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quinta-feira, 26 de março de 2015

Câncer em Foco - Exercício retarda crescimento de tumor, indica estudo

Pesquisa do Centro Médico da Universidade de Duke testou impacto de atividades em ratos com câncer de mama

RALEIGH - A prática de exercícios pode retardar o crescimento de tumores e melhorar os resultados de tratamentos quimioterápicos. A conclusão é de pesquisa do Centro Médico da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, que testou o impacto de atividades físicas em ratos com câncer de mama.
Muitos tipos de câncer se tornam resistentes ao gerarem uma teia de vasos sanguíneos desordenados de tal forma que dificultam o fornecimento adequado de oxigênio ao tumor. Com a carência desse elemento, o tumor ganha uma espécie de blindagem contra a quimioterapia e radioterapia, uma vez que esses tratamentos agem buscando tecidos bem oxigenados.
O estudo, publicado na revista do Instituto Nacional do Câncer dos EUA, identificou que exercícios estimulam melhorias no número e na função de vasos sanguíneos ao redor do câncer de forma significativa. E, quando tratados com quimioterapia, os tumores de ratos que praticavam atividades físicas encolheram consideravelmente mais que os de animais sedentários. Até então, outras abordagens para melhorar o fluxo sanguíneo de tumores não tinham sido bem-sucedidas.
- Começamos a ver se o exercício afetaria a passagem do sangue no tumor, e não poderíamos ter imaginado que seria tão eficaz como foi - afirmou Mark W. Dewhirst, um dos autores do estudo.
Os pesquisadores implantaram dois diferentes tipos de células cancerígenas de mama em ratos. Alguns animais foram estimulados a fazer exercício, correndo em uma roda, e outros permaneceram sedentários. A morte de células tumorais nos animais ativos foi em quantidade 1,5 maior que nos inativos. Os que praticaram atividades tiveram também crescimento menor dos tumores, melhoria no transporte de oxigênio e funcionamento vascular mais normalizado.
- Nós ficamos realmente maravilhados com esses resultados - comemorou Dewhirst. - Passei a maior parte dos últimos 30 anos tentando descobrir como eliminar a hipóxia (baixo teor de oxigênio) em tumores, e já observamos várias diferentes abordagens - drogas, hipertermia e manipulações metabólicas. Nenhuma tem funcionado muito bem e, em alguns casos, as coisas pioraram. Então esses resultados com exercícios são bastante animadores.
Pesquisas futuras vão examinar os efeitos de exercícios em tumores de mama que crescem mais devagar, tipos que afetam mais comumente seres humanos, e avançar em testes com outros animais.

terça-feira, 24 de março de 2015

OMS quer reduzir o açúcar oculto de produtos alimentícios

Ninguém presta atenção nisto acham que o açúcar está somente nos doces, bolos, sucos, etc...  sabem que o biscoito cream cracker, torrada,pães, macarrão instantâneo e outros. Só que alguns alimentos a absorção do açúcar pelo organismo é mais lento favorecendo assim que outros nutrientes agem. 



04/03/2015 14h50 - Atualizado em 04/03/2015 15h28

Consumo de açúcar não deve passar de 50 gramas por dia, diz OMS

Organização quer reduzir consumo de alimentos ricos em açúcares ocultos.
Eles não deveriam ultrapassar 10% do total de calorias ingeridas no dia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) quer limitar o consumo de açúcares ocultos nos produtos alimentícios, como o ketchup ou as bebidas açucaradas com gás, responsáveis por inúmeros problemas de saúde, como a obesidade, o excesso de peso e as cáries.
Segundo novas diretrizes da OMS publicadas nesta quarta-feira (4), os açúcares não deveriam ultrapassar 10% da ração energética diária da população, tanto em adultos quanto em jovens e crianças.
Trata-se do equivalente a 50 gramas de açúcar, o que cabe em cerca de 5 colheres de sopa ou em um quarto de xícara.
A agência da ONU lembra que muitos açúcares consumidos atualmente estão ocultos em alimentos que não são considerados doces em sentido estrito, como molhos.
Uma colher de sopa de ketchup representa 4 gramas de açúcar oculto, e uma lata de refrigerante pode conter até 40 gramas, o equivalente a 4 colheres de café. A OMS considera que seria conveniente não ultrapassar 5% da ração energética diária.
Novas regras
Para isso, propõe medidas como uma melhor rotulação dos alimentos, na qual se inclua a quantidade de açúcares ocultos.

Também defende menos "campanhas publicitárias tendo as crianças como público-alvo, para produtos com grande conteúdo deste tipo de açúcares".
Por último, a Organização recomenda que os países se "comprometam no diálogo com as indústrias agroalimentícias para que reduzam os açúcares ocultos na composição de seus produtos".

Fonte: Bem Estar
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abs,
Carla
extraído:https://www.facebook.com/fundacaodocancer

segunda-feira, 23 de março de 2015

SERÁ QUE PRECISAMOS MESMO DE BEBER 2 LITROS DE ÁGUA POR DIA?

Será que precisamos mesmo de beber 2 litros de água por dia?Cerca de 60% do nosso corpo é composto por água. Esse líquido precioso é fundamental para manter o sangue em circulação, controlar a temperatura e permitir inúmeras reacções químicas que ocorrem a todo instante no organismo. Em dias normais, perdemos aproximadamente 2,5 litros pela respiração, pela urina, pelo suor e, em menor escala, pelas fezes. Claro que no Verão ou após uma actividade física intensa, a perda pode ser maior.

Felizmente, ninguém precisa de fazer cálculos para descobrir quanto deve ingerir por dia. Temos um mecanismo de controlo dos mais sábios para executar essa tarefa: a sede. Por isso, vale a pena confiar mais nela do que nas pessoas que recomendam a ingestão de pelo menos dois litros de água todos os dias, mesmo contra a vontade.



"Esse é um dos maiores mitos já propagados por aí", comenta o clínico geral e nefrologista Paulo Olzon, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O especialista afirma que as pessoas devem confiar na sede da mesma forma que não estão sempre a pensar que têm que respirar. O mecanismo é tão poderoso que administrar a hidratação de pacientes em coma, por exemplo, costuma ser um grande desafio para os médicos - não é só colocar dois litros de soro na veia e pronto, está tudo certo.


Num artigo publicado em 2011 no British Medical Journal, a médica escocesa Margareth McCartney alertou que a recomendação dos dois litros é "nonsense", já que não há evidências científicas que apoiem essa ou qualquer outra quantidade. A necessidade de líquidos varia muito entre as pessoas depende de idade, alimentação, clima, actividade e metabolismo, entre outros factores.


Pessoas com tendência a ter pedras nos rins ou infecções urinárias de repetição até podem beneficiar de um consumo um pouco maior de água, assim como crianças e idosos, que podem ter uma sensação de sede diminuída. Pessoas com lesões cerebrais também podem perder essa capacidade de auto-regulação e exigem cuidados específicos quanto à hidratação.




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Carla
extraído;http://www.portaldadialise.com/articles/sera-que-precisamos-mesmo-de-beber-2-litros-de-agua-por-dia

CÃIBRAS MUSCULARES NA HEMODIÁLISE

Cãibras musculares na Hemodiálise


As cãibras musculares são contrações involuntárias de músculos, associadas a dores severas. Podem envolver os músculos das pernas, sendo mais frequente acontecerem nos pés. No entanto, também podem ocorrer nos braços e mãos.

Esta sintomatologia é uma complicação frequente da hemodiálise. A mais comum é a hipotensão (acontece entre 20% a 30% das diálises), sendo logo procedida pelas cãibras (aparecem em 5% a 20% das diálises).


"Estima-se que 33 a 86% das pessoas alvo de tratamento dialítico experienciam cãibras musculares e estas ocorrem na segunda metade do tratamento de hemodiálise."



Fisiopatologia

A patogénese não é totalmente conhecida. As cãibras musculares durante a hemodiálise acontecem quando os líquidos e electrólitos deixam rapidamente o espaço extracelular (acontece uma ultrafiltração rápida), podendo também relacionar-se com a hiponatrémia, hipotensão, défice de magnésio ou o uso de solução dialítica pobre em sódio. O défice de hormona paratiroideia também parece ter influência.

Consequências

As cãibras musculares podem ter sérias consequências para as pessoas que as experienciam uma vez que são dolorosas e podem ter um impacto negativo na qualidade de vida das pessoas portadoras de Insuficiência Renal. As cãibras podem também limitar a tolerância da pessoa à hemodiálise.

Prevenir/tratar

Geralmente as cãibras ocorrem concomitantemente com a hipotensão (embora possam persistir após o restabelecimento da pressão arterial) e, nestes casos, a administração de solução de glicose ou soro fisiológico hipertónico é muito eficaz no tratamento agudo das cãibras musculares, podendo também ser utilizado gluconato de cálcio. Uma massagem no local das cãibras e a aplicação de uma toalha/pano quente podem proporcionar conforto na fase aguda.

A prevenção dos episódios hipotensivos também poderá eliminar a maior parte dos episódios de cãibras. Além deste facto, deve-se evitar bebidas alcoólicas e cafeína; aplicar calor alternado com frio (no banho, com a água, por exemplo), realizar massagens, fazer caminhadas seguidas de descanso com elevação das pernas e o ganho de pouco peso entre as sessões de diálise.



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Carla
extraído:http://www.portaldadialise.com/articles/caibras-musculares-na-hemodialise

domingo, 22 de março de 2015

Obesidade infantil e fome emocional

Até certa idade, a criança considerada “gordinha” costuma ser vista como cheia de saúde. Hoje, sabe-se que isso não é verdade

 Food Fights A Pediatricians Attempt to Get Her Kids to Eat Well ClappstarMuitas vezes, a obesidade pode ter início na infância, principalmente, no período que compreende os dois ou três primeiros anos de idade, quando o corpo forma a maior parte das células adiposas, que são as células que “guardam gordura”.

O ganho de peso na infância pode acontecer por diversos motivos: hábitos alimentares com alto consumo de alimentos gordurosos ou ricos em açúcar, influência genética, algum problema de saúde (hormonal ou da tireóide) e estilo de vida sedentário da família. Além dessas situações, alguns aspectos psicológicos ligados às emoções, tanto da criança quanto de alguns integrantes da família que influenciam diretamente a criança, podem afetar o seu apetite para mais ou para menos.

Mudança de hábitos

É muito comum que pais, avós ou responsáveis utilizem doces ou sobremesas como “prêmio” quando a criança não quer comer a refeição principal ou quando ela está fazendo birra por algum outro motivo. Esse tipo de comportamento da família pode estimular na criança a ideia de que esses alimentos “prêmios” é que são os melhores, mais gostosos e mais importantes. Ela aprende que o alimento é a solução para todos os conflitos, pois quando come os pais ficam felizes.

Precisamos orientar aos pais que procurem outros tipos de premiações não alimentares nesses casos. Por exemplo, falar à criança que se ela comer a refeição, eles vão brincar juntos depois ou que a mãe vai ler uma nova história para ela, etc. Não esquecendo de frisar que o arroz e o feijão, os alimentos da refeição principal, são muito gostosos e importantes para ela.

Atenção à quantidade de comida

Após 1 ano de idade, a criança já come os mesmos alimentos da família. A quantidade de comida que os pais colocam no prato da criança é muito importante. Procurar fazer um prato saudável e colorido. E, se a criança quiser comer mais alguma coisa, sirva um pouco mais, assim, evitaremos que ela coma além do que seu organismo aceita e também evitamos o desperdício de alimentos. Lembre-se: quem sabe quando a criança está satisfeita é ela mesma. Se o adulto coloca muita comida no prato, não deve querer que ela raspe o prato, isso não é necessário.

Há algumas situações que levam a criança a buscar no alimento algo que emocionalmente está em falta, ou seja, falta de afeto, atenção ou carinho dos pais. Ou ainda situações de medo, angústia, ansiedade. Esses são sentimentos e situações que levam crianças, e até mesmo os adultos, a buscarem o preenchimento de outras maneiras. Uma delas é através do alimento, levando as pessoas a comerem mesmo quando não estão com fome. É o que chamamos de “fome emocional”.

Situações como o nascimento de um irmão, separação dos pais, mudança de cidade ou estado, perda de um parente, mudança de escola, ausência de um dos pais, dificuldades financeiras e adoção podem ser determinantes para a causa da obesidade.

Envolvimento familiar

Até certa idade, a criança considerada “gordinha” costuma ser vista com admiração pelos pais, como sinônimo de “fortinha”, ou seja, cheia de saúde. Hoje, sabe-se que isso não é verdade. Criança gordinha não é sinal de saúde, mas sim de risco, pois, se não cuidada, pode vir a desenvolver doenças relacionadas ao excesso de peso, como pressão alta, colesterol alto, dores articulares, diabetes, entre outros. Quando essa criança cresce e chega à adolescência, o conceito de beleza se modifica e os quilos a mais tornam-se um grande transtorno. E, então, o esforço para retomar o peso necessitará de muita disciplina e suporte da família.

Portanto, se você conhece alguma família que está passando por esse tipo de dificuldade, é muito importante orientá-la a procurar ajuda de profissionais na unidade de saúde. Médicos, nutricionistas e/ou psicólogos poderão auxiliar na melhora do quadro e acompanhar a evolução do caso.

(Pastoral da Criança)
 
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Carla
extraído: http://www.aleteia.org/pt/saude/conteudo-agregado/obesidade-infantil-e-fome-emocional-5863903993004032
 

sábado, 21 de março de 2015

A morte explicada por uma criança com câncer terminal

"Quando eu morrer, acho que minha mãe vai ficar com saudade. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!"

 

 

enfermedad infanciaComo médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional, posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.

Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional... Comecei a frequentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria.

Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.

Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!

Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

— Tio, disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores... Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!

Indaguei: — E o que morte representa para você, minha querida?

- Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.) É isso mesmo.

- Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!

Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.

- E minha mãe vai ficar com saudades - emendou ela.

Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:

- E o que saudade significa para você, minha querida?

Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!

Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu.

Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa.

Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.

(Dr. Rogério Brandão, oncologista)

sources: Pensador

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Carla

extraído:http://www.aleteia.org/pt/saude/artigo/a-morte-explicada-por-uma-crianca-com-cancer-terminal-5868612178935808

sexta-feira, 20 de março de 2015

HEMODIÁLISE NOTURNA AUMENTA EM PORTUGAL

O serviço de hemodiálise noturna em clínicas está em expansão em Portugal, seguindo a tendência europeia. Vários centros de diálise no país mantêm as portas abertas durante a noite aos hemodialisados que não querem perder pitada do dia de trabalho, do estudo e ou convívio familiar. Saiba quais os benefícios e os inconvenientes desta opção de tratamento da insuficiência renal e o que os investigadores descobriram sobre esta modalidade.

Hemodiálise Noturna Aumenta em Portugal

Liberdade. Independência. Privacidade. Tranquilidade. Qualidade de vida. São estas as palavras de Maria Correia, uma recente utente da chamada Diálise Autónoma Longa Noturna, para caracterizar o que mudou na sua rotina depois de experimentar esta modalidade numa clínica de diálise que dispõe deste serviço em Portugal [Nota: o Serviço Nacional de Saúde não o contempla]. Conciliar o tratamento da doença com a dedicação à família é uma das virtudes que valorizou neste serviço.




A ideia de ser hemodialisado durante o período noturno – seis a oito horas, enquanto se dorme – não é nova. Uma outra alternativa, embora residual em Portugal, é a hemodiálise noturna domiciliária.


Há fatores a considerar antes de optar pela hemodiálise noturna fora de casa e de longa duração: a disponibilidade e a motivação do paciente. E há desvantagens já identificadas: os horários não são para todos, especialmente para quem tem dificuldades com os transportes. Uma sessão noturna chega a ser duas vezes mais longa do que uma sessão diurna – o que no entanto deve ser encarado como uma vantagem, dado que se traduz num aumento significativo do bem-estar físico e psíquico, bem como na redução da mortalidade e morbilidade. Esta opção pode, porém, ser um problema para quem não consegue dormir durante o tratamento. As próprias rotinas, como a verificação das tensões arteriais dos doentes pelos enfermeiros em serviço, podem destabilizar o sono dos mais sensíveis.



Cada vez mais estudos sustentam que a taxa de mortalidade dos insuficientes renais, por exemplo, diminui com esta escolha. O exemplo-charneira até há pouco tempo vinha de França. Este regime intensivo de hemodiálise noturna é uma realidade por aqueles lados desde os anos 1970. Mais de 1400 pacientes foram acompanhados e monitorizados ali nos últimos quarenta anos. A mortalidade média registada neste período é 55% menor do que a mortalidade esperada nos Estados Unidos junto de uma população semelhante de pacientes.



Hoje existem mais referências, por exemplo vindas da Turquia. De acordo com um estudo apresentado no Encontro Anual e Exposição Científica da Sociedade Americana de Nefrologia, em 2008, em Filadélfia, a sujeição ao tratamento de diálise durante oito horas, pela noite dentro, três vezes por semana, reduz o risco de morte em cerca de 80% comparado ao tratamento convencional – quatro horas de diálise, três vezes por semana.



Para o estudo, realizado no âmbito de uma bolsa concedida pela European Nephrology Dialisys Institution, e liderado por Ercan Ok, da Ege University em Izmir, Turquia, 224 pacientes de diálise foram transferidos da hemodiálise diurna para a noturna. Durante um ano, numa clínica turca, os pacientes passaram três noites por semana num centro de diálise onde se encontravam oito horas sob um tratamento de hemodiálise contínuo. “Depois de um mês de adaptação, todos os pacientes dormiram durante a noite sem qualquer queixa”, refere o coordenador do estudo. Os efeitos foram comparados com os de um grupo semelhante de pacientes que continuaram a fazer diálise convencional, quatro horas por dia, três dias da semana.



“Os nossos resultados confirmaram que a diálise mais longa produz resultados significativamente melhores, com uma redução em 78% da taxa de mortalidade”, lembra Ercan Ok.



Um melhor controlo da tensão arterial, nesta experiência, conduziu a uma redução em dois terços de medicação para a hipertensão arterial. Também a doença mineral óssea, característica desta população, melhorou significativamente face ao habitual. Por consequência, registou-se uma redução de 72% na medicação usada para reduzir a absorção de fósforo.


Segundo a mesma investigação, grande parte dos hemodialisados noturnos referiram um aumento no apetite. Muitos deles ficaram aptos para regressar ao trabalho, reportando uma melhoria na performance laboral e uma melhor destreza física e mental.



Porém, o estudo não escapa a certas debilidades: os pacientes não foram distribuídos aleatoriamente pelos dois métodos de diálise. Com uma média de idade de 45 anos, os pacientes eram mais jovens do que a população-tipo de pacientes da hemodiálise. Poucos pacientes mais velhos quiseram mudar da hemodiálise diurna para a noturna.



Para o coordenador do estudo, as previsões são otimistas: “Esperamos que estes dados venham a convencer toda a sociedade – incluindo médicos, pacientes, autoridades de saúde e instituições de segurança social – para a necessidade de uma hemodiálise mais longa, de modo a reduzir as altas taxas de mortalidade e morbilidade”.



Outro estudo preliminar, com origem no Departamento de Medicina da Universidade de Calgary, de Alberta, Canadá, publicado no ano anterior, chamava a atenção para a melhoria da qualidade de vida resultante da escolha de uma hemodiálise noturna regular. O objetivo dessa investigação era comparar os efeitos deste tipo de hemodiálise, face ao método convencional, na hipertrofia ventricular esquerda e na qualidade de vida relacionada com a saúde dos pacientes. Durante seis meses, 52 insuficientes renais foram controlados em dois centros universitários canadianos. Um grupo receberia hemodiálise noturna seis vezes por semana e outro grupo receberia hemodiálise diurna convencional três vezes por semana.



Conclusões da investigação: Se por um lado, a hemodiálise noturna regular não melhorou significativamente a qualidade de vida dos pacientes, esta modalidade foi associada a melhorias significativas em domínios específicos – nomeadamente das alterações hidroeletrolíticas, doença mineral óssea e controle da tensão arterial dos pacientes analisados. A redução ou a descontinuação de medicação para a hipertensão foi uma das consequências deste estudo nos pacientes que experimentaram a hemodiálise noturna.



Outras vantagens desta modalidade têm sendo apontadas pelos pacientes e pelos especialistas da nefrologia. Sendo a diálise mais longa, a depuração do sangue é realizada com maior eficácia do que na hemodiálise convencional e, por isso, mais toxinas são removidas. O tratamento torna-se mais suave, relaxado e menos cansativo. Com o recurso a esta modalidade, aumenta a longevidade do acesso vascular e há uma menor preocupação com as dietas ricas em fósforo e sódio. A longo prazo, há menos complicações com doenças cardiovasculares.


Um problema inerente a esta técnica prende-se, nestes tempos de crise, com os custos que lhe estão associados, sendo que o Estado não financia de forma diferente as modalidades noturnas.


p.s: será que seria bom para nós... 



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abs,
Carla
extraído:http://www.portaldadialise.com/articles/hemodialise-noturna-aumenta-em-portugal-

HISTÓRICO DE PEDRAS NOS RINS PROPICIA DESENVOLVIMENTO DE FALÊNCIA RENAL

Pessoas que tiveram pedras nos rins são duas vezes mais propensas a necessitarem mais tarde de diálise ou de um transplante de rim, revela uma investigação recentemente publicada no British Medical Journal

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Pessoas que tiveram pedras nos rins são duas vezes mais propensas a necessitarem mais tarde de diálise ou de um transplante de rim, revela uma investigação recentemente publicada no British Medical Journal.



No âmbito desta investigação, foram recolhidos dados de mais de 3 milhões de habitantes de Alberta, Canadá, durante cerca de 11 anos – entre 1997 e 2009.


Todd Alexander e Marcello Tonelli, investigadores da Faculdade de Medicina e Odontologia da Universidade de Alberta, descobriram que, comparando com pessoas que nunca tiveram pedras nos rins, quem teve um histórico de “pedras nos rins” fica duas vezes mais propenso a ter problemas renais mais tarde.


Outro dado que se destaca neste estudo é o facto de as mulheres abaixo dos 50 anos que tiveram pedras nos rins serem quatro vezes mais propensas a desenvolver mais tarde falência renal.


“Penso que o que estes resultados me dizem é que devíamos estar a monitorizar aquelas pessoas com um historial de pedras nos rins por causa dos factores de risco para o desenvolvimento da doença renal”, comentou o autor do estudo e nefrologista pediátrico Todd Alexander.


De acordo com estes resultados, entre 5 e 7% dos habitantes de Alberta irão desenvolver pedra nos rins durante a vida. Nos Estados Unidos, as previsões são ainda mais negativas: de 10 a 11% da população poderão desenvolver pedras nos rins. “Não estou surpreendido com estes dados, porque quando uma pedra passa pelo rim, há definitivamente o potencial de dano permanente”.


Metade daqueles que tiveram pedras nos rins terá uma reincidência, de um a mais episódios – eis outra conclusão desta investigação exaustiva.


“É importante notar que a vasta maioria das pessoas com pedras nos rins não desenvolverá danos permanentes do rim”, acrescenta Tonelli. “Mas alguns vão (desenvolver), e é por isto que é importante para as pessoas com pedras conseguirem um acompanhamento posterior apropriado – para reduzir o risco de uma nova pedra e para detectar danos no rim”.


Beber mais água, reduzir a ingestão de sódio, tomar medicação apropriada, caso seja receitada, são formas de reduzir a propensão para desenvolver pedras nos rins, sugere o estudo coordenado no âmbito do programa KRESCENT, um programa de apoio e de formação para investigadores cientistas da área renal.




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Carla
extraído:http://www.portaldadialise.com/articles/estudo-historico-de-pedras-nos-rins-propicia-desenvolvimento-de-falencia-renal

Sexualidade durante o Tratamento do Câncer Colorretal


A sexualidade é um dos pilares para a construção de uma boa qualidade de vida. Durante o tratamento contra o câncer colorretal, o paciente vive situações que podem interferir na sua sexualidade. As alterações na sexualidade são experiências individuais, que variam muito de pessoa a pessoa.

Alguns pacientes declaram que o maior desafio está no pós-operatório quando, em alguns casos, a bolsa de colostomia é utilizada. Apesar da grande variedade e versatilidade das bolsas existentes hoje no mercado, o contato íntimo e a exposição da bolsinha trazem desconfortos e até vergonha não apenas para o paciente, mas para o seu parceiro (a) também. Esse tipo de sentimentos são comuns e esperados.

A quimioterapia também é uma fase muito difícil para os pacientes que estão em tratamento de câncer colorretal. Os efeitos colaterais da medicação fazem com que a libido do paciente diminua, provocando desinteresse sexual.

Nas mulheres, por exemplo, pode ocorrer também amenorreia (ausência de menstruação) ou diminuição na lubrificação vaginal. Essas mudanças no organismo exigem cuidados especiais. É importante que você saiba que muitos desses transtornos são passageiros e outros podem ser diminuídos ou eliminados com apoio psicoterápico.

As modificações no organismo durante o tratamento e o estado de espírito do paciente acabam trazendo consequências para a vida do casal. Embora possa existir alguma dificuldade, é bom que o casal converse sobre a nova realidade e descubra juntos novas formas de convivência íntimas igualmente satisfatórias.

Ajuda terapêutica também pode ser uma opção. Por meio das orientações psicológicas esses problemas podem ser superados com relativa facilidade, afastando-se ou reduzindo-se a possibilidade de evoluírem para um quadro mais grave de depressão.

Dicas e Orientações


  • Converse com o seu parceiro e exponha seus sentimentos. A comunicação aberta entre o casal fortalece o relacionamento e ajuda na criação de maneiras criativas para manter a intimidade.

  • Converse com o seu médico. Ele poderá lhe orientar sobre essa fase e até mesmo prescrever medicamentos para combater os efeitos colaterais do tratamento e o motivo que o leva ao desinteresse sexual.

  • Caso sinta necessidade procure ajuda terapêutica. O psicooncologista poderá lhe auxiliar durante essa fase de adaptação e mudanças.

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Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sexualidade-durante-o-tratamento-do-cancer-colorretal/525/181/

quinta-feira, 19 de março de 2015

Mudanças no Estilo de Vida após o Câncer Colorretal


Você não pode mudar o fato de você ter tido câncer, mas pode mudar o seu modo de vida. Faça escolhas saudáveis, sinta-se bem, reveja seus objetivos, encare a vida de uma nova forma.

Faça Escolhas Saudáveis

O diagnóstico de câncer faz com que a maioria dos pacientes passe a ver a vida sob outra perspectiva. Muitos começam a se preocupar com a saúde, tentam alimentar-se melhor, levar uma vida menos sedentária, tentam maneirar no álcool ou param de fumar. 

Não se estresse com pequenas coisas. É o momento de reavaliar a vida e fazer mudanças. Se preocupe com sua saúde. 


  • Alimente-se Bem


Tente não se preocupar com a mudança no paladar ou o possível ganho de peso devido ao tratamento. Se você tem dificuldades para se alimentar, procure mudar seus hábitos alimentares. Coma menos e mais vezes por dia. As coisas tendem a melhorar com o tempo. Se você sentir necessidade procure um nutricionista.

Uma das melhores coisas a se fazer agora é reorganizar seus hábitos alimentares. Opte por alimentos mais saudáveis e tente manter um peso adequado. Você se surpreenderá com os benefícios que isso irá lhe trazer.


  • Exercícios, Cansaço e Repouso


A sensação de estar sempre cansado pode ser comum após o tratamento. Porém é um tipo de cansaço diferente, que não melhora após um período de descanso. É uma espécie de fadiga e uma das maneiras de reduzir essa sensação é justamente buscar se exercitar, mesmo sendo difícil. Comece aos poucos, no seu ritmo, e vá aumentando os exercícios conforme vá se sentindo com mais disposição. Converse com seu médico sobre o melhor momento para iniciar a prática de exercícios. 

Benefícios das atividades físicas:


  • Melhora o condicionamento cardiovascular.
  • Aliado a uma boa dieta, ajuda na perda de peso.
  • Melhora a musculatura.
  • Reduz a fadiga.
  • Pode diminuir a ansiedade e depressão.
  • Pode fazer com que você se sinta mais feliz e melhor consigo mesmo.
  • Reduz as chances de um novo câncer.

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Carla 
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/mudancas-no-estilo-de-vida-apos-o-cancer-colorretal/1500/181/

Conversando com os Familiares sobre o Câncer Colorretal


Ser diagnosticado de câncer colorretal afeta muitos aspectos da vida do paciente, não apenas seu bem-estar físico, mas também o mental. O tratamento do câncer é desgastante e, na maioria dos casos, gera no paciente e nos familiares sentimentos antes desconhecidos.

Frequentemente, após ouvir o diagnóstico, os pacientes se sentem assustados e não apenas por si mesmos, mas também pelos seus familiares. Por exemplo, se eventualmente algum outro membro da família terá a doença ou como a família irá enfrentar esta fase e como será o futuro.

Contar com o apoio de familiares e amigos nesse momento é fundamental. Conversar de forma sincera e aberta com os membros da família é importante para que os percursos do tratamento sejam enfrentados de maneira satisfatória. O câncer ainda é, infelizmente, encarado como um tabu social, mas o paciente não precisa e nem deve agir dessa forma dentro de sua casa.

Durante o diagnóstico, o tratamento e após ele, mudanças na rotina familiar e nas funções exercidas por cada membro poderão ser necessárias. Delegar tarefas simples como fazer o supermercado, pagar uma conta no banco ou pegar um filho na escola podem ajudar muito. Também é muito importante que tanto o paciente quanto os familiares fiquem cientes de como será o tratamento e quais os possíveis efeitos colaterais que poderão apresentar-se.  Algumas famílias marcam uma consulta especial com o médico para esclarecer todas as suas dúvidas.

Cuidados que os familiares deverão tomar

Qualquer adulto, em qualquer idade pode vir a desenvolver o câncer colorretal, entretanto, a idade mais comum para o surgimento desse tipo de câncer é a partir dos 50 anos atingindo igualmente homens e mulheres.

Pessoas com histórico familiar de câncer colorretal em parentes de primeiro grau (pai, mãe, irmão) com menos de 60 anos ou em 2 parentes (ou mais) de primeiro grau, portadores de pólipos adenomatosos no intestino e reto, doenças inflamatórias intestinais (doença de Cohn ou colite ulcerativa) são mais propensas a desenvolver esse tipo de câncer.

Outros fatores de risco que podem estar relacionados a esse tipo de câncer são: dietas ricas em gorduras, sedentarismo e o consumo de tabaco.

Como familiar o que eu posso fazer para me cuidar?

Abaixo selecionamos alguns dos principais exames para o diagnóstico da doença:


  • Consulte seu médico de confiança pelo menos uma vez por ano.Sangue oculto nas fezes: a partir dos 50 anos de idade, anualmente.
  • Colonoscopia: a partir dos 50 anos, dependendo de seu risco, a critério médico.
  • Manter uma dieta equilibrada e peso adequado.
  • Realizar atividade física frequente, pelo menos 3 vezes por semana.

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Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/conversando-com-os-familiares-sobre-o-cancer-colorretal/524/181/

quarta-feira, 18 de março de 2015

Como o Câncer Colorretal pode afetar a Saúde Emocional


O tratamento do câncer é, na maioria das vezes, extremamente estressante. O paciente passa por tanta coisa, que cada etapa concluída é uma nova conquista. Com o término do tratamento o paciente percebe a doença como um todo e alguns medos ou incertezas podem tomar conta dele.

O paciente pode muitas vezes se pegar pensando na morte, ou no impacto da doença em sua família, amigos e vida profissional. O paciente acaba revendo seus relacionamentos e coisas aparentemente sem importância começam a ter valor.
    
Uma das coisas que ajuda muito o paciente com câncer a enfrentar a doença é o apoio e a força que ele recebe. Independente de como, o importante é que você encontre em algo ou alguém essa ajuda, seja nos familiares, nos amigos, em ex-pacientes, em sites sobre a doença, ou até em sua própria fé. 

Você não precisa passar por tudo isso sozinho, seus familiares e amigos podem e querem ajudar você. Não se feche na doença, esteja disposto a ouvir o que os outros têm a lhe dizer.

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Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/como-o-cancer-colorretal-pode-afetar-a-saude-emocional/1501/181/

Atualização do Cadastro no REDOME




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Excelentes dicas sobre como manter a saúde do nosso intestino em dia. Informe-se, Previna-se e Cuide de Você!





A constipação intestinal ou prisão de ventre é uma doença provocada,principalmente, pelo consumo insuficiente de fibras, porém, outros aspectos também são importantes para manter um bom funcionamento intestinal, evitando essa e outras doenças de origem gastrointestinal.


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Se o Tratamento para o Câncer Colorretal parar de Responde


Se o tumor continua crescendo ou recidiva após o tratamento, é possível que outro tipo de terapia ainda possa levar à cura ou pelo menos reduzir o tumor suficiente permitindo ao paciente viver mais com qualidade de vida. Mas, quando vários tipos de tratamentos já foram realizados e mesmo assim a doença continua em progressão, o câncer tende a se tornar resistente a todos os tratamentos. Se isso acontecer, é importante pesar os possíveis benefícios limitados de um novo tratamento contra as possíveis desvantagens.

Esta é provavelmente a parte mais difícil de sua batalha contra o câncer, quando você já passou por muitos tratamentos médicos e nada está respondendo. Seu médico pode lhe oferecer novas opções, mas em algum momento você deverá considerar que o tratamento não é susceptível de melhorar a sua saúde ou mudar seu resultado ou sobrevida.

Se você quiser continuar a receber tratamentos, você precisa pensar  no benefício e como comparar com os possíveis riscos e efeitos colaterais. Em muitos casos, o médico pode estimar qual a probabilidade da doença responder ao tratamento que você está considerando. Por exemplo, o médico pode dizer que mais sessões de químio ou radioterapia podem ter cerca de 1% de chance de responder. Alguns pacientes sentem que devem tentar esse 1%. Mas é importante compreender as suas razões ao optar pelo tratamento.

Não importa o que você decidir fazer, você precisa se sentir bem. Certifique-se de que você está pedindo e recebendo tratamento para quaisquer sintomas que você possa ter, como náuseas ou dor. 

Os cuidados paliativos ajudam a aliviar os sintomas, mas não se espera a cura da doença. Eles podem ser administrados junto com o tratamento do câncer, ou pode até mesmo ser o tratamento contra a doença. A diferença é o seu propósito, o principal objetivo dos cuidados paliativos é o de melhorar a qualidade de sua vida, ou ajudá-lo a sentir-se tão bem quanto possível durante o tempo que for possível. Às vezes isso significa utilizar medicamentos para aliviar sintomas como dor ou náusea.

Em algum momento, você pode se beneficiar dos cuidados paliativos. Este é um cuidado especial que trata a pessoa e não a doença, que se concentra na qualidade e não na duração da vida. A maior parte do tempo é administrado em casa. O câncer pode estar causando problemas que precisam ser gerenciados e um hospice se concentra em seu conforto. Você deve saber que ao obter cuidados paliativos, muitas vezes significa o fim de tratamentos como químio e radioterapia, isso não quer dizer que você não pode ter o tratamento para os problemas causados ​​pela doença ou outras condições de saúde. No hospice o foco está em viver a vida, tanto quanto possível de forma que você esteja bem neste momento tão difícil.

Ficar esperançoso também é importante. Sua esperança para a cura pode não ser tão clara, mas ainda há esperança para bons momentos com a família e amigos, momentos cheios de felicidade e significado. Fazer uma pausa no seu tratamento contra o câncer lhe dará a oportunidade de focar nas coisas mais importantes da sua vida. Agora é a hora de fazer algumas coisas que você sempre quis, e deixar de fazer as coisas que você não deseja. Embora o câncer possa estar além do seu controle, ainda há escolhas que você pode fazer.

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abs,
Carla
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