70-80% de uma artéria encontra-se obstruída. Esta ausência de sintomas até fases tardias ocorre por dois motivos: 1- quando estamos em repouso o coração não necessita de um fluxo muito elevado de sangue; 2- quando necessário, as artérias conseguem dilatar aumentando temporariamente o fluxo sanguíneo que passa por elas.
Todavia, quando a obstrução começa a ficar muito grande, a artéria já não consegue se adaptar e a quantidade de sangue que chega ao músculo cardíaco passa a ser suficiente apenas quando o paciente está em repouso, tornado-se insuficiente quando o coração acelerar e precisa de um maior aporte de sangue. Neste momento surge a angina de peito, que é a dor causada pela isquemia do músculo cardíaco.
Tipicamente a angina é uma dor no peito que surge durante um esforço físico ou estresse emocional, momentos em que o músculo cardíaco exige um maior aporte de sangue. Portanto, a angina é o sintoma de uma isquemia que surge devido a incapacidade da artéria coronária parcialmente obstruída em fornecer este fluxo extra de sangue que o coração demanda. Outra característica da angina é a sua melhora após alguns minutos de repouso. Quando o coração desacelera, passa a demandar menos sangue e a isquemia desaparece. Para saber mais sobre os sintomas da angina e do infarto.
O infarto surge quando a obstrução da artéria coronária é completa, fazendo com que o aporte de sangue para o músculo seja nulo, ou tão baixo que o mesmo não consiga ser suficiente nem para o funcionamento mínimo do coração. Ao contrário do que vocês possam estar pensando, o infarto não ocorre, normalmente, por um crescimento progressivo das placas de gordura que vão lentamente fechando a artéria. Isto até pode ocorrer em alguns casos, mas o infarto é, na maioria das vezes, um evento súbito que ocorre após uma rápida obstrução da artéria coronária por um coágulo. Explico.
O infarto agudo do miocárdio, chamado popularmente de ataque cardíaco ou simplesmente infarto, é uma situação potencialmente fatal, que ocorre por falta de oxigenação adequada do músculo cardíaco, levando o mesmo a sofrer necrose (morte tecidual). Você pode até ter ideia do que seja um infarto, mas provavelmente não sabe por que ele ocorre.
Qual é o exato mecanismo que leva à morte de parte do músculo do coração? O que é uma angina de peito? Qual é a influência do colesterol em um quadro de infarto?
Neste texto vamos responder a essas perguntas. Explicaremos também como surgem as obstruções das artérias coronárias e quais são as opções de tratamento para prevenir o infarto e a angina de peito.

ENTENDENDO OS TERMOS: ARTÉRIA CORONÁRIA, MIOCÁRDIO, ISQUEMIA E INFARTO

– As artérias que levam sangue para nutrir o miocárdio (músculos do coração) são chamadas de artérias coronárias. Nosso coração é vascularizado por duas artérias coronárias: artéria coronária esquerda e artéria coronária direita, que se ramificam inúmeras vezes de modo a cobrir todo o músculo cardíaco.
– Infarto significa morte (necrose) de um tecido por falta de suprimento sanguíneo. Muita gente associa imediatamente a palavra infarto ao infarto do miocárdio, mas o infarto pode ocorrer em qualquer tecido ou órgão do corpo que sofra uma interrupção de seu aporte sanguíneo, como infarto cerebral, infarto pulmonar ou infarto intestinal, por exemplo.
O infarto do miocárdio, que é a necrose de uma parte do músculo cardíaco, ocorre quando uma das artérias coronárias, ou suas ramificações, sofrem uma obstrução, fazendo com que o aporte de sangue para uma determinada região do coração torne-se insuficiente.
Antes de seguirmos em frente com o texto, é preciso entender mais um conceito: a diferença entre infarto e isquemia.
– Isquemia é o é um estado pré-infarto, quando um tecido está recebendo menos sangue que o necessário, mas suficiente para ele não entrar em necrose. Quando há uma isquemia, o tecido que está sofrendo irá morrer se o fluxo de sangue não for rapidamente restabelecido.
Um tecido isquêmico é um tecido em sofrimento, sob iminente risco de necrosar, enquanto que um tecido infartado é um tecido já morto, sem chances de recuperação.
Bom, entendidos estes conceitos, vamos então explicar por que uma artéria coronária pode ficar obstruída causando isquemia ou infarto do miocárdio.

COMO OCORRE O INFARTO DO MIOCÁRDIO

Todo mundo já ouviu falar que o colesterol alto é um fator de risco para o infarto do miocárdio, o que é verdade, pois o excesso de colesterol no sangue faz com que placas de gordura se depositem nos vasos sanguíneos, um processo chamado de aterosclerose.
As placas de gordura ocupam espaço dentro do vaso, fazendo que o fluxo sanguíneo fique reduzido. Esse acúmulo de gordura nos vasos é assintomático até fases bem avançadas. Os sintomas só começam a surgir quando mais de 70-80% de uma artéria encontra-se obstruída. Esta ausência de sintomas até fases tardias ocorre por dois motivos: 1- quando estamos em repouso o coração não necessita de um fluxo muito elevado de sangue; 2- quando necessário, as artérias conseguem dilatar aumentando temporariamente o fluxo sanguíneo que passa por elas.
Todavia, quando a obstrução começa a ficar muito grande, a artéria já não consegue se adaptar e a quantidade de sangue que chega ao músculo cardíaco passa a ser suficiente apenas quando o paciente está em repouso, tornado-se insuficiente quando o coração acelerar e precisa de um maior aporte de sangue. Neste momento surge a angina de peito, que é a dor causada pela isquemia do músculo cardíaco.
Tipicamente a angina é uma dor no peito que surge durante um esforço físico ou estresse emocional, momentos em que o músculo cardíaco exige um maior aporte de sangue. Portanto, a angina é o sintoma de uma isquemia que surge devido a incapacidade da artéria coronária parcialmente obstruída em fornecer este fluxo extra de sangue que o coração demanda. Outra característica da angina é a sua melhora após alguns minutos de repouso. Quando o coração desacelera, passa a demandar menos sangue e a isquemia desaparece. 
O infarto surge quando a obstrução da artéria coronária é completa, fazendo com que o aporte de sangue para o músculo seja nulo, ou tão baixo que o mesmo não consiga ser suficiente nem para o funcionamento mínimo do coração. Ao contrário do que vocês possam estar pensando, o infarto não ocorre, normalmente, por um crescimento progressivo das placas de gordura que vão lentamente fechando a artéria. Isto até pode ocorrer em alguns casos, mas o infarto é, na maioria das vezes, um evento súbito que ocorre após uma rápida obstrução da artéria coronária por um coágulo. Explico.

placa de colesterol

Reparem na imagem acima. Normalmente, as placas de gordura ficam bem aderidas à camada interna das paredes dos vasos, crescendo lentamente ao longo do tempo. Eventualmente, porém, essas placas podem sofrer uma lesão pela passagem constante do sangue, fazendo com que surja uma pequena rachadura. Este é o momento crítico do infarto; o organismo interpreta essa rachadura na placa de colesterol como se fosse uma rachadura na parede do vaso. O resultado desta má interpretação é a ativação dos fatores de coagulação que se dirigem para o local da lesão com o objetivo de formar um coágulo e impedir que a suposta lesão na parede do vaso rompa e cause um sangramento. Passamos, então, a ter uma artéria coronária, que previamente já tinha cerca de 70% da sua luz obstruída pela placa de gordura, com a presença de um coagulo, o que acaba por obstruir rapidamente os 30% de espaço que ainda permitiam a passagem do sangue.
A gravidade do infarto depende da artéria que encontra-se obstruída e, principalmente, da extensão da área de músculo cardíaco necrosado. O infarto fulminante é aquele que acomete uma porção tão grande do coração, que o mesmo torna-se insuficiente para bombear o sangue para o resto do corpo. Outra possibilidade é um infarto que cause instabilidade da atividade elétrica cardíaca, causando arritmias cardíacas graves 

PREVENÇÃO DO INFARTO

Sabendo-se que o infarto é causado pelo acúmulo de gordura nas artérias e pela formação de um coagulo em cima desta placa, podemos lançar mão de algumas ações na tentativa de prevenir a doença isquêmica cardíaca.
Vamos falar um pouco de como se pode tentar reduzir a aterosclerose e o risco de lesão nas placas de gordura dos vasos.
– Parar de fumar: fumantes apresentam uma aterosclerose até 50% maior que não fumantes, fazendo com que o colesterol não só adira mais facilmente às paredes das artérias, como também cresça mais rapidamente. O cigarro também causa uma inflamação dos vasos, facilitando a rotura das placas e a formação de coágulos. Por último, a nicotina tem um efeito vasoconstrictor, impedindo que as artérias se dilatem quando necessário para aumentar o fluxo de sangue 
– Controlar a pressão arterial: o ideal é procurar manter a pressão arterial abaixo de 130/80 mmHg, com emagrecimento, controle do sal na dieta e uso de medicamentos, se necessário 
– Controlar o colesterol: níveis de HDL (colesterol bom) baixos e/ou LDL (colesterol ruim) elevados estão associados a um maior risco de doença coronariana. Dieta e controle do peso ajudam, mas muitas vezes é necessário recorrer a medicamentos para se conseguir reduzir satisfatoriamente o colesterol. As estatinas, principal grupo de drogas para o controle da dislipidemia, também parece aumentar a estabilidade da placa gordurosa, reduzindo o risco de lesões da mesma 
– Dieta controlada: indica-se uma dieta pobre em gorduras saturadas e rica em fibras, vegetais e frutas. Dê preferência à carne de peixe 
– Atividade física regular: 30 minutos de caminhada diariamente são suficientes para reduzir o risco de doença coronariana.
– Controle do diabetes: o diabetes é um dos principais fatores de risco para doença cardiovascular. Um bom controle dos níveis de glicose no sangue está associado a uma grande redução na taxa de mortalidade 
– Evitar a obesidade: Pessoas obesas (IMC maior que 30 kg/m2) têm duas vezes mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares que a população sem excesso de peso. A obesidade também aumenta o risco de hipertensão, dislipidemia (colesterol alto) e diabetes, fatores de risco para doença coronária, como expostos acima 

ASPIRINA PARA PREVENIR INFARTO


A aspirina (ácido acetilsalicílico) é uma droga que em doses baixas é capaz de inibir a ação das plaquetas, as células do sangue que iniciam o processo de coagulação. Deste modo, diminui-se a formação de coágulos quando um placa gordura sofre lesão. A aspirina reduz o risco de infarto em pacientes que possuem alguns fatores de riscos. Toda vez que o cardiologista, através da avaliação clínica, encontrar dados que sugiram que o paciente apresenta um risco maior do que 10% de chance de infarto nos próximos 10 anos, a prescrição da aspirina está indicada. A dose sugerida é entre 75 e 325 mg/dia 
SOBRE DR. PEDRO PINHEIRO
Especialista em Medicina Interna e Nefrologia
Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com reconhecimento de título na Universidade do Porto, Portugal. Possui mais de 16 anos de prática médica a nível ambulatorial e hospitalar. Editor-chefe do mdsaude.com desde 2008.
Registros profissionais:
OM Portugal 47883
CRM RJ 730092

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Carla
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