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sábado, 25 de maio de 2013

PRESTE ATENÇÃO NA PESSOA IDOSA (parte 2)

- Para uma pessoa idosa familiar ou amigo(a) que vive sozinho(a) -



Como você sabe quando é hora de ajudar uma pessoa idosa que está com dificuldades nas atividades do dia-a-dia? Está ficando mais dependente? As perguntas deste questionário podem ajudá-lo(a) a tomar essa decisão.



USO DE MEDICAMENTOS E CONSULTAS



... 1. Será que o(a) idoso(a) se esquece de tomar os medicamentos prescritos pelo seu médico?



2. É comum o(a) idoso(a) tomar uma dose inadequada de medicamentos, propositadamente ou acidentalmente?



3. O(a) idoso(a) sabe manusear bem os remédios que toma? Sabe ler e interpretar uma receita médica? Consegue contar as gotas do medicamento ou a quantidade de mililitros de um xarope ou solução?



4. Percebe que o(a) idoso(a) é incapaz de pedir ajuda em caso de uma emergência?



5. Os problemas de audição do idoso afeta a capacidade em pedir por telefone ajuda de familiares, vizinhos e amigos?



6. O(a) idoso(a) esquece com freqüência de ir às consultas médicas agendadas?



GERENCIAR A PRÓPRIA VIDA



1. O(A) idoso(a) tem dificuldade de lidar com o seu dinheiro? Faz confusão com conta bancária? É incapaz de lidar com caixa eletrônico e extratos bancários?



2. É comum o(a) idoso(a) se perder na rua e sempre tem algum desconhecido ou vizinho ajudando a voltar para sua casa?



3. O(a) idoso(a) esquece freqüentemente do nome dos netos, dos sobrinhos ou dos filhos?



4. Percebe que o(a) idoso(a) vem apresentando comportamentos inadequados, socialmente inapropriados e que não reflete seu temperamento e caráter usual?



5. Os familiares, vizinhos ou amigos percebem que o(a) idoso(a) reclama muito de pessoas, conhecidas ou não, que estão perseguindo ou roubando seus pertences? Estão achando o(a) idoso(a) muito desconfiado(a) ou agressivo(a)?



Todas as perguntas foram formuladas para responder SIM OU NÃO. Quanto mais independente e autônomo for o(a) idoso(a), mais respostas NÃO você responderá. Ao contrário, quanto mais dependente e frágil for o(a) idoso(a) em questão, mais respostas SIM serão assinaladas.



Poucas respostas SIM podem significar algum problema de saúde ou social pontuais, talvez mais fáceis de solucionar. Mas que se for deixado de lado, poderá colocar a qualidade de vida do idoso em xeque, no futuro. Nesses casos, o acompanhamento e supervisão de algum familiar, de amigos e vizinhos ajudarão muito.



Se a maioria das respostas for SIM, retrata claramente que o idoso ou a idosa em questão vem apresentando dificuldades sérias para gerenciar e cuidar de sua própria vida e que alguma doença ou condição de saúde ou familiar está bastante afetada. Esse idoso (ou idosa) deverá ser monitorado e ter o apoio familiar para ajudar a cuidar e acompanhar a sua vida. Também deverá ir a uma consulta ao geriatra, avaliando a questão de seus problemas levantados, da dependência e quais as suas possíveis causas, bem como um plano de reabilitação e tratamento.


extraído:http://www.facebook.com/cuidardeidosos#!/cuidardeidosos

Novela que fala de Lúpus “Amor à vida”

Novela que fala de Lúpus “Amor à vida”


Tony MadureiraemLÚPUS, Um blogue sobre a doença -


Klara Castanho fala sobre sua nova missão: viver a Paulinha de 'Amor à Vida', que foi jogada no lixo pelo tio, criada sem conhecer a própria mãe e será diagnosticada com lúpus no decorrer da trama

Klara Castanho tem apenas 12 anos, mas se diz pronta para o desafio que vem nos próximos capítulos de Amor à Vida, da Globo. Se não bastasse o drama familiar de Paulinha – a personagem da atriz foi abandonada no lixo pelo próprio tio, o vilão Félix (Mateus Solano), e criada por Bruno (Malvino Salvador) sem ter tido a chance de conhecer a mãe, Paloma (Paolla Oliveira) – ela agora será diagnosticada com lúpus e precisará de um transplante de fígado.



“Estou me preparando desde já. Eu e a Paolla falamos que vai faltar água do nosso corpo de tanto chorar nessa novela”, diz Klara à CARAS Online. “É uma trama complicada, diferente de tudo que fiz e provavelmente vou fazer. Exige uma maturidade para saber lidar com a doença, para saber que aquilo ali é ficção. Meus pais me ajudam muito com isso”, conta.


Marina Ruy Barbosa pode ficar careca em 'Amor à Vida': ‘Se precisar, vou cortar’


Esse não é o primeiro papel polêmico de Klara. Quando tinha oito anos, ela estreou na Globo fazendo uma vilã em Viver a Vida. Na época, os pais da atriz levaram a filha para ter acompanhamento psicológico. “Os psicólogos me explicaram que os ‘mundos’ eram diferentes. Que ali na novela era uma coisa e minha vida era outra”, lembra.


Com tanto drama na ficção, a atriz diz que não tem uma técnica específica para as cenas de choro. “A história me faz chorar, depois que saio dali volto ao normal. É o momento, o texto e a situação que me emocionam”, fala.


‘Passei o resto do dia com vontade de chorar’, diz Malvino Salvador sobre cenas de ‘Amor à Vida’

Para a menina tudo ainda é uma brincadeira séria. “Não sinto pressão, é um hobby, uma coisa que gosto e me divirto fazendo”, conta ela, que é a caçula do elenco de Amor à Vida. “Voltei a ser o xodozinho de novo (risos)”.

Klara, que mora em São Bernardo (SP) com sua família, precisa se mudar para o Rio de Janeiro, onde fica o Projac, toda vez que começa a gravar uma novela nova. Mas ela está acostumada. Na escola, todo mundo a trata como uma criança ‘anônima’. “Ninguém na minha sala de aula vê novela (risos)”, revela.

Por: Renan Botelho

p.s:
Mais uma vez a telenovela vai fazer o papel de  levar ao conhecimento  e discussão uma doença crônica que é o Lúpus e espero que tratem com respeito e desmistifiquem a doença para outras pessoas possam compreender o que é  uma pessoa com Lúpus  e suas complicações  e nossas autoridades nem se preocupam...

extraído:http://tonymadureira.blogspot.com.br/2013/05/novela-que-fala-de-lupus-amor-vida.html

fonte http://caras.uol.com.br/especial/tv/post/klara-castanho-amor-a-vida-paulinha-lupus-cenas-choro-entrevista#image0mais

PRESTE ATENÇÃO NA PESSOA IDOSA! Parte 1

- Para uma pessoa idosa familiar ou amigo(a) que vive sozinho(a) -



Como você sabe quando é hora de ajudar uma pessoa idosa que está com dificuldades nas atividades do dia-a-dia? Está ficando mais dependente? As perguntas deste questionário podem ajudá-lo(a) a tomar essa decisão.



VIVER EM SEGURANÇA



1. O(a) idoso(a) tem sofrido acidentes e quedas devido à fraqueza, tonturas ou incapacidade de andar com segurança?

...

2. Existem condições perigosas na casa do idoso, por exemplo, banheiro sem alças no box e no vaso, escada perigosa ou muitos desníveis de solo pela casa?



3. O(a) idoso(a) se recusa a usar cadeira de rodas, andador ou dispositivo auxiliar para se mover com segurança, caso precise?



4. O(a) idoso(a) fala sempre em morte, vontade de morrer ou que a vida já não vale mais a pena? Ou reclama de muita solidão?



ALIMENTAÇÃO



1. O(a) idoso(a) não consegue ou não gosta mais de cozinhar? Ou não tem mais ninguém em sua casa, que cozinhe para ele?



2. O(a) idoso(a) está com alguma doença mais séria, anemia, perda de peso ou algum outro quadro sugestivo de desnutrição?



3. Será que o(a) idoso(a) come somente alimentos industrializados (biscoitos e frituras), evitando comida de sal ou frutas e legumes?



4. É comum o(a) idoso(a) reclamar que se esqueceu de comer? Ou você percebe que ele salta refeições?



Todas as perguntas foram formuladas para responder SIM OU NÃO. Quanto mais independente e autônomo for o(a) idoso(a), mais respostas NÃO você responderá. Ao contrário, quanto mais dependente e frágil for o(a) idoso(a) em questão, mais respostas SIM serão assinaladas.


extraído:http://www.facebook.com/cuidardeidosos?filter=1



quinta-feira, 23 de maio de 2013

SABER ESCUTAR NOSSOS PARENTES E AMIGOS QUE ESTÃO SOFRENDO UMA GRANDE PERDA FAMILIAR

Durante o processo dos cuidados de idosos em situações terminais, muitas vezes os profissionais de saúde têm uma intima ligação não só com o idoso, mas também com a sua família, seja em casa, no hospital ou na instituição de longa permanência. Vivencia-se a passagem do idoso e o ajuda nos últimos momentos de sua vida, evitando sofrimento e dores, bem como não buscando o que chamamos de futili...dade terapêutica (não deixar morrer à todo custo). A família apega-se ao profissional de saúde, pelo trabalho, pela humanidade e pelo carinho que devota ao seu idoso enfermo. Cria-se, muitas vezes, laços afetivos e de respeito, que perduram por anos.



É muito comum que, após a morte da pessoa idosa, ocorra, por parte dos familiares, um retorno ao profissional de saúde (o médico, a enfermeira, o cuidador profissional, etc. ), para conversar, relembrar ou somente agradecer. Ali encontramos a família triste e enlutada, vivenciando a dor de uma grande perda e que, muitas vezes, quer externá-la. Vem as lágrimas e, como interlocutores, ficamos sem ação, sentindo até um certo desconforto pela situação.



Entretanto, umas das coisas mais importantes que podemos fazer por alguém que sofre uma grande perda é ESCUTAR! Embora se ache que escutar alguém seja uma coisa relativamente fácil de se fazer, prestar atenção e ajudar, nesse caso, pode tornar-se muito difícil. Escutar ativamente é uma forma especial de responder, através da qual quem ajuda transmite a sua compreensão das idéias e sentimentos que estão sendo expostos.



Escutar o outro e entender o que o outro diz, sob o ponto de vista dele! Compreender bem o que o outro lhe diz. E isto, muitas vezes, não se demonstra com a sua fala e com o seu ponto de vista sobre o assunto. Somente um aceno de cabeça, um sinal de assentimento, uma resposta não-verbal, é o que basta.



Um rabino argentino, que já trabalhou também no Brasil, Marcelo Rittner, escreveu algumas dicas preciosas de como escutar realmente (e ajudar) pessoas que perderam seus familiares queridos:



"Pode ser que você NÃO esteja escutando se:

- diz que o compreende, quando na verdade você não teve experiência igual.

- tem uma resposta para o problema dele, antes que ele tenha terminado de falar, terminando até a frase por ele.

- interrompa-o a todo momento.

- conta a sua experiência e faz parecer a dele irrelevante.

- falar com outras pessoas ao mesmo tempo.

- rejeita o agradecimento, demonstrando que não fez nada, não ajudou em nada.



Ao contrário, você realmente está ajudando a pessoa enlutada, escutando de verdade, quando:

- tenta realmente compreendê-lo, ainda que o que ele diga não faça muito sentido.

- Entende o ponto de vista do outro, ainda que seja contrários às suas convicções pessoais.

- percebe que o tempo que passou com ele deixou-o um pouco cansado e desgastado.

- concede-lhe a dignidade de tomar as próprias decisões, embora talvez não lhe pareçam as mais corretas.

- não pega os problemas dele para si, mas sim o ajuda a lidar com as dificuldades à maneira dele.

- reprima a tentação de lhe dar um bom conselho.

- não oferece um consolo espiritual, quando percebe que ele ainda não está pronto para recebê-lo




p.s: é o que menos tem pessoas que sabia ouvir...Ás vezes precisamos falar somente um pouquinho para aliviar a dor e falta que nós faz.


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quarta-feira, 22 de maio de 2013

A falta de políticas públicas para os idosos institucionalizados com demência


A falta de políticas públicas para os idosos institucionalizados com demência


É notório e bem visível o aumento da população de idosos que sofrem de alzheimer, esquizofrenia e distúrbios mentais, nas instituições de longa permanência para idosos (ILPI’s). Alguns acabam adquirindo a demência na própria entidade asilar e outros são acolhidos institucionalmente nesse estado mesmo.



Desse modo, muitas ILPI’s, através de seus administradores e dirigentes, por falta de conhecimento da legislação (parágrafo único do art. 4º da Lei nº 8.842 de 04 de janeiro de 1994 – Lei da Política Nacional do Idoso / parágrafo 3º da Lei nº 10.216 de 06 de abril de 2011 – Lei da Reforma Psiquiátrica) ou mesmo por pressão dos órgãos públicos de assistência social, promovem o acolhimento institucional de idosos dementes.



Não é raro, ao se fazer uma visita numa ILPI, encontrar em média 25% dos idosos residentes com problemas de demência. É um quadro que está se tornando muito comum nas entidades asilares do Brasil.



Vale frisar que as ILPI’s filantrópicas são entidades que prestam serviços no campo da Assistência Social. Embora os serviços de enfermagem estejam presentes no cotidiano das ILPI’s, a preponderância do trabalho pertence ao campo da Assistência Social, conforme as diretrizes do Sistema Único de Assistência Social – SUAS.



Nesse sentido, as ILPI’s não possuem estrutura física e operacional especializada para tratar de forma eficaz de idosos com demência. Também não possuem sequer licença autorizadora do Ministério da Saúde para prestar serviços mais abalizados para esse segmento da população idosa institucionalizada. Ou seja, prestam cuidados aos idosos de maneira abnegada, com os recursos que possuem, sem nenhum auxílio metodológico ou de recursos humanos da gestão de saúde do Poder Público. Observa-se então que a Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei nº 10.216 de 06 de abril de 2011) não está sendo levada em consideração: “Art. 3o É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais.”



Em nossa atividade de consultoria especializada já deparamos com diversos casos em que idosos dementes, constantemente apresentam surtos, agindo com agressividade contra funcionários e contra outros idosos residentes. Nota-se que muitas entidades asilares não possuem em sua gestão de pessoas a quantidade mínima de cuidadores de idosos, acarretando então em grande rotatividade no quadro de recursos humanos, devido à alta carga emocional no ambiente de trabalho.



Se analisarmos o espírito da Lei da Política Nacional do Idoso e do Estatuto do Idoso, constataremos que os idosos possuem o direito de ter uma vida com dignidade, ou seja, querem ter respeito, tranqüilidade, paz, sossego e cuidados especiais de saúde. Entretanto, uma grande parcela da população de idosos institucionalizados vive no mesmo ambiente com idosos dementes e agressivos. Logicamente que a culpa não é dos idosos dementes, porque eles são inocentes e precisam de tratamento adequado e especializado para o abrandamento dos efeitos de sua enfermidade mental.



É relevante também frisar outro aspecto do problema: o encarecimento dos custos no cuidado aos idosos com demência nas entidades asilares. Como ponto de comparação um idoso com grau I de dependência (idoso que possui autonomia nas atividades da vida diária) custa para uma ILPI em média R$ 1.500,00 mensais. Um idoso com grau II de dependência (idoso que possui autonomia parcial nas atividades da vida diária) custa em média 1.900,00 mensais. Já um idoso com grau III de dependência (idoso totalmente dependente e com demência) custa em média 2.600,00 mensais, podendo chegar a valor superior a esse, dependendo do caso.



São dados altamente preocupantes que deveriam estar na pauta dos Conselhos Municipais do Idoso, dos Conselhos Municipais de Assistência Social, dos Conselhos Municipais de Saúde, nas Câmaras Municipais, nas Prefeituras Municipais e nos órgãos públicos da esfera estadual e federal.



Por essas verídicas razões o Poder Público deveria projetar e construir Centros Geriátricos de Saúde Mental, com dois regimes: de internato e de centro-dia, para o tratamento adequado e especializado dos idosos com demência, tanto os que estão institucionalizados, tanto os que possuem vínculos familiares, plenos ou fragilizados.



Com toda a certeza, esses idosos fragilizados pelas enfermidades mentais teriam condições mais dignas de vida, inclusive com esperança de cura de seus males. Dessa forma, nossas entidades asilares teriam condições de melhorar o ambiente dos idosos residentes, propiciando mais tranqüilidade aos internos, com menos sobrecarga de trabalho aos seus funcionários.



As Políticas Públicas de Proteção Social Especial ao Idoso devem contemplar essa realidade. Devem buscar mais a intersetorialidade entre as searas da Assistência Social e da Saúde. Do mesmo modo, as universidades públicas e privadas deveriam investir mais no estudo desse segmento, já que as ILPI’s são campo fértil para pesquisas científicas nas áreas de geriatria e de gerontologia.



Dr. Claudio Stucchi – Advogado e Consultor especializado na área de Políticas Públicas de Assistência Social para Idosos e gestão documental das Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPI’s – E.mail: cstucchi@terra.com.br – Twitter: @cstucchi – Sócio da Previner Consultoria para o Terceiro Setor – www.previnerconsultoria.com

extraído:http://www.cuidardeidosos.com.br/a-falta-de-politicas-publicas-para-idosos-institucionalizados/

Alta de custo com cuidadores de idosos muda rotina de famílias


Alta de custo com cuidadores de idosos muda rotina de familias Alta de custo com cuidadores de idosos muda rotina de famílias
Alta de custo com cuidadores de idosos muda rotina de famílias


“É, está difícil para você.” Foi o que Ana Lúcia Azevedo escutou de sua chefe ao dizer que deixaria o trabalho para cuidar da mãe, uma idosa de 85 anos com demência. Com a nova lei dos domésticos, o custo do serviço de cuidador ultrapassará o salário de Ana, 47, que é auxiliar administrativa. “Pagamos R$ 1.000 para a cuidadora da minha mãe. Eu ganho R$ 1.200″.

A lei, que estipula jornada de oito horas diárias e 44 semanais, estabelece o pagamento de horas extras (no máximo duas por dia) e adicional noturno (que ainda depende de regulamentação). Para estar dentro da lei, Ana teria de contratar no mínimo mais dois empregados. Sua mãe, Maria Olinda, precisa de atenção 24 horas. O custo é alto demais para elas. “Não vejo outra solução a não ser deixar o meu emprego. Não vou institucionalizar a minha mãe, isso a mataria.”

Relatos como o de Ana são cada vez mais comuns, diz o presidente da Associação dos Cuidadores de Idosos de Minas Gerais, Jorge Roberto Souza. “É positivo que os familiares se envolvam mais no cuidado do idoso, mas isso não pode significar abrir mão da própria vida.” Souza estima que haja cerca de 200 mil cuidadores de idosos no país. Ele é favorável aos direitos dos profissionais, mas acredita que deve haver algum tipo de compensação para as famílias. “Esse serviço é uma necessidade. Não podemos onerar ainda mais os parentes. É dever do Estado atender o idoso, então que assuma parte desses encargos”, diz. O presidente sugere um abatimento no Imposto de Renda ou isenção do INSS para famílias com cuidadores.

Custo

De acordo com estimativa de Souza, o serviço deve encarecer no mínimo 40% -há casos em que esse custo mais do que dobrou. Pesquisa do Datafolha indica que o salário médio de um acompanhante de idoso para dormir no serviço é R$ 1.826. Segundo Souza, parentes devem recorrer mais a instituições. “É uma pena, porque o principal lugar do idoso é o lar, com a família”, diz.

A presidente da associação de cuidadores de idosos de São Paulo, Lídia Nadir, diz que não há vagas suficientes nas instituições. “As famílias podem querer institucionalizar, mas não vão conseguir.” Para Souza e Nadir, a nova lei não considerou as particularidades do trabalho do cuidador. “As famílias estão desesperadas”, diz Souza.

Ana Lúcia não tem conseguido dormir com a perspectiva de deixar o emprego para viver com a mãe. “Fiz isso por dois anos e quase enlouqueci, não tinha vida.” No início, Maria Olinda tinha delírios e crises, intercaladas por momentos de consciência em que lamentava: “Não quero incomodar”. A filha não compreendia a doença e perdia a paciência: “Ainda me arrependo de coisas que disse”. Hoje, Maria Olinda está melhor, mas não pode ficar desacompanhada.

Décadas atrás, foi ela quem prestou auxílio na casa de outras pessoas. Trabalhou como faxineira por mais de dez anos. Para Ana, empregada doméstica é um luxo: “Nunca tivemos uma, mas não podemos viver sem cuidador”.

Falta de regras trava contratos de cuidadores, dizem advogados

A falta de regulamentação da nova lei das domésticas tem gerado um contexto de insegurança jurídica, apontam especialistas. “É como jogar um jogo sem ter as regras”, afirma Flávio Pires, sócio do escritório Siqueira Castro. Um dos pontos que causam dúvida é o enquadramento como doméstico de auxiliares, técnicos de enfermagem e enfermeiros.

Para alguns especialistas, como a conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, Fabíola Marques, o mais importante é o que caracteriza o trabalho doméstico: prestar serviços de maneira contínua, sem fins lucrativos, à pessoa ou família em residência. Outros advogados defendem contratar segundo a função que será exercida. “Um enfermeiro que atua em residência deve receber o piso salarial da categoria e trabalhar de acordo com legislação específica”, defende Pires. A limitação da jornada em oito horas de trabalho também gera polêmica.

Nesta semana, a comissão que regulamenta a nova lei entregou relatório ao Congresso que prevê a possibilidade de turnos de 12 horas de trabalho por 36 de descanso para cuidadores domésticoS. Hoje, a jornada só é permitida com acordo coletivo. A realização dessa jornada independe da formação do empregado. Ela só pode ser efetuada por profissionais terceirizados em residência (ou em clínicas e hospitais), porque essas empresas têm o aval dos sindicatos. O que ainda não existe para o contrato entre patrão e doméstico.

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/04/1266004-alta-de-custo-com-cuidadores-muda-rotina-de-familias.shtml

18º Congresso Multidisciplinar em Diabetes











Temas Livres em Oftalmologia

O que são?

São trabalhos originais que podem ser apresentados oralmente ou em formato pôster.



Objetivos:

Promover pesquisa como forma de desenvolvimento do conhecimento na área de Oftalmologia em Diabetes e estimulo à formação de pesquisadores.



INSCRIÇÕES ATÉ O DIA 30 DE MAIO



Inscrições:



FICHA DE INSCRIÇÃO PARA TEMAS-LIVRES (clique aqui)



Os trabalhos serão inscritos somente via internet e no formulário apropriado (Ficha de Inscrição).

Não são aceitos envios através, correio, disquetes ou cds.

Somente serão aceitos envios em anexo, por e-mail.



Os trabalhos na íntegra serão solicitados posteriormente, quando o trabalho for aprovado e lhe informaremos oportunamente para qual e-mail deverá ser enviado.



O relator do trabalho deverá ser um dos autores e deverá estar inscrito no Congresso.



Orientações para inscrições do trabalho

A ficha de inscrição deverá ser devidamente preenchida com as seguintes informações:



■Título do Trabalho.

■Forma preferencial de apresentação. Pôster ou Apresentação Oral. OBS: A Comissão reserva-se o direito de alterar a forma de apresentação indicada dependendo da avaliação do trabalho.

■Nome dos autores por extenso, do nome ao sobrenome, em caixa alta.

■Nome do relator de trabalho com todos os campos preenchidos para correspondência.

■Tema do trabalho proposto

■Máximo de 8 participantes, sendo 1 autor e 7 co-autores.

■Os co-autores que quiserem participar das apresentações de pôster ou orais também deverão estar inscritos no Congresso.



Prazo de Entrega: 30 DE MAIO

Regulamento:



Os trabalhos deverão ser enviados para apresentação em uma das duas categorias:

Pôster ou Apresentação Oral de acordo com a ficha de inscrição.

Os trabalhos enviados para apresentação oral, caso não sejam aprovados, poderão ser expostos na forma de pôster.



Premiação:

1.Todos os trabalhos aprovados receberão certificado de participação.

2.A melhor apresentação Temas Livres do Congresso receberá um prêmio em dinheiro no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais)

Dúvidas em Temas Livres em Oftalmologia:

Consulte a Secretaria da ANAD através do telefone 11 5572-6559 ou

envie-nos um e-mail para temaslivresoftalmo2013@anad.org.br



Formato da Apresentação Oral:



• A exposição será de 15 minutos sendo que 10 minutos para apresentação e 5 minutos para a discussão;

• A Apresentação Oral terá disponível um "Data Show”;

• Fica a critério do Apresentador usar ou não o "Data Show" ;

• O Apresentador deverá levar o RESUMO na integra de seu trabalho.



Formato do Pôster:



O Pôster deverá ser elaborado nas medidas máximas de:

90 cm (Largura) por 1,20 cm (Altura)



apresentador será informado por e-mail do dia e horário de sua apresentação.



Formato do Trabalho



RESUMO



Resumo em português, com até 2.573 caracteres (com espaço, sem o titulo), contendo:

Título do Trabalho, logo abaixo, do nome dos autores, à direita, em caixa alta, do nome ao sobrenome, por extenso. O relator deverá ter seu nome identificado com asterisco, indicando no rodapé a categoria profissional, titulação, função (cargo), instituição e endereço, incluindo-se e-mail, fone/fax.

O resumo deverá conter:

PALAVRAS CHAVE: Escolha de até 5 palavras chaves.

INTRODUÇÃO, OBJETIVOS, METODOLOGIA, RESULTADOS E CONCLUSÕES, obrigatoriamente.



Caso o resumo não contenha as "palavras chaves" acima em seu corpo, o resumo será devolvido para a devida correção, desde que haja tempo hábil para isso.



O resumo deverá ser enviado via formulário específico, atentando-se ao fato de que o mesmo já encontra-se padronizado na formatação solicitada.

Você só deve digitar ou "colar" seu texto, atentando-se ao "CONTADOR DE CARACTERES". O contador de caracteres encontra-se em FERRAMENTAS / Contar Palavras / no WORD, tendo limite máximo de 2.573 caracteres com espaço. Este é o seu limite. , NÃO ULTRAPASSE O LIMITE DE 2.573 caracteres!



DO TRABALHO

Fonte Times New Roman, Tamanho 12, em português, com espaço 1,5 entre as linhas e margens inferior e laterais de 2,0 cm e superior de 3,0 cm.



Em português, espanhol ou inglês, com 5 a 7 páginas (2200 a 3200 palavras) para publicação em anais, contendo as seguintes partes:

INTRODUÇÃO (apresentação do assunto e revisão da literatura) ;

OBJETIVOS;

METODOLOGIA;

RESULTADOS;

CONCLUSÃO;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (de acordo com as normas de Vancouver*);

e ANEXOS, incluindo fotos e gráficos.

Abreviaturas padronizadas poderão ser utilizadas.



Trabalhos com seres humanos, animais ou materiais deles provenientes deverão ter sido aprovados por um Comitê de Ética em Pesquisa.



* As normas de Vancouver estão disponíveis através do link: http://www.bu.ufsc.br/framerefer.html



Os trabalhos selecionados para apresentação oral, serão apresentados em salas, independente da profissão do autor, para que haja maior interatividade entre os multiprofissionais, objetivo maior deste Congresso.



Os trabalhos selecionados para pôster ficarão expostos em local, data e hora a ser informado antes do Congresso.

Dúvidas



Para maiores esclarecimentos:

Ligue para ANAD: (11) 5572-6559



E-mail: temaslivresoftalmo2013@anad.org.br