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sábado, 30 de outubro de 2010

Maus tratos em idosos: Em Portugal, como no Brasil.

Os crimes contra idosos aumentaram 120% entre 2000 e 2009, apurou a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. Todos os dias, dois idosos são maltratados de alguma forma. Além da violência emocional e física, há a registar também os abusos financeiros.

Ao longo de nove anos, as estatísticas da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) registam cerca de dez mil crimes perpetrados contra pessoas com mais de 65 anos. Trata-se, porém, da “ponta do iceberg”, assegura Maria de Oliveira, técnica da associação e responsável pela campanha nacional de sensibilização para esta temática, que hoje é lançada.


Os maus-tratos psicológicos e físicos são as manifestações mais frequentes de violência, mas há outras, por vezes mais subtis ou aceites socialmente, para as quais a APAV quer chamar a atenção.


Extorquir a reforma, coagir à transferência de dinheiro para contas de outras pessoas (mesmo que sejam familiares), controlar a gestão dos bens ou limitar a autonomia financeira, efectuar internamento compulsivo em lares ou abandonar idosos em hospitais constituem formas de violência, sublinha a especialista.


Os crimes financeiros, embora ainda representem uma minoria das denúncias apresentadas à APAV, assumem já uma dimensão significativa.


Resultados preliminares de um estudo sobre violência contra mulheres idosas, realizado em cinco países da Europa, aponta os abusos emocionais e financeiros como os de maior prevalência na população portuguesa, revela José Ferreira-Alves, investigador da Escola de Psicologia da Universidade do Minho. Para este professor da Psicologia do Envelhecimento, a par da crescente visibilidade do fenómeno, assiste-se a um aumento real da violência contra idosos.


Trata-se geralmente de violência doméstica, já que os maus-tratos a idosos são em regra cometidos por familiares próximos e coabitantes. Em muitos casos, estes crimes têm como alvos pessoas com história prévia de vitimização ou ocorrem em famílias atingidas pela toxicodependência. Os idosos que padecem de demências ou outras patologias incapacitantes estão também mais expostos a agressões.


As vítimas não costumam denunciar os abusos, seja porque não têm consciência de que estão a ser vítimas de um crime, seja porque sentem vergonha ou culpa por fazê-lo, principalmente quando os agressores são os filhos, explica Maria de Oliveira.


Campanha de sensibilização


A campanha que a APAV lança hoje pretende sensibilizar a sociedade para a necessidade de denunciar as situações de violência e tem também uma vertente pedagógica dirigida aos profissionais de saúde, para que detectem e encaminhem casos de abusos.
Um em quatro é afectado
Um estudo europeu, divulgado no início deste ano, dava conta de que um quarto da população portuguesa com mais de 60 anos foi vítima de algum tipo de violência no ano passado.


Violência psicológica


A violência faz parte da vida de muitos idosos, uma vez que 40% já sofreram algum tipo de violência (a psicológica é mais frequente), de acordo com o mesmo estudo.


Vítima

- Sexo femininoA maioria das vítimas é do sexo feminino. No ano passado, em 513 dos 639 casos denunciados a vítima era mulher.
- Idade entre os 65 e os 75 anosMais de metade das vítimas tem entre 65 e 75 anos e um quarto localiza-se na faixa dos 76 aos 85 anos.



Agressor

- Homens com mais de 65 anosMais de 70% dos crimes são cometidos por homens. Tal como as vítimas, a maioria dos autores dos crimes tem mais de 65 anos.
- Cônjuges ou filhos
Os autores dos abusos têm geralmente laços de parentesco: 33% são cônjuges ou companheiros e 30% são filhos. Fora das relações familiares, os vizinhos são os agressores mais frequentes.
Jornalista – Helena Norte

abs,

Carla


extraido do portal cuidar de idoso



A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização do Portal Cuidar de Idosos

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Amparo Assistencial ao Idoso e ao Deficiente (LOAS - Lei Orgânica de Assistência Social)


O que é amparo assistencial ao idoso e ao deficiente?
De acordo com a lei, é o benefício que garante um salário mínimo mensal ao idoso com 65 anos ou mais, que não exerça atividade remunerada, e ao portador de deficiência incapacitado para o trabalho e para uma vida independente. Para obtenção do referido benefício, outro critério fundamental é de que a renda familiar, dividida pelo número destes, seja inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo. Esse cálculo considera o número de pessoas que vivem no mesmo domicílio: o cônjuge, o (a) companheiro(a), os pais, os filhos e irmãos não emancipados de qualquer condição, menores de 21 anos ou inválidos. O critério de renda caracteriza a impossibilidade do paciente e de sua família de garantir seu sustento.

O paciente de câncer possui direito ao amparo assistencial?
O paciente de câncer tem direito ao benefício desde que se enquadre nos critérios de idade, de renda ou na condição de deficiência descritos acima. Nos casos em que o paciente sofra de doença em estágio avançado, ou sofra conseqüências de seqüelas irreversíveis do tratamento oncológico, pode-se também recorrer ao benefício, desde que haja uma implicação do seu estado de saúde na incapacidade para o trabalho e nos atos da vida independente. O requerente também não pode estar vinculado a nenhum regime de previdência social ou receber quaisquer benefícios. Mesmo quando internados, tanto o idoso como o deficiente possuem direitos ao benefício. O amparo assistencial é intransferível, não gerando direito à pensão a herdeiros ou sucessores. O beneficiário não recebe 13º salário.

Como fazer para conseguir o benefício?
Para solicitar o benefício, o paciente deve fazer exame médico pericial no INSS e conseguir o Laudo Médico que comprove sua deficiência.
Também deverá encaminhar um requerimento à Agência da Previdência Social com a apresentação dos seguintes documentos:

1. Número de identificação do trabalhador - NIT (PIS/PASEP) ou número de inscrição do Contribuinte Individual/Doméstico/Facultativo/Trabalhador Rural;
2. Documento de Identificação do requerente (Carteira de Identidade e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social);
3. Cadastro de Pessoa Física (CPF) do requerente, se tiver;
4. Certidão de Nascimento ou Casamento;
5. Certidão de Óbito do esposo(a) falecido(a), se o requerente for viúvo(a);
6. Comprovante de rendimentos dos membros do grupo familiar;
7. Curatela, quando maior de 21 anos e incapaz para a prática dos atos da vida civil;
8. Tutela, no caso de menores de 21 anos filhos de pais falecidos ou desaparecidos;
Formulários:
Requerimento de Benefício Assistencial - Lei 8.742/93;Declaração sobre a Composição do Grupo e da Renda Familiar do Idoso e da Pessoa Portadora de Deficiência; Procuração (se for o caso), acompanhada de identificação do procurador.

Qual é a duração do benefício?
A renda mensal deverá ser revista a cada dois anos. Depois desse período de tempo serão avaliadas as condições do doente para comprovar se ele permanece na mesma situação de quando foi concedido o benefício. O pagamento do benefício cessa no momento em que ocorrer a recuperação da capacidade de trabalho ou em caso de morte do beneficiário. Os dependentes não têm direito de requerer o benefício de pensão por morte.

Para mais informações ligue para o PREVFone (0800 78 0191)
abs,
Carla

Sintomas do Infarto Agudo do Miocárdio e Angina

Aprenda a identificar os sintomas do infarto agudo do miocárdio, saiba quais são as outras causas de dor no peito e o que é a angina.Dor no peito é o sintoma que mais assusta e que mais leva os pacientes a procurar um serviço de emergência. O medo de se ter um infarto é tão grande que até jovens sem nenhum fator de risco procuram um hospital por causa de desconforto no peito.Mas como saber se a sua dor no peito é infarto ou não ?Na verdade, não existe uma resposta definitiva para a pergunta acima. O que nós médicos fazemos é avaliar diversas variáveis clínicas como características da dor, idade e doenças associadas, para decidir se a dor é de alto ou baixo risco.Várias doenças, que não são de origem cardíaca, podem se apresentar como dor no peito:

Ansiedade e síndrome do pânico
Dores músculo-esqueléticas
Gastrite e úlcera gástrica (leia também sobre H.pylori)
Asma
Pneumotórax
Bronquite / enfisema pulmonar
Câncer de pulmão
Derrame pleural
Embolia pulmonar
Pneumonia
Aneurisma de aorta
Refluxo gastro-esofágico
Pancreatite
Esofagite (inflamação do esôfago) Entre as doenças cardíacas ainda temos:
Pericardite (inflamação do pericárdio, membrana que envolve o coração)
Endocardite (infecção das válvulas do coração)
Estenose mitral ou aórtica (aperto da válvula mitral ou aórtica)
Arritmias
Angina

Infarto agudo do miocárdio:


Antes de seguir com os sintomas do infarto, é importante explicar o que é angina.

Angina de peito é a dor ou desconforto que ocorre quando o músculo do coração não recebe o suporte adequado de sangue. É uma dor tipicamente de isquemia (sugiro a leitura do texto AVE / AVC (acidente vascular encefálico/cerebral) para entender a diferença entre isquemia e infarto).Imagine que um paciente tem uma obstrução parcial nas artérias coronárias. Quando está em repouso nada sente porque a demanda por sangue está baixa neste momento. Porém, quando se faz um esforço físico, os batimentos cardíacos aceleram e há uma necessidade de aumentar o aporte de sangue para o coração. Como existe uma obstrução ao fluxo, este sangue extra não chega na quantidade necessária, e na falta de sangue e oxigênio, ocorre a isquemia.Existem 3 tipos de dor anginosa:

- Angina estável : É aquela causada pelo esforço físico. A obstrução não é grande o suficiente para causar dor em repouso. A dor dura poucos minutos e alivia alguns minutos após o repouso.

-Angina instável: É aquela que ocorre com mínimos esforços ou mesmo em repouso. A obstrução é grande o suficiente para que o fluxo de sangue seja inferior ao necessário em situações basais.

- Infarto agudo do miocárdio: É a obstrução total do fluxo, causando necrose (morte) do tecido e das células cardíacas que deveriam estar sendo irrigados pela artéria obstruída.Quanto maior a área do coração privada de sangue, mais extenso é grave é o infarto. Infartos fulminantes são aqueles onde uma artéria importante é obstruída, levando a necrose de uma grande área de músculo cardíaco e como resultado, causando parada cardíaca.

E como é a dor do infarto?

Tipicamente se apresenta como uma dor no meio ou à esquerda do peito, tipo aperto, pressão ou peso, muitas vezes com irradiação para o braço esquerdo, mandíbula e/ou costas. A dor é desencadeada por esforço físico, estresse emocional ou após uma refeição exagerada.

A angina do infarto apresenta piora gradual e é normalmente acompanhada de suores, falta de ar, palidez, inquietação e por vezes, náuseas e vômitos. Ao contrário da angina estável, no infarto, a dor dura vários minutos e não há alívio com repouso.


O problema reside naqueles doentes que desenvolvem infarto com uma apresentação atípica. Isto ocorre mais comumente em idosos, mulheres e diabéticos. Muitas vezes não há dor e os sintomas se resumem a cansaço intenso, náuseas ou um desconforto inespecífico no peito/abdômen. São os pacientes que mais demoram a procurar atendimento médico e por isso, os que têm maior chance de morrer.


Um fator muito importante no diagnóstico do infarto é a história clínica do doente. Diabéticos, obesos, pessoas com mais de 45 anos, hipertensos, com colesterol alto, com insuficiência renal e tabagistas apresentam maior risco de infarto. Qualquer sintoma diferente deve levantar suspeitas e ser investigado para doença cardíaca. Nestes pacientes o grau de suspeição deve ser sempre elevado.


Quais os sinais que indicam outra causa para a dor no peito ?


Toda dor no peito deve ser encarada como potencialmente grave, porém, algumas características nos fazem pensar em outras causas que não infarto. Chamamos de dor atípica toda aquela que não apresenta as características descritas acima.

Uma dor no peito que piora ao toque ou à compressão local, à rotação do tronco ou à mobilização dos braços costuma indicar patologias músculo-esqueléticas. Angina é uma dor que não piora quando se aperta em algum lugar do peito.


Dor que não apresenta relação íntima com esforço físico, ou seja, não piora ao correr, subir escada ou carregar algum peso também costuma indicar outra causa.

Dor em queimação, associado a azia e eructações, normalmente presente há várias semanas e de intensidade leve/moderada, não associado a esforço físico, costuma indicar patologia gastro-esofágica.

A presença de febre, tosse com expectoração, chiado no peito ou piora da dor ao respirar fundo, sugere patologia do pulmão.

Pessoas jovens e sem fatores de risco, principalmente mulheres, podem apresentar quadros de ansiedade / pânico, que se apresentam como dor no peito. Normalmente são pessoas com problemas pessoais, antecedentes de depressão, que choram durante a consulta, apresentam tremores nas mãos e muitos sintomas associados a dor no peito. O doente quando está infartando se queixa de dor no peito. Nas crises de ansiedade o paciente se queixa do coração, mas também de tontura, formigamento na boca, fraqueza nas pernas, dor de barriga, etc...

Porém, nada impede que pessoas ansiosas, com lesões musculares, asmáticas ou com gastrite possam infartar. O ideal é deixar o médico decidir se a dor no peito é angina/infarto ou não. Isso vale principalmente nas pessoas que possuam fatores de risco.

Sempre que necessário consulte seu médico ou um especialista,

abs,
Carla

extraído do site : www.mdsaude.com - Postado Dr. Pedro Pinheiro
Leia mais:
http://www.mdsaude.com/2009/02/sintomas-infarto-agudo-miocardio-angina.html#ixzz13E5tNwSD

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

HEMATÚRIA - URINA COM SANGUE

Saiba o que pode causar sangue na urina e quais os seus riscos

Hematúria

Hematúria é o nome que se dá a presença de sangue na urina.

Existem algumas maneiras de caracterizá-la:

- Macroscópica, quando pode ser vista a olho nu, ou microscópica, quando só é detectada em análises de urina.

- Hematúria com ou sem coágulos.

- Hematúria dismórfica ou monomórfica (explico adiante).

- Hematúria persistente ou intermitente.

- Hematúria isolada ou acompanhada de outros sinais e sintomas.

A hematúria pode ter origem em qualquer sítio do trato urinário: rins, ureter, bexiga, próstata ou uretra.

As principais causas são:
- Câncer (renal, bexiga e próstata)
- Cálculo urinário
- Infecção urinária (Cistite ou pielonefrite)
- Hiperplasia da próstata (aumento benigno)
- Glomerulonefrite
- Anemia falciforme
- Rins policísticos
- Trauma
- Drogas
- Tuberculose urinária
- Esforço físico
- Excesso de cálcio na urina

Já deu para perceber que as causas são múltiplas e que nem sempre a investigação é tão simples.
É importante salientar que mulheres durante o período menstrual podem apresentar hematúria, que nada mais é do que sangue vaginal que cai na urina. A análise precisa ser feita fora da menstruação para ter valor.

Algumas vezes os sinais e sintomas que acompanham a hematúria, tornam o diagnóstico fácil:

- Mulheres jovens com ardência ao urinar => Cistite.
- Febre, calafrios e vômitos => Pielonefrite.
- Intensa dor lombar com irradiação para virilha => Cálculo urinário
- Idoso com jato urinário fraco => Hiperplasia de próstata (leia: SINTOMAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA)

Outras vezes a história clínica ajuda, como no caso de anemia falciforme, traumas, uso de medicamentos ou esforço físico.

Quando não há causa aparente, inicia-se uma investigação mais complexa. O primeiro passo é diferenciar se o sangue vem dos glomérulos (o glomérulo está para o rim como os neurônios estão para o cérebro) ou de outro ponto do trato urinário. Para isso, pede-se o exame de dismorfismo eritrocitário (feito em uma coleta simples de urina), que em caso de positivo, indica uma glomerulonefrite (leia: O QUE É UMA GLOMERULONEFRITE ?)

A presença de coágulos na urina, praticamente excluiu o diagnóstico de glomerulonefrite.

Hematúria

Uma vez excluída causa glomerular, indica-se investigação radiológica com ultra-som (ecografia) ou tomografia computadorizada.

Outro exame importante é a citologia urinária para avaliar presença de células cancerígenas na urina. A cistoscopia (exame endoscópico) pode ser feita para pesquisar neoplasia da bexiga.

A hematúria pode aparecer após intenso esforço físico e costuma não ter nenhum significado clínico. Sangramentos em jovens, sem outros sintomas ou sinais associados e sem alteração da creatinina, também costumam ser benignos e devem ser apenas acompanhados periodicamente, assim como hematúria transitória.

Os 2 principais diagnósticos de hematúrias sem causa aparente mais investigados, são o câncer e a glomerulonefrite. O primeiro por motivos óbvios e o segundo por poder levar a insuficiência renal.

O câncer deve ser sempre descartado em pessoas com mais de 50 anos, fumantes, com emagrecimento ou dor óssea associado.

Na suspeita de doença glomerular muitas vezes é necessário recorrer a biópsia renal para identificar a doença que está acometendo o rim (leia: ENTENDA A BIÓPSIA RENAL )

É importante saber que uma urina escurecida, alaranjada ou mesmo avermelhada pode não significar sangue. Só o exame de urina é que pode confirmar a presença ou não de hematúria.


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Leia também:
- URINA COLORIDA
- SINTOMAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA
- O QUE É UMA GLOMERULONEFRITE ?
- CÂNCER (CANCRO) - SINTOMAS E DEFINIÇÕES
- CÁLCULO RENAL
- INFECÇÃO URINÁRIA
- ENTENDA SEU EXAME DE URINA
- RINS POLICÍSTICOS
- Você sabe o que é a creatinina ?

sábado, 23 de outubro de 2010

Quais são os sintomas da insuficiência cardíaca ?

Os sintomas da insuficiência cardíaca dependem da câmara mais afetada e da gravidade do quadro. A disfunção do coração é na maioria das vezes um quadro progressivo e lento.
A insuficiência do ventrículo esquerdo se manifesta com sintomas da baixo débito de sangue para o corpo. O principal é a fraqueza e o cansaço aos esforços. Nas fases avançadas da insuficiência cardíaca, o paciente pode se cansar com tarefas simples como tomar banho e pentear o cabelo.
Outro sintoma típico é a falta de ar ao deitar. A incapacidade de bombear o sangue para os tecidos, causa um acúmulo do mesmo nos pulmões. É como se fosse um congestionamento. O sangue que sai dos pulmões não consegue chegar eficientemente ao coração porque esse não consegue bombear o sangue que já se encontra dentro dele. Esse lentidão no fluxo pulmonar causa extravasamento chamado de congestão pulmonar. Em casos graves desenvolve-se o edema pulmonar (leia: INCHAÇOS E EDEMAS para entender como se formam os edemas). O edema do pulmão é uma urgência médica, onde o paciente literalmente se afoga fora d'água, podendo morrer se não receber tratamento a tempo.
Quando deitamos, o sangue que está nas pernas não sofre mais a resistência da gravidade e chega mais facilmente ao coração e pulmão. Se temos um coração esquerdo insuficiente e aumentamos a quantidade de sangue que chega ao pulmão, favorecemos a congestão pulmonar. Por isso, muitos doentes com insuficiência cardíaca não toleram ficar muito tempo deitado. Alguns precisam dormir com mais de 1 travesseiro para manter sempre o tronco mais alto que o resto do corpo. Chamamos esta fase de insuficiência cardíaca congestiva.
Quando o coração esquerdo começa a não conseguir bombear o sangue eficientemente para os órgãos, os rins interpretam isso como uma queda no volume de sangue do corpo e começam a reter água e sal para tentar encher as artérias. O resultado final é um excesso de água no organismo que se traduz com o aparecimento de edemas (inchaços), principalmente nas pernas.
O baixo débito de sangue para os órgãos pode levar insuficiência renal e hepática (fígado).
Se houver um insuficiência do coração direito associado, esses edemas são ainda maiores, pois além do excesso de água, o ventrículo direito não consegue fazer com que o sangue das pernas chegue aos pulmões. Ocorre então um grande represamento de sangue nos membros inferiores e grandes inchaços. Dependendo do grau de disfunção cardíaca, pode haver edemas até a barriga, chamado de ascite (leia: O QUE É UMA ASCITE? .
A imagem típica da insuficiência cardíaca grave é a do doente com inchaços nas pernas, cansado mesmo em repouso, com tosse e expectoração esbranquiçada (congestão pulmonar) e intolerância ao decúbito (não consegue deitar).
Corações dilatados também apresentam distúrbios na condução elétrica e são mais susceptíveis a arritmias. Uma das consequências pode ser a morte súbita por fibrilação ventricular (arritmia maligna).
O tratamento é feito com restrição de sal e água, diuréticos, anti-hipertensivos e medicamentos que aumentam a força cardíaca como a digoxina. Obesos devem emagrecer, fumantes têm que largar o cigarro, álcool deve ser evitado e exercícios supervisionados para reabilitação cardíaca são indicados. A pressão arterial deve ser controlada com rigor.
Nos casos terminais a única solução é o transplante cardíaco. Por isso, o melhor tratamento ainda é a prevenção.
NÃO ESQUEÇA DE CONSULTAR O SEU MÉDICO!!!!!!!!!
abs,
Carla
extraído do site:www.mdsaude.com - postado Dr. Pedro Pinheiro

Mas como então surge a insuficiência cardíaca?

Como eu já disse, o coração é composto basicamente de músculos.

A principal causa de insuficiência cardíaca é a isquemia cardíaca ou o infarto do miocárdio. Infarto significa morte tecidual, que no caso do coração se refere a parte do músculo cardíaco. Logo, quanto mais extenso for o infarto, mais músculo morrerá, consequentemente, mais fraco fica o coração. Se o infarto necrosar uma grande área, o paciente morre por falência da bomba cardíaca.


Outra causa comum de insuficiência cardíaca é a hipertensão não tratada (leia: SINTOMAS E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ). Quando o paciente apresenta uma pressão arterial elevada, o coração precisa fazer mais força para vencer essa resistência e distribuir o sangue pelo corpo. Como todo músculo quando exposto a um estresse, a parede dos ventrículos começa a crescer e ficar mais forte. É a hipertrofia cardíaca. O que parece algo bom, na verdade é a fase precoce de uma insuficiência cardíaca. A hipertrofia do coração que ocorre na hipertensão é diferente daquela que ocorre nos atletas que possuem o coração mais forte.

Reparem na figura abaixo que o coração hipertrofiado pela hipertensão apresenta as paredes mais grossas e consequentemente menos espaço para o ventrículo se encher de sangue. Apesar de estar mais musculoso, o coração se enche menos e por isso bombeia menos sangue a cada batida (sístole). Essa é a fase de insuficiência cardíaca diastólica, ou seja, o coração não consegue se encher na diástole, período de relaxamento do coração que ocorre entre as sístoles (contrações cardíacas).

Se a hipertensão não for tratada, o coração continua a sofrer até o ponto em que não consegue mais se hipertrofiar. Imaginem um elástico que você puxa o tempo todo. Uma hora ele acaba por perder sua elasticidade e fica frouxo. É mais ou menos isso que ocorre com o coração. Depois de muito tempo sofrendo estresse o músculo cardíaco começa a se estirar e o coração fica dilatado.

Temos nesse momento um músculo que tem pouca capacidade de contração e um coração que já não consegue bombear o sangue adequadamente. O órgão se torna grande e insuficiente.


Como quem manda o sangue para o corpo é o ventrículo esquerdo, ele é quem mais sofre com as pressões arteriais elevadas. Quando realizamos um ecocardiograma o primeiro sinal de sofrimento cardíaco pela hipertensão é a hipertrofia do ventrículo esquerdo ou insuficiência cardíaca diastólica. Essa é a fase da insuficiência cardíaca que ainda tem cura se tratada.





Nas radiografias ao lado, podemos ver um coração normal à esquerda, e um coração insuficiente e dilatado à direita.

Outra causa comum de insuficiência cardíaca são as doenças das válvulas do coração.Sempre que uma válvula cardíaca apresenta alguma alteração, seja congênita, ou adquirida durante a vida (endocardite, febre reumática, calcificação das válvulas, etc...), o coração começa a ter dificuldades em bombear o sangue, iniciando-se o processo de dilatação semelhante ao da hipertensão.
Existem várias outras doenças que causam insuficiência cardíaca, quase todas se encaixam em um dos exemplos acima de isquemia/lesão muscular/estresse cardíaco. São elas:

Tabagismo (leia: COMO E PORQUE PARAR DE FUMAR CIGARRO)
Diabetes (leia:
DIAGNÓSTICO E SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS )
Obesidade (leia:
OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA)
Alcoolismo (leia:
EFEITOS DO ÁLCOOL E ALCOOLISMO)
Anemia crônica (leia:
SINTOMAS DA ANEMIA)
Uso de drogas
Doenças auto-imunes como Lúpus (leia:
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ( LES ) )
HIV / SIDA (AIDS) (leia:
SINTOMAS DO HIV E AIDS (SIDA) )
Amiloidose
Sarcoidose
Infecções virais
Doenças pulmonares
Embolia pulmonar (leia:
EMBOLIA PULMONAR )
abs,
Carla
extraído do site: www.mdsaude.com - postado Dr. Pedro Pinheiro

Insuficiência Cardíaca

Entenda o que é insuficiência cardíaca e quais as consequências de um coração grande e fraco.


O coração é um órgão composto basicamente por músculos, sendo responsável pelo bombeamento de sangue para todos os tecidos. Pode se dizer que é o motor do nosso corpo.


O coração tem 4 câmaras: o ventrículo e o átrio direito; o ventrículo e o átrio esquerdo. Os ventrículos são as cavidades maiores e mais musculosas, sendo as mais importante no bombeamento do sangue.


Para entender o que é a insuficiência cardíaca, é preciso primeiro saber como funciona o coração.


Vejamos um simples e rápido resumo. Acompanhe o texto e o desenho abaixo.


Os tecidos recebem o sangue de onde retiram o oxigênio. O sangue agora pobre em oxigênio volta para o coração pelas veias, chega no lado direito do coração, entra no átrio direito, depois no ventrículo direito e é finalmente bombeado para o pulmão. No pulmão o sangue volta a ficar rico em oxigênio. Esse sangue re-oxigenado vai para o lado esquerdo do coração, cai primeiro no átrio e depois no ventrículo esquerdo, de onde será bombeado de volta para os tecidos , reiniciando o ciclo.


Portanto, o coração direito é responsável pelo retorno do sangue para os pulmões e coração esquerdo pelo bombeamento de sangue para os tecidos.A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue mais desempenhar uma ou ambas funções eficientemente.


A insuficiência cardíaca pode então ser do coração esquerdo, direito ou de ambos. Os sintomas variam de acordo com a câmara do coração acometida. Explicarei mais a frente.


abs,

Carla

extraído do site: http://www.mdsaude/ - postado Dr. Pedro Pinheiro

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PROTEINÚRIA, URINA ESPUMOSA E SÍNDROME NEFRÓTICA

Saiba o que significa uma urina espumosa.

Urina espumosa - proteinúria

Nas minhas revisões sobre quais os termos de procura do Google que mais trazem pessoas ao meu blog, descobri que a proteinúria (presença de proteína na urina) era uma palavra que aparecia com certa frequência, apesar de não haver nenhum texto especifico sobre o assunto.

Provavelmente são pessoas que apresentam esse diagnóstico e não recebem a devida explicação do significado do quadro.

Então, vamos falar de proteinúria, microalbuminuria e sindrome nefrótica.

Uma das funções básicas dos rins é excretar na urina as substâncias em excesso, tóxicas ou que não tenham função. Obviamente, as proteínas não se enquadram nesta definição, e portanto, não devem ser excretadas na urina. Na verdade, pequenas quantidades podem sair, algo em torno de 150mg por dia, que é considerado o valor limite da normalidade. A principal proteína circulante no sangue é a albumina e seus valores na urina não devem ultrapassar 30mg/dia.

Portanto, uma urina normal não pode ter mais de 150mg de proteínas, sendo que dessas, no máximo 30mg podem ser de albumina. As outras 120mg de proteínas são basicamente imunoglobulinas (anticorpos) e aminoácidos. A presença de valores acima destes normalmente indica mal funcionamento do rim.

Então vamos as definições:
Proteinúria - Excreção urinária de proteínas (todas somadas) > 150 mg por dia.
Microalbuminúria - Excreção urinária de albumina entre 30 e 300 mg em 24h.

Um paciente pode ter microalbuminúria com ou sem proteinúria associada (120mg de proteínas e 60mg de albumina excretadas, por exemplo). Em geral, proteinúrias maiores que 300mg/dia são basicamente por albuminúria.

Todos os resultados anormais devem ser repetidos para confirmação, uma vez que proteinúrias isoladas podem ocorrer. Para ser considerada patológica, a proteinúria (e albuminuria) deve ser persistente.

A microalbuminúria não causa sintomas e é o primeiro sinal de doença renal em pacientes diabéticos. A sua presença é um sinal de lesão renal precoce e indica maior risco de desenvolver insuficiência renal crônica. TODO DIABÉTICO DEVE REALIZAR PESQUISA ROTINEIRA DE PROTEINÚRIA E MICROALBUMINÚRIA.

Proteinúrias abaixo de 300 mg/dia costumam ser assintomáticas. A partir desse valor podemos encontrar uma urina com excesso de espuma. Quanto maior for a proteinúria, mais sintomática esta será. A partir de 3000 mg por dia, ocorre a síndrome nefrótica.

A síndrome nefrótica se caracteriza por uma urina muito espumosa, associado a inchaços (edemas) generalizados, baixos níveis de albumina no sangue e colesterol elevado. Os edemas ocorrem principalmente em pernas, face e abdomen, chamado de ascite (leia: O QUE É UMA ASCITE?). Todo doente com edema generalizado deve ser investigado para proteinúria e doença renal. (leia: INCHAÇOS E EDEMAS )

A síndrome ocorre por lesão do glomérulo que é um conjunto de capilares e células responsáveis pela filtração do sangue.

Abaixo, listo algumas doenças que podem causar lesão glomerular, proteinúria e síndrome nefrótica.

Causas de proteinúria:

- Diabetes (leia: DIAGNÓSTICO E SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS )
- Lúpus (leia: LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ( LES ))
- Doenças primárias do glomérulo (leia: O QUE É UMA GLOMERULONEFRITE ?)
- Hepatite (leia: AS DIFERENÇAS ENTRE AS HEPATITES )
- Sífilis (leia: SINTOMAS DA SÍFILIS)
- SIDA (AIDS) (leia: SINTOMAS DO HIV E AIDS (SIDA) )
- Reação a antiinflamatórios (leia: AÇÃO E EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIINFLAMATÓRIOS)
- Câncer (leia: CÂNCER (CANCRO) - SINTOMAS E DEFINIÇÕES )
- Eclâmpsia (leia: ECLÂMPSIA E PRÉ-ECLÂMPSIA)
- Obesidade (leia: OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA)

Antigamente usava-se a coleta de urina de 24h para o diagnóstico da proteinúria. É um exame chato de ser feito e apresenta muitos erros de coleta. Hoje já se consegue avaliar a quantidade de proteínas em uma amostra simples de urina. Uma vez confirmada a proteinúria, se a causa não for óbvia, como em um paciente com diabetes de muitos anos, é muitas vezes necessário a realização de biópsia renal para se identificar a etiologia (leia: ENTENDA A BIÓPSIA RENAL )

A proteinúria é tratada de 3 maneiras:
- Controle rigoroso da pressão arterial
- Medicamentos que reduzem a perda de proteínas (inibidores da ECA, exemplo: enalapril; e antagonistas dos receptores da angiotensina 2, exemplo: Losartan)
- Tratamento da doença de base.

ATENÇÃO: Toda urina causa alguma espumação pelo turbilionamento da água do vaso com o jato urinário. Alguns produtos químicos para limpeza podem produzir uma espuma maior. A proteinúria leva a uma espumação muito exuberante e que demora a desaparecer. Normalmente o paciente nota uma mudança do padrão na espuma habitual. Na dúvida deve-se fazer o exame de urina.
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Leia também:
- INCHAÇOS E EDEMAS
- O QUE É UMA GLOMERULONEFRITE ?
- CÂNCER (CANCRO) - SINTOMAS E DEFINIÇÕES
- OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA
- ENTENDA SEU EXAME DE URINA
- REMÉDIOS QUE PODEM FAZER MAL AOS RINS
- PARA QUE SERVEM OS DIURÉTICOS ?
- URINA COM CHEIRO FORTE E MAL CHEIROSA
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domingo, 17 de outubro de 2010

Dia 18 do Médico

Parabéns pelo Dia do Médico!


Nada pode substituir o contato humano, cuidar é mais que um ato, é uma atitude importante que abrange mais que um momento de atenção, responsabilidade e envolvimento com o outro. Isto, você já faz continue como exemplo do SENHOR, que é uma pessoa que ama, perdoa, e não vê a quem ajuda pelos caminhos. Que o Senhor abençõe à todos os médicos e os conduza.( texto incidente Leonardo Boff).


abs,


Carla

URINA COLORIDA ( URINA VERDE, ROXA, LARANJA, AZUL...)

A cor da urina pode ser um sinal de doença ou apenas um achado interessante sem nenhum significado clínico.

Urina Amarelo escuro ou acastanhada: A urina normal varia de amarelo bem claro até amarelo escuro. Quanto mais hidratada a pessoa estiver, mais clara e urina será. Uma urina acastanhada ou amarelo escura normalmente é uma urina extremamente concentrada devido a desidratação.

Algumas doenças como hepatite que causam bilirrubina na urina, podem apresentar urina escurecida, as vezes semelhantes a mate ou até mesmo Coca-Cola.

Presença de sangue (hematúria) também pode levar a urina amarelo escuro.

Urina escura

Urina marrom


Urina Roxa: Normalmente causado por infecção urinária. Em geral por bactérias que alcalinizam a urina. É um achado raro. Ocorre mais em pacientes com cateter vesical.

urina roxa

Urina Laranja: Pode ser uma urina vermelha diluída (ver causas de urina vermelha abaixo).
- Urina muito concentrada normalmente é amarelo forte, mas pode ser alaranjada também.
- Ingestão de beterraba, cenoura e amoras silvestres ou medicamentos como Rifampicina também podem ser a origem.

Urina laranja

urina laranja



Urina verde: Normalmente causada pela ingestão de corantes, pode também ocorrer com medicamentos como amitriptilina, propofol e indometacina.
- Ingestão de aspargos e corantes artificiais como azul de metileno.
- Eventualmente, algumas bactérias também podem causar uma urina verde.

Urina verde


urina verde

Urina vermelha ou rosa:
- Urina vermelha em geral é sinal de sangramento, mas pode ser também por medicamentos e alimentos.

- Laxantes, principalmente os que possuem Sena em sua fórmula, Rifampicina, Pyridium, vitamina B, beterraba e amoras. Anticoagulantes como Varfarina e heparina, podem levar a hematúria e consequentemente urina avermelhada. Uma doença chamada metahemoglobinemia também pode ser a causa.

- Em uma pessoa com boa hidratação, a urina vermelha pode ficar diluída e se apresentar mais rosada ou alaranjada

Urina vermelha

urina vermelha

Urina Azul: Normalmente a urina azulada é causada por medicamentos e ingestão de corantes como azul de metileno. Drogas descritas como causas de urina azul incluem, Triantereno, amtriptilina, indometacina e Viagra.

Existe uma doença genética metabólica, chamada de síndrome da fralda azul, que é causa urina azulada em recém-nascidos.

Urina azul
urina azul

Urina Preta: Causada por outra doença genética rara chamada de Alcaptonúria

Independente da cor, o aspecto da urina, assim como das fezes, pode ser uma dica para se identificar doenças precocemente.

Uma urina com excesso de espuma sugere presença de proteínas (proteinúria), o que é um sinal de doença renal. Uma urina "leitosa" pode significar a presença de pus. Uma urina mal cheirosa indica que esta está muito concentrada e favorece a formação de cálculo renal.

Uma urina saudável tem cor amarelo clara, quase transparente, sem cheiro, com uma quantidade pequena de espuma e não causa dor ou desconforto ao urinar.
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Leia também sobre:



Leia mais: http://www.mdsaude.com/2008/10/urina-colorida.html#ixzz0nNxIoIXT

Leia mais: http://www.mdsaude.com/2008/10/urina-colorida.html#ixzz0nNxIqZ00

NÃO ESQUEÇA DE CONSULTAR O SEU MÉDICO OU UM ESPECIALISTA.
abs, Carla

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Complicações Crônicas do Diabetes



















Confira abaixo as possíveis complicações crônicas do diabetes mal controlado.




  • Obstrução das artérias coronárias e acidentes vasculares cerebrais (derrames) 2-4 vezes mais chances.

Causas de 65% das mortes entre diabéticos.

  • Hipertensão arterial

Presente em 73% dos diabéticos.

Cegueira

Principal causa entre adultos de 20 a 74 anos.

Insuficiência renal

Principal causa de insuficiência renal Responsável por 44% de todos os casos.

Neuropatias diabéticas

Atingem 60%-70% dos diabéticos. Responsáveis por mais de 60% das amputações.

Complicações na gravidez

Defeitos congênitos no bebê em 10% dos casos. Abortos espontâneos em 15%-20% dos casos.Bebês muito grandes.

Problemas dentários

Risco duas vezes maior de periodontites em diabéticos.1/3 dos diabéticos perdem fixação dos dentes nas gengivas




abs,

Carla


Fonte: National Diabetes Information Clearinghouse (NDIC), NIH, USA - 2004
Fonte: extraído do site:www.diabetesnoscuidamos.com.br
http://www.diabetesnoscuidamos.com.br/diabetes.aspx?id=35

sábado, 9 de outubro de 2010

Ciclo de Palestras - Circuito Viver Diet


A Drograria Aráujo vai promover neste mês de outubro nos dias 27 e 28 de outubro, o Circuito Viver Diet que será realizado, no Minascentro - Avenida Augusto de Lima,785 - Centro - BH/MG. As inscrições podem ser feitas em qualquer Drogaria Aráujo ou pelo site http://www.araujo.com.br/ onde acontecerá várias palestras, oficinas, feiras de produtos, exames entre outros.





abs,

Carla

Dia Nacional de Combate da Obesidade

Dia Nacional de Combate da Obesidade








O dia 11 de outubro é oficialmente o Dia Nacional de Combate da Obesidade
















“A obesidade é uma doença de alto risco, crônica e reincidente, que já atinge 30% da população brasileira. Por isso é importante levar informação sobre o tema à população”, destaca o presidente da ABESO, Márcio Mancini.



Vamos nos conscientizar é cada vez maior o número de pessoas obesas. Vamos mudar nossos hábitos com uma alimentação saudável, exercícios regularmente.

abs,

Carla

fonte: abeso

www.combataobesidade.org.br