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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Como o tratamento oncológico pode causar Cardiotoxicidade

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 22 de dezembro de 2020

 

Última atualização em 5 de outubro de 2022

Apesar da possibilidade, isso não deve ser motivo de pânico. Mas é preciso ficar alerta


Escrito por:

Natália Mancini

A cardiotoxicidade é 2,7 mais provável de acontecer em pessoas jovens que passaram pelo tratamento oncológico em comparação com pessoas da mesma idade que não tiveram câncer. As maiores taxas estão entre aqueles que enfrentaram uma leucemia ou câncer de mama. Essas informações foram divulgadas por um estudo publicado no Journal of Clinical Oncology. Em partes, esse risco aumentado acontece porque as duas doenças têm fatores de risco semelhantes, mas o tratamento oncológico também pode ser o responsável.

O Dr. Felix Ramires, cardiologista e coordenador do Programa de Insuficiência Cardíaca do HCor conta que tanto os casos de doenças cardiovasculares, quanto de câncer estão em crescimento no mundo inteiro.

“Isso faz com que as curvas de incidência e prevalência comecem a se sobrepor. Então nós temos um aparecimento de novas doenças neoplásicas e a incidência de doenças cardiovasculares muito próximas. Como os fatores de risco são semelhantes, bom aí essas populações se aproximam muito”, diz.

As estimativas e estatísticas vão ao encontro da fala do cardiologista. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre os anos de 2018 e 2019, seriam diagnosticados 600 mil casos de câncer. Enquanto que para o triênio 2020/2022, são 625 mil novos casos. Já de acordo com o Cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, em 2016 foram mais de 362 mil mortes por doenças cardiovasculares. No início de dezembro de 2020, a estimativa era de quase 390 mil mortes no ano.

“Essa prevalência muito grande dessas duas doenças associadas permitiu a criação de uma subespecialidade na cardiologia, que é a Cardio-Oncologia. Hoje nós temos essa subespecialidade dentro da cardiologia, que, justamente, vê o acometimento cardiovascular em pacientes oncológicos”, o médico explica.

Fatores de risco do câncer

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“Então, isso faz com que essas duas modalidades de doenças, as cardiovasculares e neoplásicas, coincidam muito em relação à população que é acometida”, o Dr. Ramires conta.

Considere que uma pessoa tem alguns dos fatores de risco mencionados, desenvolve um câncer e é submetida ao tratamento. Então, ela também já tinha maior probabilidade de ter doenças cardíacas, devido aos hábitos, e, é possível que ela seja submetida a um tratamento que tenha algum grau de cardiotoxicidade. Assim, ela terá uma chance ainda maior de ter disfunção cardíaca.

Cardiotoxicidade por quimioterapia

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Certas estratégias com quimioterápicos são diretamente tóxicas ao órgão, fazendo com que ele perca um pouco de força. Podendo causar, assim, insuficiência cardíaca. Outros protocolos podem levar ao aumento da pressão arterial, ou a uma maior incidência de trombose e tromboembolismo, ou alteração na circulação coronária – podendo causar infarto ou isquemia miocárdica.

“Essas situações são possíveis, dependendo do tratamento, prescrito para aquela pessoa. E dependendo também, obviamente, da doença neoplásica, nós temos diferentes formas de cardiotoxicidade Porém, sem alarmismo, porque isso, de fato, tem uma prevalência não tão grande”, salienta o especialista.

Já no caso da radioterapia realizada na região do tórax, pode causar um acometimento no pericárdio, que é uma membrana que envolve o coração. Dessa forma, ela pode ficar mais grossa e endurecer. 

Da mesma forma, os imunoterápicos podem levar à miocardite, uma inflamação aguda no coração, e é possível que os anticorpos monoclonais causem uma lesão cardíaca.

“Sim, qualquer paciente pode ter risco de desenvolver cardiotoxicidade. Mas, aqueles que já tem fatores de risco para doenças cardiovasculares presente, então aquele que já é diabético, tem hipertensão, colesterol alto, que é tabagista , ou seja, que reúne fatores de risco para as doenças cardiovasculares, sem dúvida se mostra como uma população de maior risco”, o médico informa.

O mesmo vale para pacientes que já tiveram problemas prévios de coração. Por exemplo, já tiveram infarto ou fizeram ponte de safena. 

Pessoas que realizaram o tratamento oncológico enquanto jovem, também têm mais probabilidade de desenvolver questões cardíacas quando mais velhos. Isso acontece porque, além da questão da terapia antineoplásica, pode passar a ter diabetes, hipertensão etc.

Cardiotoxicidade em pacientes de leucemia e câncer de mama

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“Isso acontece porque as estratégias utilizadas no tratamento antineoplásico dessas doenças são quimioterápicos, por vezes, mais cardiotóxicos. Além disso, quando falamos do câncer de mama, ao acrescentar a radioterapia na região da mama, que é a região torácica, aumenta ainda mais a chance de desenvolver a cardiotoxicidade”, o Dr. Ramires informa. 

Ele reforça que não é motivo para pânico, mas sim que esse dado deve ser visto como uma necessidade de realizar monitoramento.

“Por isso, foi criada a Cardio-Oncologia que, justamente, monitora esses pacientes desde o início da sua terapia antineoplásica. Assim, podemos detectar qualquer sinal de toxicidade da maneira mais precoce possível para que seja feita alguma intervenção”, diz.

Sinais e sintomas de cardiotoxicidade

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  • cansaço fácil
  • passar a sentir falta de ar em atividades que antes eram realizadas normalmente
  • fadiga crônica

Em quanto tempo a cardiotoxicidade pode aparecer?

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“No câncer de mama e pulmão, por exemplo, quando não se usa associação de dois quimioterápicos é uma manifestação clínica mais tardia. Porém, com uma associação que é muito comum de ser utilizada hoje, principalmente com o anti-RER, as manifestações da cardiotoxicidade são mais precoces. Por vezes, durante o tratamento quimioterápico”, explica o médico. 

Nessas situações em que o quadro se manifesta enquanto a terapia ainda está sendo realizada, a Cardio-oOncologia e a Oncologia passam a trabalhar juntas. Assim, analisa-se quais as opções para  tratar coração e câncer ao mesmo tempo, sem que uma terapia interfira na outra.

A decisão, tomada pela equipe multidisciplinar, geralmente, envolve administrar medicamentos menos cardiotóxicos. Mesmo que a droga não seja mais efetiva contra aquele tumor. Com essa substituição seria possível continuar a intervenção terapêutica para o câncer e, ao mesmo tempo, tratar o coração.  

“O grande papel do cardio-oncologista é justamente fazer o melhor possível na cardioproteção para evitar a necessidade de interrompimento. Entretanto, quando essa cardiotoxicidade atinge níveis em que o coração perde muita força, pode ser necessário interromper o tratamento antineoplásico”, o doutor conta. 

É possível prevenir?

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Também é fundamental que seja feito um monitoramento de perto, junto com a equipe multidisciplinar.

“E essa monitoração faz com que nós consigamos detectar, de uma maneira muito precoce, por meio de exames, as alterações da função do coração. Dessa forma, podemos rever o tratamento oncológico, bem como iniciar um esquema cardioprotetor com algumas medicações”, finaliza o Dr. Felix Ramires.

 

 

 

 

      



CÂNCER BILIAR,
 LÚPUS, LEUCEMIA

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Qual a diferença entre Leucemia e Mielofibrose?

 20 de outubro de 2021

 

 

Última atualização em 23 de novembro de 2021

Apesar de ambas as doenças se desenvolveram nas células-tronco e estarem relacionadas com o sangue, elas são bastante distintas

Escrito por:

Natália Mancini

Leucemia e mielofibrose são duas neoplasias que possuem diversas diferenças por conta das características genéticas de cada uma delas. Inclusive, há diferenças significativas entre os pacientes da mesma patologia. Ou seja, nem sempre duas pessoas com mielofibrose, por exemplo, têm a doença com aspectos idênticos. E o mesmo vale para as leucemias. Por outro lado, elas apresentam algumas similaridades, como os tipos de sintomas, e por isso devem ser analisadas por médicos especialistas. 

A mielofibrose se encaixa no grupo das neoplasias mieloproliferativas crônicas, de acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela se desenvolve devido a mutações genéticas que ocorrem nas células-tronco, fazendo com que elas passem a se diferenciar e renovar de forma defeituosa. Por conta dessas mutações, as fibras que sustentam as células-tronco ficam mais grossas e endurecidas, como se fossem uma fibrose (cicatriz) na medula óssea. 

Já a leucemia é um câncer que também tem início nas células-tronco da medula óssea e se desenvolve por conta de mutações genéticas. Mas, nessa doença, as anomalias fazem com que as células sanguíneas se tornem malignas e, com isso, elas passam a atrapalhar a produção de células do sangue saudáveis.

 

Diferenças entre leucemia e mielofibrose

O Dr. Renato Sampaio, chefe do Serviço de Hematologia  do Hospital das Clínicas da UFG, ressalta que o termo “leucemia”, por si só, engloba doenças bastante diferentes entre si.

“Falando de maneira geral, nas leucemias agudas temos uma proliferação descontrolada de células imaturas, levando a uma insuficiência medular grave. Isso gera um quadro clínico de instalação mais severa e necessita manejo e tratamento urgentes, envolvendo quimioterapia intensiva”, ele  explica.

Comparação Da Multiplicação Das Células Saudáveis E Das Células Do Câncer

No caso das leucemias crônicas, os sintomas são menos intensos e, em algumas situações, como na leucemia linfoide crônica (LLC), pode-se optar por conduzir o caso apenas com observação. Enquanto que na mieloide crônica (LMC), é preciso realizar tratamento medicamentoso, mas é possível controlar, com eficiência, a doença.

Enquanto que na mielofibrose, “embora os pacientes possam apresentar sintomas importantes e variados, o quadro clínico é menos exuberante, quando comparado ao das leucemias agudas, e seu manejo se dá ao longo do tempo, sem a necessidade de controle urgente da doença”, o Dr. Sampaio conta. 

Ele complementa afirmando que mielofibrose e leucemia são patologias únicas e devem ser compreendidas e tratadas de forma específica e distinta.

 

 

Mas, também há semelhanças

A principal similaridade é que ambas são neoplasias hematológicas malignas. Além disso, elas também podem causar alterações nas células sanguíneas. Por exemplo, queda nos glóbulos vermelhos (anemia) e plaquetas (plaquetopenia), alterações qualitativas e quantitativas nos leucócitos e aumento de órgãos, como o baço. Por conta disso, alguns dos sintomas da leucemia e da mielofibrose são parecidos, sendo os principais cansaço, falta de ar e palidez.

Mulher Pesquisadora Avaliando As Células Do Sangue

“A mielofibrose pode ser confundida, principalmente, com a LMC em algumas situações. Isso acontece porque as duas podem ocasionar leucocitose à custas de neutrofilia com desvio escalonado para a esquerda e esplenomegalia”, o especialista comenta.

Entretanto, um hematologista ou um clínico treinado na análise do hemograma tem conhecimento para diferenciar as duas doenças nas primeiras consultas.

“A velocidade de instalação dos sintomas e sua intensidade podem sugerir uma ou outra doença, e o exame físico ajuda a direcionar o diagnóstico. Mas a análise molecular e citogenética é capaz de diferenciar ambas de maneira segura. Assim, é essencial que não sejam realizados, e comunicados aos pacientes, diagnósticos precipitados, bem como é muito importante o encaminhamento precoce destes casos ao especialista”, o Dr. Sampaio pontua.

Ele ainda salienta que na mielofibrose, a biópsia de medula óssea é imprescindível, sendo impossível fazer seu diagnóstico sem ela. Além disso, a análise molecular e cariotípica também são essenciais. Elas servem tanto para diferenciá-la da LMC, como para firmar o diagnóstico correto e também estabelecer, de maneira adequada, seu prognóstico.

 

 

 

A mielofibrose pode virar leucemia

Cerca de 20% dos casos de mielofibrose vão evoluir para a leucemia mieloide aguda (LMA). De acordo com o médico, o porquê isso acontece, ainda não foi perfeitamente compreendido e esclarecido. Mas, essa transformação aparenta estar relacionada com novas mutações genéticas que as células sofrem.

Quando isso acontece, o tratamento é alterado e os médicos passam a tratar a LMA em si.

Médicos Avaliando Hemograma De Leucemia

“Como se trata de uma doença predominantemente de idosos, em boa parte dos casos os pacientes não são capazes de tolerar esquemas quimioterápicos intensos, e os esquemas menos intensivos de tratamento irão conferir controle temporário. Nos pacientes mais jovens, fazemos a indução da remissão com quimioterapia intensiva, seguida de transplante de medula óssea (TMO)  alogênico. É a única maneira de se tratar definitivamente a doença”, o Dr. Renato Sampaio conta.

É importante saber que, no caso de pacientes de mielofibrose jovens, caso eles tenham alto risco de transformação e sejam elegíveis ao TMO, a indicação é realizar o transplante antes da evolução acontecer. As leucemias, por sua vez, não se transformam em mielofibrose.

 

 

 

      



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Carla

https://revista.abrale.org.br/

10 novos tratamentos para os cânceres do sangue

 

21 de fevereiro de 2023

 

 

Além de medicamentos mais eficazes, os pesquisadores também desenvolveram estratégias para usar uma menor dosagem das terapias, com a mesma segurança

Escrito por:

Natália Mancini

O Congresso da American Society of Hematology (ASH) é a principal referência para saber quais são as novidades no tratamento para cânceres do sangue. Durante os quatro dias de evento, hematologistas e onco-hematologistas do mundo inteiro se reúnem para discutir terapias inovadoras e formas mais eficazes de usar os protocolos que já existem.

A 64ª edição do ASH aconteceu em dezembro de 2022 em Nova Orleans, nos Estados Unidos. Separamos as 10 principais novidades para as leucemias, linfomas e mieloma múltiplo!

 

Leucemia mieloide aguda

O Dr. Andre Dias Americo, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, fala sobre um estudo para pacientes adultos com leucemia mieloide aguda recém-diagnosticada. 

Primeiramente, foi avaliado como as pessoas reagiam quando eram tratadas com Daunorrubicina 60mg versus Daunorrubicina 90mg. Aqueles que apresentavam uma boa resposta no D+15 eram separados aleatoriamente em dois grupos: o 1º era submetido a uma segunda indução com Daunorrubicina e o 2º não recebia nenhum tratamento extra.

O Dr. Americo explica que “uma segunda indução de remissão não foi inferior a uma única indução dentro de uma margem de 7.5% estabelecida pelo grupo. Então, eles concluíram de maneira bastante adequada que duas induções de remissão entre bons respondedores não são necessárias. ”

Estudo: SAL Dauno-Double Trial

Leucemia linfoide aguda em adultos

A Drª. Juliana Pessoa, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, conta sobre um estudo com pacientes de leucemia linfoide aguda (LLA) de células B com doença residual mínima (DRM) negativa ou LLA recidivada com  BCR-ABL negativo. Foram incluídas pessoas com 30 a 70 anos.

“O objetivo primário era comprar a sobrevida global desses pacientes com DRM negativa em dois grupos: um submetido ao uso de quimioterapia de consolidação e o segundo submetido ao uso do Blinatumomabe como consolidação”, a Drª. Juliana explica.

Foram randomizados 224 para consolidação com quatro ciclos de quimioterapia e quatro ciclos de Blinatumomabe de consolidação. Os pesquisadores poderiam indicar, ou não, a realização do transplante de medula óssea alogênico e, ao final, os voluntários fizeram uma manutenção de dois anos e meio com um protocolo terapêutico chamado POMP, que inclui Mercaptopurina, Metotrexate, Vincristina e Prednisona.

“O segmento de 43 meses de estudo mostrou a consolidação com Blinatumomabe como um novo padrão de tratamento para esses pacientes com LLA BCR-ABL negativa”, a médica diz.

Estudo:  ECOG-ACRIN E1910 Randomized Phase III 

Leucemia linfoide aguda infantil

A Drª. Maria Lucia de Martino Lee, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, aborda um estudo que avaliou a intensificação da terapia para pacientes com leucemia linfoide aguda (LLA) infantil, naqueles com deleção do IKZF1, ETVC:RUNX1, Síndrome de Down e maus respondedores da prednisona.

“No estudo ombro, o que se fez foi aumentar o tempo de terapia para os pacientes com alto risco de recidiva, então em vez de dois anos de terapia foram usados três”, ela comenta.

Diante dos resultados obtidos, a Drª. Maria Lucia afirma que “dessa vez, os pesquisadores reconhecem que ser um mau respondedor à prednisona não justifica um paciente ser tratado como alto risco e eles passaram a ser tratados como risco intermediário. ”

Estudo: Dutch ALL11 Study

Leucemia mieloide crônica

O Dr. Moyses Antonio, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, descreve um estudo que avaliou se o Asciminibe, um novo inibidor de tirosina quinase, pode ser considerado como o melhor para tratamento de primeira linha para pacientes de leucemia mieloide crônica em fase crônica.

Foram incluídos pacientes com mais de 18 anos e boa performance status nesse estudo.

“O objetivo primário era a resposta molecular precoce, queda do BCR-ABL para menos de 10% em três meses e a resposta molecular maior, que é o BCR-ABL menos que 0,1 aos 12 meses”, o Dr. Antonio descreve.

O medicamento foi tomado na dosagem de 40mg duas vezes ao dia.

“92% dos pacientes tiveram resposta molecular precoce, uma taxa altíssima, e essa resposta foi se aprofundando rapidamente ao longo do tempo”, ele considera.

A análise concluiu que o medicamento foi bem tolerado, com baixa taxa de efeitos adversos grau III e IV e não foi detectado nenhum evento vascular. 

“Foi observado alta taxa de resposta molecular precoce aos três meses e também uma alta taxa de resposta molecular maior aos três meses. É uma droga que, comparada historicamente com os outros TKIs, atingiu respostas mais rápidas e mais profundas aos três meses. Por isso, deve entrar no cenário do tratamento de LMC de primeira linha em fase crônica”, o Dr. Antonio pontua.

Estudo: ALLG CML13 Ascend-CML

Leucemia linfoide crônica

A Drª. Danielle Leão, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, conta sobre um novo medicamento, chamado Zanubrutinib, que foi analisado para pacientes de leucemia linfoide crônica (LLC) recidivada ou refratária.

Esse medicamento ainda não foi aprovado no Brasil e está em via de aprovação pela Food and Drug Administration, órgão que faz o controle dos medicamentos aprovados nos Estados Unidos.

O Zanubrutinib melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão e a resposta geral em comparação com o Ibrutinibe. A melhor taxa de sobrevida livre de progressão foi observada, principalmente, nos subgrupos com deleção do 17p/tp53, além de uma resposta geral de 86.2%, com Zanubrutinib, versus 75.7%, com o Ibrutinibe.

“O Zanubrutinib demonstrou um perfil de segurança mais favorável que o Ibrutinibe, menos efeitos cardíacos sérios e menos descontinuação do tratamento”, a Drª. Danielle fala.

Estudo: ALPINE Randomized Phase 3

Linfoma não-Hodgkin de células B

A Drª. Danielle Leão também relata sobre um estudo que trouxe uma nova forma de avaliar o prognóstico dos pacientes com linfoma não-Hodgkin de células B com base na avaliação de alguns critérios que podem ser vistos em exames laboratoriais. São eles a DHL (desidrogenase láctica), anemia e beta-2-microglobulina.

“A diferença na sobrevida livre de eventos foi muito grande, não só para cada um desses fatores, mas para os fatores agrupados. É um índice prognóstico que no Brasil a gente pode começar a avaliar, é algo que está muito acessível”, a doutora comenta.

Estudo: GEL-TAMO

Linfoma de Hodgkin

A Drª. Natalia Zing, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, explica sobre uma análise que avaliou pacientes de linfoma de Hodgkin recém-diagnosticados em estadio II, III ou IV.

Essas pessoas foram submetidas, inicialmente, ao protocolo ABVD (Doxorrubicina, Bleomicina, Vinblastina e Dacarbazina). Os pacientes com PET Scan interino (feito no meio do tratamento) negativo, eram randomizados para realizar mais quatro ciclos de ABVD ou quatro ciclos de AVD, retirando a Bleomicina. 

Já aqueles que tinham o PET interino positivo, eram submetidos ao escalonamento, com esquema BEACOPP (Bleomicina, Etoposido, Adriamicina, Ciclofosfamida, Vincristina, Procarbazin e Prednisona) por quatro ciclos

Foram mais de mil pacientes e acompanhamento de sete anos.

De acordo com a Drª. Natalia, em relação aos pacientes que tinham PET negativo, não houve diferença entre fazer a segunda parte do tratamento com ou sem a Bleomicina.

“Já em relação aos pacientes que tinham o PET interino positivo e foram submetidos ao esquema escalonado, uma grande dúvida era em relação à segurança do BEACOPP. Um dos pontos que chamou a atenção é que realmente não houve um aumento de segunda neoplasia neste grupo, mostrando que tanto o escalonamento, quanto o descalonamento seria seguro para realizar nesses pacientes. ”

Estudo: CRUK/07/033

Mieloma múltiplo

O Dr. Breno Gusmão, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, falou sobre um estudo que analisou o tratamento para mieloma múltiplo em pacientes com doença ativa, presença de sintomas e apresentação clínica.

Uma parte das pessoas foram submetidos à terapia com Daratumumabe em combinação com o protocolo VRD (Lenalidomida, Bortezomibe e Dexametazona) e a outra apenas VRD em um cenário de pacientes elegíveis ao transplante de medula óssea.

“Os pacientes que receberam a combinação quádrupla de Daratumumabe com VRD foram melhores em sobrevida livre de progressão e conseguiram maior taxa de DRM negativa depois da consolidação”, o Dr. Gusmão fala.

Porém, ele ressalta que essa combinação é benéfica para pacientes que possuíam até uma mutação de alto risco. Entretanto, se a pessoa apresenta duas ou mais mutações de alto risco, a taxa não é tão boa e a curva de sobrevida livre de progressão é quase comparável ao grupo que não tomou o Daratumumabe.

Estudo: Final Analysis of Griffin Among Clinically Relevant Subgroups

Transplante de medula óssea

O Dr. Eurides da Rosa, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, traz um estudo sobre uma nova estratégia de manejo da Síndrome de Liberação de Citocinas no transplante de medula óssea (TMO) haploidêntico. 

O comum é administrar a ciclofosfamida e depois de cinco dias (D+5), oferecer os inibidores e o micofenolato mofetil (MMF). Neste estudo, os pesquisadores administraram os inibidores no D-1, o MMF no D0, e a ciclofosfamida no D+3 e D+5.

“Foi observado uma incidência cumulativa menor e estatisticamente significativa de síndrome de liberação de citocina e uma menor taxa de tempo de hospitalização para esses pacientes”, conta o médico.

Estudo: 4724r

CAR-T CELL

O Dr. Fabio Kerbauy, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, fala sobre o uso do CAR-T Cell no tratamento do linfoma difuso de grandes células B em tratamento de segunda linha, ou seja, doença recidivada em menos de um ano ou refratária.

Neste estudo, os pacientes foram randomizados em grupos que realizaram dois tratamentos diferentes. O primeiro grupo foi submetido ao tratamento com o Liso-cel, uma terapia CAR-T Cell que já foi aprovada nos EUA, ou realizaram a terapia padrão, que incluía quimio-imunoterapia seguido de TMO autólogo.

52% dos pacientes que foram submetidos ao Liso-cel tiveram uma sobrevida livre de doença, em comparação com 20% no grupo que recebeu TMO.

“A taxa de resposta completa foi melhor nos pacientes que receberam o Liso-cel. Porém a sobrevida global ainda não foi alcançada e provavelmente nós vamos precisar de mais tempo de acompanhamento. As taxas de eventos adversos são semelhantes a outros CAR-T, com citopenias prolongadas, mas a taxa de mortes foi bastante baixa, mostrando a segurança”, o Dr. Kerbauy afirma.

Estudo: Primary Analysis of the Randomized, Phase 3 Transform Study

 

 

      



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 LÚPUS, LEUCEMIA

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Carla

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