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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Deus, Gratidão!!

Obrigada!! Nosso blog chegou a mais de 600.000 visualizações. Nunca pensei que teria condição de manter o blog foi meu primeiro visualizador que morava em Portugal que me incentivou  a buscar informações para postar na verdade superou. 

Nos momentos mais difícil da minha vida como sabem eu precisei e preciso de algo para continuar em pé  que muitos dizem possuir, mas quando é solicitado, poucos conseguem realmente provar que possuem.

Falo do carinho, do respeito e acima de tudo, da AMIZADE verdadeira, que não cobra nada, que não tem valor material, mas que é capaz de enriquecer a alma de quem está próximo, mudando toda uma trajetória de vida.

Sentir a amizade, sentir o carinho, sentir o respeito na sua totalidade é um presente valioso que Deus nos oferece e hoje posso dizer que tenho essa riqueza.

Obrigada Pela a existência de vocês amigos e amigas.
abs. fraternos,
Carla




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Esclerose Múltipla -DÚVIDAS FREQUENTES

DÚVIDAS FREQUENTES

Muitas dúvidas pairam em torno da EM. Listamos algumas delas, mas, se a sua pergunta não foi respondida nesta lista, não se preocupe. Estamos aqui pra te ajudar. Entre em contato e te responderemos com o cuidado e o carinho de sempre!

Responsável Médico – Dr. Victor Marçal Saab – CRM/SP: 108.113


A Esclerose Múltipla, também conhecida como EM, é uma doença autoimune. Isso significa que o sistema imunológico, responsável por identificar e destruir organismos estranhos ao corpo (ex: vírus e bactérias), acaba atacando a medula espinal e o cérebro e produzindo os mais variados sintomas da doença.
Qual é a causa da EM?
Infelizmente, a Esclerose Múltipla ainda é uma doença de causa desconhecida.
Estudos sugerem a existência da associação entre contato viral (vírus Epstein-Barr), predisposição genética (*não hereditária) – e fatores ambientais / climáticos responsáveis por desencadear o processo autoimune.

Há também hipóteses que sugerem a associação de vírus como o do sarampo, herpes e os vírus da gripe à EM, entretanto, até o momento, nenhuma dessas teorias foi comprovada.
*Como estudos sugerem, pode haver uma predisposição familiar considerando que a prevalência de EM é pouco maior em famílias com pacientes de Esclerose Múltipla do que na população em geral.
A Esclerose Múltipla é uma doença fatal ou contagiosa?
Não, a EM não é considerada fatal. Apesar disso e segundo estudos, pessoas que desenvolveram EM e não tiveram a oportunidade de tratamento disponível viveram poucos anos a menos que pessoas que não desenvolveram a doença.
Como estudos sugerem, a EM pode ser uma predisposição familiar e, também segundo estudos, a prevalência é pouco maior em famílias com pacientes de Esclerose Múltipla que na população em geral.
Quais são os sintomas da EM?
Os sintomas incluem:
  • Formigamento
  • Adormecimento
  • Fraqueza em um ou mais membros
  • Perda de equilíbrio
  • Visão embaçada ou dupla
A intensidade dos sintomas varia de acordo com o paciente. Existem casos de sintomas intensos e existem casos de sintomas de intensidade leve. Outros sintomas comuns são:
  • Falta de coordenação
  • Problemas com pensamento e processamento de informações
  • Fala arrastada
  • Início de paralisia
Com a progressão da doença, se houver, podemos incluir na lista sintomas como:
  • Fadiga
  • Sensibilidade ao calor
  • Mudanças na percepção e/ou pensamentos
  • Distúrbios sexuais
Existe cura para a doença?
Ainda não. Os medicamentos disponíveis, associados ao diagnóstico precoce e adequação da qualidade de vida agem retardando a progressão da doença, contribuindo (em alguns casos) com o controle completo da doença.
O que diminui a progressão da Esclerose Múltipla?
O diagnóstico rápido e tratamento precoce da doença, com certeza, são a melhor forma de diminuir a progressão dos sintomas. A prescrição de determinado medicamento varia de acordo com o paciente e a resposta ao tratamento pode ser evidenciada em alterações presentes na Ressonância Magnética do crânio e da medula espinhal. Existem diferentes fármacos disponíveis, sendo comum o uso de mais de um deles (não concomitante) durante o caminho medicamentoso do paciente.
Há indícios de que baixos níveis de Vitamina D estejam associados à condição do paciente de EM, entretanto a suplementação da vitamina não garante melhoras, devendo ser feita de acordo com a orientação de seu neurologista / nutricionista em concordância com os padrões internacionais comprovados por meio de estudos publicados em fontes de referências científicas.
Tenho Esclerose Múltipla, vou precisar de cadeira de rodas?
Grande parte dos pacientes não apresentam dificuldades na locomoção, porém alguns deles podem sentir necessidade de algum auxílio conforme a progressão dos sintomas. Alguns anos atrás a porcentagem das pessoas que precisavam (em algum momento da vida) da cadeira de rodas era de 25%.
Felizmente isso está mudando e o diagnóstico precoce é um fator determinante para uma progressão “controlada” da doença.
Qual o melhor tratamento?
Escolher o tratamento a ser iniciado é uma decisão difícil. Costumamos dizer que não existe melhor ou pior tratamento; o que existe é o tratamento mais adequado ao seu quadro clínico. Para começar, recomendamos que você converse com o seu médico e discuta com ele quais os tratamentos disponíveis e qual se adapta melhor a você. Não deixe de considerar a eficácia do tratamento, seu estilo de vida atual e até mesmo os efeitos colaterais do remédio para que, juntos, possam definir o mais adequado.
Existem terapias alternativas? Quais as mais recomendadas?
Apesar de pouco comprovadas, existem sim terapias alternativas para a Esclerose Múltipla.
As mais recomendadas são:

  • Positividade: apesar não oferecer cura, a positividade ajuda a reduzir o estresse e melhor a qualidade de vida.
  • Exercício físico: exercícios que promovem relaxamento e controle do corpo, como é o caso do yoga, ajudam o paciente de EM a reduzir o estresse e aumentar o equilíbrio e a flexibilidade. No entanto, recomendamos que o paciente consulte seu médico antes da prática de qualquer exercício.
  • Dieta saudável: comer bem e manter uma dieta equilibrada é uma terapia recomendada a todos os indivíduos, para os pacientes de EM a recomendação é reforçada. Consulte um nutricionista e veja qual a melhor dieta a seguir.
Neurite óptica é um termo conhecido entre os pacientes de Esclerose Múltipla. O que é isso?
Neurite óptica é uma inflamação do nervo óptico (o nervo óptico é responsável pela transmissão da imagem captada pelo olho até o cérebro). Os pacientes geralmente se queixam de diminuição súbita da visão, caracterizada por embaçamento das imagens, mancha escura no centro do campo de visão, redução do brilho e desbotamento das cores.
Alguns pacientes podem apresentar dor ao movimentar os olhos e exame oftalmológico completo é fundamental para que se chegue ao diagnóstico correto.
Aproximadamente 50 a 60 % dos pacientes com EM apresentarão episódio(s) de neurite óptica durante a vida e, em 20% dos casos de EM, a primeira manifestação é a neurite óptica.
Quer saber mais sobre o assunto? Confira na íntegra artigo especial escrito pelo nosso especialista: http://www.amigosmultiplos.org.br/noticia/220/neurite-optica-e-esclerose-multipla
Tenho fadiga. O que posso fazer?
Cerca de 85% das pessoas experimentam a fadiga em algum momento. Muito comum aos pacientes de EM, existem formas de amenizar ou até mesmo controlar este inconveniente sintoma.
Seja através de adaptações simples (tal como a alimentação, por exemplo) ou mesmo intervenção medicamentosa, recomendamos que converse com o seu médico, fisioterapeuta e até mesmo nutricionista para conseguirem melhores resultados.

Nota: O tratamento multidisciplinar é extremamente importante na boa gestão da doença e seus sintomas. Diferentes estratégias podem contribuir na qualidade de vida e aumentar a sua energia.
Que médico devo procurar caso desconfie que tenho Esclerose Múltipla?
Um clínico pode ser capaz de, eventualmente, diagnosticar a EM. No entanto, por se tratar de uma doença neurológica complexa, o especialista indicado para tratamento e diagnóstico da Esclerose Múltipla é o neurologista.
O que é um surto de Esclerose Múltipla?
Definido como a ocorrência de novos sintomas ou a ocorrência de sintomas antigos, o surto – também conhecido como recaída – dura mais de 24 horas (na ausência de infecção ou febre) e se desenvolvem em períodos curtos, ou seja, ao longo de horas ou dias.
A intensidade do surto varia de leve a severo e, alguns sintomas típicos são:

  • Visão dupla
  • Perda de visão
  • Fraqueza
  • Instabilidade
  • Retenção ou perda urinária
Eventualmente os sintomas podem aparecer simultaneamente. Se você acha que está em fase de surto, converse com seu médico com um intervalo máximo necessário para confirmar que o sintoma é persistente. O ideal é que você procure assistência em até um dia da aparição do sintoma, assim o médico consegue definir se que o que está acontecendo é de fato um surto, ou se é um pseudo-surto.
Obs: Encorajamos o autoconhecimento. Saber sobre seu corpo e como ele reage às atividades do seu dia a dia é fator determinante para que os surtos possam ser facilmente percebidos (e não confundidos).
Os surtos da EM devem ser tratados como?
A pulsoterapia, altas doses de corticóides ministradas por via endovenosa em curtos períodos de tempo (de 3 a 5 dias), é o tratamento mais usado. Com potente efeito anti-inflamatório, a pulsoterapia acelera a recuperação dos sintomas.
Quando o surto acontece de uma forma mais branda, o neurologista pode optar por ministrar doses mais baixas por via oral ou, eventualmente, até mesmo não usar corticóides e esperar uma recuperação espontânea caso saiba como o organismo do paciente responde ao surto em questão.
Preciso tomar antibióticos, eles interferem nos medicamentos empregados?
Em linhas gerais não, mas qualquer dúvida sobre medicamentos devem ser respondidas pelo seu médico.

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abs
Carla
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ESCLEROSE MÚLTIPLA TEM CURA?

A resposta mais direta a esta pergunta, como é a mesma para muitas outras doenças autoimunes é: NÃO.
Cura, objetivamente, como se cura uma gripe, não.
Entretanto, a semelhança de muitas outras doenças, como hipertensão, diabetes, lúpus e artrite reumatóide, por exemplo, existem tratamento muito eficazes. Para o paciente recém diagnosticado hoje com EM existem vários medicamentos e tratamento disponíveis e reconhecidos por estudos científicos, agencias governamentais e sociedades internacionais que são capaz de atrasar a evolução da doença e, em muitos casos, interromper sua progressão por completo.
Ainda que o paciente tenha que usar o medicamento de forma continua, o efeito de interromper a progressão da doença pode ser considerado próximo ao de uma cura, mas com manutenção de medicamento de forma ininterrupta.
Vale comentar que, com medicamentos mais potentes e eficazes, vem mais efeitos adversos, e hoje temos pacientes com nenhuma ou quase nenhuma sequela neurológica mas que precisar manter o acompanhamento com seu médico para monitorização de efeitos colaterais, tanto no curto quanto longo prazo.
Prof. Dr. Denis Bernardi Bichuetti
Professor Adjunto da Disciplina de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo
Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo
Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia

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ESCLEROSE MÚLTIPLA - EM : EXPECTATIVA DE VIDA

Expectativa e qualidade de vida são conceitos diferentes. Para a epidemiologia clínica, expectativa de vida significa anos de vida a partir do nascimento.
Existem poucos estudos sobre o tema em EM, mas o melhor e mais importante deles é um estado dinamarquês que comparou a expectativa de vida de pacientes com EM de pessoas sem EM neste país e identificou que pacientes com EM vivem, em média, 7 anos a menos que a população sem EM.
Apesar de não ser uma diferença considerada muita alta se comparada a outras doenças, a pergunta mais importante feita pelos paciente sé sobre qualidade de vida, pois estar vivo é diferente de ter uma boa qualidade de vida, e isso vale para qualquer situação ou doença.
Assim como existem vários medicamentos disponíveis para a interrupção da progressão da doença, existem uma série de medidas, medicamentosas e não, que podem melhorar a qualidade de vida e dia-a-dia do paciente com EM. Algumas vezes são medicamentos, algumas vezes modificações de estilo de vida.
Estas medidas são individualizadas e podem ser sempre discutidas com seu médico.
Prof. Dr. Denis Bernardi Bichuetti
Professor Adjunto da Disciplina de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo
Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo
Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia

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ESCLEROSE MÚLTIPLA - EM - SURTO

Um surto (ou recaída) é um episódio relativamente súbito (dura horas ou dias) de novos sintomas ou piora dos sintomas de esclerose múltipla existentes.
Para ser considerado um novo surto:
  • deve durar pelo menos 24 horas,
  • deve ocorrer pelo menos 30 dias após o início de uma recaída anterior,
  • não deve haver outra explicação para o aparecimento de sintomas como uma infecção ou um aumento da temperatura corporal.
Se você suspeitar que você estar tendo um surto, você deve contatar seu/sua neurologista. É importante fazer isso não só porque você pode precisar de um tratamento específico para o surto, mas para você e sua equipe médica tomar decisões sobre seu tratamento de remédios modificadores da doença.
Se os sintomas de seu surto estão causando problemas significativos, sua equipe médica pode sugerir um tratamento curto de doses elevadas de esteróides. Os fármacos modificadores da doença reduzem a frequência e a gravidade dos surtos.

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abs
Carla
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Diagnosticando a Esclerose Múltipla: CIS – SÍNDROME CLÍNICA ISOLADA

Síndrome clínica isolada (CIS) é um dos cursos da EM . CIS refere-se a um primeiro episódio de sintomas neurológicos que dura pelo menos 24 horas e é causado por inflamação ou desmielinização (perda da mielina que cobre as células nervosas) no sistema nervoso central (SNC). O CIS pode ser monofocal ou multifocal:
Episódio monofocal : A pessoa experimenta um único sinal ou sintoma neurológico – por exemplo, um ataque de neurite óptica – causado por uma única lesão.
Episódio multifocal : A pessoa experimenta mais de um sinal ou sintoma – por exemplo, um ataque de neurite óptica acompanhada de dormência ou formigamento nas pernas – causada por lesões em mais de um lugar.
O episódio geralmente não apresenta febre ou infecção associada e é seguido por uma recuperação completa ou parcial.
Progressão do CIS para EM
Indivíduos que experimentam CIS podem ou não desenvolver EM. Ao diagnosticar o CIS, o profissional de saúde enfrenta dois desafios: primeiro, determinar se a pessoa está passando por um episódio neurológico causado por danos no SNC; e segundo, para determinar a probabilidade de que uma pessoa passando por esse tipo de evento desmielinizante venha a desenvolver a esclerose múltipla.
Alto risco de desenvolver esclerose múltipla : Quando o CIS é acompanhado por lesões cerebrais detectadas por ressonância magnética (RM) que são semelhantes àquelas observadas na esclerose múltipla, a pessoa tem 60 a 80 por cento de chance de um segundo evento neurológico e diagnóstico de esclerose múltipla. anos.
Baixo risco de desenvolver EM : Quando o CIS não é acompanhado por lesões cerebrais detectadas por RM, a pessoa tem cerca de 20% de chance de desenvolver EM no mesmo período de tempo.
De acordo com as revisões de 2017 dos critérios diagnósticos para EM , o diagnóstico de EM pode ser feito quando o CIS é acompanhado por resultados de ressonância magnética (lesões antigas ou cicatrizes) que confirmam que um episódio anterior de dano ocorreu em um local diferente no SNC. O novo critério também prevê a presença de bandas oligoclonais no líquido cefalorraquidiano de uma pessoa para ajudar no diagnóstico. À medida que a tecnologia de ressonância magnética se torna mais avançada, é provável que o diagnóstico de esclerose múltipla seja feito mais rapidamente e haja menos pessoas diagnosticadas com CIS.
Um diagnóstico preciso neste momento é importante porque as pessoas com alto risco de desenvolver EM são encorajadas a iniciar o tratamento com uma terapia modificadora da doença a fim de retardar ou prevenir um segundo episódio neurológico e, portanto, o aparecimento da EM. Além disso, o tratamento precoce pode minimizar a incapacidade futura causada por uma maior inflamação e dano às células nervosas, que às vezes são silenciosas (ocorrendo sem nenhum sintoma perceptível). Vários medicamentos são agora aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para CIS.
Quem recebe o CIS e quando?
Como a EM, o CIS é duas a três vezes mais comum em mulheres que em homens. Setenta por cento das pessoas diagnosticadas com CIS estão entre as idades de 20 e 40 anos (média de 30 anos), mas as pessoas podem desenvolver CIS em idades mais jovens ou mais jovens.
Como o CIS é diferente da EM?
Com base apenas nos sintomas clínicos, o CIS e a EM podem parecer os mesmos. Em ambos, o dano à bainha de mielina (desmielinização) interfere na maneira como os impulsos nervosos são transportados do cérebro, resultando em sintomas neurológicos.
Uma pessoa com CIS, por definição, está experimentando o primeiro episódio de sintomas causados ​​por inflamação e desmielinização no SNC; uma pessoa com EM sofreu mais de um episódio.
Com CIS, uma ressonância magnética pode demonstrar danos apenas na área responsável pelos sintomas atuais; com a EM, pode haver múltiplas lesões na ressonância magnética em diferentes áreas do cérebro.
De acordo com as revisões de 2017 dos critérios diagnósticos para a EM, quando o CIS é acompanhado por achados específicos na RM que demonstram que outro episódio ocorreu no passado, o diagnóstico de EM pode ser feito. A presença de bandas oligoclonais no líquido cefalorraquidiano de uma pessoa também pode ajudar a fazer o diagnóstico.
Fonte: National MS Society

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Diagnosticando a Esclerose Múltipla

Diagnosticando a Esclerose Múltipla
Não temos um teste específico para diagnosticar a Esclerose Múltipla. O histórico médico, exames de laboratório e testes neurológicos ajudam os médicos a descartarem outras doenças e confirmarem o diagnóstico de EM.Neste momento inicial, não existem sintomas definidos, demonstrações físicas ou testes laboratoriais que possam, por si só, determinar se uma pessoa tem EM. Várias estratégias são usadas para determinar se uma pessoa cumpre os critérios estabelecidos há muito tempo para um diagnóstico de esclerose múltipla, e para descartar outras causas possíveis causas para os sintomas que a pessoa vivencie. Essas estratégias incluem uma cuidadosa análise do histórico médico, exames neurológicos e outros testes, incluindo ressonância magnética e análise do líquido espinhal (líquor).A EM podem apresentar-se inicialmente como um histórico de sintomas vagos, que podem ocorrer esporadicamente ao longo do tempo e, muitas vezes, também podem ser atribuídos a uma série de outras condições médicas.Sintomas invisíveis ou subjetivos são muito difíceis de serem relatados aos médicos e profissionais de saúde e, infelizmente, não foi incomum para as pessoas com MS a ser tratada unsympathetically nos primeiros estágios de diagnóstico.Os critérios de McDonald, publicado em 2010 pelo Painel Internacional sobre o Diagnóstico de esclerose múltipla, incluem orientações específicas para o uso de ressonância magnética e análise do líquido cefalorraquidiano para acelerar o processo de diagnóstico. Estes testes podem ser usados ​​para procurar uma segunda área de danos em uma pessoa que tenha vivenciado apenas um surto (também chamado de recaída ou exacerbação) de sintomas que possam ser relacionados à EM – referidos como síndrome clinicamente isolada (CIS). Uma pessoa com CIS pode, ou não, vir a desenvolver EM.
Mesmo quando uma pessoa mostra um padrão “clássico” de sintomas semelhantes aos da EM, os sintomas devem estar de acordo com os critérios acordados antes de um médico ou neurologista possa chegar a um diagnóstico clínico ‘definitivo’ de esclerose múltipla. Os critérios de McDonald são os mais comumente usados para diagnosticar a EM, são eles:
Que duas áreas diferentes do sistema nervoso central tenham sido afetadas;
Que estes efeitos tenham sido vivenciados em pelo menos duas ocasiões distintas, com pelo menos um mês de intervalo, confirmado por um mapeamento de imagem de ressonância magnética (MRI) mostrando as áreas de desmielinização do sistema nervoso central;
Ferramentas para o diagnóstico
O médico executa uma variedade de testes para avaliar cognição, funções emocionais e de linguagem, movimento e coordenação, equilíbrio, visão, e os outros quatro sentidos. Em muitos casos, o histórico médico e os exames neurológicos podem fornecer provas suficientes para cumprir os critérios de diagnóstico. Embora não haja um exame de sangue definitivo para EM, exames de sangue podem excluir outras condições que causam sintomas semelhantes aos da EM, incluindo a doença de Lyme, um grupo de doenças conhecidas como doenças do colágeno-vascular, certas doenças hereditárias raras, e AIDS. Outros testes que podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico de EM ou fornecem evidências adicionais se for necessário, são:
Ressonância Magnética (MRI)
Líquido cefalorraquidiano (LCR)
Potenciais evocados (PE)
Outras condições podem causar desmielinização
Embora a EM seja a causa mais comum, outras condições podem danificar a mielina no sistema nervoso central, incluindo infecções virais, efeitos secundários de elevada exposição a certos materiais tóxicos, grave deficiência de vitamina B12, condições autoimunes que conduzem a inflamação de vasos sanguíneos e algumas desordens hereditárias raras.
A desmielinização do sistema nervoso periférico (os nervos fora do cérebro e da medula espinhal) ocorre na síndrome de Guillain-Barré. Depois de algumas lesões, a bainha de mielina no sistema nervoso periférico regenera, trazendo a recuperação da função.
Algumas condições desmielinizantes são autolimitadas, enquanto outras podem ser progressivas. Exames cuidadosos (e às vezes repetitivos) podem ser necessários para estabelecer um diagnóstico exato entre as possíveis causas de sintomas neurológicos.

EXAMES
O diagnóstico de esclerose múltipla (EM) não dependente de um único evento, o que por vezes pode tornar o diagnosticar complexo. Alguns dos sintomas podem acontecer devido a outras doenças que devem ser descartadas antes de chegar a um diagnóstico definitivo de EM. A ressonância magnética é um dos exames mais importantes, mas às vezes não pode ser definitiva. O processo de diagnóstico exige, por conseguinte, a interação de várias disciplinas médicas, durante um certo período de tempo.
Uma das dificuldades no diagnóstico da EM é que os sintomas, embora sugestivos, não são exclusivos para esta doença. Na EM (que acontece de maneira diferente para todos) os sintomas neurológicos podem ser causados ​​por várias doenças que afetam o sistema nervoso.
Uma vez descartadas estas doenças, existem critérios de diagnóstico para esclerose múltipla. Estes critérios foram estudados e avaliados por um comitê de especialistas e devem ser atendidos para diagnosticar uma pessoa com EM. Resumindo, eles existem para mostrar se existem dois ou mais ataques ao sistema nervoso em diferentes locais (divulgação no espaço) e diferentes tempos (tempo de propagação). Anteriormente neurologistas tinham que esperar que a pessoa apresentasse dois surtos da doença, mas hoje, graças aos avanços tecnológicos (principalmente na Ressonância Magnética), o diagnóstico pode ser estabelecido antes disso.
Após os primeiros sintomas da doença, é provável que o paciente deva consultar e ser avaliado por um neurologista, levando em conta os seguintes aspectos:
– Histórico clínica: a primeira vez que você visitar o neurologista, ele vai fazer várias perguntas, a fim de classificar os sintomas que você tem, e detectar outros sintomas neurológicos anteriores. Muito possivelmente, também vai lhe perguntar sobre outras doenças ou sintomas em outras partes do corpo que possam implicar em diagnósticos alternativos.
– O exame neurológico: após a coleta de todas as informações, um exame neurológico será realizado no paciente. É um exame físico no qual serão analisadas as diferentes funções neurológicas (força, sensibilidade, coordenação, …) para detectar possíveis alterações que apareçam no contexto da EM.
Muito provavelmente, após o primeiro contato com o neurologista, o especialista pedirá vários exames complementares para confirmar a suspeita de EM e descartar outras doenças. Os testes mais freqüentemente realizados são:
– Análise sanguínea: Este é um diagnóstico de exclusão, por isso é importante executar uma análise completa para descartar possíveis infecções, deficiências de vitaminas, bem como outras doenças auto-imunes.
– Exame de ressonância magnética é muito preciso na varredura do cérebro e/ou medula cerebral, onde podem ser identificadas lesões compatíveis com EM (placas) e que, por sua vez, servem para excluir outras doenças (acidente vascular cerebral, tumores…).
– A punção lombar é um teste no qual o fluido cerebrospinal (o fluido que envolve a medula espinal e do cérebro) é removido. É um procedimento muito invasivo e por vezes irritante, mas também é importante, pois fornece informações sobre a presença de anticorpos produzidos dentro do sistema nervoso central (bandas oligoclonais) e ajuda a descartar outras doenças, especialmente infecções.
– Potencialmente requisitem alguns testes que avaliam a resposta do sistema nervoso central a diferentes estímulos sensoriais (luz, som ou estímulos sensoriais) e ajudem a detectar possíveis danos mais sutis à mielina que passam despercebidos.
Após a realização de todos esses testes, o neurologista pode estabelecer o diagnóstico de EM. No entanto, por vezes, a evidência é inconclusiva e torna-se difícil chegar a um diagnóstico definitivo. É provável, então, que o paciente deva passar por exames clínicos regulares e, às vezes, repetir alguns destes testes.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM)
A Ressonância Magnética (RM) é um exame de imagem que permite que a informação detalhada sobre a estrutura do cérebro, medula espinal e outras partes do corpo. Ao contrário de raios-X ou tomografia computadorizada, nenhuma radiação. Hoje ele é considerado como o mais sensível e mais completo para diagnosticar a esclerose múltipla (EM) e controlar a sua evolução técnica.
Como funciona?
A RM mede o teor de água dos tecidos do corpo, através da aplicação dos campos magnéticos. Muito resumidamente, mede a aplicação de campos magnéticos e as alterações de sinal de movimento de protões de hidrogênio (composto principalmente por água); Este sinal é captado pelo aparelho de ressonância magnética e um programa irá transformar este sinal em imagens. As pessoas com esclerose múltipla têm áreas onde a mielina foi danificada. Um sinal será produzido e, portanto, mostrará uma imagem diferente em cada caso. Um especialista em neuroradiologia é capaz de detectar essas áreas patológicas e sugerir um possível diagnóstico de EM.
Utilidades da RM
A Ressonância Magnética do Cérebro é a mais sensível para detectar a presença de lesões inflamatórias-desmielinizantes características do sistema nervoso central (cérebro e medula espinal). Na verdade, a utilização de RM do cérebro permite o diagnóstico da EM muito mais cedo; Em alguns casos, pode ser realizada logo após o primeiro sintoma (anos atrás uma média de oito anos era necessária para diagnosticar a EM).
Assim, a RM permite:
Diagnosticar a doença.
Após a apresentação de uma síndrome clinicamente isolada (ACS, o primeiro sintoma da doença) ou outros sintomas sugestivos de uma doença desmielinizante, a presença de lesões morfologicas típica e em particular a localização permite um diagnóstico de EM.
Proporcionar informação sobre o prognóstico da doença.
O número de lesões no cérebro comparadas em diferentes RMs podem ajudar o neurologista a estabelecer o risco de desenvolvimento de novos sintomas.
Fornecer informações sobre a atividade da EM, ajudando na tomada de decisões de tratamento. O neurologista pode recomendar, após o tratamento ou indicar qual droga é mais adequada em cada caso, com o aparecimento de novas lesões na RM do cérebro e/ou a presença de lesões “ativas” que o contraste captura.
Fazer ou não uma Ressonância Magnética?
Sempre que sintomas sugestivos de doença do sistema nervoso central são observados, o neurologista provavelmente irá recomendar uma ressonância magnética. Uma vez que o diagnóstico de EM é estabelecido, quase sempre não é necessário fazer mais imagens de ressonância magnética para confirmar. No entanto, para o acompanhamento e monitoramento do paciente e para tomar as melhores soluções terapêuticas, seu neurologista pode solicitar este teste com uma freqüência variável.
Os profissionais de saúde muitas vezes discordam sobre a forma como uma ressonância magnética deve ser feita.
Você pode ter que realizar este exame com mais freqüência, de acordo com a evolução da EM, ou com um intervalo de tempo um pouco maior.
É importante que, se possível, a RM seja sempre realizada em um mesmo centro ou clínica, para facilitar a comparação das imagens e a verificação de se há ou não há lesões novas.
Embora alguns pacientes possam perceber como pode ser desconfortáveis ​​fazer o exame de Ressonância Magnética, ele é extremamente importante para seu médico chegar a um bom diagnóstico e, em seguida, ter o melhor tratamento possível.

POTENCIAL EVOCADO (PE)
Medem a atividade eléctrica do cérebro em resposta à estimulação de vias específicas nervosas sensoriais; capaz de detectar a desaceleração da condução eléctrica causada pela desmielinização.

LÍQUOR (LCR) / PUNÇÃO LOMBAR
O líquido cefalorraquidiano (LCR) é um líquido límpido e incolor que banha o cérebro e a medula espinhal. Enquanto a principal função do LCR é amortecer o cérebro dentro do crânio e servir como um amortecedor para o sistema nervoso central, o LCR também circula nutrientes e substâncias químicas filtradas do sangue e remove os resíduos do cérebro. Examinar o fluido pode ser útil no diagnóstico de muitas doenças do sistema nervoso, incluindo MEM.
O LCR é obtido através de uma punção lombar ou “punção lombar” – na maioria das vezes com a pessoa deitada de lado. Depois de limpar e injetar um anestésico na área, uma agulha longa, fina e oca é inserida entre dois ossos na parte inferior da coluna e no espaço onde o líquido circula. Uma a duas colheres de sopa do fluido são retiradas através da seringa.
Usos na EM
O CSF de pessoas com EM geralmente contém:
Níveis elevados de anticorpos IgG, bem como
Um grupo específico de proteínas chamadas bandas oligoclonais.
Ocasionalmente, há também certas proteínas que são os produtos de degradação da mielina .
Essas descobertas indicam uma resposta imune anormal dentro do sistema nervoso central, significando que o corpo está produzindo uma resposta imune contra si mesmo.
Uma resposta imune anormal no LCR é encontrada em várias outras doenças, portanto, o teste não é específico para a EM;
Por outro lado, cerca de 5-10% dos pacientes com EM nunca mostram essas anormalidades no LCR.
Portanto, a análise do LCR, por si só, não pode confirmar ou descartar o diagnóstico de EM . Deve fazer parte do quadro clínico total que leva em consideração os achados da história da pessoa e do exame neurológico, além de outros procedimentos diagnósticos.
Fonte: National MS Society
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