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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Diabetes e os Rins




Diabetes e os Rins




O mau controle do diabetes, seja ele do tipo 1 ou 2, é a principal causa de insuficiência renal em todo o mundo. Para se ter uma idéia, de 40% a 50% dos pacientes submetidos atualmente à diálise* apresentam nefropatia* diabética.
Uma das funções dos rins é impedir que substâncias importantes para o organismo sejam eliminadas pela urina, dentre elas, a
albumina*, um tipo de proteína do sangue. Por essa razão, uma das maneiras mais características de se detectar o quanto os níveis excessivos de glicose estão afetando os rins é verificar se está ocorrendo uma perda inesperada de albumina na urina, mesmo que em pequenas quantidades. É a chamada microalbuminúria*. Quando esta microalbuminúria* for percebida, é hora de intensificar o controle da glicemia.
A presença de microalbuminúria também pode ser um sinal de que importantes vasos sanguíneos estão sendo afetados, principalmente os que irrigam o coração e o cérebro, aumentando as chances de infartos e derrames.

* Mais informações no blog sobre diálise, nefropatia, albumina,etc.



Nefropatia

A nefropatia é o termo médico para a lesão dos rins. O diabetes mal controlado pode levar, a longo prazo, à lesão renal grave. Caso a lesão atinja um estágio em que os rins já não funcionam mais adequadamente, a diálise (utilização de uma máquina para filtrar o sangue) ou o transplante do rim podem ser necessários.



Albumina


Proteína sintetizada no fígado. Representa 60% do total de proteínas do plasma e serve como transportadora de várias substâncias.


Microalbuminúria


Muitos diabéticos apresentam perda de albumina em pequenas quantidades pela urina antes de desenvolverem uma proteinúria persistente. A microalbuminúria é um sinal de que o diabético poderá vir a apresentar uma nefropatia. Os valores podem variar dependendo do laboratório, mas considera-se uma excreção de albumina de 20 a 200µg/minuto como definição de microalbuminúria.
abs,
Carla

Fonte: extraído do site:www.diabetesnoscuidamos.com.br
http://www.diabetesnoscuidamos.com.br/diabetes.aspx?id=30

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Parabéns aos nossos Idosos!

21 de Setembro Dia do Idoso

Parabéns à todas pessoas da Melhor Idade! Sejam Felizes!


Receita de vó para vencer o medo de envelhecer

Grupo "Seminovas" ensina a superar o receio da chegada da terceira idade
Fernanda Aranda, iG São Paulo 22/05/2010 17:00


Morte, doença ou ruga? O que mais apavora no envelhecimento? Elas encontraram a receita para driblar a fobia de não ser mais jovem em um chá da tarde, comendo bolo de fubá e planejando o cinema.
Os mesmos “ingredientes”, contam as nove meninas de 60 a 80 anos, são usados para vencer o medo do diagnóstico de problemas de saúde que passam a ser tão comuns após a entrada na casa dos “enta”. Elas são as Seminovas, grupo de mulheres assim batizado pelas próprias, que em todo encontro realizado em finais de semana, fazem tudo o que a medicina preconiza sem nem ao menos se darem conta de que criaram um verdadeiro “manual” da terceira idade saudável.
O nascimento
O berçário das Seminovas foi uma interrogação. O silêncio dentro da casa de cada uma (resultado da prole crescida e já educada) fez ecoar a pergunta: “O que eu vou ser agora que meu filho cresceu?”, mais do que isso "O que eu vou ser quando os meus netos crescerem?" A dúvida, falam elas, foi muito mais cruel do que a indecisão típica da adolescência na hora de fazer vestibular.
Se os adolescentes são taxados de muito imaturos para escolher o que querem fazer para o resto da vida, mulheres de cabelos brancos (ou muito bem tingidos para esconder os grisalhos) são consideradas “maduras demais” para começar uma atividade, digamos, já mais perto do fim da jornada.
Os dias poderiam passar assim, com a sensação sufocante de ninho vazio e de portas fechadas. A ansiedade seria transformada dolorosamente em depressão e a saudade dos tempos que não voltam viraria uma amargura eterna. Foi então que Neuza Guerreiro de Carvalho, no auge da sabedoria dos seus 80 anos, ocupou o posto de fada madrinha do grupo.
Bióloga diplomada e inquieta por natureza, Neuza descobriu a internet, criou um blog por influência dos netos (
o blog da Vovó Neuza), viu no Google um universo de oportunidades e resolveu fazer oficinas de memórias, com o objetivo de reunir idosos em pontos turísticos de São Paulo para trocar experiências sobre a metrópole (“será um material rico para os posts do blog da Vovó Neuza”, pensou a blogueira na época da criação do projeto).
Desta maneira, discutindo a cada 15 dias as transformações da cidade paulistana, os encontros foram transformados em posts para Neuza e as idosas - que “só por curiosidade resolveram frequentar as oficinas” - foram se transformando em Seminovas.
Neste processo surgiu também a primeira receita contra um dos principais inimigos do avanço da idade. Para retardar as sequelas do temido Alzheimer, os médicos são unânimes em prescrever “ginástica para o cérebro”. Quanto mais a memória, o raciocínio e a criatividade forem estimulados (seja por conversas, oficinas, palavras cruzadas e leituras) menos afetada pela doença a pessoa será. Como diriam no Twitter- a nova paixão de dona Neuza - “#ficaadica”.
As transformações
Muitos passaram pelas oficinas de Neuza, mas nove delas ficaram. A sequência de aulas acabou, mas os encontros entre as novas nove amigas viraram necessidade. Como se tivessem sido tocadas pela vara de condão da vovó blogueira, elas foram enxergando no espelho mais do que sinais da idade, problemas de saúde ou limitações físicas. “Eu passei a me ver bonita, com uma vontade de viver que não havia encontrado até então”, define Edna Franklin de Andrade Gimenez, 79 anos.
O reflexo “seminovo” fez o coração de Edna, ferido há anos por causa da morte do marido comunista e revolucionário Armando Gimenez, cicatrizar. A dor da viuvez cedeu lugar para a vontade de fazer alguma coisa. Ela lembrou do francês, idioma quase esquecido em sua dupla fluência. Virou professora da língua e trouxe o charme de falar fazendo biquinhos para os encontros das Seminovas (todas elas aprenderam a conversar em francês).
Além da professora dedicada e da famosa blogueira octagenária, a turma ganhou mais integrantes. Após entrar para a Seminovas, Evanise Terezinha Pacola, 71 anos, decidiu encarar o palco. Subiu no tablado, amou os aplausos, fez curso. Virou atriz. A tímida Zalir Thereza Biancadi Lopes, 74 anos, (que tem uma dificuldade enorme para sorrir em fotos) também adorou a ideia de coxias, roteiros e plateia e embarcou no teatro. Virou Zazá (nome artístico).
Vozes, musas e artesãs
No encalço das duas atrizes, Irley Rocha, 73 anos, também foi para as aulas de interpretação e nelas reencontrou uma antiga paixão. As cordas vocais que tanto fizeram sucesso nos anos 60 (ela era a cantora Denise Duran, irmã de Dolares Duran que arrasavam nas cantorias do rádio) foram obrigadas a não mais vibrar por causa de calos adquiridos com o tempo. Mas o treino para falar no palco trouxe a confiança de fazer fonoaudiologia. Parafraseando o poeta Mário Quintana, o problema vocal passou. Irley, passarinho, acabou de gravar um novo CD.
Por falar em poema, Maria do Carmo Giordano, 71 anos, fez versos dos seus quase 65
quilos perdidos. Viu o corpo mudar de forma com a cirurgia bariátrica (redução do estômago). Os 140 quilos murcharam para os 85. O bisturi mudou externamente a Do Carmo, mas o título Seminova deu o retoque interno. “Depois que emagreci virei poetisa e todo dia acordo pronta para uma vitória”.Se uma é poeta, a outra virou musa. Marlene Fernandes Mazzeo, 72 anos, por exemplo, deixou de lado a exclusividade das ocupações domésticas e ganhou o título de miss terceira idade. Garante, porém, que não é só um rostinho bonito. “Fiz muitos cursos na USP e eu que nunca tinha ido a um único museu, agora conheço todos de São Paulo.”
A guia cultural do grupo é Mércia Flud Di Giácomo, 65 anos, que reúne em sua transformação todos os exemplos da metamorfose feminina. “Veio a menopausa, a saudade dos filhos crescidos, a dificuldade em falar a linguagem dos netos. Eu tive que aprender a ficar sozinha. Minhas amigas me ensinaram isso e, por meio delas, ganhei o incentivo para fazer o curso de artesanato. Hoje sou artesã profissional”.
Corações protegidos
Para virarem blogueira, atrizes, professora, cantoras, artesãs e cultas elas investiram na caminhada. Rodam São Paulo a pé, sobem e descem escadas, enfrentam os ônibus fazendo exercício físico e deixando longe problemas cardiovasculares, direitinho como recomenda a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Os encontros delas são recheados por bolinhos, docinhos, sucos, sanduíches e bolos. Uma parte sem açúcar para as diabéticas, outras sem sal para as que estão com a pressão alta e nada é frito pois as Seminovas não brincam com o colesterol.
É fato que nem tudo são flores. Entre as gargalhadas, histórias, partilhas e transformações (quando se encontram o termo “dona” e “senhora” são proibidos), existe um câncer recém descoberto que já se espalhou pelo corpo de uma delas e trouxe o medo da morte também para as reuniões.

As amigas contam que Mércia é “tão generosa que divide a doença com a gente sem sofrimento”. É justamente ela, a caçula do grupo, que define como fazer para viver com a doença, sem viver “para a doença”. “É uma questão de escolha. Eu posso me render ao tumor ou continuar fazendo meu artesanato, rindo com meus netos, batendo papo com as amigas, sendo assim, feliz”.
Uni, dune, tê

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) projeta para 2050 o dobro da população com mais de 60 anos no País. Será a primeira vez que o número de idosos vai superar o de jovens. Pela régua de Mércia, as pessoas podem escolher o que vão ser quando crescer. “Elas podem ser idosas ou seminovas”, dizem em coro, dando um gole rápido no café, retocando o batom e correndo para o cinema. A sessão já vai começar.

"Isto que é saber viver!"

abs, Carla

fonte: http://www.ig.com.br/
http://delas.ig.com.br/saudedamulher/receita+de+vo+para+vencer+o+medo+de+envelhecer/n1237626895309.html

27 de Setembro - Dia Nacional Doação de Órgãos e Tecidos










Hoje, dia 27 de setembro é comemoração o Dia Nacional Doação de Órgãos e Tecidos, o Ministério da Saúde lançará uma Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos e com isto espera que haja um aumento de 20% de transplantes.

O tema deste ano é :

"Seja um doador e só assim serei feliz, bem feliz".
" Então, seja um doador!"
fonte : ministério da saúde:

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/

abs,
Carla

domingo, 26 de setembro de 2010

Dia Mundial do Coração - 26 de setembro

24/09/2010 , às 16h40


Dia do Coração: data reforça importância dos cuidados com esse órgão vital Alimentação saudável e prática de exercícios físicos são algumas dicas. Brasil registra média anual de 70 mil mortes por infarto No último domingo do mês de setembro se comemora o Dia Mundial do Coração. Segundo especialistas, a data é importante para lembrar à população da necessidade de se cuidar desse órgão vital, já que levantamentos apontam que as doenças cardiovasculares representam a primeira causa de mortalidade em todo o mundo. Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil registra uma média anual de 70 mil mortes por infarto. O cardiologista Marco Antônio de Mattos, diretor-geral do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), do Rio de Janeiro, explica que alguns cuidados essenciais precisam ser tomados para manter o coração saudável. “Nós temos que praticar exercícios físicos regularmente, exercícios aeróbicos, pelo menos quatro a cinco vezes na semana, por quarenta a cinquenta minutos. Também devemos adotar hábitos alimentares saudáveis, evitando alimentos gordurosos, como frituras, para poder manter o colesterol no sangue em valores de normalidade, abaixo de duzentos miligramas. Precisamos ainda manter níveis de açúcar no sangue controlados e evitar o tabagismo", disse o médico, acrescentando: "O coração é um dos órgãos vitais do nosso corpo. Ele é responsável pelo bombeamento de sangue. E o sangue leva oxigênio e nutrientes para todas as células do nosso organismo. Daí, então, a importância de a gente manter um coração saudável." Os problemas cardiovasculares podem ser fatais, principalmente quando a pessoa não sabe que sofre desse mal. Segundo o diretor do INC, problemas como palpitações fortes e desmaios podem ser sinais de alguma doença cardíaca. "O coração pode dar algumas manifestações clínicas, alguns sintomas. Os principais sintomas, após os quais você deve procurar o auxílio de um médico, de um cardiologista, são falta de ar e cansaço durante esforço físico, dor no peito, palpitações ou acelerações do ritmo cardíaco, taquicardia, e também o desmaio, cientificamente conhecido como síncope, que também pode ser uma manifestação de doença cardíaca grave." O diretor do INC alerta que, diante de qualquer um desses sintomas, é preciso procurar um cardiologista e realizar os exames necessários. Segundo ele, para quem já sofre de hipertensão, os cuidados precisam ser redobrados. Além de cuidados médicos e da prática de exercício físico, é preciso ter uma alimentação impecável e ficar longe do sal.
fonte:
pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11729

Diabetes e os olhos



Diabetes e os olhos


Não importa o tipo de diabetes: o risco de acometimento da visão é extremamente preocupante!
O diabetes é a principal causa de lesões da retina (parte posterior do olho, onde a luz é focalizada e processada para que as imagens sejam enviadas para o cérebro) e, por conseqüência, uma das principais causas de cegueira em jovens adultos. É a chamada
retinopatia* diabética.
O excesso de glicose no sangue ataca os pequenos vasos sanguíneos que chegam até os olhos, principalmente à retina. Uma vez que esses vasos sejam destruídos, a retina não terá mais energia para funcionar e a cegueira poderá ocorrer rapidamente. Por isso, é fundamental fazer o diagnóstico precoce de qualquer alteração.
Se você tem diabetes procure um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano. Hoje em dia há tratamentos à base de raio laser capazes de ajudar na prevenção da cegueira em pessoas com maior risco.


* Retinopatia
A retinopatia é o termo médico utilizado para descrever as lesões dos pequenos vasos da retina que levam a problemas da visão. A retinopatia é freqüentemente classificada em duas formas. A retinopatia de base refere-se à condição em que os vasos da retina ficam ingurgitados e/ou apresentam extravasamento, resultando em visão borrada. A retinopatia proliferativa refere-se à condição em que novos vasos são formados na retina com crescimento para outras áreas dos olhos. Estes novos vasos podem sangrar e levar ao descolamento da retina, resultando em cegueira. O tratamento é a fotocoagulação com laser dos vasos da retina.



Fonte: extraído site:
www.diabetesnoscuidamos.com.br

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Complicações do Diabetes

Evite complicações

Podemos evitar as complicações do diabetes de um modo geral?

É claro que sim. Apesar de seu nível de agressividade, as complicações, no longo prazo, ocorrem geralmente quando se permite que os níveis de glicemia fiquem constantemente altos, durante muitos anos. Portanto, essas complicações podem ser prevenidas quando o problema é detectado a tempo e se for dada uma atenção toda especial ao controle de peso, às atividades físicas e à alimentação.
Muitas vezes, o pré-diabetes ou o diabetes tipo 2 apresentam sintomas discretos. Assim, o diagnóstico pode ser feito somente após muitos anos do seu verdadeiro início
abs,
Carla

Fonte: extraído do site:www.diabetesnoscuidamos.com.br

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Hiperglicemia






















Hiperglicemia





É comum alguém ter hiperglicemia?


Não, a menos que essa pessoa tenha diabetes e que seu tratamento não esteja surtindo o efeito desejado. Neste caso, a glicose do sangue não está sendo adequadamente utilizada pelas células, seja pela falta de produção suficiente de insulina, seja por algum problema da própria célula que a impeça de receber a glicose.
Em todo caso, quando alguém apresenta hiperglicemia, surgem sintomas como excesso de sede e fome e produção de urina em maior volume, uma vez que os rins começam a eliminar o excesso de glicose. Casos mais graves podem levar à
cetoacidose, à confusão mental e até mesmo ao coma, principalmente no diabetes tipo 1. Se a hiperglicemia persistir cronicamente, como costuma ocorrer em pessoas com diabetes mal controlado, podem surgir complicações renais, oculares e cardiovasculares.

Não esqueça de consultar o seu médico e/ ou nutricionista

abs,
Carla


Um drama chamado Alzheimer

Mulheres lideram estatísticas da doença e também são as que mais se envolvem com o cuidado de quem a tem

Thaís Manarini, especial para o iG São Paulo 10/08/2010 14:19


Atualmente, cerca de 35 milhões de pessoas apresentam Alzheimer, uma doença degenerativa do cérebro que costuma aparecer a partir dos 60 anos e compromete as funções mentais e físicas de quem a tem. Por causa do crescente envelhecimento da população, estima-se que esse número dobrará em 20 anos.

O dado é preocupante, visto que a doença ainda não tem cura e seus sintomas cada vez mais severos – que incluem perda de memória, agressividade e dificuldades de fala e locomoção – afetam não só o paciente, mas todos os que o acompanham. Para tornar a jornada menos dolorosa, o primeiro passo é entender a doença e conhecer seus desdobramentos.
Por que ele aparece

Essa questão já está parcialmente resolvida. Sabe-se que durante o processo de envelhecimento normal substâncias conhecidas como proteínas tau e beta-amilóide vão se depositando nos neurônios. De acordo com o neurologista Ricardo Teixeira, diretor do Instituto do Cérebro de Brasília (ICB), “na doença de Alzheimer a velocidade desse processo é muito maior. E isso começa a interferir no funcionamento do cérebro, não só por atrapalhar a função dos neurônios, levando-os à morte, mas também por afetar a saúde dos vasos sanguíneos cerebrais”.

Embora a destruição dos neurônios seja um processo bem claro para os médicos, ainda não se sabe por que as substâncias se depositam de forma descontrolada e, mais importante, como evitar que isso ocorra.

“Não há nenhum medicamento que consiga impedir a morte dos neurônios. Por enquanto, as drogas usadas têm como proposta diminuir a velocidade do depósito, tornando a progressão da doença mais lenta”, conta a psicológica e gerontóloga Rosilene Alves de Souza Lima, da Clínica Espaço Saúde Integral e da Associação Brasileira de Alzheimer, regional São Paulo (Abraz-SP).

Outra questão que não está solucionada é por que a prevalência de Alzheimer é maior entre o sexo feminino. Um dos motivos levantados é o fato de as mulheres viverem mais tempo do que os homens e,
com isso, tornarem-se mais sujeitas ao desenvolvimento da doença. “Mas isso não explica por que a incidência é maior entre elas”, diz Teixeira. Segundo o neurologista, há evidências biológicas de que as mesmas alterações no cérebro causam mais sintomas nas mulheres do que nos homens. No entanto, “esse ainda é um tema em aberto, sem respostas definitivas”.

Caminho para o diagnóstico

De acordo com André Jaime, especialista em clínica médica e geriatria do Hospital São Luiz, de São Paulo (SP), e presidente do Departamento de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina (APM), geralmente a primeira região do cérebro afetada pelo Alzheimer é o hipocampo, responsável pela memória. Por conta disso, é natural que episódios de esquecimento sejam imediatamente associados à doença.

“Na maioria das vezes, porém, as queixas de memória de um idoso têm mais relação com quadros de ansiedade, depressão, transtornos do sono e estresse diário do que com doenças cerebrais”, salienta Teixeira. Sendo assim, antes de falar em Alzheimer é necessário realizar uma investigação bem minuciosa. E ela deve diferenciar três possíveis situações: alteração de memória normal, decorrente do envelhecimento; declínio degenerativo leve das funções cerebrais ou a presença de algum tipo de demência, como o Alzheimer. Só depois dessa distinção é possível definir como será o acompanhamento do paciente.

O médico do São Luiz informa que se as falhas de memória forem próprias de idade avançada, são indicados exercícios e atividades para estimular essa função cerebral. No segundo caso, ou seja, quando é verificado declínio cognitivo leve, a atenção deve ser especial, pois se trata de um indivíduo com mais chances de desenvolver alguma forma de demência. “Sugerimos reavaliações periódicas e mencionamos o risco para a família”, informa. Mas se o diagnóstico já apontar para o Alzheimer, é preciso dar início a um tratamento medicamentoso, cujo objetivo é tornar a evolução da doença mais lenta e a qualidade de vida do paciente melhor.

Sofrimento em etapas

O Alzheimer evolui progressivamente, afetando outras áreas do cérebro além do hipocampo. Na prática, isso significa que, à medida que a doença avança, o paciente não só tem falhas na memória como passa a apresentar períodos de inquietação, agressividade e desinibição e sente dificuldade para executar tarefas simples, como se vestir, tomar banho e comer. Em um estágio mais avançado, torna-se totalmente dependente e, muitas vezes, não consegue se locomover sozinho ou falar.

A velocidade do desenvolvimento do quadro é variável. Enquanto alguns demoram aproximadamente dois anos para passar da fase leve à grave, outros podem fazer essa transição em 10 anos. “Ainda não é possível saber se um paciente terá uma evolução mais rápida ou lenta”, comenta André Jaime.

Para quem acompanha um portador de Alzheimer, vivenciar todo esse processo é dramático. Até porque é impossível saber qual o dia exato em que a doença passará da fase leve para a moderada – há casos em que os familiares só se dão conta disso quando acontece algo grave, como o paciente se perder na rua e não conseguir voltar para casa.

“Logo depois do diagnóstico é necessário garantir que receba cuidados 24 horas por dia, mesmo que a contragosto”, frisa a psicóloga Rosilene.

A profissional ainda lembra que não são apenas os portadores da doença que devem ser assistidos. Para os parentes, ela explica, “o Alzheimer é uma espécie de luto em vida, pois o paciente está ali, de corpo presente, mas não é mais a mesma pessoa de antes. Isso sem contar que muitas vezes os papéis se invertem, fazendo com que os filhos precisem cuidar de seus pais. Essa situação é extremamente delicada”.

De ex-marido a filho

Maria Aparecida Fernandes dos Santos, 51 anos, dona de um salão de beleza na capital paulista, percebeu que havia algo errado com o ex-marido quando precisou impedi-lo de atirar e atear fogo no próprio carro, há cinco anos. “Ele dizia que havia gente lá dentro”, lembra. Por causa das alucinações e do emagrecimento exagerado do ex-policial Oswaldo Fernandes dos Santos, 80 anos, Cida decidiu procurar ajuda médica. Depois de muitos exames e várias doenças descartadas, veio o diagnóstico de Alzheimer.
“Achei que o resultado estava errado. Como ele foi alcoólatra a vida inteira, pensei que havia ficado maluco mesmo”, conta.
Não demorou muito para que suas dúvidas desaparecessem. De uma hora para outra Oswaldo começou a se perder na rua, deixou de reconhecer os dois filhos, ficou agressivo e passou a se recusar a fazer coisas simples, como comer e tomar banho. Como precisava de cuidados o tempo inteiro, voltou para a casa da ex-esposa.
Para entender o Alzheimer e aprender a lidar com Oswaldo, a empresária resolveu freqüentar reuniões da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). No início, não se identificava com muitas histórias contadas ali, até porque o ex-marido passava pela fase leve da doença. “Mas, com o tempo, tudo aquilo começou a acontecer comigo. Aí me lembrava das orientações que havia escutado e as colocava em prática”, diz.
Uma das lições mais preciosas que Cida aprendeu foi não confrontar o paciente. “Às vezes estava trabalhando e ele insistia que queria sair. Em vez de bater de frente, entendi que bastava colocá-lo no carro e dar uma volta no quarteirão. Na hora das refeições também passava por alguns apuros, pois ele adquiria certas manias de tempos em tempos. Houve uma época, por exemplo, em que só aceitava comer manga. Depois, cismou com omelete”, lembra.
Ainda que esbanjasse jogo de cintura e criatividade ao encarar situações como essas, Cida sofria cada vez mais com as conseqüências do Alzheimer. Como Oswaldo se tornou extremamente dependente, ela acabou deixando o salão de beleza por conta dos funcionários. Em um mês, perdeu cinco quilos e ainda desenvolveu um problema no estômago. “Cheguei ao ponto de quase ficar doente também”, comenta.
Por não ter mais condições de suprir todas as necessidades do ex-marido, nesse ano a empresária decidiu colocá-lo em uma casa de repouso perto de sua própria residência. “Achei que não teria coragem, mas quando soube que duas amigas estavam trabalhando lá fiquei mais tranqüila”. De qualquer forma, no dia da internação, ela conta que passou o tempo todo chorando: “Foi extremamente difícil, mas sei que era o melhor que podia fazer por ele”.
Pelo visto, Oswaldo se adaptou muito bem ao novo lar. Além de ter notado que ele engordou, Cida brinca que o ex-policial já está até convidando as moradoras do local para dançar. Ainda assim, ele não parece ter dúvidas sobre quem é a mulher de sua vida.
“Ele não reconhece mais ninguém, só a mim. Às vezes chego a pensar que, se me esquecesse, doeria menos”, suspira.
abs,
Carla

sábado, 18 de setembro de 2010

Hipoglicemia

Hipoglicemia

Você, provavelmente, já deve ter sentido um mal-estar ou tontura após ter ficado muito tempo sem comer. Essas sensações podem indicar hipoglicemia.
A falta de alimentos - principalmente de carboidratos - faz com que haja pouca glicose disponível para as células, uma vez que a insulina do sangue não pára nunca de colocar glicose dentro delas. Os sintomas dessa hipoglicemia podem variar desde mal-estar, fome, tonturas e tremores, até condições mais graves como confusão mental, convulsões ou coma, dependendo da quantidade de glicose que ainda fica na circulação.
Os casos mais leves de hipoglicemia, em geral, são tratados facilmente, bastando ingerir um pouco de carboidratos de ação rápida, como água com açúcar, balas, suco de laranja, leite ou refrigerante. Já os casos mais graves precisam ser tratados em hospital, com glicose intravenosa.

Possíveis sintomas de Hipoglicemia

Cansaço e mal-estar
Confusão mental
Tremores
Alterações visuais
Taquicardia
Alterações do comportamento
Palidez
Convulsões
Sudorese
Perda de consciência
Sensação de fome
Coma





Tratando a hipoglicemia




Se você passar por uma crise de hipoglicemia, procure rapidamente consumir alimentos ou bebidas doces, tais como água com açúcar, chocolate, balas, suco de laranja, leite ou refrigerante não dietético para elevar os níveis de glicemia rapidamente. Esses alimentos contêm, em geral, uma mistura de açúcares simples, de absorção mais rápida (glicose), juntamente com açúcares de absorção mais lenta (sacarose), e podem aumentar seu nível de glicemia em até 50 mg/dL dentro de apenas 30 minutos!
O ideal seria ingerir uma solução especial de glicose e açúcar, que pode ser encontrada em farmácias e lojas especializadas em produtos para portadores de diabetes.
Independentemente do que for feito, procure sempre um médico ou pronto-socorro se a crise tiver sido forte, para que haja melhor controle.
Pacientes com diabetes tipo 2 mal controlados podem apresentar sintomas de hipoglicemia, mesmo quando a glicemia estiver acima de 100 mg/dL. Isto porque eles já se acostumaram tanto com níveis elevados (acima de 200-300 mg/dL) que mesmo pequenas quedas de glicemia podem desencadear sintomas de hipoglicemia.

Consulte o médico para maiores informações.

abs,

Carla

Fonte: retirado do site: www.diabetesnoscuidamos.com.br


http://www.diabetesnoscuidamos.com.br/diabetes.aspx?id=18


http://www.diabetesnoscuidamos.com.br/diabetes.aspx?id=19




















quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Glicemia, Hiperglicemia, Hipoglicemia


Glicemia, hiperglicemia, hipoglicemia...

A quantidade de glicose que existe no sangue é chamada de glicemia. A glicemia depende diretamente da insulina produzida pelo pâncreas e da quantidade de açúcar - ou carboidratos - que ingerimos durante o dia. Portanto, para se atingir o patamar ideal na quantidade de glicose no sangue é necessário que exista equilíbrio entre o que comemos e a quantidade de insulina que o pâncreas produz.
Se comermos muitos carboidratos, nossa glicemia vai subir. Porém, se o pâncreas estiver funcionando bem, produzirá rapidamente uma quantidade maior de insulina para fazer com que toda aquela glicose possa ser aproveitada pelas células. Mas, e se o
pâncreas não conseguir aumentar sua produção de insulina? Ao respondermos a essa pergunta, começamos a entender o que é o diabetes.
Sempre que a insulina produzida não for suficiente para colocar a glicose para dentro das células, teremos excesso de glicose no sangue. É o que chamamos de hiperglicemia. Por outro lado, se comermos pouco carboidrato em relação à quantidade de insulina que está circulando, sobrará pouca glicose no sangue. Nesse caso, falamos em hipoglicemi
a.

abs,
Carla



Fonte: retirado do site: www.diabetesnoscuidamos.com.br

http://www.diabetesnoscuidamos.com.br/diabetes.aspx?id=16


domingo, 12 de setembro de 2010

Principal causa da confusão Mental no Idoso

Principal causa da confusão mental no idoso
Arnaldo Lichtenstein, médico*


Sempre que dou aula de clínica médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:
- Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental? *
Alguns arriscam: *"Tumor na cabeça". Eu digo: "Não".
Outros apostam: "Mal de Alzheimer"
Respondo, novamente: "Não".

A cada negativa a turma se espanta... E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:
- diabetes descontrolado; - infecção urinária;
- a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.


Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos.
Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos "batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.

Insisto: não é brincadeira. Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica.
Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.


Conclusão:

Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.


Por isso, aqui vão dois alertas:


1 - O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!


2 - Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação.


"Líquido neles e rápido para um serviço médico".


(*) Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

sábado, 11 de setembro de 2010

Sintomas, Diagnóstico sobre o nível da Glicose




Sintomas



Os principais sintomas que mostram que o nível de glicose está elevado no sangue são cansaço, sede e fome excessivas, grande quantidade de urina, perda de peso e visão turva.







Diagnóstico



Existem diversos testes que podem mostrar se uma pessoa é diabética. O mais comum é o teste de glicemia feito em jejum de 8 a 12 horas, que verifica o nível de glicose presente no sangue. Pessoas não diabéticas apresentam glicemia de jejum entre 70 mg/dl e 99 mg/dl. Nos diabéticos, esse resultado é igual ou superior a 126 mg/dl. Resultados entre 100 mg/dl e 125 mg/dl são considerados como sinal de pré-diabetes e se esse for seu caso o médico poderá orientá-lo sobre como proceder para evitar que você se torne diabético.




Não esqueça de consultar o seu médico para analisar os exames.


abs,


Carla

Fonte: retirado do site: www.diabetesnoscuidamos.com.br



segunda-feira, 6 de setembro de 2010



"Porque, onde estiverem dois ou mais reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles"
Mateus 18 - 20
"Procure o lado positivo. é sábio quem vê alegrias até no sofrimento.
Arara da Sabedoria(Lourival Lopes)
" Quando me esqueci que era alguém na vida . Que Deus me ama, e não estou só e Deus cuida de mim."
Pe. Fábio de Melo


abs, Carla




quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A insulina, a glicose e o diabetes

A insulina, a glicose e o diabetes


A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que tem por função facilitar a entrada de açúcar no interior das células. Esse açúcar, representado principalmente pela glicose, é fundamental para que a célula produza energia para sobreviver. Assim, a insulina circula pelo sangue e "abre as portas" das células para a entrada da glicose. Portanto, fica fácil entender porque a falta de insulina faz com que as células não consigam aproveitar a glicose como fonte de energia. É como se nossas células tivessem alimento à sua disposição, mas não conseguissem abrir a boca para comê-lo.



A glicose é um tipo de açúcar ou, falando de uma maneira mais técnica, é um tipo de carboidrato.
abs,
Carla
Fonte: retirado do site: www.diabetesnoscuidamos.com.br