Powered By Blogger

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Será mesmo Alzheimer ou outra demência?

Será mesmo Alzheimer ou outra demência? Saiba quais doenças afetam a memória e a atividade cognitiva na terceira idade



Diagnóstico errado prejudica o quadro dos pacientes; psicóloga cita o caso do ex-pugilista, Éder Jofre



por Mariana Parizotto



Será mesmo demência? Isso é o que você pergunta a si mesmo quando uma pessoa idosa começa a se perder no caminho de volta para casa, a perder a memória, a repetir mil vezes a mesma coisa, a ver coisas que não estão lá. Muitas vezes, antes mesmo do diagnóstico do médico, já decretamos: é Alzheimer! E aí está um grande perigo: nem toda perda de memória na terceira idade significa demência e, mais do que isso, o Alzheimer não é a única doença degenerativa que afeta a autonomia e a capacidade cognitiva.

“A falha de memória na terceira idade não é normal e deve ser investigada por um médico geriatra, através de uma avaliação geriátrica ampla, pois a perda de memória pode ter outras causas, tais como  o déficit de atenção, hipertensão arterial, diabetes, doenças cardíacas, depressão  ou demência. Ainda, para caracterizar uma demência, deve-se atentar  para a funcionalidade do idoso, ou seja, sua capacidade de resolver as tarefas do dia a dia”, explica a Dra. Juliana de Oliveira Gomes, geriatra do Residencial & Hotelaria Villa Bela Vista, condomínio para idosos.

Segundo a psicóloga Simone Manzaro, sinais como ligeiros e frequentes esquecimentos, dificuldade para tomar decisões, perda de motivação, perda de interesse pelas atividades de rotina, desorientação no tempo e espaço, repetição de assuntos, alteração de humor, dificuldade de encontrar palavras, dentre outras, são sintomas que devem ser investigados e podem indicar o aparecimento do Alzheimer. “É importante observar esse idoso, porque em muitos casos a família interpreta esses sintomas como parte do envelhecimento e acabam deixando de lado, o que acaba promovendo um diagnóstico tardio”, alerta a especialista.

Dentre as demências, o Alzheimer é responsável por 50 a 60% dos casos, de acordo com a  Dra. Juliana, “outras demências também levam à perda de memória, como Demência Vascular, Demência de Parkinson, Demência com Corpos de Lewy  e Demência Fronto Temporal. Por isso é fundamental um diagnóstico preciso e até mesmo ouvir uma segunda opinião”, aconselha a geriatra.

A psicóloga Simone Manzaro ressalta que a administração inadequada dos medicamentos próprios para o tratamento da Doença de Alzheimer podem piorar outros sintomas em pacientes que têm outra demência. “Podemos tomar como exemplo o caso do Éder Jofre, ex-pugilista que possui a Demência Pugilística. Durante um bom tempo ele foi tratado como se tivesse Alzheimer, ficou apático, não reagia, não respondia. Após outros exames, foi diagnosticado com a Demência Pugilística, seu tratamento foi modificado, ele voltou a falar e a interagir, e até voltou a praticar atividades físicas como o boxe, claro, dentro daquilo que ele consegue”, finaliza a especialista.



p.s: pessoal é uma matéria antiga mais achei interessamente termos informações para perguntar aos especialistas.



obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
extraído:http://www.portalplena.com/news/883-sera-mesmo-alzheimer-ou-outra-demencia-saiba-quais-doencas-afetam-a-memoria-e-atividade-cognitiva-na-terceira-idade

Diabetes - CONTROLE GLICÊMICO MENSAL

Boa noite!! Procurando postagem olha que achei muito criativo para que nós possamos controlar nosso diabetes.abs.


Olá, gente

Conforme prometido coloco agora a minha tabela de controle de glicemia mensal. Minhas aptidões no Excell me permitiram criar um sisteminha que pinta as células automaticamente. Então as menores de 50mg são rosinhas, as menores de 70mg um rosa mais escuro. As ideais, verdinhas. E as hiper tem um degrade que vai do azul claro para o roxo quanto maior é. Olha que maravilha!!! Hahahahaha

Vamos a análise:


Como vocês podem ver os primeiros dias foram os mais tensos. Os antidiabéticos orais não funcionaram nadinha e a situação só melhorou quando eu comecei a tomar a insulina. Pouquíssimas hipos, mas muitas hipers.



O segundo mês, com a dose de insulina acertada, já foi mais bonitinho... hehehe. Quase tudo verdinhoooo!!!


Nesse último mês, as coisas continuam indo bem. Estão começando a aparecer muitas hipos depois do jantar, uma coisa que eu vou ter que conversar com o médico na próxima consulta. Talvez entrar com uma rápida nesse horário, não sei.

Se alguém quiser a tabelinha é fazer o download!




Tabela para controle glicêmico com espaço para contagem de carboidratos, quantidade de insulina, médias por período e cálculo de A1C estimada. Se não conseguir fazer o download,

Incorporar:



Glicemia mensal ch oe_insulinas_modelo from luananegra



obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
extraído:http://pt.slideshare.net/luananegra/glicemia-mensal-ch-oeinsulinasmodelo-8821139

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Diabetes Tipo 2


O diabetes tipo 2 caracteriza-se pela produção insuficiente de insulina, pelo pâncreas, ou pela incapacidade do organismo de utilizar a insulina produzida de forma eficiente.


É mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação. Porém, vem crescendo o número de diagnósticos do tipo 2 em indivíduos mais jovens.

Confira 10 coisas que você precisa saber sobre o diabetes tipo 2:

1. O número de casos de diabetes tipo 2 (DM2) vem aumentando nas últimas décadas, em decorrência do aumento do sedentarismo e piora dos hábitos alimentares que caracterizam a vida urbana moderna, levando a consequentes excesso de peso e obesidade.

2. O DM2 manifesta-se apenas em pessoas geneticamente susceptíveis, de modo que ter familiares com diabetes já é um fator de risco para desenvolver a doença. 

3. O diagnóstico de diabetes é feito utilizando valores de glicemia de jejum (maior ou igual a 126 mg/dl em duas ocasiões) ou após a ingestão de uma quantidade específica de glicose (colhendo-se a glicemia 2 horas depois com valor maior ou igual a 200 mg/dl).

4. Em glicemia aleatória colhida em qualquer momento um valor maior ou igual a 200 mg/dl, na presença dos sintomas clássicos também confere o diagnóstico de diabetes. 

5. O desenvolvimento do DM2 ocorre ao longo de anos e pessoas com valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl e/ou entre 140 e 199 mg/dl são diagnosticadas como portadoras de pré-diabetes. Estes valores já não são mais normais, porém não são tão elevados para classificar o indivíduo como diabético.

6. Quem tem pré-diabetes não apresenta os sintomas clássicos de diabetes: aumento da sede, do volume urinário e perda não explicada de peso. No entanto, já possui maiores chances de apresentar problemas graves de saúde como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. 

7. As mudanças de estilo de vida são o primeiro passo para redução do peso corporal e controle dos valores da glicemia. Reduzir as atividades sedentárias e aumentar a atividade física programada (tais como caminhada, corrida, natação) ou espontânea (por exemplo, subir escadas, não utilizar o carro para percorrer pequenas distâncias) é fundamental.

8. A mudança na alimentação não deve ser realizada utilizando como base dietas da moda. É necessário reduzir a ingestão calórica, o consumo de carnes gordas e embutidos, aumentar o consumo de fibras, com o aumento de grãos integrais, leguminosas hortaliças e frutas e limitar a ingestão de bebidas e comidas açucaradas. 

9. Embora haja evidência de uma relação entre bactérias intestinais e obesidade com suas alterações metabólicas, até o momento não há nada conclusivo para se recomendar mudanças alimentares baseadas nestes achados.

10. O DM2 é caracterizado por uma combinação de resistência à ação da insulina e deficiência na produção deste hormônio, além de alterações na resposta incretínica intestinal. o DM2 é o tipo mais comum de diabetes, correspondendo a 95% dos casos no mundo.

Fonte: Portal da SBEM
Este conteúdo foi desenvolvido pela Dra. Maria Edna de Melo, uma das diretoras do Departamento de Obesidade da SBEM.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
extraído:https://www.facebook.com/notes/anad-associa%C3%A7%C3%A3o-nacional-de-assist%C3%AAncia-aos-diab%C3%A9ticos/10-coisas-que-voc%C3%AA-precisa-saber-sobre-diabetes-tipo-2/1082924775073604?fref=nf

Novidades no Tratamento do Câncer de Próstata


Muitas pesquisas sobre câncer de próstata estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:


  • Alterações Genéticas


Durante as últimas décadas as pesquisas têm feito grandes progressos sobre as diferenças entre células normais e células cancerígenas. Os pesquisadores começam a entender melhor como essas diferenças levam células normais a crescer e se disseminar para outras partes do corpo. Dessa forma, as novas pesquisas sobre genes ligados ao câncer de próstata permitem um melhor entendimento de como o câncer de próstata se desenvolve. 

Isso pode tornar possível o desenho de medicamentos para essas mudanças. Testes para detectar genes anormais do câncer de próstata também podem identificar os homens com alto risco que se beneficiariam de um rastreamento mais intenso ou a partir de estudos de quimioprevenção. 

Recentemente, uma mutação no gene HOXB13 foi associada ao câncer de próstata inicial hereditário. Esta mutação é rara,  e encontrada em menos do que 2% dos homens com câncer de próstata estudados. 

O gene HOXB13 e a maioria dos genes estudados até agora são a partir de cromossomos herdados dos pais. Algumas pesquisas descobriram que uma determinada variante do DNA mitocondrial, herdado apenas da mãe, pode duplicar ou mesmo triplicar o risco de um homem de desenvolver câncer de próstata.

Um dos maiores problemas é determinar quais os tipos de câncer de próstata tendem a permanecer dentro da glândula e quais têm maior probabilidade de crescer e se disseminar. Novos estudos parecem caminhar para isso, por exemplo, o produto do gene EZH2 surge com mais frequência em câncer de próstata avançado do que em estágio inicial. Isso poderá ajudar a definir quais homens devem fazer tratamento e quais podem ser mantidos em regime de vigilância ativa.


  • Prevenção


Os pesquisadores continuam procurando alimentos que podem levar a um menor risco de câncer de próstata. Algumas substâncias no tomate (licopeno) e na soja (isoflavonas) ajudam a prevenir o câncer de próstata. Também está em andamento o desenvolvimento de compostos relacionados para uso como suplementos dietéticos. Até agora, a maioria das pesquisas sugere que uma dieta equilibrada que inclua estes alimentos, assim como frutas e legumes, traz maiores benefícios do que ingerir essas substâncias como suplementos dietéticos.

Alguns estudos sugerem que certos suplementos vitamínicos e minerais, como vitamina E e selênio, podem reduzir o risco de câncer de próstata. Mas um grande estudo sobre essa questão, denominado Selênio e Vitamina E na Prevenção do Câncer (SELECT), descobriu que nem a vitamina E, e nem suplementos de selênio reduzem o risco de câncer de próstata, mesmo após o uso diário por 5 anos.

Outra vitamina que pode ser importante é a vitamina D. Alguns estudos determinaram que homens com altos níveis de vitamina D parecem ter um risco menor para a doença. Entretanto, globalmente, os estudos não concluíram que a vitamina D proteja contra a doença.

Muitas pessoas assumem que as vitaminas e outras substâncias naturais não causam nenhum dano, mas pesquisas recentes mostraram que altas doses podem ser prejudiciais, incluindo os suplementos comercializados especificamente para o câncer de próstata.

Os pesquisadores também testaram medicamentos hormonais, como os inibidores da 5-alfa redutase, como forma de reduzir o risco de câncer de próstata.


  • Detecção Precoce


Os médicos concordam que o antígeno prostático específico (PSA) não é um exame perfeito para diagnosticar o câncer de próstata, por deixar de lado alguns tipos de câncer e algumas vezes mostrar-se elevado quando a doença não está presente.

Uma abordagem é tentar melhorar o exame que mede o nível de PSA total. O PSA livre é uma maneira de fazer isso, embora exija dois exames separados. Outra opção poderia ser medir apenas o PSA complexo (a porção de PSA que não é livre), em vez do PSA total e livre. Este exame pode fornecer a mesma quantidade de informações que os outros dois feitos separadamente. Estudos estão em andamento para ver se este exame oferece o mesmo nível de precisão.

Outra abordagem é o desenvolvimento  de novos exames baseados em outros marcadores tumorais. Novos exames de sangue parecem ser mais precisos do que o PSA. Os primeiros resultados foram promissores, mas ainda não estão disponíveis fora dos laboratórios de pesquisa.

Outros novos exames sendo estudados são os de urina, um deles avalia o nível do antígeno do câncer de próstata 3 (PCA3) na urina. Quanto maior o nível, mais provável a presença de doença. 

Outro exame em estudo procura por uma alteração anormal no gene TMPRSS2: ERG em células prostáticas. Esta alteração no gene é encontrada em cerca da metade de todos os cânceres de próstata.  


  • Diagnóstico


As biópsias da próstata muitas vezes dependem da ultrassonografia transretal, que cria imagens em preto e branco para mostrar os locais de onde podem ser removidas amostras de tecido. Mas o ultrassom normal não pode detectar algumas áreas cancerígenas.

Uma nova abordagem é medir o fluxo de sangue dentro da glândula usando o eco-Doppler colorido, o que permite biópsias mais precisas.

Uma técnica ainda mais recente pode aumentar a precisão do Doppler colorido. Esta técnica envolve a administração de uma injeção com um agente de contraste contendo microbolhas. Os resultados são promissores, entretanto mais estudos ainda são necessários.

Os médicos também estão avaliando o uso da ressonância magnética para auxiliar nas biópsias da próstata em homens com resultados negativos nas biópsias guiadas por ultrassom transretal, e que o médico ainda suspeita da presença da doença.


  • Estadiamento


O estadiamento desempenha um papel fundamental na decisão do tratamento. Os exames de imagem para câncer de próstata, como tomografia computadorizada e ressonância magnética não conseguem detectar todos os cânceres, especialmente as pequenas áreas nos gânglios linfáticos.

Um novo método, chamado de IMR de aumento, pode ajudar a diagnosticar a doença nos gânglios linfáticos. Primeiro, os pacientes fazem a ressonância magnética padrão, depois são injetados minúsculas partículas magnéticas e um novo exame é realizado no dia seguinte. As diferenças entre essas duas varreduras apontam as possíveis células cancerígenas nos gânglios linfáticos. Os primeiros resultados desta técnica são promissores, mas ainda são necessárias mais pesquisas antes que se torne amplamente utilizada.

Um novo tipo de tomografia por emissão de pósitrons, que utiliza acetato de carbono radioativo em vez de FDG também pode ser útil na detecção da doença em diferentes partes do corpo, bem como para determinar se o tratamento foi eficaz. Estudos dessa técnica estão em andamento.


  • Cirurgia


Se os nervos que controlam as ereções devem ser removidos na cirurgia, o homem se tornará impotente. Atualmente, alguns médicos estão explorando o uso de enxertos de nervos para restaurar a potência. Estes enxertos podem ser nervos removidos de outras partes do corpo ou artificiais. Esta ainda é considerada uma técnica experimental, e nem todos os médicos concordam quanto à sua utilidade. 


  • Radioterapia


Os métodos atualmente utilizados, como a radioterapia conformacional, radioterapia de intensidade modulada e radioterapia com feixes de prótons permitem o tratamento apenas da glândula prostática e evitam a irradiação dos tecidos normais, tanto quanto possível. Entretanto, estudos em andamento visam detectar quais as técnicas de radioterapia são mais adequadas para grupos específicos de pacientes com câncer de próstata.

A tecnologia está tornando outras formas de radioterapia mais eficazes. Novos programas de computador permitem um melhor planejamento das doses de radiação, tanto para radioterapia externa como para braquiterapia. O planejamento braquiterápico pode ser feito até durante o procedimento cirúrgico. 


  • Tratamentos para Câncer em Estágio Inicial


Os pesquisadores estão voltados para novas formas de tratamento para a doença em estágio inicial, que podem ser utilizados como tratamento principal ou após a radioterapia.

Um tratamento, conhecido como ultrassom focalizado de alta intensidade (HIFU), destrói as células cancerígenas, aquecendo-as com feixes ultrassônicos. Estudos estão em andamento para determinar sua segurança e eficácia.


  • Alterações Nutricionais e no Estilo de Vida


Um estudo determinou que homens com nível de PSA alto após a cirurgia ou radioterapia, que tomaram suco de romã tiveram uma diminuição razoável no nível de PSA. Estudos estão em andamento para tentar confirmar estes resultados.

Um pequeno estudo mostrou que o uso diário de linhaça parece diminuir o ritmo com que as células cancerígenas se multiplicam. Entretanto, mais pesquisas ainda são necessárias para confirmar este achado.

Outro estudo evidenciou que homens que optaram por não fazer tratamento para o câncer de próstata localizado foram capazes de retardar seu crescimento alterando seu estilo de vida. Eles mantiveram uma dieta vegetariana e praticaram exercício com frequência. Eles também participaram de grupos de apoio e de yoga. 

Após um ano, esses homens tiveram, em média, uma ligeira queda no nível do PSA. Não se sabe se esse efeito vai durar uma vez que o estudo acompanhou os homens por apenas 1 ano.


  • Hormonioterapia


Várias novas formas de hormonioterapia foram desenvolvidas nos últimos anos. Algumas delas podem ser úteis mesmo se a terapia hormonal não esteja mais respondendo. Alguns exemplos incluem a abiraterona e o enzalutamide.

Outro medicamento novo que funciona de maneira semelhante, é o orteronel. Esta droga pode ter como alvo o CYP17, e pode acabar com a necessidade do uso de esteroides, como prednisona, junto com o tratamento. Atualmente, o orteronel está disponível apenas em ensaios clínicos.

Os inibidores de 5-alfa redutase, como a finasterida e a dutasterida, são medicamentos que bloqueiam a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona. Estes medicamentos são normalmente utilizados para reduzir a próstata em homens com hiperplasia prostática benigna. Eles também estão em fase de estudo para o tratamento de câncer de próstata, quer para completar a vigilância ativa ou se o nível de PSA sobe após prostatectomia.


  • Quimioterapia


Estudos recentes têm mostrado que muitas drogas quimioterápicas como o docetaxel e a cabazitaxel aumentam a sobrevida. Outras drogas quimioterápicas e novas combinações de medicamentos estão sendo estudados.


  • Vacinas


Vários tipos de vacinas para estimular a resposta do sistema imunológico às células cancerígenas estão em fase de ensaios clínicos. Ao contrário das vacinas contra infecções, como sarampo, essas vacinas são projetadas para tratar, e não prevenir a doença. Uma possível vantagem deste tipo de tratamento é que parece ter menos efeitos colaterais. Exemplo deste tipo de vacina é o sipuleucel-T.

Outra vacina para o câncer de próstata (PROSTVAC-VF) usa um vírus geneticamente modificado para conter o antígeno prostático específico (PSA). O sistema imunológico do paciente deve responder ao vírus e começar a reconhecer e destruir as células cancerígenas contendo PSA. Os primeiros resultados desta vacina são promissores.

Muitas outras vacinas para o câncer de próstata estão em desenvolvimento.


  • Outros Medicamentos


O medicamento ipilimumabe tem como alvo certas células brancas do sangue que ajudam a controlar o sistema imunológico. Este medicamento é usado para tratar o melanoma avançado, e está sendo testado em homens com câncer de próstata avançado.


  • Terapia Alvo


A terapia alvo ataca o funcionamento interno das células cancerosas, a programação que as torna diferentes das células normais e saudáveis​​. Cada tipo de terapia alvo funciona de forma diferente, mas todas alteram a forma como uma célula cancerosa cresce, se divide, se repara ou interage com outras células. 

A cabozantinibe, também conhecida como XL184, é ​​um novo medicamento que tem como alvo a proteína MET, bem como um efeito sobre a angiogênese visando a proteína VEGFR. Em estudos anteriores, este medicamento mostrou diminuir tumores ósseos ou até destruir o tumor em muitos homens cujo câncer de próstata não estava mais respondendo aos hormônios. A cabozantinibe também bloqueia o crescimento do tumor (fora dos ossos) e alivia a dor. O efeito durou em média cerca de 6 meses. Ainda não está claro se esse medicamento aumenta a sobrevida.


  • Inibidores da Angiogênese


O crescimento de tumores de próstata depende do crescimento de novos vasos sanguíneos (angiogênese) para nutrir as células cancerígenas. Os cânceres que estimulam o crescimento de novos vasos sanguíneos são mais difíceis de tratar.

Novas drogas em estudo poderão ser úteis para parar o crescimento do câncer de próstata, impedindo a formação de novos vasos sanguíneos. Várias drogas antiangiogênicas estão em fase de testes, uma delas é a talidomida. Ele está sendo combinada com a quimioterapia em ensaios clínicos para o tratamento de homens com câncer de próstata avançado. Também mostrou que melhora a eficácia da terapia hormonal. Embora os resultados sejam promissores, esta droga pode causar efeitos colaterais, como danos nos nervos e coágulos sanguíneos.


  • Tratamento de Metástases Ósseas


Os médicos também estão estudando o uso de ablação por radiofrequência para ajudar no controle da dor em pacientes com metástases ósseas. Na ablação, o médico usa a tomografia computadorizada ou o ultrassom para guiar uma sonda até o tumor. Uma corrente de alta frequência enviada pela sonda aquece e destrói o tumor. A ablação já é utilizada no tratamento de tumores em outros órgãos, como o fígado, mas sua utilização no tratamento da dor óssea ainda é nova. Ainda assim, os resultados iniciais são promissores.

Fonte: American Cancer Society 24/02/2014

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/novidades/1953/149/

domingo, 29 de novembro de 2015

AVC mata um brasileiro a cada cinco minutos

Conhecimento dos sintomas e rapidez no atendimento são cruciais; milhões de células cerebrais morrem a cada minuto em um AVC não tratado


Redação Plena


Os números são impressionantes: de acordo com a Organização Mundial de AVC (WSO, na sigla em inglês), uma a cada seis pessoas no mundo terá um episódio de acidente vascular cerebral (AVC) ao longo da vida. No Brasil, os dados são ainda mais alarmantes: em média, a cada cinco minutos um brasileiro morre em decorrência de um AVC, totalizando mais de 100 mil mortes por ano.

Mesmo quando não provoca a morte, o acidente vascular cerebral pode ser devastador na vida da pessoa atingida. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o AVC é a maior causa de incapacidade em todo o mundo. Entre as sequelas que podem ocorrer após um episódio de AVC estão a perda de força de membros, alterações visuais, de equilíbrio, da fala, declínio da atividade cognitiva, dor, espasticidade e até mesmo depressão.

O acidente vascular cerebral ocorre quando um vaso sanguíneo que leva sangue e nutrientes para o cérebro para de funcionar, seja por obstrução (acidente vascular cerebral isquêmico) ou por rotura causando hemorragia (acidente vascular cerebral hemorrágico). Quando isso acontece, uma parte do cérebro não recebe mais o sangue e oxigênio que necessita e células cerebrais começa a morrer. A extensão e localização do dano cerebral determina a gravidade do AVC, que pode variar de leve a fulminante.

Qualquer pessoa está suscetível a um episódio de acidente vascular cerebral, independente de idade ou sexo. Poucas pessoas sabem mas mesmo crianças podem sofrer um episódio de AVC. Os fatores de risco são diferentes entre crianças e adultos, mas os sinais de alerta são praticamente os mesmos.

“Poucas pessoas reconhecem os sintomas de um AVC, que incluem dormência, fraqueza ou paralisia de um lado do corpo, fala arrastada ou dificuldade em articular e compreender palavras, visão subitamente enublada ou perda de visão, instabilidade ou desequilíbrio e dor de cabeça”, alerta o neurologista Christian Naurath, médico neurologista e intensivista do Hospital Barra D’Or.

A partir do início dos sintomas, o tempo para tratamento do AVC é precioso. Milhões de células cerebrais morrem a cada minuto em um AVC não tratado. Por isso, quanto mais rápido for o atendimento prestado à vítima, maior a probabilidade de se evitar um AVC potencialmente fatal, bem como a de diminuir o risco de sequelas. “Quanto mais rápido a pessoa acometida chegar ao hospital maiores as chances do tratamento ser bem sucedido”, ressalta Naurath.

A rapidez no atendimento é o fator que determina a sobrevivência e a qualidade de vida após um episódio de acidente vascular cerebral. Por isso, conhecer seus fatores de risco de ter um AVC e saber reconhecer os sintomas é a principal arma para o combate a este problema.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
extraído:http://www.portalplena.com/saude/944-avc-mata-um-brasileiro-a-cada-cinco-minutos


Terapia da boneca infantiliza os pacientes com Alzheimer ou traz benefícios?

Psicóloga Simone Manzaro explica como deve ser feita esta abordagem e como a família deve lidar


por Mariana Parizotto


É muito comum nos grupos de discussões do Facebook dedicados ao Alzheimer familiares e cuidadores postarem fotos de seus entes queridos ninando bonecas. Na página Alzheimer: Amor & Renúncia , por exemplo, a cuidadora Lira Cecíclia mostra diariamente o apreço de sua mãe Aracy por bonecas (na foto acima), assim como Benedito, neto de Dona Adelina, registra em vídeos no Youtube os cuidados de sua avó com a “filhinha” Aurélia.


A Terapia da boneca em pessoas com demência vem ganhando reconhecimento por parte de pesquisadores da área de intervenções não-farmacológicas, embora não seja recomendada para todos. Esta estratégia algumas vezes não é aceita na família, especialmente por parte dos filhos e cônjuge, pois muitos a veem como humilhante, degradante e que infantiliza o idoso. Mas a ideia não é esta.

Diversos estudos demonstram reais benefícios desta abordagem para as pessoas com Doença de Alzheimer. Conversamos com a psicóloga Simone Manzaro, que é voluntária na Associação Brasileira de Alzheimer-ABRAz. sobre esta prática e como deve ser aplicada pelos cuidadores.

Confira:


Por que pacientes com Alzheimer, principalmente mulheres, gostam de brincar de boneca?
Acredito que pela própria história da mulher na sociedade, que sempre carregou o papel de cuidados para com a família e, principalmente os filhos. Quando se tem uma demência a pessoa meio que fica sem esse papel social e, talvez, a boneca, possa fazer com que se sinta útil novamente, dando um novo sentido a sua vida, trazendo lembranças maternais, devemos sempre auxiliar a pessoa com Alzheimer a ressignificar a sua vida, independente da fase da doença, de uma forma didática para tal momento.


Esta prática deve ser incentivada? Por quê?
Tudo deve ser pensado com cuidado, do mesmo jeito que, alguns pacientes se dão muito bem com a introdução de uma boneca, outros podem não gostar e até ficarem estressados e agressivos com a presença desta, ou seja, não serve para todos.

Primeiramente, é necessário conversar sobre essa intervenção com a família, pois, a maioria não aceita e acredita que, o idoso será infantilizado e para eles, isso é humilhante.

Sugere-se que o bebê seja o mais parecido possível com um “bebê normal” e que a introdução deste bebê seja feita aos poucos e de forma espontânea, a pessoa com Alzheimer deve querer segurar a boneca e não ser forçada a isso. Diga a pessoa: “Oi, você quer segurar um pouquinho o bebê?” e aguarde uma reação. Só evite colocar o bebê em pacotes, pois tira a noção do que é real.

A prática só deve se incentivada se, a pessoa demonstrar que quer ficar com o bebê, caso contrário, não insista.

E por fim, é importante procurar um profissional que detenha o conhecimento e prática dessa técnica.

Há comprovação de algum benefício da Terapia da Boneca para pacientes com Alzheimer?
Existem diversos estudos que comprovam cientificamente os benefícios dessa intervenção para as pessoas com Alzheimer. A terapia com a boneca conforta, tranquiliza, acalma, reduz a agressividade e agitação, estimula e promove uma melhora na qualidade de vida dessas pessoas e dos seus familiares/cuidadores também. 


obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
extraído:http://www.portalplena.com/vamos-discutir/989-terapia-da-boneca-infantiliza-os-pacientes-com-alzheimer-ou-traz-beneficios


sábado, 28 de novembro de 2015

Jovem doa rim para namorada que conheceu pelo Tinder

A jovem Lori Interlicchio decidiu dar um presente surpresa diferente para a namorada Alana Duran, diagnosticada com lúpus aos 12 anos e que precisa de um transplante de rim. Lori fez o teste e, como é compatível, vai doar o órgão para Alana. As duas se conheceram pelo Tinder.

Para contar a novidade, Lori enviou para a namorada um presente numa caixa enorme com guloseimas, acessórios e um cartão que dizia: “Tatuagens são legais, mas eu prefiro ter cicatrizes”. A reação emocionada de Alana pode ser vista num vídeo publicado no Facebook.




obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://extra.globo.com/noticias/mundo/jovem-doa-rim-para-namorada-que-conheceu-pelo-tinder-18134271.html?utm_source

QUANDO UM MEMBRO DA FAMÍLIA TEM ALZHEIMER

Minha avó cantarola. É a mesma melodia de cada vez. Uma calma, allegro melodia que incha e diminui com a ascensão e queda do peito frágil. Todo mundo da minha mãe ao médico para o bagger no Costco já escolheu seus cérebros tentando decodificar a melodia que ressoa bem debaixo consciência da minha avó. Nós todos vêm acima do short.
Os médicos dizem que não é incomum, com pacientes de Alzheimer. Eles vão listar fora do jargão técnico sobre as células nervosas e proteínas e genética, mas tudo um membro da família ouve é que estamos perdendo. O vibrante aeromoça American Airlines que tricotar blusas todos nós, mesmo quando ele tinha noventa graus no exterior e montou um camelo através das Grandes Pirâmides com o homem que amava continua a deslizar lentamente para longe.
A foto do marido de cinquenta anos descansa pacificamente em sua mesa de cabeceira. Em um bom dia, ela reconhece suas feições amáveis e sorri para ele como se fosse o dia em que se casaram. Em um dia normal, o rosto no enquadramento é seu primo, tio, filho, ou "um homem que olha bastante bonito, você não acha?" Em um dia ruim, ele permanece como uma presença indesejada em um quarto estrangeira.
Nos dias comuns, vamos parabenizá-la e dizer-lhe quão sortuda ela é, porque esse homem bonito era dela, e ele a amava intensamente com cada fibra do seu ser. Vamos mostrar seus álbuns de fotos transbordando com suas lembranças. Ela vai sorrir, concorda que o casal é realmente muito bonito, e ela realmente deve ter sido muito, muito sortudo por ter vivido uma vida tão maravilhosa.
Nos dias ruins, vamos dizer-lhe o que podemos, e prometo-lhe que amanhã será melhor.
Mas isso é a coisa com a doença de Alzheimer. Você nunca sabe se o amanhã será melhor, ou se hoje é o último dia em que me lembro de você.
Você não sabe se amanhã você vai andar em seu quarto e eles vão sorrir e dizer o seu nome. Se você vai ser capaz de relembrar em conjunto sobre as boas lembranças de Natais e Thanksgivings passado, ou se você vai estar dizendo a eles como histórias. Você vive com a esperança de que, mesmo que eles não sabia que você hoje, que você vai voltar amanhã e no reconhecimento que você almeja pisca através de seus olhos.
Muitas vezes me pergunto se as memórias realmente deixá-la ou se eles estão apenas trancado em um cofre que ela perdeu a chave para. Que ela está constantemente em busca da chave que ela podia jurar que ela deixou na mesa de café. Que tudo o que ela procura é apenas fora do alcance.
Nos dias em que a chave parece irremediavelmente perdido e fechou o cofre apertado, ela vai cantarolar. Silenciosamente no início, mas depois vamos ligar o som da música e do cofre será aberto. Apenas um pouco e só por um momento, mas abre. Os refrões suaves de "Edelweiss" vai ressoar através de seu peito, mais forte e mais forte, até que ela está cantando as palavras tão claras quanto cada um dos von Trapp.
É nesses momentos que não há felicidade. A doença de Alzheimer é banida para outra sala, outro país, outra dimensão, e que todos nós rir e cantar com ela como se nunca tivesse existido. Nós podemos fazer uma nova memória que ela pode não se lembrar amanhã ou em poucas horas, mas que vamos valorizar cada dia.
Eu acho que neste momento devo esclarecer: Minha avó cantarolava. Ela cantarolou até que ela não podia cantarolar mais, e quando esse momento chegou, ela foi embora.
Mas eu não posso escrevê-lo assim, porque ela não é um tempo passado. Ouço-a cantarolar quando estou dirigindo, quando estou escrevendo, quando eu estou tentando lembrar o nome do ator que fica na ponta da minha língua. Eu acho que em algum ponto no meio de nomeações todos do médico e bate-papos do meio-dia, sua trilha sonora tornou-se meu. Então, enquanto eu estiver vivo, ela cantarola. Presente.
Minha avó cantarola assim como sua mãe cantarolava e como sua tia cantarolou, então eu suponho que um dia minha mãe vai cantarolar e minhas tias vai cantarolar. Finalmente, o meu impetuoso, irmã efervescente vai cantarolar e eu estarei bem atrás dela. Vamos cantarolar para preencher o silêncio, e confortar-nos quando o rosto olhando no espelho parece estranho e estrangeiro. Vamos cantarolar a lembrar; vamos cantarolar porque nós não podemos. Mas vamos cantarolar, e assim como a vida que estamos deixando para trás, vai ser bonito.

abs.
Carla
extraído:https://www.facebook.com/groups/356844134420305/permalink/770679629703418/

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

27 de novembro - Dia Mundial de Luta contra o Câncer




















Elaine Cristina26 de novembro de 2014 17:24
OS 10 MANDAMENTOS DO PACIENTE 

1- Dai a vós mesmas tempo para pensar. Quem recebe o diagnóstico acha que é preciso fazer alguma coisa na mesma hora. Não é. Respire fundo. Reduza a rotação da cabeça antes de tomar decisões. 
2- Honrai vossos sentimentos, sejam eles de esperança, raiva ou medo. E não se surpreenda ao sentir tudo isso em 15 minutos, várias vezes por dia. 
3- Não julgueis o tipo de tratamento do próximo nem as atitudes e as opções de reconstrução. Nunca vi integrantes da comunidade do câncer de mama julgarem os outros. Os juízes de plantão são os que nunca passaram por isso. Alguns acham que você deveria superar o seu câncer de fitinha rosa e fofinha, toda animada, ou se sentir grata pela lição de vida. Nada a ver. Talvez você seja do tipo otimista. Talvez se sinta mesmo grata. Tudo bem. Mas dizer que alguém deveria se sentir assim ou assado ao receber o diagnóstico é como dizer que alguém deveria ter um metro e oitenta ou olhos castanhos. 
4- Amai a vós mesmas como ao próximo. Nós, mulheres, somos muito duras conosco. Dê a si mesma a pausa que daria a uma pessoa de quem você gosta caso recebesse um diagnóstico desses. 
5- Não vos castigueis. Você não está com câncer de mama porque comeu coisas erradas, porque não amamentou nem porque não fez exercícios suficientes. 
6- Deixai que os outros vos ajudem. A família e os amigos querem fazer algo por você. Permita isso. 
7- Não dareis falso testemunho contra a ciência. Você pode escolher um determinado tratamento ou não. (Veja o 3º mandamento.) Pode ter ou não uma boa experiência. Os outros podem aprender com o relato franco do que você passou, mas isso não a transforma em médica especialista. Nisso, as celebridades têm responsabilidade especial. 
8- Perguntai aos médicos. “Qual é o risco de A ou B?” ou “O que quer dizer essa palavra?” ou “Pode repetir?” Os bons médicos gostam de ouvir suas perguntas e temores. Os nem tão bons assim precisam se lembrar de que há uma pessoa por trás daquela mama. 
9- Aproveitai o dia. O câncer é como um elefante na sala. Às vezes é preciso lhe dar um tapinha nas costas enormes e feias, e dizer: “Desculpe aí, elefante, mas vou à praia, ao cinema ou passear com meus filhos. A gente conversa quando eu voltar. Agora vou sair e me divertir.” 
10- Lembrai-vos de que sois mais do que o vosso câncer. Você pode ser uma pessoa com câncer, mas também é mulher, mãe, irmã, filha, profissional e amiga. É você quem decide até que ponto o câncer faz parte da sua identidade.
abs,
Carla




quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Taxa de Sobrevida dos Tumores Cerebrais/SNC

As taxas de sobrevida são utilizadas pelos médicos como uma forma padronizada para a discussão  do prognóstico de um paciente. 

A taxa de sobrevida em 5 anos se refere à porcentagem de pacientes que vivem pelo menos 5 anos após o diagnóstico da doença. Não obstante, muitas pessoas vivem muito mais tempo do que 5 anos e muitos são curados.

As taxas de sobrevida em 5 anos são calculadas com base nos pacientes tratados pelo menos 5 anos atrás. Entretanto, recentes melhorias terapêuticas podem resultar em um prognóstico mais favorável para os pacientes que estão sendo agora diagnosticados com tumores cerebrais / sistema nervoso central.

As taxas de sobrevida abaixo são do registro central americano (CBTRUS) de tumores cerebrais e estão baseadas em resultados de um grande número de pessoas que foram tratadas entre 1995 e 2010. Essas taxas de sobrevida variam muito com a idade, as pessoas mais jovens tendem a ter melhores prognósticos. As taxas de sobrevida para pessoas com 65 anos ou mais são geralmente mais baixas do que as taxas para as idades listadas abaixo.

Esses dados são para alguns dos tipos mais comuns de tumores cerebrais / sistema nervoso central. Os números não estão disponíveis para todos os tipos de tumores, muitas vezes porque são raros ou de difícil classificação.



Tipo de Tumor
Taxa de Sobrevida em 5 anos
Idade
20 a 44 anos
45 a 54 anos
55 a 64 anos
Astrocitoma de baixo grau
65%
43%
21%
Astrocitoma anaplásico
49%
29%
10%
Glioblastoma
17%
6%
4%
Oligodendroglioma
85%
79%
64%
Oligodendroglioma anaplásico
67%
55%
38%
Ependimona e ependimona anaplásico
91%
86%
85%
Meningioma
92%
77%
67%






As taxas de sobrevida são baseadas em resultados anteriores de um grande número de pessoas que tiveram a doença, mas não se pode prever o que vai acontecer no caso específico de um paciente. Saber o tipo e o estadiamento do tumor de um paciente é importante para estimar seu prognóstico. Entretanto, muitos outros fatores também podem afetar esse prognóstico, como o grau do tumor, alterações genéticas nas células cancerígenas, tratamentos realizados e resposta da doença ao tratamento. Mesmo levando esses outros fatores em conta, as taxas de sobrevida são sempre estimativas e não dados concretos. Somente seu médico pode dizer se essas estimativas se aplicam ao seu caso.

Fonte: American Cancer Society (07/01/2015)

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/taxa-de-sobrevida-dos-tumores-cerebrais-snc/7357/294/