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sábado, 30 de maio de 2020

Idosos: atenção aos dentes na terceira idade

Idosos: atenção aos dentes na terceira idade



Pesquisa mostra os riscos de desnutrição em idosos gerados por problemas nos dentes. Segundo especialistas, os problemas bucais aumentam o risco de mortalidade. Mais visitas ao dentista e tratamentos como implantes e próteses podem contribuir para a diminuição de deficiências nutricionais depois dos 60 anos.
Puxões de orelha para escovar os dentes são comuns às crianças, que ouvem o alerta dos pais durante toda a infância. A saúde bucal, porém, precisa de vigilância também décadas depois das primeiras broncas: na terceira idade. Com o tempo, muitas pessoas perdem dentes por conta de descuidos e doenças, o que compromete a ingestão de alimentos e pode debilitar um organismo já marcado pelas fragilidades acarretadas pelo envelhecimento. Cientistas japoneses realizaram um estudo que mostra o quanto os idosos podem se prejudicar ao deixar de cuidar da boca. Eles reforçam que mais visitas ao dentista e tratamentos como implantes e próteses podem contribuir para a diminuição de deficiências nutricionais depois dos 60 anos.
Shingo Moriyaa, um dos autores do estudo e pesquisador do Instituto Nacional de Saúde Pública aHealth, explica que o trabalho buscou analisar se os idosos com problemas de dentição enfrentavam mais dificuldades relacionadas à alimentação. Ele destaca que essa preocupação tem sido constante e foco de estudo de muitos cientistas.
Examinamos as relações entre as condições bucais e as gerais, ou seja, a nutrição, o desempenho físico, a capacidade funcional, a necessidade de cuidados de longa duração e a longevidade. Essas ligações foram estabelecidas em muitos outros trabalhos”, destaca, no estudo publicado na revista Japanese Dental Science Review.
Segundo Moriyaa, os idosos analisados que tinham menos de 28 dentes relataram um significativo consumo menor de cenouras, saladas e fibras alimentares em comparação àqueles com a dentição mais completa. “Eles também apresentaram menores níveis de betacaroteno (antioxidante presente em plantas, ácido fólico e vitamina C), indicando que a condição dentária afetava significativamente a dieta e a nutrição”, destaca o cientista.
O organismo mal nutrido, entre outras debilidades, dificulta a locomoção de idosos, aumentando os riscos de quedas. Um estudo recente da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca indica que a mortalidade acumulada em um ano em decorrência de tombos é de 25,2% em idosos vítimas de quedas graves e de 4% nos que sofreram acidentes mais leves.
Muitos estudos como o nosso têm mostrado que a mortalidade é significativamente associada com o estado dental. Para corrigir essa mastigação, acreditamos que nada mais adequado do que a utilização de próteses”, defende.
Professora de odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Dalva Padilha ressalta que outros recursos podem ser utilizados para que esses problemas não afetem a saúde dos idosos. “No caso da desnutrição, pode-se cuidar para que a pessoa tenha uma dieta mais adequada. Ela precisa se adaptar ao que pode comer”, diz. No entanto, a especialista frisa que o mais importante é manter a manutenção dos dentes.
O ideal é fazer sempre uma boa manutenção, ir ao dentista periodicamente. Nada é melhor do que a dentição natural, existe um mito de que, ao envelhecermos, perderemos todos os dentes. Isso está errado, podemos seguir toda a vida com eles”, complementa.
Léo Kriger, coordenador Estadual de Saúde Bucal do Estado do Paraná e professor da PUC Paraná, também ressalta que a manutenção é a melhor arma de proteção para os idosos.
Antigamente, não existia um diagnóstico adequado. Até a descoberta de problemas na boca, passava um longo percurso. Hoje, já temos técnicas mais avançadas. As novas gerações vão chegar à terceira idade com todos os dentes, pois há muitas intervenções eficazes e que vão garantir a longevidade da boca.
Kriger acredita que os idosos têm se preocupado mais com a saúde bucal e ido mais aos dentistas em busca de minimizar problemas. Em alguns casos, uma postura que reflete mudanças no atendimento oferecidos pelo sistema público de saúde.
Durante muitos anos, as secretarias de saúde deram atenção somente à saúde bucal das crianças, mas isso está mudando. Agora, o foco é no paciente durante toda a vida dele e isso fez com que as pessoas mais velhas procurassem mais esses serviços. Esse cuidado é de extrema importância, pois existem problemas que podem até influenciar problemas cardíacos, que podem se agravar na terceira idade”, complementa.
*Clique na imagem abaixo para aumentar o tamanho do texto, caso seja necessário.

Métodos mais acessíveis

É um mito falarmos que, com a idade, vamos perder os dentes. Se for feita a visitação de seis em seis meses, a pessoa poderá conseguir prevenir a perda óssea e da gengiva e chegar aos 80 ou 90 anos com todos os dentes da boca. Uma das preocupações que temos com os idosos, por exemplo, é em relação ao uso de antidepressivos, comuns nessa idade, e que pode provocar uma salivação menor. A saliva é algo importante, pois previne o dente e a mucosa.
Quanto à mastigação, estratégias podem ser a mudança da dieta e as próteses. Mas, caso haja recursos financeiros, vale investir no implante fixo, que substitui as funções exatas de um dente. Uma opção para quem não pode pagar pelos implantes é buscar faculdades que desenvolvem trabalhos nessa área. Nelas, os idosos podem ser atendidos por custos mais baixos
Katyuscia Lurentt, cirurgiã dentista do Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro

Alternativas nutricionais

Um dos maiores problemas nutricionais enfrentados pelos idosos é a deficiência na digestão proteica, que pode provocar a diminuição de produção de ácido clorídrico, necessário para a digestão. A condição pode ser agravada pela dificuldade de mastigação, segundo o nutricionista Murilo Pereira, do Centro Universitário Iesb de Brasília.
A diminuição do ácido clorídrico, que nós chamamos de hipocloridria, exige ainda assim uma mastigação melhor dos alimentos, porém muitos idosos sofrem com esses problemas dentais e precisam de uma atenção maior quanto à alimentação”, destaca.
Pereira explica que uma alternativa utilizada é o uso de suplementos.
Para preencher os nutrientes que não são ingeridos em alimentos mais duros, principalmente a carne, nós recomendamos o uso de proteínas hidrolizadas, suplementos proteicos que não necessitam de trituração mecânica, e que auxiliam também na digestão caso exista a diminuição do ácido clorídrico”, destaca.
Aminoácidos de forma líquida e o whey protein também podem ser utilizados para preencher o deficit de ingestão proteica.
O especialista destaca que o grande desafio é substituir os nutrientes das carnes pela textura dela.
No caso de frutas e legumes, eles podem ser batidos para a ingestão, com a carne já não podemos usar essa alternativa.”
Fonte: por Vilhena Soares / saúde / Correio Braziliense







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Carla
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Reflexões sobre o envelhecimento e seus inúmeros fatores associados a falta de atividades físicas






Reflexões sobre o envelhecimento e seus inúmeros fatores associados a falta de atividades físicas







O envelhecimento, de forma geral, em função da vida chega para muitos, como um peso descomunal, o que é altamente negativo, e, para outros, como um momento natural, de respeito e cuidados especiais na família e fora dela, pelo muito de sabedoria que o idoso acumulou ao longo da existência, o que não é muito comum.
Isto, porque, ao ter início o processo de envelhecimento no ser humano, este fica vulnerável a inúmeras preocupações que se traduzem em efeitos negativos em seu organismo, envolvendo funções fisiológicas e psicológicas.
A esse respeito vale atentar para o que define o fragmento textual a seguir: “A palavra envelhecimento traz em si a conotação de perdas declínios, doença, castigo e proximidade do fim da vida” (MAZO, LOPES e BENEDETTI, 2004, p. 41).
E, complementando o conceito dado por esses mesmos autores, vale ressaltar que todo o processo de envelhecimento gera, por extensão, crendices e lendas na perspectiva de o ser humano poder alcançar a imortalidade, a exemplo da crença no elixir da longa vida que curava as doenças e prolongava a vida indefinidamente.
O elixir da longa vida é uma lenda, entretanto, a sua constante busca pelo ser humano permitiu chegar a muitos avanços tecnológicos e científicos que podem conduzir à cura ou ao controle de doenças, ao mesmo tempo em que, leva de fato, pelas razões já referidas ao prolongamento da vida, que na velhice traz como sobrecarga as angústias peculiares à idade.
Percebe-se, pois, nesta abordagem que o envelhecimento não é algo fácil de ser enfrentado isoladamente. Afinal, trata-se de “um processo que envolve muitas variáveis (genética, estilo de vida e doenças crônicas) que interagem influenciando a maneira pela qual envelhecemos” (CORAZZA, 2001, p. 19).
E, apesar da longevidade que se chegou hoje sob o efeito de novos medicamentos, novas vacinas e tratamentos especializados, é de fundamental importância a definição e utilização de mecanismos que possam trazer benefícios para os idosos, como é o caso do exercício físico que pode proporcionar melhoria: da saúde, da capacidade funcional da qualidade de vida e da perspectiva pessoal. E, tudo isto traz para o idoso uma sensação muito boa de superação de seus limites, de independência.
O processo de envelhecimento acontece com todo mundo, no entanto, apresenta algumas variações em seu desenvolvimento. Assim, para a sua definição e estágio, há de se considerar os diferentes conceitos de idade, como – cronológica, biológica, psicológica e social, conforme Corazza (2001). E, traduzindo os conceitos apresentados por esta autora, pode-se afirmar que: a idade cronológica se traduz pela quantidade de anos ou meses que se tem, a partir do nascimento, sem grandes oscilações, quando se tem uma vida saudável; a idade biológica é um conceito que tem relação com a prática de hábitos saudáveis de vida, como: bons hábitos alimentares, atividades físicas sob orientação médica e repousos regulares, atitudes positivas e tranquilas diante dos fatos da vida, entre outros, que denotam sempre menor idade cronológica. Do contrário o organismo pode apresentar diferentes quadros clínicos, a exemplo de: hipertensão arterial, diabetes, obesidade, que além de representarem alguns dos fatores de risco para a manifestação de doenças cardiovasculares, que, quando não são fatais, provocam debilidade no organismo, fazendo com que o indivíduo apresente uma aparência de maior idade cronológica.
Por outro lado, é interessante ressaltar, segundo Schroots & Birren (1990), apud Corazza (2001), que muitas vezes pessoas que têm a mesma idade cronológica, podem apresentar diferentes idades biológicas, em razão, simplesmente, de apresentarem diferentes idades psicológicas. Este fato, naturalmente, tem relação direta com a dinâmica de atividades físicas realizada por uma pessoa e não pela outra. Afinal, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS (1997) a atividade física praticada regularmente é de suma importância para a saúde psicológica, social e fisiológica de pessoas idosas.
O conceito de idade psicologia, em conformidade com Birren (1959), apud Corazza (2001) tem referência com as capacidades de cada indivíduo, as quais envolvem dimensões mentais relacionadas com a cognição, autoestima, autossuficiência, aprendizagem, memória e percepção. A idade social pode é traduzida como a apresentação de um comportamento social adequado à faixa etária do indivíduo, em resposta às determinações da própria sociedade.
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31/05 Combate ao Tabagismo:

Dia Mundial Sem Tabaco: Diversas atividades ocorrem nesta terça ...





Tabagismo: a luta contra um vício que se tornou uma epidemia ...



JBP vai publicar artigo especial sobre tabagismo e doenças ...



Dia Mundial Sem Tabaco | Federação de Amor-Exigente – FEAE





Dia Mundial do Tabagismo: Secretaria Estadual de Saúde alerta para ...





Dia Mundial sem Tabaco alerta sobre os riscos do cigarro para a ...






05/2018 - 31 de Maio - Dia Mundial sem Tabaco - HFASP


RESPOSTA DO TREINO COGNITIVO - 23/05/2020

Ilustração 7

Ilustração 8
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10 doenças provocadas pelo cigarro e o que fazer

O cigarro pode causar quase 50 doenças diferentes, e isso acontece devido às substâncias químicas presentes na sua composição, que têm consequências ruins para a saúde e são responsáveis por causar câncer em diversos órgãos, doenças pulmonares, como bronquite e enfisema e doenças cardiovasculares, como pressão alta, infarto e AVC.
Mesmo as pessoas que fumam pouco ou que não fumam, mas inalam a fumaça de outras pessoas, podem sofrer consequências, pois as substâncias tóxicas da fumaça do cigarro podem causar inflamações e alterações na genética das células. Além disso, não só o cigarro tradicional industrializado faz mal, como também as versões fumo mascado, palha, cachimbo, charuto, narguilé e cigarro eletrônico.
Algumas das doenças que podem ser causadas pelo uso do cigarro são:
10 doenças provocadas pelo cigarro e o que fazer

1. Enfisema pulmonar e bronquite

O enfisema e a bronquite, conhecidos como doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPOC, é mais frequente em pessoas com mais de 45 anos e surgem porque a fumaça do cigarro causa inflamação no tecido que reveste as vias respiratórias, dificultando a passagem do ar e levando a lesões permanentes e que reduzem a capacidade do pulmão para efetuar as trocas gasosas de modo eficiente.
Os principais sintomas que surgem neste tipo de doença são falta de ar, tosse crônica e casos de pneumonia frequente. A falta de ar, inicialmente, surge ao realizar esforços, mas à medida que a doença se agrava, pode surgir mesmo estando parado e resultar em complicações, como hipertensão pulmonar e infecção respiratória. 
O que fazer: É recomendado ir ao clínico geral ou pneumologista para que sejam feitos exames e seja indicado o tratamento mais adequado, que normalmente inclui o uso de bombinhas inalatórias contendo medicamentos que abrem as vias respiratórias, facilitando a passagem do ar. Nos casos em que é observada piora dos sintomas, o médico pode indicar o uso de corticoides ou de oxigênio. Além disso, é fundamental deixar de fumar para evitar a progressão da inflamação dos pulmões e piora dos sintomas.

2. Infarto e AVC

O cigarro produz alterações cardiovasculares, acelerando os batimentos cardíacos e contraindo as principais artérias, o que leva à alteração no ritmo dos batimentos cardíacos e aumento da pressão arterial, o que pode provocar infarto, angina, AVC e aneurisma.
O cigarro causa inflamação na parede dos vasos sanguíneos e, por isso, aumenta as chances do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto, AVC, trombose e aneurismas.
A pessoa que fuma pode apresentar mais chances de ter pressão alta, apresentar dores no peito, como a angina, e ter placas de gorduras nos vasos, por exemplo, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, principalmente se associadas com outras situações de risco, como pressão alta, colesterol alto e diabetes.
O que fazer: É importante consultar um cardiologista para que seja avaliada a saúde do coração e seja iniciado o tratamento, que nesses casos pode incluir o uso de remédios que controlem a formação de coágulos sanguíneos, como o Ácido Acetil Salicílico (AAS) e o Clopidogrel, e de remédios que controlem a pressão arterial. Em casos mais graves, pode ser recomendada a realização de cirurgia e, no caso do AVC, pode ser necessário fazer um cateterismo cerebral, que é um procedimento que tem como objetivo remover o coágulo. 

3. Impotência sexual

O fumo causa impotência em homens, especialmente com menos de 50 anos, tanto por alterar a liberação dos hormônios importantes para o contato íntimo, como por inibir o fluxo sanguíneo que bombeia o sangue para o pênis, necessário para manter a ereção, além de também interferir na qualidade do esperma.
Assim, a pessoa que fuma pode ter dificuldades para iniciar ou manter o contato íntimo até o final, causando alguns constrangimentos. Entretanto, parar de fumar costuma reverter parcial ou totalmente esta situação.
O que fazer: Nesses casos o mais recomendado é parar de fumar, já que dessa forma é possível ter a capacidade sexual restabelecida. Em alguns casos pode ser interessante também ter sessões com psicólogo ou sexólogo, pois podem ajudar a reverter a impotência.
10 doenças provocadas pelo cigarro e o que fazer

4. Doenças reumáticas

O tabagismo aumenta o risco de desenvolver a artrite reumatoide, com presença de dor, inchaço e vermelhidão nas articulações, principalmente nas mãos, e aumentam a gravidade e dificuldade do seu tratamento, já que diminui a eficácia dos medicamentos para tratar artrite.
O tabagismo também aumenta o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares nas pessoas com doenças reumáticas devido ao aumento da inflamação e disfunção das células do organismo.
O que fazer: No caso de doenças reumáticas, além de parar de fumar, é importante que a pessoa seja acompanhada pelo reumatologista e faça exames regulares com o objetivo de verificar se há alterações e se há necessidade de alteração na dose do medicamento devido ao fumo.

5. Úlceras gástricas

O cigarro favorece o surgimento de novas úlceras, atrasa a sua cicatrização, interfere na efetividade do tratamento para erradicá-las e aumenta as complicações relacionadas às úlceras.
O cigarro aumenta em 4 vezes as chances de desenvolver uma úlcera gástrica, assim como outras doenças do trato gastrointestinal, como gastrite, refluxo e doença inflamatória intestinal, por exemplo, devido ao aumento das inflamações também nas mucosas do estômago e intestino.
Por isso, é comum que pessoas que fumam tenham mais sintomas como dor no estômago, queimação, má-digestão e alterações no ritmo intestinal.
O que fazer: Para tratar as úlceras gástricas, o gastroenterologista ou clínico geral indicam o uso de medicamentos que diminuem a acidez do estômago, evitando a piora dos sintomas e a progressão da úlcera. Além disso, pode ser indicado o uso de medicamentos analgésicos para controlar as dores e mudança nos hábitos alimentares, devendo ser evitados alimentos muito ácidos, quentes e que promovem a liberação do ácido gástrico, como é o caso do café, molhos e do chá preto.

6. Alterações visuais

As substâncias da fumaça do cigarro também aumentam o risco de desenvolvimento de doenças oculares, como catarata e degeneração macular, por aumentar as chances de disfunção e inflamação das células.
A catarata causa embaçamento ou deixa a visão com aspecto borrado, o que dificulta a capacidade visual, principalmente à noite. Já na degeneração macular, ocorrem alterações no centro da visão, que fica embaçada, podendo piorar com o tempo.
O que fazer: Nesses casos, é recomendado consultar o oftalmologista para que a visão seja avaliada e, caso seja necessário, pode ser indicada a realização de cirurgia para corrigir o problema.
10 doenças provocadas pelo cigarro e o que fazer

7. Alterações da memória

O cigarro está associado ao aumento do risco de desenvolver demência, tanto pela doença de Alzheimer, quanto por lesões cerebrais decorrentes de micro-AVCs.
As síndromes demenciais provocam perda de memória, que piora ao longo do tempo, e podem causar alterações, também, no comportamento e na capacidade de comunicação.
O que fazer: Uma das formas de estimular a memória é por meio da realização de exercícios com jogos de palavras ou de imagens, além de ter uma alimentação rica em ômega 3, que é uma substância que promove a saúde do cérebro, e ter uma boa noite de sono.

8. Complicações na gravidez

No caso das grávidas que fumam ou inalam fumaça de cigarro em excesso, as toxinas do cigarro podem provocar diversas complicações, como aborto espontâneo, retardamento de crescimento do feto, nascimento prematuro ou mesmo morte do bebê, por isso, é muito importante que a mulher deixe de fumar antes de ficar grávida.
É importante observar a presença de sangramentos, cólicas intensas ou alterações no crescimento do útero, sendo muito importante fazer o pré-natal corretamente para identificar qualquer alteração, o mais cedo possível.
O que fazer: Caso seja verificada qualquer sinal de alteração durante a gravidez que possa ser devido ao cigarro, o melhor a se fazer é ir ao obstetra para que sejam feitos exames para verificar se o bebê está se desenvolvendo corretamente.

9. Câncer de bexiga

Grande parte das substâncias cancerígenas presentes no cigarro que entram na circulação, podem chegar nas vias urinárias e não serem eliminadas, aumentando também o risco de desenvolver câncer de bexiga, por ficarem em contato com estas estruturas.
Alguns dos sinais e sintomas que podem ocorrer em pessoas com câncer de bexiga são presença de sangue na urina, dor abdominal, vontade de urinar com mais frequência, dor na zona pélvica e perda de peso, por exemplo. 
O que fazer: Na presença de sinais e sintomas de câncer de bexiga, e recomendado consultar o urologista ou oncologista para que sejam feitos exames com o objetivo de confirmar o diagnóstico e verificar a extensão do tumor, podendo, assim, ser indicado o tratamento mais recomendado, que pode ser feito com cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia. 

10. Câncer de pulmão

Quando as substâncias do cigarro entram em contato com os finos tecidos dos pulmões que fazem as trocas respiratórias, existe o risco de se desenvolver câncer, devido às inflamações e disfunções induzidas por elas.
O câncer de pulmão leva ao surgimento de sintomas como falta de ar, tosse excessiva ou com sangue e perda de peso. Entretanto, muitas vezes, o câncer é silencioso e só causa sintomas quando está avançado, por isso, é importante deixar de fumar o quanto antes, além de fazer acompanhamentos regulares com o pneumologista.
O que fazer: Nesse caso a primeira coisa a se fazer é deixar de fumar, além de seguir as orientações de tratamento recomendadas pelo médico. O tratamento para o câncer de pulmão é definido pelo oncologista de acordo com o tipo, classificação, tamanho e estado de saúde da pessoa, podendo ser indicada cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou terapia fotodinâmica, por exemplo. 
10 doenças provocadas pelo cigarro e o que fazer
Além do câncer de pulmão e bexiga, o cigarro é responsável por aumentar o risco de quase 20 tipos de câncer. Isto acontece porque as substâncias cancerígenas do cigarro são capazes de interferir na informação genética das células, além de causar inflamação.
Assista o vídeo seguinte, em que a nutricionista Tatiana Zanin e o Dr. Drauzio Varella conversam sobre os malefícios do cigarro para a saúde:

Como evitar as doenças causadas pelo cigarro

A única forma de evitar estas doenças é parando de fumar. Apesar de ser difícil abandonar este vício, deve-se ter em mente a importância desta atitude para a saúde, e dar o primeiro passo.
Caso seja difícil conseguir sozinho, existem tratamentos que podem auxiliar no abandono do tabagismo, prescritos pelo pneumologista, como adesivos ou pastilhas de nicotina, além da possibilidade de frequentar grupos de apoio ou ter um acompanhamento psicológico. Normalmente, ao parar de fumar, o risco de desenvolver doenças associadas ao consumo do cigarro diminui.

Bibliografia >

  • SMOKING AND TOBACCO CONTROL MONOGRAPH NO. 9. Disease Consequences of Cigar Smoking. Disponível em: . Acesso em 02 Jul 2019
  • CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. How Tobacco Smoke Causes Disease. Disponível em: . Acesso em 02 Jul 2019