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terça-feira, 31 de julho de 2012

Meu filho tem diabetes: o que dizer na escola?


Entrevista com a psicóloga Sônia Maulais, do Ambulatório de Diabetes tipo 1 da Santa Casa de Belo Horizonte

O segundo semestre de aulas começou e, junto com as novidades que toda criança traz após as férias, uma em particular preocupa você: seu filho foi diagnosticado diabético e suas rotinas começam a mudar. O que dizer na escola, como orientar o professor para lidar com eventualidades, enfim, como agir para que a criança tenha um ambiente seguro? Veja as dicas.
Sônia Maulais - "A responsabilidade do tratamento de uma criança é sempre dos pais e por isso são eles que devem abrir um canal de entendimento com a escola, local onde a criança vai passar muitas horas do seu dia e, portanto, estará sujeita a imprevistos nesse ambiente.

O primeiro passo é localizar a pessoa mais apta ou habilitada para receber as informações técnicas do tratamento: se a escola dispõe de um enfermeiro, os cuidados e eventual supervisão ficam mais fáceis. De qualquer forma, os pais devem conversar com o diretor e o professor da criança.

A escola precisa saber que a criança diabética tem vida normal e pode participar de todas as atividades, apenas com a observação de alguns cuidados. Ela não deve ser tratada de forma diferenciada em relação aos colegas, porque isso não seria bom do ponto de vista emocional. Embora o professor precise ficar atento a eventuais sintomas de hipoglicemia, por exemplo, isso não significa que essa criança precise ser superprotegida. Ela, como as demais, precisa ter espaço para fazer escolhas, aprender e crescer.

Em geral, os professores ficam receosos a princípio, mas tendo informação sobre diabetes, eles aos poucos ficam mais confortáveis com a situação. Por isso, quando os pais vão conversar com a escola sobre a condição de seu filho, é melhor levarem consigo materiais informativos sobre diabetes, que falem sobre os sintomas, as medidas para corrigir hipoglicemia, a necessidade de medir a glicemia e de aplicar insulina.
Para poder falar com tranquilidade com os professores, os próprios pais têm de ter atingido certo nível de segurança. É comum que as primeiras reações após o diagnóstico do filho sejam de choque, negação e sentimento de culpa. Depois, existe a dificuldade de adaptação à nova rotina, que acaba interferindo na vida de toda a família. Para superar essas dificuldades iniciais de forma mais rápida e tranquila, o mais indicado é trocar informações com outros pais, buscar o apoio de associações de pacientes e, se a dificuldade persistir, com um psicoterapeuta.
Aceitando a nova condição do filho, os pais podem transmitir a ele mais segurança e, consequentemente, também aos responsáveis pela educação dele na escola."
O que dizer
Veja aqui algumas dicas de informações que você deve levar à escola:
  1. Sintomas de hipoglicemia:
Fome, tontura, palidez, tremores, suor excessivo, dor de cabeça, sonolência, mudança na personalidade ou conduta como choro e riso inapropriado, dificuldade na concentração, confusão mental, alterações visuais.
  1. Para corrigir a hipoglicemia, oferecer:
Suco de frutas (não diet) - 150ml (um copo) ou
Refrigerante (não diet) - 150 ml (um copo) ou
1 colher de sopa rasa de açúcar em ½ copo de água ou
Açúcar líquido (Gli Instan) ou 3 balas moles
  1. Sintomas da hiperglicemia:
    Aumento no volume e na frequência da urina, sede excessiva, sonolência, náusea e vômitos, dor abdominal.
    A hiperglicemia é mais tolerada pelo diabético e geralmente não o coloca em situação de risco, mas com taxa acima de 250 mg/dL a criança não deve praticar atividade física. 

  2. Forneça sempre os telefones da família e do médico da criança para contatos urgentes. 
fonte: http://www.diabetesnoscuidamos.com.br/gente_duvida_mes.aspx?id=987



segunda-feira, 30 de julho de 2012

Hepatite atinge seis em cada dez pacientes com problemas no fígado em São Paulo

Cerca de 60% dos pacientes do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo com problemas no fígado são portadores de hepatite, segundo levantamento divulgado pelo serviço de hepatologia do instituto nesta sexta-feira (27).

O estudo apontou que a doença é a maior responsável pela cirrose hepática e, por consequência, pelos transplantes de fígado. Cerca de 40% dos procedimentos ocorrem em pessoas contaminadas pelo vírus do tipo C. Já a hepatite B é responsável por 8% das cirurgias.

A hepatite é uma doença silenciosa e que demora a apresentar sintomas. O período de incubação do vírus pode variar entre dez e 30 anos, e os danos causados pela inflamação nas células do fígado são irreversíveis --compromete as funções vitais do órgão, como a produção de proteínas do sangue e a refinação dos alimentos absorvidos pelo intestino.

Carlos Baía, médico coordenador do serviço de hepatologia do Hospital de Transplantes, afirma que a insuficiência hepática decorrente da cirrose leva o doente a necessitar de um transplante para sobreviver. Além disso, segundo ele, as chances do paciente apresentar câncer também são maiores.

Os dados oficiais mais recentes apontam que há no Brasil cerca de 1,5 milhão de infectados pelo vírus do tipo C. Por ano, são notificados mais de 33 mil novos casos de hepatites virais. "As chances de o indivíduo ter contato com este 'agente' são 100 vezes maiores do que com o vírus da Aids, por exemplo. Por isto é fundamental fazer o teste por meio de um exame de sangue. O médico da família pode, e deve, solicitá-lo periodicamente", destaca Baía.

A vacina para a hepatite B está disponível gratuitamente na rede pública de saúde e, de acordo com o especialista, com o uso de medicamentos a doença pode ser curada, principalmente se for diagnosticada no início.

COMO EVITAR O CONTATO COM OS VÍRUS DAS HEPATITES


- Utilize preservativo nas relações sexuais

Em 70% dos casos, a hepatite B é transmitida em relações sexuais. O contágio pode ocorrer em uma única relação sem proteção.

- Não compartilhe objetos cortantes

Na visita a manicure recomenda-se levar seu próprio kit com alicates e outros instrumentos. Também tenha a sua própria lâmina de barbear e só utilize agulhas ou seringas que sejam descartáveis. Colocação de piercings e tatuagens são procedimentos arriscados, quando não realizados com os devidos cuidados de esterilização.

- Fique atento a higiene de utensílios e alimentos

A hepatite A é transmitida por ingestão do vírus. Assim, alimentos e até mesmo água comercializados nas ruas ou em ambientes precários, sem que haja condições básicas de higiene, podem servir de vetores para o vírus



 
extraído:http://drleonardomessa.blogspot.com.br/2012/07/hepatite-atinge-seis-em-cada-dez.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+DrLeonardoMessa+(Dr.+Leonardo+Messa)
Ministério da Saúde e Facebook anunciam parceria para incentivar doação de órgãos no Brasil


O ministério da Saúde lança na segunda-feira (30) um campo no Facebook para que usuários indiquem junto com seus dados pessoais no perfil da rede social se é doador de órgãos. A funcionalidade já está ativa para outros países desde 1º de maio. A iniciativa visa incentivar a doação no Brasil.

Reforçar a importância da doação nas redes sociais é um dos focos da pasta. Em sua página na rede social, o ministério compartilha informações sobre doação de órgãos constantemente e mantém uma página oficial da campanha Nacional de Doação de Órgãos, onde o internauta já pode compartilhar, por meio de um aplicativo, que é doador.

Fora do Brasil, o Facebook já habilitou a categoria "Doador de órgãos" no perfil do usuário em "Saúde e bem-estar", sob a epígrafe "Acontecimento cotidiano". A informação pode ser compartilhada na timeline, além de indicar onde o internauta reside, desde quando é doador e as razões que o levaram a tomar essa decisão.

O ministro Alexandre Padilha, junto com o vice-presidente do Facebook na América Latina, Alexandre Hohagen, anuncia a parceria e apresenta um balanço de doações e transplantes realizados no primeiro quadrimestre de 2012 na segunda-feira (30).



extraído:http://drleonardomessa.blogspot.com.br/2012/07/ministerio-da-saude-e-facebook-anunciam.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+DrLeonardoMessa+(Dr.+Leonardo+Messa)
Reduzir o consumo de sal diminui risco de câncer de estômago, diz ONG


Diminuir o consumo de alimentos salgados como pão, presunto e outros embutidos pode reduzir os riscos de câncer de estômago. O alerta foi feito pela ONG britânica World Cancer Research Fund (Fundo Mundial de Pesquisas sobre o Câncer, WCRF).

A entidade, que oferece aconselhamento sobre a prevenção do câncer, quer que a população consuma menos sal e que a quantidade de sódio nos alimentos industrializados seja indicada mais claramente no rótulo.

Apenas na Grã-Bretanha, um em sete cânceres do estômago poderiam ser prevenidos se as pessoas seguissem as recomendações diárias de consumo de sal, diz a ONG.

Sal demais pode provocar pressão alta, doenças cardíacas e acidentes vasculares (derrames), além de câncer.

O consumo diário recomendado pelas autoridades de saúde britânicas é 6 gramas. Mas, segundo o WCRF, os britânicos consomem, em média, 8,6 g por dia.

No Brasil, um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), publicado em 2011, revelou que o brasileiro consome, em média, 8,2 g diárias de sal.

Inimigo oculto

"O câncer de estômago é difícil de ser tratado com sucesso porque a maioria dos casos não é detectada até que a doença já esteja bem estabelecida", disse a diretora de informação do WCRF, Kate Mendoza,

"Isso enfatiza a importância de escolhermos um estilo de vida que previna a ocorrência da doença - como cortar o consumo de sal e comer mais frutas e legumes".

Comer muito sal, no entanto, não é uma questão de virar o saleiro sobre a batata frita. A maior parte do sal - cerca de 75% - que ingerimos já está no alimento.

Por isso, o WCRF está pedindo que um sistema semelhante às luzes de um semáforo seja adotado nos rótulos de alimentos industrializados. Vermelho para índice alto, amarelo para médio e verde para baixo.

Resistência

A proposta da entidade, no entanto, desagrada fabricantes e supermercados, que preferem outras formas de rotular os alimentos.

Lucy Boyd, da entidade beneficente Cancer Research Uk, disse que a campanha do WCRF corrobora um relatório recente da Cancer Research UK, vinculando o consumo excessivo de sal ao desenvolvimento de câncer.

Citando o caso específico da Grã-Bretanha, a representante diz que, de maneira geral, os britânicos comem sal demais.

"E o consumo é maior entre os homens", acrescenta.

Ela sugere que uma rotulação melhor, por exemplo, usando o sistema baseado nas cores do semáforo, seria útil para ajudar os consumidores a diminuir a ingestão.


Cortar carboidratos causa desequilíbrio emocional que destrói dieta




Dietas restritivas que cortam carboidratos ou proteínas provocam desequilíbrio emocional que é determinante para o fracasso, diz o livro "Dieta das Emoções", de Mike Dow, psicoterapeuta especializado em recuperação de dependências.

Dependendo do estado de espírito, o cérebro busca compensação nos alimentos --como na falta de serotonina ou dopamina, por exemplo. Quando não atendemos essas necessidades físicas, o corpo tende a sabotar o regime, colocando em risco semanas de esforço.



Divulgação

Quando cortamos um alimento, criamos uma verdadeira guerra

Porém, aliviar a tensão pode custar caro para quem quer manter, ou alcançar, a boa forma. Substâncias desse gênero são, geralmente, encontradas em alimentos calóricos e viciantes, com efeito fugaz.

Para entender esse mecanismo, o autor explica na primeira parte da edição como gordura e açúcar agem no organismo e como encontrar formas alternativas para recriar o mesmo estímulo.

"Nosso cérebro é um incrível sistema químico. Foi projetado para manter, em sutil e estável equilíbrio, os devidos níveis químicos para nos manter felizes e permitir que funcionemos", explica Dow.

Lançado no Brasil pela Lua de Papel, "Dieta das Emoções: Como Manter a Saúde Sem se Tornar Refém das Oscilações de Humor", primeiro livro publicado de Mike Dow, foi escrito em parceira com Antonia Blyth.



*"Dieta das Emoções"

Autor: Mike Dow

Editora: Lua de Papel

Páginas: 248

Quanto: R$ 23,90 (preço promocional*)

Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha


* Atenção: Preço válido por tempo limitado ou enquanto durarem os estoques. Não cumulativo com outras promoções da Livraria da Folha. Em caso de alteração, prevalece o valor apresentado na página do produto.



Texto baseado em informações fornecidas pela editora/distribuidora da obra.


Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/1126566-cortar-carboidratos-causa-desequilibrio-emocional-que-destroi-dieta.shtml

domingo, 29 de julho de 2012

PELE MELANOMA - Tipo de Câncer - Cont.XIV

PELE MELANOMA

O melanoma cutâneo é um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no País, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase.

O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom, se detectado nos estádios iniciais. Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor.

Estimativa de novos casos: 6.230, sendo 3.170 homens e 3.060 mulheres (2012)

Número de mortes: 1.392, sendo 827 homens e 565 mulheres (2009)

Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.


Prevenção

Como os outros tipos de câncer de pele, o melanoma pode ser prevenido, evitando-se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos, uma vez que o maior fator de risco para o seu surgimento é a sensibilidade ao sol (queimadura pelo sol e não bronzeamento). Mesmo em outros períodos recomenda-se a utilização de proteção como chapéu, guarda-sol, óculos escuros e filtros solares com fator de proteção 15 ou superior.

Outros fatores de risco são: a pele clara, a exposição excessiva ao sol, a história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos de idade a propensão para este tipo de câncer aumenta), xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total da pele ao sol, com queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos) e nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas).

Sintomas

O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.

Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente ocorre aumento no tamanho, alteração na coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares. 


Diagnóstico

A coloração pode variar do castanho-claro passando por vários matizes chegando até à cor negra (melanoma típico) ou apresentar área com despigmentação (melanoma com área de regressão espontânea).

O crescimento ou alteração da forma é progressivo e se faz no sentido horizontal ou vertical. Na fase de crescimento horizontal (superficial), a neoplasia invade a epiderme (camada mais superficial da pele), podendo atingir ou não a derme papilar superior (camada intermediária da pele).

No sentido vertical, seu crescimento é acelerado através da espessura da pele, formando nódulos visíveis e palpáveis.



Tratamento

A cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio do câncer. Quando há metástase (o câncer já se espalhou para outros órgãos) , o melanoma é incurável na maioria dos casos. A estratégia de tratamento para a doença avançada deve ter então como objetivo aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

fonte:http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/pele_melanoma/tratamento



Pâncreas - Tipo de Câncer - Cont.XIII

PÂNCREAS


Os tumores de pâncreas mais comuns são do tipo adenocarcinoma (que se origina no tecido glandular), correspondendo a 90% dos casos diagnosticados. A maioria dos casos afeta o lado direito do órgão (a cabeça). As outras partes do pâncreas são corpo (centro) e cauda (lado esquerdo).

Pelo fato de ser de difícil detecção, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade, por conta do diagnóstico tardio e de seu comportamento agressivo. No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença.

Raro antes dos 30 anos, torna-se mais comum a partir dos 60 anos. Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), os casos da doença aumentam com o avanço da idade: de 10/100.000 habitantes entre 40 e 50 anos para 116/100.000 habitantes entre 80 e 85 anos. A incidência é mais significativa em homens.

Estimativas de novos casos: 9.320 (2009)

Número de mortes: 7.440 , sendo 3.671 homens e 3.769 mulheres (2010)

Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

Prevenção

Não fumar, evitar a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, além de adotar dieta balanceada, rica em frutas e vegetais, são medidas válidas para prevenir o câncer de pâncreas.

O tabaco aparece como principal fator de risco para o surgimento desse tipo de câncer. Quem faz uso do cigarro e seus derivados, tem três vezes mais chances de desenvolver câncer de pâncreas do que os não fumantes. E quanto maior a quantidade e o tempo de consumo, maior o risco. A doença também está relacionada ao consumo excessivo de gordura, de carnes e de bebidas alcoólicas, e à exposição a compostos químicos, como solventes e petróleo, durante longo tempo.

Pessoas que sofrem de pancreatite crônica ou de diabetes melitus, submetidas a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno, que sofreram retirada da vesícula biliar, bem como com histórico familiar de câncer têm mais chances de desenvolver a doença. Esse grupo deve se submeter a exames médicos periódicos.

Sintomas

Os sintomas dependem da região onde está localizado o tumor. Os mais perceptíveis são perda de apetite e de peso, fraqueza, diarreia e tontura.

O tumor que atinge a cabeça do pâncreas provoca icterícia, doença que deixa a pele e os olhos amarelados (causada pela obstrução biliar). Quando o tumor avança, um alerta comum é a dor na região das costas, no início, de baixa intensidade, podendo ficar mais forte. Outro sintoma é o aumento do nível de glicose (açúcar) no sangue, causado pela deficiência na produção de insulina, principal função do pâncreas.




Diagnóstico

A localização do pâncreas, na cavidade mais profunda do abdômen, atrás de outros órgãos, prejudica a detecção do tumor, que em geral acontece tardiamente.

Entre os exames que podem ser solicitados estão os de sangue, fezes, urina, ultrassonografia abdominal, tomografia, ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas. A confirmação se dá por biópsia de tecido do órgão.


Tratamento

O câncer de pâncreas tem chances de cura se for descoberto na fase inicial. Nos casos onde a cirurgia é uma opção, o mais indicado é a ressecção (retirada do tumor).

Há, ainda, os procedimentos de radioterapia e quimioterapia, associados ou não, que podem ser utilizados para redução do tamanho do tumor e alívio dos sintomas.

Para pacientes com metástases (disseminação do câncer para outras partes do corpo) a alternativa, como paliativo (apenas para alívio dos sintomas), é a colocação de endoprótese.



fonte: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/pancreas/tratamento





Ovário - Tipo de Câncer - Cont. XII

OVÁRIO


Pouco frequente, o câncer de ovário é o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e o de menor chance de cura. Cerca de 3/4 dos cânceres desse órgão apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico. A maioria dos tumores de ovário são carcinomas epiteliais (câncer que se inicia nas células da superfície do órgão), o mais comum, ou tumor maligno de células germinativas (que dão origem aos espermatozoides e aos ovócitos - chamados erroneamente de óvulos.


Estimativa de novos casos: 6.190 (2012)

Número de mortes: 2.979 (2010)

Atenção: a informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

Prevenção

As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco e consultar regularmente o seu médico, principalmente aquelas acima de 50 anos. Fatores hormonais, ambientais e genéticos estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário. História familiar é o fator de risco isolado mais importante. Cerca de 10% dos casos apresentam componente genético ou familiar, e 90% são esporádicos, isto é, sem fator de risco conhecido.

Ter tido câncer de mama, útero ou colorretal ou nunca ter engravidado também aumenta o risco de ter câncer de ovário. Alguns estudos sugerem que a ingestão do hormônio estrogênio (sem progesterona) por 10 anos ou mais pode aumentar a chance de a mulher vir a ter esse tipo de tumor.

A presença de cistos no ovário, bastante comum, não deve ser motivo para pânico. O perigo só existe quando eles são maiores que 10 cm e possuem áreas sólidas e líquidas. Nesse caso, quando detectado o cisto, a cirurgia é o tratamento indicado.

O exame preventivo ginecológico (Papanicolaou) não detecta o câncer de ovário, já que é específico para detectar o câncer do colo do útero.

Sintomas

Na fase inicial, o câncer de ovário não causa sintomas específicos. À medida que o tumor cresce, pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas; náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante. Outros sintomas, apesar de menos comuns, também podem surgir, como necessidade frequente de urinar e sangramento vaginal. A maioria desses sintomas não significa que a mulher tem tumor de ovário, mas serve de alerta para que ela procure um médico. 

Diagnóstico

Diante de algum sintoma suspeito, o médico poderá pedir exame de sangue específico e uma ultrassonografia transvaginal. Baseado nos resultados desses testes, poderá ser indicada biópsia (feita por laparoscopia ou laparotomia) do tecido ovariano.

Tratamento

Diversas modalidades terapêuticas podem ser oferecidas (cirurgia, radioterapia e quimioterapia). A escolha  vai depender principalmente do tipo histológico do tumor, do estadiamento, da idade e das condições clínicas da paciente e de se o tumor é inicial ou recorrente. Se a doença for detectada no início - especialmente nas mulheres mais jovens - é possível remover somente o ovário afetado.


fonte:http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/ovario/tratamento

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Como votar no Top Blog

Já se iniciaram as votações para o Prêmio Top Blog 2012!!!!

 

No ano passado fiquei imensamente feliz por ter ficado entre os 100 melhores blogs na categoria Pessoal Saúde.  Com essa colocação conseguimos uma divulgação nacional e consequentemente difundir nossas idéias e nossas ações.

 

Então vamos votar no Blog Recomeçar para o prêmio Top Blog 2012?http://www.topblog.com.br/2012/index.php?pg=busca&c_b=18130766

 

Você pode votar uma vez por etapa com seu E-mail, Facebook e Twitter. Uma vez com cada conta! Então você pode votar com todos os e-mails, e perfis de Facebook e Twitter e possuir….

 

Votem também nos outros blogs: 
http://www.drleonardomessa.blogspot.com(top blog nº18133391)e fisiogerontologica.blogspot.com/ (Top blog nº18119732)  que estão concorrendo ao prêmio.

 

Não é nessessário que vocês apóiem apenas um blog. Você pode votar em todos eles!!

 

Nos ajude a divulgar a nossa grande causa!

Conto com vocês!!!!

COMO VOTAR?


Primeiro você entra no Blog Recomeçar(reccomecar.blogspot.com) e clica na bandeira do TOP BLOG que fica no lado direito do nosso blog. (Ou clique aqui para ir direto para o link de votação).Vai abrir o site do top blog e vai aparecer a área de votação como na imagem abaixo.





Recomeçar

Categoria: Saúde
CÓDIGO: 18130766
TÍTULO: Recomeçar
DESDE: 03-2010
AUTOR / RESPONSÁVEL: Carla Aparecida de Paula 
URL: reccomecar.blogspot.com

Atenção: Você pode votar 1 vez por email, 1 vez por Facebook e 1 vez pelo Twitter

Votando com o e-mail: Preenche o campo de e-mail duas vezes e clica em votar. Aparece a mensagem  “Voto realizado com sucesso. Confirme seu voto no e-mail”. Aí você vai receber na caixa de e-mail um e-mail do Top Blog com a seguinte mensagem “Confirme seu voto”. Vc abre oe-mail e clica no link para confirmar o voto. Não pode esquecer de confirmar o voto no seu e-mail pois sem isso o voto não será validado

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CÓDIGO: 18130766
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quarta-feira, 25 de julho de 2012


Diagnóstico de câncer aumenta o risco de morte cardiovascular

Diagnóstico de câncer aumenta o risco de morte cardiovascular

O diagnóstico de câncer é uma experiência traumática que pode acarretar consequências adversas à saúde, as quais podem ultrapassar os efeitos próprios da doença ou do seu tratamento.Um grande estudo demonstrou que pacientes que recentemente receberam um diagnóstico de câncer tinham um risco aumentado de morte por suicídios ou doenças cardiovasculares.
Pesquisadores suecos avaliaram 6.073.240 indivíduos para examinar as associações entre o diagnóstico de câncer e o risco imediato de morte por suicídio ou doenças cardiovasculares no período de 1991 até 2006.
Em comparação com pessoas livres de câncer, o risco relativo de suicídio entre pacientes que receberam o diagnóstico de câncer foi 12,6 vezes maior na primeira semana, e 3,1 vezes maior durante o primeiro ano.O risco relativo de morte cardiovascular após o diagnóstico de câncer foi 5,6 e 3,3 vezes maior durante a primeira semana e o primeiro mês, respectivamente.
O risco de suicídio e morte cardiovascular diminuiu rapidamente após o primeiro ano do diagnóstico de câncer.O aumento do risco foi particularmente proeminente para os casos de câncer com pior evolução.
"Esperamos que os resultados de nosso estudo ajudem a melhorar os cuidados de pacientes recém diagnosticados de câncer e, eventualmente, diminuir o risco de estresse relacionado com a doença e a morte", finaliza o Dr Fang Fang, médico do Instituto Karolinska (Estocolmo, Suécia).

Fonte: The New England Journal of Medicine.


Conheça os exames preventivos para os principais tipos de câncer


O termo câncer é utilizado genericamente para representar um conjunto de mais de 100 doenças, incluindo tumores malignos de diferentes localizações. Importante causa de doença e morte no Brasil, desde 2003, os cânceres constituem-se na segunda causa de morte na população, representando quase 17% dos óbitos de causa conhecida, notificados em 2007 no Sistema de Informações sobre Mortalidade.
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Combate ao Câncer), alguns exames são muito úteis para prevenir os principais tipos de câncer.Abaixo relacionamos quais são os exames recomendados para a prevenção dos tipos mais comuns de câncer:
- O câncer do intestino (colorretal) pode ser rastreado através da pesquisa de sangue oculto nas fezes a partir dos 50 anos. Caso esta pesquisa seja positiva, ou ainda, haja um histórico familiar deste tipo de câncer, recomenda-se a realização de uma colonoscopia, ou seja, um exame que visualiza o intestino por dentro.
- O câncer de mama pode ser rastreado através da palpação anual das mamas em mulheres a partir dos 40 anos. A mamografia permite detectar tumores de poucos milímetros, e deve ser realizada em mulheres entre 50 e 69 anos, ou em idade mais precoce, segundo recomendação médica.
- O câncer do colo do útero pode ser rastreado através do exame de Papanicolaou, um exame simples, rápido e indolor, que consiste em descamar células do colo do útero para posterior análise. Toda mulher que teve ou têm uma vida sexualmente ativa, principalmente após os 25 anos, deverá fazer o exame.
- O câncer do pulmão pode ser rastreado através de uma simples radiografia do tórax, a qual deve ser solicitada principalmente em fumantes com 40 anos de idade ou mais, com ou sem sintomas. A tomografia do tórax e a broncoscopia (endoscopia respiratória) também costumam ser solicitados em casos suspeitos.
- O câncer de pele pode ser avaliado a partir do exame da pele, realizado por um dermatologista, o qual analisará a presença de feridas, nódulos, pintas ou manchas, principalmente aquelas com crescimento e bordos irregulares.
- O câncer de estômago pode ser rastreado através de uma endoscopia digestiva alta. Infelizmente, muitos casos de câncer de estômago são diagnosticados em fases avançadas, devido à ausência de sintomas específicos da doença.
- O câncer de próstata pode ser rastreado através da dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico) e a realização do toque retal, em homens a partir dos 40-45 anos caso histórico de câncer de próstata entre os homens da família, e a partir dos 50 anos em todos os homens. Esta avaliação da próstata deverá ser anual.
Outros tipos de câncer deverão ser pesquisados a partir de determinados sintomas, utilizando sempre os exames mais apropriados para avaliar cada caso.
Fonte: INCA.