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sábado, 30 de agosto de 2014

Tipos de Câncer Infantil - Leucemias

Leucemias

As leucemias são o tipo de câncer infantil mais comum em menores de 15 anos na maioria das populações, correspondendo entre 25% e 35% de todos os tipos. 
Para que a leucemia possa ser melhor entendida, é importante compreender  a  função,  composição  e  atividade  de  crescimento  normal  de células sangüíneas.
Sangue normal e sua composição: O sangue é constituído por alguns tipos de células, produzidas na medula dos ossos. Os três principais tipos de células sangüíneas são:
Glóbulos Vermelhos (Hemácias ou Eritrócitos): Contém hemoglobina, que é uma  proteína  rica  em  ferro. Absorve oxigênio, quando passa pelos pulmões e o distribui para diferentes órgãos e tecidos no corpo. A redução dessa proteína causa anemia que se manifesta por tonteira, fraqueza, sonolência, dor de cabeça, irritabilidade, respiração acelerada e palpitação.

Plaquetas: São pequenas células em forma de disco que ajudam a coagulação sangüínea. As plaquetas previnem  o  sangramento  anormal  ou  excessivo,  e  sua  falta, portanto, pode causar hemorragia.

Glóbulos Brancos (Leucócitos): Os três principais tipos de glóbulos brancos são os granulócitos, monócitos e linfócitos. Os glóbulos brancos são importantes no combate às infecções.

Monócitos - defendem o corpo contra a infecção.

Granulócitos - incluem os neutrófilos, os eosinófilos e os basófilos.  Os neutrófilos são as células predominantes, constituindo aproximadamente 60% dos glóbulos  brancos  circulantes.  Eles combatem a infecção e aumentam rapidamente a sua quantidade para engolfar e destruir as substâncias estranhas. Os granulócitos morrem e são ingeridos pelos monócitos.  Os eosinófilos e basófilos também combatem as infecções.

Linfócitos - São constituídos por três tipos (Linfócitos T, B e NK), atuam na regulação da resposta imunológica. As células T e NK são um subconjunto de aniquiladores naturais  que  atacam  as  células  infectadas  por  vírus  e  células malignas. As células tipo B produzem e liberam anticorpos, que protegem o organismo de agentes causadores da infecção.

O termo leucemia deriva do grego e significa "sangue branco". A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula é o local de formação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano.

Alguns órgãos vitais como baço e fígado são prejudicados pelas células leucêmicas que circulam pelo sangue interferindo na função e fazendo com que esses órgãos aumentem de tamanho.

O tratamento consiste em um dos relatos de maior sucesso. Combinações de drogas quimioterápicas, a adição de esquemas de manutenção e o tratamento profilático de doença do sistema nervoso central melhoraram significativamente a sobrevida. Inúmeros fatores foram responsáveis por esta melhora, incluindo o conhecimento profundo da biologia celular, que permitiu direcionar a escolha das drogas, o tratamento de suporte, a experiência clínica da instituição e a padronização de protocolos. 
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Câncer Infantil I

O progresso no desenvolvimento do tratamento do câncer na infância foi espetacular nas últimas quatro décadas. Estima-se que em torno de 70% das crianças acometidas de câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. A maioria dessas crianças terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.
Diferentemente do câncer de adulto, o câncer da criança geralmente afeta as células do sistema sangüíneo e os tecidos de sustentação, enquanto que o do adulto afeta as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos (câncer de mama, câncer de pulmão). Doenças malignas da infância, por serem predominantemente de natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, o que determina, em geral, uma melhor resposta aos métodos terapêuticos atuais.
No adulto, em muitas situações, o surgimento do câncer está associado claramente aos fatores ambientais como, por exemplo, fumo e câncer de pulmão. Nos tumores da infância e adolescência, até o momento, não existem evidências científicas que nos permitam observar claramente essa associação. Logo, prevenção é um desafio para o futuro. A ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce e orientação terapêutica de qualidade.
Diferença entre o câncer infantil e o câncer adulto:
Em nosso meio,  muitos pacientes ainda são encaminhados ao centro de tratamento com doenças em estágio avançado, o que se deve a vários fatores: desinformação dos pais, medo do diagnóstico de câncer (podendo levar à negação dos sintomas), desinformação dos médicos. Também contribuem para esses atrasos no diagnóstico, os problemas de organização da rede de serviços e o acesso desigual às tecnologias diagnósticas.  Mas algumas vezes também está relacionado com as características de determinado tipo de tumor, porque a apresentação clínica dos mesmos pode não diferir muito de diferentes doenças, muitas delas bastante comuns na infância. Os sinais e sintomas não são necessariamente específicos e, não raras vezes, a criança ou o jovem podem ter o seu estado geral de saúde ainda em razoáveis condições, no início da doença. Por esse motivo, é de importância crucial o conhecimento médico sobre a possibilidade da doença.  
É muito importante estar atento a algumas formas de apresentação dos tumores da infância. 
  • Nas leucemias, pela invasão da medula óssea por células anormais, a criança se torna suscetível a infecções, pode ficar pálida, ter sangramentos e sentir dores ósseas.
  • No retinoblastoma, um sinal importante de manifestação é o chamado "reflexo do olho do gato", que é o embranquecimento da pupila quando exposta à luz. Pode se apresentar, também, através de fotofobia ou estrabismo. Geralmente acomete crianças antes dos três anos de idade. Hoje a pesquisa desse reflexo poderá ser feita desde a fase de recém-nascido.
  • Algumas vezes, os pais notam um aumento do volume ou uma massa no abdômen, podendo tratar-se nesse caso, também, de um tumor de Wilms ou neuroblastoma.
  • Tumores sólidos podem se manifestar pela formação de massa, podendo ser visíveis ou não e causar dor nos membros, sintoma, por exemplo, frequente no osteossarcoma (tumor no osso em crescimento), mais comum em adolescentes.
  • Tumor de sistema nervoso central tem como sintomas dor de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações de comportamento e paralisia de nervos.
  • É importante que os pais estejam alertas para o fato de que a criança não inventa sintomas e que ao sinal de alguma anormalidade, levem seus filhos ao pediatra para avaliação. É igualmente relevante saber que, na maioria das vezes, esses sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância. Mas isto não deve ser motivo para que a visita ao médico seja descartada.
O tratamento do câncer começa com o diagnóstico correto, em que há necessidade da participação de um laboratório confiável e do estudo de imagens. Pela sua complexidade, o tratamento deve ser efetuado em centro especializado, e compreende três modalidades principais (quimioterapia, cirurgia e radioterapia), sendo aplicado de forma racional e individualizada para cada tumor específico e de acordo com a extensão da doença. O trabalho coordenado de vários especialistas também é fator determinante para o êxito do tratamento (oncologistas pediatras, cirurgiões pediatras, radioterapeutas, patologistas, radiologistas), assim como o de outros membros da equipe médica (enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos).
Todos os cânceres são genéticos. Genético ≠ Hereditário
  • —  Genético: Que está relacionado ao gene (é um segmento do DNA responsável em sintetizar uma proteína ou em determinar uma característica. Ex: a cor dos olhos).
  • —  Hereditário: Que se transmite por sucessão. De pai e mãe para filho(a).


    Vale ressaltar que os dados obtidos são referentes somente ao estado de São Paulo e aos anos de 1997 e 1998.

    O prognóstico (são as chances de cura baseadas em determinantes que seguem abaixo) nos centros especializados brasileiros, o prognóstico é de 70% a 80%  de cura, ou seja, crianças, com tipos de câncer em geral, que vivem mais de 5 anos após o diagnóstico.
    O prognóstico está relacionado a alguns fatores:

    Tão importante quanto o tratamento do câncer em si, é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, inseridos no seu contexto familiar. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Neste sentido, não deve faltar  ao paciente e à sua família,  desde o início do tratamento, o suporte psicossocial necessário, o que envolve o comprometimento de uma equipe multiprofissional e a relação com  diferentes setores da sociedade, envolvidos no apoio às famílias e à saúde de crianças e jovens.

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    abs,
    Carla
    extraído:http://sobope.org.br/apex/f?p=106:13:16246292975201::NO::DFL_PAGE_ID:221 

    quarta-feira, 27 de agosto de 2014

    O Câncer Infantil



    O câncer é uma doença no qual as células anormais (malignas) se multiplicam de maneira desordenada, podendo ocorrer em qualquer local do organismo e estender aos órgãos e tecidos adjacentes, com possibilidade de provocar outros tumores em outros locais (metástase).

    Câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. As neoplasias mais freqüentes na infância são as leucemias (glóbulos brancos), tumores do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). Também acometem crianças o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, freqüentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (tumor da retina do olho), tumor germinativo (tumor das células que vão dar origem às gônadas), osteossarcoma (tumor ósseo), sarcomas (tumores de partes moles).

    O câncer que acomete a criança e o adolescente, até 19 anos de idade, é considerado raro quando comparado aos tumores que afetam os adultos. Cerca de 1% a 3% de todos os tumores malignos na maioria das populações ocorrem em crianças e adolescentes.

    Com base em referências dos registros de base populacional, são estimados mais de 9000 casos novos de câncer infanto-juvenil, no Brasil, por ano. Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a segunda causa de mortalidade proporcional entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões. Como a primeira causa são aquelas relacionadas aos acidentes e à violência, podemos dizer que o câncer é a primeira causa de mortes por doença, após 1 ano de idade, até o final da adolescência. Dessa forma, revestem-se de importância fundamental para o controle dessa situação e o alcance de melhores resultados, as ações específicas do setor saúde, como organização da rede de atenção e desenvolvimento das estratégias de diagnóstico e tratamento oportunos.

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    Carla
    extraído:http://sobope.org.br/apex/f?p=106:13:16246292975201::NO::DFL_PAGE_ID:201

    domingo, 24 de agosto de 2014

    Pacientes em tratamento do Câncer agora podem fazer cursos profissionalizantes – de graça

    Adote um Aluno

    Pacientes em tratamento do câncer agora podem fazer cursos profissionalizantes – de graça

    Em busca de contribuir para a formação intelectual e proporcionar uma boa preparação para o disputado mercado de trabalho, em 2014 a ABRALE apresenta o Projeto Adote um Aluno, realizado em parceria com o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).

    Pacientes em tratamento de cânceres do sangue do Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso,  Paraná, Pernambuco (Recife, Paulista, Vitória, Caruaru e Garanhuns), Rondônia poderão realizar, gratuitamente, cursos profissionalizantes que farão um grande diferencial na busca por um emprego.

    As bolsas disponíveis aos pacientes cadastrados na ABRALE são para os chamados de FIC – Formação Inicial Continuada. Para quem conclui o curso, são entregues certificados de formação inicial.

    Os interessados devem entrar em contato com a ABRALE pelo (11) 3149-5190 ou abrale@abrale.org.br


    obs. Poderia ampliar a rede de  Estados beneficiando com o Projeto nós que lutamos contra o Câncer.... elevaria a auto estima 

    abs,
    carla
    extraído:http://www.abrale.org.br/pagina/adote-um-aluno

      

    sábado, 23 de agosto de 2014

    Descoberta abre caminho para nova geração de Quimioterápicos



    Um novo mecanismo de inibição do proteassomo – complexo proteico considerado um alvo terapêutico contra o câncer – é o tema de um artigo publicado na revista Chemistry & Biology. 

    A primeira autora do trabalho é a brasileira Daniela Trivella, pesquisadora do Laboratório Nacional de Biociências do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (LNBio/CNPEM).

    Os resultados do estudo, feito com apoio da FAPESP e parceria de pesquisadores da University of California em San Diego, nos Estados Unidos, e da Technische Universität München, na Alemanha, abrem caminho para o desenvolvimento de uma nova geração de drogas quimioterápicas mais eficiente e menos tóxica.

    "Já desenhamos uma série de moléculas com base nesse novo mecanismo identificado. Pretendemos agora sintetizá-las em parceria com a pesquisadora Marjorie Bruder, também do CNPEM, e testar sua potência. O objetivo é otimizar o efeito de inibição do proteassomo, tornar o composto ainda mais seletivo para as células tumorais e driblar os problemas de resistência observado nas drogas disponíveis no mercado”, contou Trivella.

    Pertencente a uma classe de enzimas conhecidas como proteases, o proteassomo é um complexo proteico responsável por diversas funções importantes no interior das células, como a eliminação de proteínas danificadas ou não funcionais e a regulação de processos de apoptose (morte programada), divisão e proliferação celular.

    Desde a aprovação do fármaco bortezomib, em 2003, ficou demonstrado que moléculas capazes de inibir a atividade do proteassomo matam as células tumorais com grande eficiência e têm efeito menor sobre as células sadias.

    "As células do câncer são mais dependentes do proteassomo que as demais, pois seu metabolismo é acelerado, sua taxa de divisão e proliferação é alta e, por isso, vivem sob um estado crônico de estresse oxidativo e proteico. Acabam sintetizando proteínas em excesso, muito rapidamente e com baixa qualidade. O proteassomo é o grande lixeiro que tenta limpar a bagunça na célula tumoral”, contou Trivella.

    Além disso, acrescentou a pesquisadora, sabe-se que, ao inibir o proteassomo, é possível aumentar as taxas de apoptose e reduzir as de divisão e proliferação celular, que estão alteradas no tumor.

    Embora o bortezomib venha sendo usado com sucesso desde então, principalmente no tratamento de mieloma múltiplo (câncer na medula óssea), a droga apresenta efeitos colaterais importantes – dentre os quais se destaca a neuropatia periférica, caracterizada por formigamento, dor ou perda de sensibilidade nos braços e pernas.

    De acordo com Trivella, isso ocorre porque o quimioterápico inibe não apenas o funcionamento do proteassomo como também de outras proteases importantes para o organismo.

    Em 2012, foi aprovado o fármaco carfilzomib inspirado em uma molécula natural chamada epoxomicina. Apesar de mais seletivo e eficaz contra o câncer, o medicamento inibe o proteassomo de forma irreversível tanto nas células tumorais como nas sadias – o que prejudica seu uso prolongado em razão da alta toxicidade.

    Com o tempo, contou Trivella, verificou-se que certas mutações no proteassomo e mecanismos bioquímicos alternativos conferiram ao tumor resistência às drogas disponíveis no mercado. Além disso, essa primeira geração de inibidores não apresenta muito efeito no tratamento de tumores sólidos, o que limita sua aplicação.

    Em busca de alternativas

    Também em 2012, pesquisadores norte-americanos e brasileiros isolaram em cianobactérias oriundas do Caribe uma molécula natural nomeada carmaficina, que possui o mesmo grupo reativo (porção da molécula que interage com o proteassomo) do carfilzomib, conhecido como epoxicetona.

    "Epoxicetonas são inibidores muito potentes e seletivos do proteassomo por interagirem com esta enzima em duas etapas reacionais, sendo a primeira uma fase reversível e a segunda, irreversível”, explicou Trivella.

    Mas, além de inibir o proteassomo de forma irreversível, o composto apresentava certos problemas de instabilidade química. Com o objetivo de otimizar seu efeito e encontrar novos grupos reativos, pesquisadores do Scripps Institution of Oceanography, da University of California em San Diego, desenvolveram uma série de análogos sintéticos com pequenas modificações estruturais.

    Esses compostos foram testados por Trivella durante estágio realizado na Califórnia em seu pós-doutorado, quando ainda estava vinculada ao Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

    "Minha missão era comparar a potência dos diversos compostos e, caso encontrássemos algo interessante, partiríamos para estudos mais aprofundados. Para isso, foram realizadas curvas concentração resposta, nas quais se verifica a concentração da droga necessária para causar a inativação de 50% do proteassomo (IC50) ou, em experimentos paralelos, a morte de 50% das células tumorais em cultura”, contou a pesquisadora.

    Uma das moléculas testadas tinha como grupo reativo uma enona e congregava características da carmaficina e de outra molécula natural denominada siringolina, isolada a partir de patógeno de plantas.

    "A siringolina já havia sido reportada como inibidora irreversível do proteassomo em uma única etapa reacional, com IC50 na ordem de micromolar – o que não é muito potente. Queríamos verificar os efeitos da combinação do esqueleto químico da carmaficina com grupos reativos mais similares ao da siringolina. Imaginávamos que essa nova molécula com grupo reativo enona teria efeito parecido, mas foi 10 vezes mais potente que a siringolina”, disse Trivella.

    Ao investigar os mecanismos reacionais da nova molécula – denominada carmaficina-siringolina enona –, a pesquisadora verificou que, ao contrário da siringolina e assim como a epoxicetona, a enona interage com o proteassomo em duas etapas, sendo que a segunda reação é do tipo irreversível.

    No entanto, Trivella observou que, no caso da enona, a segunda reação ocorre de forma mais lenta, aumentando a duração da fase reversível da inibição da carmaficina-siringolina enona.

    "Como a inativação irreversível do proteassomo tem efeitos tóxicos, a maior janela de reversibilidade observada para a carmaficina-siringolina enona potencialmente reduzirá a toxicidade desta nova classe de inibidores do proteassomo”, disse Trivella. "O composto apresentaria, assim, um equilíbrio entre seletividade e potência.”

    Os testes de toxicidade ainda estão em andamento, segundo Trivella. Paralelamente, foram feitos estudos com auxílio de técnicas de cristalografia (que consiste em formar um cristal a partir de soluções concentradas da enzima de interesse purificada e então estudá-lo por difração de raio X) para desvendar exatamente como ocorre a interação entre o alvo enzimático e o inibidor carmaficina-siringolina enona.

    "Descobrimos que ocorre uma reação química chamada hidroaminação, nunca antes observada em condições fisiológicas. Esse tipo de reação é muito usado por químicos sintéticos no preparo de substâncias, mas, normalmente, são necessárias condições muito específicas de temperatura, pH e uso de catalisadores para que ocorra. Como mecanismo de inibição enzimática nunca havia sido reportado”, disse Trivella.

    Inspirado por esse novo mecanismo de inibição do proteassomo, o grupo do LNBio planeja sintetizar e testar uma nova série de análogos da carmaficina-siringolina enona para verificar efeitos sobre a janela terapêutica (morte preferencial de células tumorais em relação às células sadias) e avaliar se são capazes de reagir também com proteassomos resistentes aos inibidores tradicionais.

    Outra meta de Trivella é buscar na biodiversidade brasileira compostos naturais que possam servir de inspiração para o desenho de outras classes de inibidores do proteassomo.

    "Precisamos de um pouco de inspiração da natureza para ampliar as opções de grupos reativos e de estrutura de moléculas. Analisando a diversidade química disponível em nossa biodiversidade, aumentaremos nossas chances de encontrar alternativas ainda mais inovadoras para otimizar propriedades como potência, seletividade e farmacocinética”, afirmou. 

    Fonte: Agância FAPESP
    obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
    abs,
    Carla
    extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/descoberta-abre-caminho-para-nova-geracao-de-quimioterapicos/6261/7/

    sexta-feira, 22 de agosto de 2014

    6 Efeitos Colaterais da Quimioterapia Não Esperados pelos Pacientes

    Antes de iniciar a quimioterapia, a maioria dos pacientes já espera por efeitos colaterais mais comuns, como náuseas, fadiga e perda de cabelo. No entanto, a lista é bem mais longa e não está restrita apenas a esses efeitos mais comuns. A quimioterapia é um tratamento sistêmico, que afeta todo o corpo podendo provocar inúmeros efeitos colaterais.


    Efeitos Colaterais Inesperados da Quimioterapia

    1. Diminuição da Libido


    Apesar de pouco mencionada, a diminuição da libido, ou até mesmo a perda do desejo sexual é um efeito colateral comum da quimioterapia. Nem todos os medicamentos causam a diminuição da libido, no entanto, outros tipos de tratamento, medicamentos e seus efeitos colaterais também podem causar a diminuição da libido.

    Mudanças na libido também podem ser de origem psicológica, talvez motivadas pela perda de cabelo, ganho de peso e até mesmo baixa autoestima.


    2. Infecções Vaginais Fúngicas


    As infecções vaginais fúngicas apesar de não representarem um risco de saúde para as mulheres podem provocar irritação local. Geralmente são causadas pelos quimioterápicos quando administrados junto com os esteroides ou antibióticos durante o tratamento. Em circunstâncias normais, este tipo de infecção seria fácil de ser tratada, mas durante a quimioterapia o corpo reage de forma diferente no combate às infecções.


    3. Déficit Cognitivo


    É um efeito colateral do tratamento que afeta o funcionamento cognitivo, como memória e concentração. Os pacientes atingidos por este déficit relatam dificuldade de concentração, redução da atenção e alterações na memória. Estudos sobre o déficit cognitivo relacionado à quimioterapia estão em desenvolvimento, e ainda se sabe muito pouco sobre por que pode ocorrer e os riscos associados.

    obs. estou até hoje com déficit cognitivo fiz vários exames para diagnosticar algum problema graças a Deus não tem nenhum tumor foi o feito da quimoterapia sinto um pouco burra por que as vezes na maioria não consigo fazer contas, não entendo o que as pessoas fala comigo eu sou economista, financista e não entendo mais nada da área fazer o quê esperar...


    4. Problemas com as Unhas


    As unhas também podem ser afetadas pela quimioterapia, tornando-se secas, quebradiças, descoloridas ou com sulcos. Em casos mais graves, as unhas podem até cair. Nem todos os quimioterápicos causam danos às unhas, mas os que pertencem ao grupo dos taxanos são mais propensos a causar danos.


    5. Alterações do Paladar


    A alteração do paladar é mais frequente quando se usa determinados quimioterápicos, como cisplatina, carboplatina, doxorubicina, gemcitabina e paclitaxel. Este efeito colateral pode dificultar a alimentação, podendo causar aversões a certos tipos de alimentos, e que pode resultar em perda de peso.


    obs.  meu paladar ficou alterado até hoje não consigo comer frutas e determinados alimentos por causa do sabor por que ficou mais acentuado. O abacaxi que eu adorava não consigo ingerir já o melão que não gostava agora é um dos preferidos


    6. Refluxo


    O refluxo é uma condição comum, mesmo em pessoas que não têm câncer. Ele pode ser um efeito colateral comum da quimioterapia, além de uma importante fonte de desconforto. Para aliviar este efeito colateral o médico poderá prescrever algum medicamento específico. O refluxo geralmente começa alguns dias após o início do tratamento, podendo perdurar mesmo após o término do mesmo.

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    abs,
    Carla
    extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/6-efeitos-colaterais-da-quimioterapia-nao-esperados-pelos-pacientes/2352/107/

    quinta-feira, 21 de agosto de 2014


    https://www.facebook.com/bispoadilsonsilva?fref=photo


    Informações ao Paciente sobre Port-A-Cath (Cateter Totalmente Implantado)


    Quando seu médico indica a colocação de um Port (Cateter totalmente implantado), ele está visando segurança e qualidade para infusão de medicamentos durante seu tratamento. Essa indicação varia de acordo com as condições de acesso venoso do paciente e do protocolo de quimioterapia a ser implantado.

    O que é e para que serve?

    É um dispositivo utilizado para administração de medicamentos e coleta de sangue. Uma opção segura e eficiente no manuseio de pacientes oncológicos.
    É formado por um reservatório e um cateter. Esse reservatório tem formato cilíndrico ou cônico, e podem ser feitos de silicone, plástico ou titânio.
     
    Como é colocado?

    Através de um procedimento cirúrgico simples, realizado pelo cirurgião vascular, é instalado após anestesia local, a duração costuma ser de 30 minutos a 1 hora e o paciente pode ter alta no mesmo dia. Se necessário, poderá até receber o medicamento logo após.
     
    O reservatório fica logo abaixo da pele na região torácica. Pode ser utilizado para a administração de medicamento ou coleta de sangue, com agulha especial. A punção é feita por uma enfermeira, após assepsia rigorosa do local. Durante a punção, os pacientes sentem uma leve sensação de picada, que diminui gradativamente.
     
    Vantagens

    • Durabilidade (até 2000 punções).
    • Menor taxa de infecção.
    • Evita punções frequentes.
    • Conforto e mobilidade.
    • Dispensa uso de curativos.
    • Maior eficácia do tratamento, uma vez que não ocorrem episódios frequentes de flebites , trombose venosa e necrose por extravasamento da droga.

    Complicações

    • Infecção.
    • Obstrução por formação de coágulos.
    • Migração ou deslocamento do cateter.

    Dúvidas mais Frequentes


    É necessário uso de curativos para proteger meu cateter?
    Apenas após o procedimento de colocação, durante a infusão e até cicatrização do corte, normalmente de 7 a 10 dias (data provável da retirada de pontos, se houver). Seu médico ou enfermeira poderão orientá-lo.
     
    Devo evitar atividades físicas?

    Depende da atividade. Orientamos que sejam evitadas aquelas que possam causar traumas como futebol, boxe, judô e tênis.
     
    Devo evitar alguma posição para dormir?
    Não, porém alguns pacientes referem incômodos quando estão em decúbito ventral (barriga para baixo).
     
    Devo evitar certos tipos de roupas?

    No dia a dia não há necessidade. Porém no dia da punção do seu cateter, é recomendável o uso de camisas ou camisetas de gola aberta.
     
    Quanto tempo ficarei com o cateter?  

    A permanência do cateter será durante o tratamento. Alguns médicos optam por deixar o cateter por um tempo mais prolongado. Converse com ele a respeito. 
     
    É necessário algum cuidado após o término do tratamento quimioterápico?

    Sim, enquanto seu médico não liberar a retirada do cateter, deve ser realizada manutenção mensal, que é a lavagem do cateter com solução de heparina. 
     
    Meu cateter será detectado por algum sistema de segurança?

    O port é fabricado em plástico ou metal, geralmente não detectado pela maioria dos sistemas de segurança ou alarmes. Apresente um cartão de identificação que poderá ser fornecido por seu médico, caso isso aconteça.
     
    Qual a duração do cateter totalmente implantado?

    De 1000 a 2000 punções, dependendo do calibre das agulhas.
     
    Como é a retirada do cateter?

    Após liberação do seu médico, você passará por procedimento cirúrgico semelhante ao da implantação.


    O uso de cateter totalmente implantado é cada vez mais utilizado, principalmente em oncologia. Proporciona fácil acesso para administração de medicamentos, assim como permite coleta de amostras de sangue. A escolha e indicação do paciente são feitas pelo médico e enfermeira. Esses profissionais orientam o paciente e seus familiares com informações a respeito da cirurgia e da necessidade do uso do cateter.

    quarta-feira, 20 de agosto de 2014

    Novas Terapias - Quimoterapia

    Anticorpos Monoclonais

    Os quimioterápicos convencionais agem diretamente no mecanismo de divisão celular, tanto das células tumorais quanto das células saudáveis. Com o avanço da Oncologia, novos medicamentos que agem de forma diferente dos quimioterápicos convencionais estão sendo desenvolvidos.Os anticorpos monoclonais agem destruindo as células tumorais por ação mais específica. Eles se ligam especificamente às células doentes e as destroem, com um grau de toxicidade geralmente muito menor para o paciente e, portanto, com menor incidência de efeitos colaterais.

    Atualmente, já dispomos de anticorpos monoclonais úteis para tratamento de carcinomas de cólon, mama, linfomas. Em geral, ele é administrado em combinação com a quimioterapia, embora possa ser aplicado isoladamente em algumas circunstâncias específicas.

    Efeitos Colaterais x Anticorpos Monoclonais

    Os efeitos colaterais dos anticorpos monoclonais estão associados à infusão e geralmente ocorrem durante a administração da medicação. Falta de ar, sensação de calor, dor, queda da pressão arterial e rubor podem ocorrer, por isso é de extrema importância que tais sintomas sejam imediatamente notificados. Nas administrações subsequentes do tratamento com anticorpos monoclonais a tendência é a diminuição das reações à medicação. A administração concomitante com o regime quimioterápico não causa aumento significativo dos efeitos colaterais da quimioterapia escolhida.


    Terapia Biológica

    A terapia biológica (imunoterapia, bioterapia ou terapia modificadora da resposta biológica) é um tipo de tratamento que atualmente faz parte do arsenal de terapias contra o câncer. A terapia biológica utiliza o sistema imunológico do corpo, seja direta ou indiretamente para combater o câncer ou para diminuir os efeitos colaterais que alguns outros tipos de tratamento contra a doença possam provocar.

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    Carla
    extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/novas-terapias-/245/107/