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quinta-feira, 31 de março de 2022

31/03 - Dia da Saúde e Nutrição

 O Dia da Saúde e Nutrição é celebrado anualmente no Brasil em 31 de março.

Esta data faz parte do calendário oficial do Ministério da Saúde e tem o objetivo principal de conscientizar a população sobre a importância da saúde e da boa alimentação.

Esse dia é escolhido para que as pessoas possam pensar na sua própria saúde e hábitos alimentares. Também serve para que as instituições, públicas e privadas, reflitam sobre como podem contribuir para um desenvolvimento sustentável nessa área.

Ter uma boa alimentação é mais do que satisfazer a fome. Uma alimentação saudável tem que incluir o consumo de nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo humano, e isso leva a um aumento da qualidade de vida.

Uma dica para uma melhor nutrição é consumir menos alimentos processados e passar a ingerir mais produtos naturais e frescos.

A atividade física regular também é benéfica para a saúde e tem efeitos na resposta do corpo à absorção dos nutrientes. Além disso, precisamos hidratar o corpo e tomar a quantidade de água recomendada para nosso organismo.

Atividades para o Dia da Saúde e Nutrição

  • Montar um calendário de refeições saudáveis;
  • Fazer atividades físicas;
  • Fazer ou participar de palestras sobre alimentação saudável;
  • Criar uma receita com produtos naturais e frescos.





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Carla 

https://www.calendarr.com/brasil/dia-d



Câncer de Colo do Útero : Vivendo com o

 Equipe Oncoguia

  • - Data de cadastro: 30/10/2014 - Data de atualização: 11/02/2020



Para algumas mulheres com câncer de colo do útero, o tratamento pode remover ou destruir o câncer, mas chegar a seu fim pode ser estressante. Ao mesmo tempo em que a mulher se sente aliviada com o término do tratamento, fica a preocupação de uma recidiva ou metástase. Este é um sentimento muito comum para a maioria das mulheres que tiveram câncer de colo do útero.

Em outras pacientes, o câncer pode não desaparecer completamente. Essas pacientes continuarão realizando tratamentos regulares com quimioterapia, radioterapia ou outras terapias para tentar manter a doença sob controle. Entretanto, viver com câncer é diferente de viver após o câncer, pode ser difícil e muito estressante.

Cuidados no acompanhamento

Quando o tratamento termina, os médicos irão acompanhá-la de perto por alguns anos. Por isso é muito importante comparecer a todas as consultas de seguimento. Nestas consultas o médico sempre o examinará, conversará com você sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poderá solicitar alguns exames de laboratório ou de imagens para acompanhamento e reestadiamento da doença.

Quase todos os tratamentos contra o câncer podem apresentar efeitos colaterais. Alguns podem durar apenas alguns dias ou semanas, mas outros podem durar mais tempo. Alguns efeitos colaterais podem não aparecer até anos após o término do tratamento. Suas visitas ao médico é o para fazer perguntas e falar sobre quaisquer alterações ou problemas que você perceba ou ainda preocupações que você tiver.

É importante informar ao seu médico sobre quaisquer novos sintomas ou problemas, pois eles podem ser provocados ​​pelo retorno do câncer, por uma nova doença ou por um segundo câncer.

Acompanhamento clínico

Em mulheres sem sinais de câncer remanescentes da doença, muitos médicos recomendam visitas de acompanhamento, que podem incluir exames de imagem e de laboratório, exame físico a cada 3 a 6 meses nos primeiros 2 anos após o tratamento, depois a cada 6 meses e assim pelos próximos anos. As mulheres tratadas contra o câncer em estágio inicial podem precisar de exames com menos frequência.

A maioria dos médicos recomenda que as mulheres tratadas contra o câncer de colo do útero continuem fazendo exames de Papanicolaou regularmente, independente de como foram tratadas (cirurgia ou radioterapia). Embora as células para um exame de Papanicolaou sejam normalmente retiradas do colo do útero, se a mulher não tiver mais colo do útero (devido a tratamentos anteriores como traquelectomia ou histerectomia), as células serão retiradas da parte superior da vagina.

Exames de imagem

Os exames de imagem podem ser solicitados pelo seu médico se existirem sinais ou sintomas de uma possível recidiva da doença.

Registros médicos

Eventualmente em algum momento após o diagnóstico e tratamento do câncer de colo do útero, você pode consultar outro médico, que desconheça totalmente seu histórico clínico. É importante que você seja capaz de informar ao novo médico os detalhes do diagnóstico e do tratamento. Verifique se você tem a seu alcance, informações como:

  • Cópia do laudo de patologia e de qualquer biópsia ou cirurgia.
  • Cópia do relatório de alta hospitalar.
  • Cópia do relatório do tratamento radioterápico.
  • Cópia do relatório quimioterápico, terapia alvo e imunoterápico, incluindo medicamentos utilizados, doses, e tempo do tratamento.
  • Exames de imagem.

O médico pode querer manter cópias dessas informações, não se esqueça de sempre manter cópias de tudo com você!

Como diminuir o risco do câncer progredir ou recidivar?

Se você tem (ou teve) câncer de colo do útero, provavelmente deseja saber se há algo que possa fazer para diminuir o risco da recidiva, como se exercitar ou ter uma alimentação saudável. Infelizmente, ainda não está claro se existem coisas que você pode fazer que ajudarão, mas se sabe que isso ajudará a melhorar seu estado geral de saúde, além de reduzir a chance de desenvolver outros tipos de câncer.

Sabe-se que fumar aumenta o risco de câncer de colo do útero. Embora não esteja claro se o tabagismo possa afetar o crescimento ou a recidiva do câncer de colo do útero, ainda assim é importante parar de fumar para diminuir o risco de contrair outro tipo de câncer relacionado ao tabagismo. Não fumar também pode ajudar a tolerar melhor a quimioterapia e a radioterapia e a diminuir os danos às células do colo do útero.

É importante adotar comportamentos saudáveis, como não fumar, praticar atividade física regular e manter um peso saudável. Sabe-se que esses tipos de alterações podem ter efeitos positivos na sua saúde, que podem ajudá-lo a reduzir o risco da recidiva e a protegê-lo de outros problemas de saúde.

Suplementos dietéticos

Até o momento, nenhum suplemento dietético, incluindo vitaminas, minerais e produtos à base de plantas, mostrou diminuir o risco da progressão ou recidiva do câncer de colo do útero. Isso não significa que nenhum suplemento ajudará, mas é importante saber que nenhum suplemento é eficaz.

Se você está pensando em tomar qualquer tipo de suplemento nutricional, converse antes com seu médico, para decidir quais você pode usar com segurança, evitando aqueles que podem ser prejudiciais.

E se o câncer voltar?

Se o câncer recidivar em algum momento, suas opções de tratamento dependerão da localização da recidiva, de quais tratamentos já foram realizados e de seu estado de saúde geral. Algumas opções são a cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia ou uma combinação desses tratamentos. Outros tipos de tratamento também podem ser feitos ​​para aliviar os sintomas da doença.

Suporte emocional

Algo que ajuda muito a paciente com câncer de colo do útero a enfrentar a doença é o apoio e a força que ela recebe. Independente de como, o importante é que você encontre em algo ou alguém essa ajuda, seja nos familiares, nos amigos, em ex-pacientes, em sites sobre a doença, ou até em sua própria fé. Você não precisa passar por tudo isso sozinha, seus familiares e amigos podem e querem ajudar você. Não se feche na doença, esteja disposto a ouvir o que os outros têm a lhe dizer.

Risco de um segundo câncer após o tratamento

As pacientes que tiveram câncer de colo do útero podem ser acometidas por uma série de problemas de saúde, mas muitas vezes a sua maior preocupação é enfrentar o câncer novamente. Se o câncer volta após o tratamento é chamado de recidiva. Mas algumas pacientes podem desenvolver um novo câncer, o que é denominado de segundo câncer primário.

Infelizmente, ter sido tratada contra o câncer de colo do útero não significa que você não pode ter um novo câncer. Na verdade, as mulheres que tiveram câncer de colo do útero podem ter os mesmos tipos de câncer que outras mulheres, mas têm um risco aumentado para:

  • Câncer de boca e orofaringe.
  • Câncer de laringe.
  • Câncer de ânus.
  • Leucemia mieloide aguda (LMA).
  • Câncer de vulva.
  • Câncer de vagina.
  • Câncer de pulmão.
  • Câncer de bexiga.
  • Câncer de estômago.
  • Cancer colorretal.
  • Câncer de pâncreas.

Muitos desses cânceres estão relacionados ao tabagismo e/ou a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV), que também estão fortemente relacionados ao câncer de colo do útero.

Os riscos de leucemia mieloide aguda (LMA) e dos cânceres de reto, bexiga e osso parecem estar relacionados com a radioterapia.

Posso diminuir o risco de ter um segundo câncer?

Existem medidas que você pode tomar para reduzir o risco e permanecer o mais saudável possível. Por exemplo, as mulheres que tiveram câncer de colo do útero devem evitar o tabagismo. Fumar pode aumentar ainda mais o risco de alguns tipos de câncer que são mais comuns após o câncer de colo do útero.

Para ajudar a manter a boa saúde, as pacientes que tiveram câncer de colo do útero também devem:

  • Atingir e manter um peso saudável.
  • Adotar um estilo de vida fisicamente ativo.
  • Consumir uma dieta saudável, com ênfase em alimentos de origem vegetal.
  • Evitar ou limitar o consumo de álcool a uma dose por dia.

Essas ações também podem reduzir o risco de outros problemas de saúde.

Fonte: American Cancer Society (03/01/2020)






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Câncer de Colo do Útero : Converse com seu Médico sobre

 Equipe Oncoguia

  • - Data de cadastro: 31/10/2014 - Data de atualização: 11/02/2020



Preparamos um roteiro de perguntas que podem lhe orientar numa conversa com seu médico. Alguns pontos são muito importantes e não devem ser deixados de lado:

No diagnóstico

  • Qual é o meu diagnóstico? O que isso significa?
  • Qual o meu tipo de câncer de colo do útero?
  • Você pode me explicar o laudo do exame de patologia?
  • O câncer se disseminou para além do colo do útero?
  • Qual o estágio da doença? O que isso significa?
  • Qual o meu prognóstico?

Antes do tratamento

  • Quais são minhas opções de tratamento?
  • Qual o tratamento que você recomenda? Por quê?
  • Qual o objetivo do tratamento?
  • Quanto tempo durará o tratamento? Onde será realizado?
  • Quais os riscos ou efeitos colaterais para o tratamento?
  • Como esse tratamento pode afetar a minha vida diária? Será que vou ser capaz de trabalhar, exercer e realizar minhas atividades habituais?
  • Terei uma menopausa precoce devido ao tratamento?
  • Será necessário fazer reposição hormonal após o tratamento? Se sim, é seguro?
  • Quais são as chances da doença recidivar com esse esquema de tratamento?
  • Poderei ter filhos após o tratamento?
  • Quais são minhas opções de tratamento se eu quiser ter filhos no futuro?

Durante o tratamento

  • Como saberemos se o tratamento está respondendo?
  • Existe alguma coisa que eu possa fazer para gerenciar os efeitos colaterais?
  • Que sintomas ou efeitos colaterais eu devo comunicar de imediato?
  • Como posso entrar em contato com você a noite, feriados e finais de semana?
  • Preciso mudar minha alimentação durante o tratamento?
  • Existe algum limite no que eu poso (ou não) fazer nas minhas atividades diárias?
  • Que tipo de exercício físico eu devo evitar?
  • Devo parar de ter relações sexuais durante o tratamento?

Após o tratamento

  • Devo seguir uma dieta especial após o tratamento?
  • Existe algum limite no que posso (ou não) fazer?
  • A que sintomas devo ficar atenta agora?
  • Que tipo de atividades físicas posso fazer agora?
  • Quais exames de acompanhamento devem ser realizados? Qual a frequência desses exames?
  • Quais serão minhas opções se o câncer voltar?

É muito importante perguntar e esclarecer todas suas dúvidas, a informação é um direito seu!

Fonte: American Cancer Society (03/01/2020)




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31/03 - Dia Nacional da Saúde e Nutrição

 Neste dia 31/03, está no calendário do Ministério da Saúde, a comemoração do Dia da Saúde e Nutrição!

Diante da pandemia do Covid-19, cabe uma reflexão sobre o que estamos colocando no prato:

  • O que coloco no meu prato, está me nutrindo?
  • O que coloco no meu prato, beneficia a minha saúde?

Vale lembrar de algumas dicas práticas sobre alimentação: deve ser variada, colorida, equilibrada, intervalos regulares e composta por todos os grupos alimentares. E sobre a relação entre a alimentação, a saúde e o prazer ao comer? Já pensou nisto?

Quem nos traz as dicas do que fazer no dia-a-dia é o Guia Alimentar da População Brasileira. Você já conhece os 10 passos deste Guia?

Antes de conhecer os passos é fundamental que você saiba que o guia divide os alimentos em 3 categorias. Aqui estão listados do que devemos consumir mais para os que devemos consumir menos.

1) In natura ou minimamente processados

2) Processados

3) Ultraprocessados

Veja abaixo:

Fonte: Brasil. Guia alimentar para a população brasileira. Ministério da Saúde, 2014.

1) Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação

Em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, alimentos in natura ou minimamente processados são a base ideal para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável. Variedade significa alimentos de todos os tipos – grãos, raízes, tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos e carnes – e variedade dentro de cada tipo – feijão, arroz, milho, batata, mandioca, tomate, abóbora, laranja, banana, frango, peixes etc.

2) Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias.

Utilizados com moderação em preparações culinárias com base em alimentos in natura ou minimamente processados, óleos, gorduras, sal e açúcar contribuem para diversificar e tornar mais saborosa a alimentação sem torná-la nutricionalmente desbalanceada.

3) Limitar o consumo de alimentos processados

Os ingredientes e métodos usados na fabricação de alimentos processados – como conservas de legumes, compota de frutas, pães e queijos – alteram de modo desfavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam. Em pequenas quantidades, podem ser consumidos como ingredientes de preparações culinárias ou parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados.

4) Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados

Devido a seus ingredientes, alimentos ultraprocessados – como biscoitos recheados, “salgadinhos de pacote”, refrigerantes e “macarrão instantâneo” – são nutricionalmente desbalanceados. Por conta de sua formulação e apresentação, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados. Suas formas de produção, distribuição, comercialização e consumo afetam de modo desfavorável a cultura, a vida social e o meio ambiente.

5) Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia

Procure fazer suas refeições em horários semelhantes todos os dias e evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições. Coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, sem se envolver em outra atividade. Procure comer em locais limpos, confortáveis e tranquilos e onde não haja estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimento. Sempre que possível, coma em companhia, com familiares, amigos ou colegas de trabalho ou escola. A companhia nas refeições favorece o comer com regularidade e atenção, combina com ambientes apropriados e amplia o desfrute da alimentação. Compartilhe também as atividades domésticas que antecedem ou sucedem o consumo das refeições.

6) Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados

Procure fazer compras de alimentos em mercados, feiras livres e feiras de produtores e outros locais que comercializam variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. Prefira legumes, verduras e frutas da estação e cultivados localmente. Sempre que possível, adquira alimentos orgânicos e de base agroecológica, de preferência diretamente dos produtores.

7) Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias

Se você tem habilidades culinárias, procure desenvolvê-las e partilhálas, principalmente com crianças e jovens, sem distinção de gênero. Se você não tem habilidades culinárias – e isso vale para homens e mulheres –, procure adquiri-las. Para isso, converse com as pessoas que sabem cozinhar, peça receitas a familiares, amigos e colegas, leia livros, consulte a internet, eventualmente faça cursos e… comece a cozinhar!

8) Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece Planeje as compras de alimentos, organize a despensa doméstica e defina com antecedência o cardápio da semana. Divida com os membros de sua família a responsabilidade por todas as atividades domésticas relacionadas ao preparo de refeições. Faça da preparação de refeições e do ato de comer momentos privilegiados de convivência e prazer. Reavalie como você tem usado o seu tempo e identifique quais atividades poderiam ceder espaço para a alimentação.

9) Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora

No dia a dia, procure locais que servem refeições feitas na hora e a preço justo. Restaurantes de comida a quilo podem ser boas opções, assim como refeitórios que servem comida caseira em escolas ou no local de trabalho. Evite redes de fast-food.

10) Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais e redes sociais

Lembre-se de que a função essencial da publicidade é aumentar a venda de produtos, e não informar ou, menos ainda, educar as pessoas. Avalie com crítica o que você lê, vê e ouve sobre alimentação em propagandas comerciais e estimule outras pessoas, particularmente crianças e jovens, a fazerem o mesmo.

Reforçar estas atitudes simples podem fazer grande diferença no como você se nutri e refletir na saúde.

Se ainda você quiser saber mais sobre o Guia e ver exemplos de pratos e cardápios, acesse: https://www.yumpu.com/pt/document/view/58515539/guia-alimentar-para-a-pop-brasiliera



Dra. Silvia Ramos
  • Nutricionista
  • Doutora em Ciências da Saúde pela EPM/UNIFESP
  • Especialista em Nutrição Materno Infantil EPM/UNIFESP
  • Educadora em Diabetes ADJ/SBD/IDF
  • Membro do Grupo de Educação em Diabetes - Hrim UNIFESP
  • Conselheira do CRN3 – 2020 – 2023
  • Consultora da Roche Diabetes Care
  • CEO Insira Educacional



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quarta-feira, 30 de março de 2022

Câncer de Colo do Útero > Tratamentos : Tratamento para Câncer de Colo do Útero por Estágio

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 31/10/2014 - Data de atualização: 11/02/2020




O estadiamento do câncer de colo do útero é o fator mais importante na escolha de tratamento. No entanto, outros fatores que podem influenciar nessa decisão incluem a localização exata do tumor, o tipo de doença (espinocelular ou adenocarcinoma), idade da paciente, condição física geral e se a paciente deseja ter filhos.

Estágio IA1

O tratamento nesse estágio depende se a paciente quer (ou não) manter a fertilidade) e se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou linfáticos (invasão linfovascular).

As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são:

  • A biópsia em cone é o procedimento principal para as mulheres que querem ter filhos após o tratamento do câncer.
  • Se as bordas do cone não contêm células cancerígenas (margens negativas), a mulher pode ser observada de perto sem mais tratamento, desde que a doença não recidive.
  • Se as bordas da biópsia contem células cancerígenas (margens positivas), pode ser tratada com uma biópsia em cone ou com traquelectomia radical.
  • Se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou linfáticos, uma opção de tratamento é a biópsia em cone (com margens negativas) com remoção dos linfonodos pélvicos. Outra opção é a traquelectomia radical com a retirada dos linfonodos pélvicos.

As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade são:

  • Histerectomia simples (total) se o tumor não apresentar invasão linfovascular e as bordas da biópsia não contiverem células cancerígenas. Se as bordas da biópsia tiverem doença presente, a biópsia em cone é repetida ou uma opção é a histerectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos.
  • Se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou vasos linfáticos, pode ser necessária a histerectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos. Às vezes, a cirurgia não é realizada e a radioterapia com feixe externo da região pélvica é seguida de braquiterapia.

Se nenhum dos linfonodos contiver câncer, a radioterapia pode ser discutida como uma opção se o tumor for grande, se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou linfáticos ou se o tumor invadiu o tecido conjuntivo circundante que suporta órgãos, como útero, bexiga ou a vagina.

Se o câncer se disseminou para os tecidos adjacentes ao útero (paramétrios) ou para qualquer linfonodo, ou se o tecido removido tem margens positivas, geralmente é indicada a radioterapia externa com quimioterapia. O médico também pode prescrever braquiterapia após a combinação de quimioterapia e radioterapia.

Estágio IA2

O tratamento nesse estágio depende em parte se a paciente que (ou não) manter a fertilidade.

As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são:

  • Biópsia em cone com remoção dos linfonodos pélvicos.
  • Traquelectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos.

As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade são:

  • Radioterapia externa da região pélvica mais braquiterapia.
  • Histerectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos.

Se nenhum dos linfonodos contiver câncer, a radioterapia pode ser discutida como uma opção se o tumor for grande, se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou linfáticos ou se o tumor invadiu o tecido conjuntivo circundante que suporta órgãos, como útero, bexiga ou a vagina.

Se o câncer se disseminou para os tecidos adjacentes ao útero (paramétrios) ou para qualquer linfonodo, ou se o tecido removido tem margens positivas, geralmente é indicada a radioterapia externa com quimioterapia. O médico também pode prescrever braquiterapia após a combinação de quimioterapia e radioterapia.

Estágios IB1 e IB2

As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são:

  • Traquelectomia radical com dissecção dos linfonodos pélvicos e, às vezes, remoção dos linfonodos para-aórticos.

As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade são:

  • Histerectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos e, às vezes, linfonodos para-aórticos. Se nenhum dos linfonodos contiver câncer, a radioterapia pode ser discutida como uma opção se o tumor for grande, se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou linfáticos ou se o tumor invadiu o tecido conjuntivo circundante que suporta órgãos, como útero, bexiga ou a vagina. Se o câncer se disseminou para os tecidos adjacentes ao útero (paramétricos) ou para qualquer linfonodo, ou se o tecido removido tem margens positivas, geralmente é indicada a radioterapia externa com quimioterapia. O médico também pode prescrever braquiterapia após a combinação de quimioterapia e radioterapia.
  • A radioterapia usando braquiterapia e radioterapia com feixe externo pode ser uma opção se a mulher não for saudável o suficiente para a cirurgia ou se ela decidir que não deseja fazer a cirurgia. A quimioterapia pode ser administrada com a radioterapia (quimiorradiação).

Estágio IIA1

As opções de tratamento são:

  • Histerectomia radical com dissecção dos linfonodos pélvicos e amostragem de linfonodos para-aórticos. Se for diagnosticado células cancerígenas nos linfonodos retirados ou nas bordas cirúrgicas (margens positivas), a cirurgia pode ser seguida por radioterapia, que é frequentemente administrada com quimioterapia (quimiorradiação concomitante).
  • Radioterapia com ou sem quimioterapia. A radioterapia inclui radioterapia de feixe externo e braquiterapia. A quimioterapia pode ser cisplatina, carboplatina ou cisplatina mais fluorouracil.

Estágios IB3 e IIA2

As opções de tratamento são:

  • Quimiorradiação: a quimio pode ser cisplatina, carboplatina ou cisplatina mais fluorouracil. A radioterapia inclui radioterapia de feixe externo e braquiterapia.
  • Histerectomia radical com dissecção dos linfonodos pélvicos e amostragem dos linfonodos para-aórticos. Se for diagnosticado células cancerígenas nos linfonodos retirados ou nas margens cirúrgicas (margens positivas), a cirurgia pode ser seguida por radioterapia, que é geralmente administrada com quimioterapia (quimiorradiação concomitante).
  • Quimiorradiação seguida de histerectomia

Estágios IIB, III e IVA

As opções de tratamento são:

  • Quimioirradiação. A quimioterapia combinada com cisplatina, carboplatina ou cisplatina mais fluorouracilo. A radioterapia inclui radioterapia de feixe externo e braquiterapia.

Estágio IVB

Nesse estágio, a doença se disseminou para outros órgãos e já não é considerada curável. As opções de tratamento incluem radioterapia com ou sem quimioterapia para retardar o crescimento do tumor e aliviar os sintomas da doença. Os esquemas de quimioterapia administrados utilizam um composto de platina (cisplatina ou carboplatina) associado a outro medicamento, como o paclitaxel, gemcitabina ou topotecano. A terapia alvo com bevacizumab pode ser administrada junto com a quimioterapia ou a imunoterapia isoladamente com pembrolizumab também pode ser uma opção.

Os ensaios clínicos estão testando outras combinações de medicamentos, bem como alguns outros tratamentos experimentais.

Recidiva

A recidiva pode ser local (nos órgãos pélvicos perto do colo do útero) ou em áreas distantes (como pulmões ou ossos).

Se a doença recidivou apenas na pelve, uma opção de tratamento, para algumas pacientes, é a exenteração pélvica. Às vezes a radioterapia, às vezes, junto com a quimioterapia pode ser outra opção. Caso contrário, quimioterapia, imunoterapia ou terapia alvo podem ser realizadas para retardar o crescimento do tumor e aliviar os sintomas da doença, mas não é esperada a cura do câncer.

Se a quimioterapia for realizada, você deve entender os objetivos e limitações desse tratamento.
Às vezes, a quimioterapia pode melhorar a qualidade de vida da paciente, mas, outras vezes pode diminuí-la. Você precisa discutir isso com o seu médico!

Novos tratamentos que podem beneficiar pacientes com metástases estão sendo avaliados em estudos clínicos.

Câncer de colo do útero na gravidez

Uma pequena porcentagem de cânceres de colo do útero são diagnosticados em mulheres grávidas. A maioria desses (70%) são tumores estágio I. Os esquemas de tratamento durante a gravidez são determinados por:

  • Tamanho do tumor.
  • Se os linfonodos próximos têm câncer.
  • Mês de gestação.
  • Tipo de câncer de colo do útero.

Se o tumor se encontra em estágio inicial, carcinoma in situ (estágio 0) ou estágio IA, a maioria dos médicos acredita que é seguro continuar a gravidez até o fim e fazer o tratamento algumas semanas após o nascimento. As opções de cirurgia após o nascimento para o câncer estágio inicial incluem histerectomia, traquelectomia radical ou biópsia de cone.

Se o tumor for estágio IB ou superior, a paciente deve decidir junto com seu médico a continuidade (ou não) da gravidez. Se não, o tratamento seria a histerectomia radical e/ou radioterapia. Às vezes, a quimioterapia pode ser administrada durante a gravidez (no segundo ou terceiro trimestre) para diminuir o tamanho do tumor.

Se a paciente decidir pela continuidade da gravidez, o parto deve ser por cesariana, assim que o bebe tenha condições de sobreviver fora do útero. Os cânceres avançados, devem ser tratados imediatamente.

Fonte: American Cancer Society (03/01/2020)





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