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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vagem no controle do diabetes e da hipertensão



O chá do vegetal pode auxiliar no controle do diabetes e da hipertensão. Para obter resultado, é preciso ferver o equivalente a 100g de vagem em meio litro de água por cinco minutos e tomar uma xícara de chá do líquido três vezes ao dia. E quando for preparar pratos com vagem, não descarte as sementes. “Apesar de não ter todos os nutrientes presentes na vagem, as sementes são muito ricas em fibras. O vegetal tem muitas propriedades nutritivas em poucas calorias. “Cada porção de 100g de vagem tem apenas 42 calorias, e é rica em fibras, o que estimula o trânsito gastrointestinal. O legume também contém carboidratos e fornece vitaminas C e do complexo B.





Dicas de Uso Como escolher: escolha as vagens firmes, com as pontas verdes e sem machucados.Como consumir: em cozidos, sopas ou sozinha, cozida no vapor.Como conservar: conserve dentro de um saco plástico na geladeira por, no máximo, sete dias.









Redação da Comunidade Diabetes





fonte:http://www.comunidadediabetes.com.br/novo_site/alimentacao_n11.php




Muito mais que estilo de vida. Ela é essencial para a sua saúde





De todos os remédios conhecidos, a atividade física é a que mais traz benefícios fisiológicos e sem efeitos colaterais, desde que feita corretamente. Veja abaixo os principais benefícios para a sua saúde.






1- Diminui 50% o risco de ataque cardíaco O exercício melhora a atividade cardíaca, aumentando a quantidade de sangue bombeado para o corpo. Fazendo 30 minutos de caminhada por dia, cinco dias na semana, o risco de ataque do coração diminui pela metade.






2- Aumenta o HDL- o bom colesterol e diminui o triglicérides



Cada vez que fazemos exercício, nossos níveis sanguíneos de colesterol saudável aumenta temporariamente. O HDL funciona como um caminhão de lixo, que ajuda a eliminar o mau colesterol das paredes das artérias- Arteriosclerose. Este processo deve estar associado a uma boa alimentação.






3- Diminui a pressão arterial



Este efeito encontramos em pacientes hipertensos, que começam a fazer atividade física.






4- Previne o câncer



Exercício regular e moderado aumenta a atividade das células assassinas naturais (NK) em 50% a mais que uma pessoa que leva a vida sedentária. As NK são capazes de destruir vírus, bactérias e células cancerígenas. O efeito positivo dura o dia todo. O dia que não fazemos exercício, a função do nosso sistema imunológico não é efetiva.






5- Aguça a capacidade mental



Existe uma clara relação entre o nível de atividade física e o nível de atividade mental em pessoas idosas.






6- Diminui a ansiedade



Por meio do uso ativo e regular do corpo, pode-se descobrir um sensação e bem-estar, uma grande vitalidade, uma atitude mais calma e relaxada frente as pressões de cada dia.






7- Estimula a respiração profunda



Melhora a oxigenação de todas as células do corpo.






8- Proporciona um sono reparador






9- Melhora a digestão e o funcionamento dos intestinos



Estudos epidemiológicos demonstram uma diminuição da incidência de câncer de cólon em pessoas que fazem exercício regular. Os primeiros passos para melhorar a digestão são: combinação de alimentos, tomar 8 copos de água por dia, entre as refeições, fazer uma caminhada bem leve após as refeições.O exercício vigoroso associado a uma dieta rica em fibras é um excelente remédio para o intestino preso.






10- Fortalece os músculos, ossos e ligamentos






11-Previne a Osteoporose



Investigações da Escola de Medicina em St. Louis, demonstraram que uma pode aumentar sua massa óssea em 32 ou 3% ao ano com exercícios de força.






12- Diminui o risco de desenvolver diabetes em adultos O exercício aumenta a habilidade das membranas musculares de transportar a glicose para as células musculares. Este tipo de transporte depende da insulina, por isso se requer uma dose menor de inulina. Está comprovado que o exercício ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina.






13- Melhora a memória



O exercício ajuda a melhorar a comunicação em pacientes com Alzheimer. Em um estudo que examinava a habilidade para comunicar-se em 2 grupos de pacientes com Alzheimer, mais de 40% do grupo que estava no programa de caminhada, experimentou melhora na sua habilidade para comunicar-se. O outro grupo que participou apenas de aulas de conversação, não experimentou grande avanço.






14- Dá elegância à forma física



Combate a flacidez, celulite e auxilia a drenagem linfática.






15- Aumenta a auto-estima



Reflete uma melhora da postura e amor-próprio.






16- Elimina o excesso de gordura



Um bilhão de pessoas estão com excesso de peso, no mundo. Vinte milhões de crianças, também. Apenas o exercício é ineficaz, precisa estar acompanhado de uma dieta balanceada, mudar alguns hábitos como beliscar fora dos horários das refeições, evitar doces...Para quem quer perder peso é necessário um programa mais intenso de atividade física diário de 45 minutos a 1 hora.






17- Aumenta o metabolismo



O exercício matutino aumenta o metabolismo do corpo, queimando assim mais gordura.






18- Produz energia e disposição



A atividade física proporciona mais clareza mental, mais disposição para outras atividades.






19- Melhora o humor



Devido a maior produção de endorfinas, quem faz exercício fica mais feliz.






20- Aumenta a resistência O que significa estar em boa forma?



De acordo com American Collage of Sports Medicine, estar em forma é a habilidade de realizar atividade física de uma maneira moderada ou vigorosa, sem chegar ao cansaço excessivo.






21-Combate a depressão



As endorfinas são os narcóticos naturais, que aliviam a dor e trazem uma sensação de bem-estar.A serotonina é um substância que está diminuída em pessoas depressivas. Para depressão a atividade mais benéfica é ao ar livre, pois a luz solar saudável também contribui para aumentar a serotonina e as endorfinas. Centro de estudos, mostram como o exercício diminui drasticamente a depressão. Depois de uma sessão de 60 minutos de atividade aeróbica, ocorreu uma redução do desânimo e da tensão.






22- Retarda o envelhecimento



De acordo com o Estudo sobre Práticas Saudáveis realizado no Condado de Alameda, Califórnia, a atividade física foi considerado o elemento mais importante de longevidade. Além de viver mais, esses idosos ativos tem disposição e gozam de saúde como uma pessoa de 20 a 30 anos a menos, que são sedentários.






23- Melhora a qualidade de vida



Para todo ser humano é muito importante ser independente para realizar as atividades da vida diária e a atividade física contribui para isto.




fonte:
http://www.vidanatural.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=170:atividade-fisica&catid=55:8-remedios-&Itemid=214





quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Colesterol: ele pode ser levado a nocaute




Como entender um mal silencioso? Como acreditar em seu poder de lesar e por a vida em risco? Principalmente, quando não causa dor ou desconforto, não sinaliza com qualquer sintoma que nos faça tomar providências. Não tira o sossego e nos dá a falsa impressão de que está tudo muito bem e sob controle.


Muitas vezes, nós precisamos de dados estatísticos concretos para nos ajudar a entender por que as pessoas adoecem e morrem e quais fatores as protegem. Nos Estados Unidos, a última pesquisa populacional, realizada em 2010, revelou que os valores médios de colesterol no sangue da população americana caíram significativamente na última década e isso coincidiu com uma redução equivalente na mortalidade relacionada às doenças cardiovasculares. Assim, as estatísticas nos ajudam de forma muito criteriosa a tomar condutas preventivas na área médica.


Podemos ter uma dieta saudável e nem por isso ter níveis ideais de colesterol no sangue. Aliás, muitas pessoas que tem as mais altas taxas de colesterol não podem ser culpadas por isso. Não abusam de alimentos ricos em colesterol e muitas tem peso ideal ou pouco acima do ideal. Acontece que o nosso fígado produz colesterol, e muitas vezes, produz excessivamente, traduzindo uma herança genética. Na maioria desses casos, somente os medicamentos específicos podem mudar o curso da doença.


Na verdade, não é fácil abaixar as taxas do colesterol apenas com dieta. A maior parte dos pacientes com elevação do colesterol no sangue necessita tomar medicamentos para conseguir se adequar aos alvos sabidamente protetores. Nesse contexto, a descoberta dos medicamentos do grupo das estatinas foi o grande passo em nosso arsenal médico para alcançarmos esses alvos. São drogas muito eficazes para nocautear o vilão.



Os alimentos que reduzem o colesterol


Já sabemos quais alimentos veiculam o colesterol e que eles devem ser rigorosamente regulados. Os mais comuns em nosso cardápio são as carnes vermelhas, os queijos, o leite integral e derivados, os embutidos, a manteiga e todos os produtos industrializados que contenham a famigerada gordura saturada e trans. Os ovos, anteriormente tidos como vilões, recentemente foram aprovados em nosso cardápio como alimento saudável.


Estamos agora conhecendo alguns alimentos que tem o potencial de melhorar o perfil das gorduras do sangue. Não se trata apenas de comer menos colesterol na dieta, o fato é que alguns alimentos são conhecidos pelo seu potencial em reduzir o colesterol. Vamos a eles:



1) Aveia - ela é a mais rica fonte de fibras solúveis dos alimentos. Lembrar que ela deve substituir o carboidrato da refeição. Quando consumida no café da manhã, deverá substituir o tradicional pãozinho. No lanche da tarde, ela pode ainda ter a grande virtude de abolir as bolachas, que estão longe de serem saudáveis.



2) Alimentos integrais de uma maneira geral oferecem também fibras solúveis. Esses alimentos podem fazer parte de praticamente todas as refeições, como os pães integrais e o arroz integral.



3) Frutas como maçã e morango são ricas em pectina, outro tipo de fibras solúveis. Quando consumidas com aveia, o resultado é fantástico.



4) Grãos - o brasileiro tem nos feijões em geral uma fonte de grande riqueza em fibras. Além do potencial efeito na redução do colesterol, esses alimentos propiciam saciedade, facilitando o controle do peso ideal. Vale lembrar da incoerência de adicionar a esses pratos, alimentos sabidamente ricos em colesterol como as lingüiças e o bacon.



5) Vegetais e legumes tais como a berinjela e o quiabo, são importantes fontes de fibras solúveis em nossa dieta.



6) Castanha do Pará, nozes e amêndoas são também ricas em gorduras protetoras e antioxidantes. Devemos incorporá-las em nosso cardápio com o cuidado de manter pequenas porções, uma vez que são altamente calóricas.



7) Óleos vegetais como soja, canola, milho e girassol, também oferecem benefícios adicionais através do seu alto conteúdo de gorduras protetoras. Não há vantagens em se cozinhar sem eles. Devemos apenas usar pequenas porções no preparo dos nossos pratos e evitar as frituras.



8) A soja, embora em menor intensidade do que se divulgou anteriormente, também pode ajudar no combate ao colesterol, pois é rica em fibras e gorduras protetoras.



9) Peixes gordos como salmão e truta devem fazer parte do cardápio de 2 a 3 vezes por semana. A redução do consumo da carne, quando adicionamos os peixes ao nosso cardápio, é a principal razão do potencial efeito na diminuição do colesterol. Os famosos Omega 3 e 6 diminuem os triglicérides e adicionam benefícios ao consumo destas iguarias.



10) Esteróis e Estanóis são derivados vegetais que reduzem a absorção do colesterol dos alimentos. A indústria vem utilizando esses componentes na suplementação de seus alimentos e os resultados são comprovadamente benéficos. Esses resultados só podem ser encontrados quando esses compostos são consumidos juntamente com as refeições.



extraído:http://www.comunidadediabetes.com.br/novo_site/index_newsletter.php



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Insuficiência renal III


Doenças Renais no Brasil e no Mundo



Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) , um grande número de pessoas sofre de doenças renais. Algumas apresentam doenças como diabetes e pressão alta que, senão tratadas corretamente podem ocasionar à falência total do funcionamento renal. Existem outras que quando são diagnosticadas já estão com os rins totalmente debilitados, ocorrendo neste caso o encaminhamento do paciente para a diálise. Na maioria dos casos, este tratamento acaba sendo feito para o resto da vida, caso não haja a possibilidade de se fazer o transplante.


Em todo o mundo, 500 milhões de pessoas sofrem de problemas renais e 1,5 milhão delas estão em diálise. As estatísticas revelam também que uma em cada dez pessoas no mundo sofre de doença renal crônica. De acordo com os dados, pacientes com esse tipo de doença têm 10 vezes mais riscos de morte prematura por doenças cardiovasculares. A estimativa é de que 12 milhões de pessoas no mundo morrem por ano de doenças cardiovasculares relacionadas a problemas renais crônicos.


Mais de 80% dos pacientes que fazem diálise, segundo informações da Sociedade Brasileira de Nefrologia, estão nos países desenvolvidos. Na Índia e Paquistão, por exemplo, menos de 10% das pessoas que precisam recebem algum tipo de terapia e na África quase não há acesso ao tratamento e as pessoas acabam morrendo.


O crescente número de doentes renais no Brasil já o tornou o terceiro maior mercado de hemodiálise do mundo. No Brasil a doença atinge 2 milhões de pessoas, sendo que 60% não sabem . Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, em 2005, foram 32.329 novos pacientes. A taxa de aumento de 2005 para 2006 foi estimada em 8,8%. Segundo as informações, dos 120 mil brasileiros que precisam fazer hemodiálise, apenas 70 mil estão em tratamento. Em janeiro de 2006 o número de pacientes chegou a 70.872. O número de óbitos em 2005 foi de 12.528, sendo a taxa de mortalidade de 13%.


No Brasil, 98,2% dos centros de tratamento dialítico possuem convênio com o SUS; 89,9% dos pacientes são reembolsados pelo SUS e, 12,1% dos pacientes possuem outros convênios. Os números apontam ainda que 47% dos pacientes em diálise estão na fila do transplante renal e 25% dos pacientes em tratamento, são diabéticos. Estima-se que em 2010 o número de pessoas em diálise no Brasil seja de 125 mil.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Insuficiência renal II

Tratamento


O tratamento da insuficiência renal vai depender da fase em que o paciente se encontra. Caso seja uma insuficiência renal aguda do tipo pré renal recomenda-se fornecer volume na forma de solução salina, cuidando para evitar a sobrecarga e insuficiência cardíaca congestiva. Também é possível através de uma massagem melhorar. A insuficiência aguda pós renal,o tratamento consiste em desobstruir a saída da urina. Para o tipo renal, o melhor tratamento é a prevenção, tratando adequadamente a hipertensão arterial, o diabetes mellitus e evitando medicamentos nefrotóxicos. As infecções devem ser prontamente tratadas para evitar suas complicações, portanto se você acha que se encontra com um desses quadros clínicos, procure imediatamente um nefrologista, pois ele é o profissional indicado para prescrever-te um tratamento.


sábado, 24 de setembro de 2011

Insuficiência renal

A função do rim





O rim é o órgão responsável pela filtragem do sangue, retirando do sangue a uréia, o ácido úrico, o fósforo e o hidrogênio. Além disso, reabsorve albumina, sódio, potássio e cálcio.



O rim também é responsável pela produção dos seguintes hormônios:




* Eritropoietina - estimula a produção de glóbulos vermelhos



* Sistema renina angiotensina aldosterona - Aumenta a pressão arterial



* Calcitriol - Vitamina D ativada, aumentando o cálcio dos ossos




quarta-feira, 21 de setembro de 2011




DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL





1 - Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.




2 - Inclua diariamente seis porções do grupo de cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca/macaxeira/aipim nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural.


3 - Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches


4 - Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.


5 - Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis!


6 - Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. Fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans.


7 - Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação.


8 - Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, charque, salsicha, lingüiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.


9 - Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.


10 -Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo. Mantenha o peso dentro de limites saudáveis.




fonte: www.http://www.tiojuliao.com.br/Bet_Balanca/Dicas_de_Nutricao/dezpassos.php

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Insulina III

1. Preproinsulina (Líder, cadeia B, cadeia C, cadeia A); a proinsulina consiste em BCA, sem L
2. Dobra espontânea
3. As cadeias A e B ligadas por enxofre
4. As cadeias L and C são cortadas
5. Molécula de insulina final


Estrutura e produção


A insulina é sintetizada nos humanos e em outros mamíferos dentro das células-beta das ilhotas de Langerhans, no pâncreas. Um a três milhões de ilhotas de Langerhans formam a parte endócrina do pâncreas, que é principalmente uma glândula exócrina. A parte endócrina totaliza apenas 2% da massa total do órgão. Dentro das ilhotas de Langerhans, as células-beta constituem 60-80% do todo.

A insulina é sintetizada a partir da molécula precursora proinsulina pela ação de enzimas proteolíticas conhecidas como prohormônio convertases (PC1 e PC2). A insulina ativa tem 51 aminoácidos e é um polipetídeo. A insulina bovina difere da humana em três resíduos de aminoácidos enquanto que a suína, em um resíduo. A insulina de peixes também é muito próxima à humana. Em humanos, a insulina tem um peso molecular de 5808. Ela é formada por duas cadeias de polipeptídeos ligadas por duas pontes dissulfídicas (veja a figura), com uma ligação dissulfídica adicional na cadeia A (não mostrada). A cadeia A consiste de 21, e a cadeia B, de 30 aminoácidos. A insulina é produzida como uma molécula de prohormônio - proinsulina - que é mais tarde transformada, por ação proteolítica, em hormônio ativo.


A parte restante da molécula de proinsulina é chamada de peptídeo C. Este polipeptídeo é liberado no sangue em quantidades iguais à da insulina. Como insulinas exógenas não contêm peptídeo C, o nível em plasma desse peptídeo é um bom indicador de produção endógena de insulina. Recentemente, descobriu-se que esse peptídeo C também possui atividade biológica, que está aparentemente restrita a um efeito na camada muscular das artérias.


Ação em nível celular e metabólico


As ações da insulina no metabolismo humano como um todo incluem:


* Controle da quantidade de certas substâncias que entra nas células, principalmente glicose nos tecidos muscular e adiposo (que são aproximadamente 2/3 das células do organismo);

* Aumento da replicação de DNA e de síntese de proteínas via o controle de fornecimento de aminoácidos;

* Modificação da atividade de inúmeras enzimas (controle alostérico)

As ações nas células incluem:


* Aumento da síntese de glicogênio: a insulina induz à armazenagem de glicose nas células do fígado (e dos músculos) na forma de glicogênio; a diminuição dos níveis de insulina ocasiona a conversão do glicogênio de volta a glicose pelas células do fígado e a excreção da substância no sangue. É a ação clínica da insulina que reduz os níveis altos de glicemia diagnosticados na diabetes.

* Aumento da síntese de ácidos graxos: a insulina induz à transformação de glicose em triglicerídeos pela células adiposas; a falta de insulina reverte o processo.


* Aumento da esterificação de ácidos graxos: estimula o tecido adiposo a compor triglicerídeos a partir de ésteres de ácidos graxos; a falta de insulina reverte o processo.


* Redução da proteólise: estimula a diminuição da degradação protéica; a falta de insulina aumenta a proteinólise.


* Redução da lipólise: estimula a diminuição da conversão de suprimento de lipídeos contido nas células adiposas em ácidos graxos sangüíneos; a falta de insulina reverte o processo.


* Redução da gliconeogênese: reduz a produção de glicose em vários substratos do fígado; a falta de insulina induz à produção de glicose no fígado e em outros locais do corpo.


* Aumento do consumo de aminoácidos: induz células a absorver aminoácidos circulantes; a falta de insulina inibe a absorção;

* Aumento do consumo de potássio: induz células a absorver potássio plasmático; a falta de insulina inibe a absorção;

* Tônus dos músculos arteriais: induz a musculatura das paredes arteriais ao relaxamento, o que aumenta o fluxo sangüíneo especialmente em microartérias; a falta de insulina reduz o fluxo por permitir a contração desses músculos. Existem dois tipos de liberação a liberação aguda e a liberação sob secreção


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Insulina II

cristais de insulina



Descoberta e caracterização






Em 1869, Paul Langerhans, um estudante de medicina em Berlin, estudava a estrutura do pâncreas através de um microscópio quando reparou em células antes desconhecidas espalhadas pelo tecido exócrino. A função da "pequena porção de células", mais tarde denominada como ilhotas de Langerhans, era desconhecida, mas Edouard Laguesse posteriormente sugeriu que tais células poderiam produzir algum tipo de secreção que participasse no processo de digestão.


Em 1889, o médico teuto-polonês Oscar Minkowski em colaboração com Joseph von Mehring removeu o pâncreas de um cão saudável para demonstrar o papel do órgão na digestão de alimentos. Vários dias após a remoção do pâncreas, o guarda do cão reparou que existiam muitas moscas a alimentarem-se da urina do animal. Verificou-se com o teste da urina do cão que havia açúcar nesta, o que demonstrou pela primeira vez a relação entre o pâncreas e a diabetes. Em 1901, outro passo importante foi alcançado por Eugene Opie, quando este estebeleceu claramente a ligação entre as ilhotas de Langerhans e a diabetes: "Diabetes mellitus... é causada pela destruição das ilhotas de Langerhans e ocorre apenas quando tais células são em parte ou totalmente destruídas".


Durante as duas décadas seguintes foram feitas várias tentativas de isolamento da secreção das ilhotas como um tratamento potencial de diabetes. Em 1906, Georg Ludwig Zuelzer foi parciamente feliz no tratamento de cães com extrato pancreático, mas teve que interromper o seu trabalho. Entre 1911 e 1912, E. L. Scott da Universidade de Chicago usou extratos pancreáticos aquosos e notou uma leve diminuição da glicosúria, mas não conseguiu convencer o director da instituição com os resultados, e a pesquisa teve de ser encerrada. Israel Kleiner demonstrou efeitos semelhantes na Rockfeller University em 1919, mas o seu trabalho foi interrompido pela Primeira Guerra Mundial. Nicolae Paulescu, um professor de fisiologia da Escola Romena de Medicina, publicou um trabalho parecido em 1921 realizado na França e patenteado na Romênia, e discute-se desde então se Paulescu não tenha sido o verdadeiro descobridor da insulina.


Entretanto, o comitê do Prêmio Nobel em 1923 deu crédito pela extração prática da insulina a uma equipa da Universidade de Toronto. Em outubro de 1920, Frederick Banting lia um dos artigos de Minkowski e concluiu que Minkowski estava a estudar as secreções digestivas originalmente, e por isso não se conseguia extrair a insulina com sucesso. Ele redigiu uma nota para si mesmo: "Ligar duto pancreático do cão. Manter cães vivos até que acinos se degenerem, sobrando ilhotas. Tentar isolar secreção interna delas e aliviar glicosúria".


Ele viajou a Toronto para se encontrar com J. J. R. Macleod, que não se impressionou plenamente com a idéia. De qualquer forma, Macleod deixou à disposição de Banting um laboratório da universidade, e um assistente, Charles Best, e dez cães enquanto saía de férias no verão de 1921. O método de Banting e Best era amarrar uma ligadura ao redor do duto pancreático dos cães e, várias semanas depois, examinar que as células digestivas pancreáticas tinham morrido e sido absorvidas pelo sistema imunológico, deixando milhares de ilhotas. Isolava-se a proteína dessas ilhotas para produzir o que vinham chamando de isletina. Banting e Best mantiveram um cão pancreatectomizado vivo durante todo o verão.


Macleod viu o valor da pesquisa no seu regresso da Europa, mas pediu uma contraprova para saber se o método realmente funcionava. Várias semanas depois ficou claro que o segundo ensaio tinha sido um sucesso, e assim Macleod ajudou na publicação dos resultados em novembro daquele ano. Porém, precisavam de seis semanas para extrair a isletina, o que tornava o ensaio dramaticamente demoroso. Banting sugeriu que tentassem usar pâncreas de feto de bezerro, que ainda não teria desenvolvido glândulas digestivas, e ficou alivado pelo sucesso da empreitada.
Com a solução para a fonte de isletina, faltava agora purificar a proteína. Em dezembro de 1921, Macleod convidou o brilhante
bioquímico James Collip para ajudar na tarefa, e num mês prepararam-se para um teste.


Em 11 de janeiro de 1922, Leonard Thompson, um diabético de quatorze anos, recebeu a primeira injeção de insulina. Infelizmente, o extrato estava tão impuro que ele acabou sofrendo uma reação alérgica severa, e injeções adicionais foram canceladas. Durante os doze dias seguintes, Collip trabalhou dia e noite para melhorar o extrato, e uma segunda dose foi injetada no dia 23. Desta vez foi um sucesso, não apenas em não apresentar efeitos colaterais, mas também por eliminar completamente os sintomas de diabetes. Entretanto, Banting e Best não se davam bem com Collip, porque aparentemente viam nele um intruso, e então Collip abandonou-os.
Durante a primavera de 1922, Best conseguiu melhorar as técnicas de preparo a ponto de poder extrair grandes quantidades de insulina, embora o extrato ainda permanecesse impuro. Contudo, receberam uma oferta de ajuda de
Eli Lilly logo após as suas publicações em 1921, e aceitaram-na em abril. Em novembro, Lilly conseguiu a façanha de produzir grandes quantidades de insulina bastante pura. Depois disso, a insulina foi lançada no mercado.


Por esta descoberta marcante, Macleod e Banting foram premiados com o Prêmio Nobel em Fisiologia em 1923. Banting, aparentemente insultado porque Best não fora mencionado, dividiu seu prêmio com ele, e Macleod imediatamente dividiu o seu com Collip. A patente da insulina foi vendida à Universidade de Toronto por um dólar.


A seqüência exata de
aminoácidos contida na molécula de insulina, a chamada estrutura primária, foi determinada pelo biólogo britânico Frederick Sanger. Foi a primeira vez que a estrutura de uma proteína fora completamente determinada. Por isso, ele recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1958. Em 1967, após décadas de trabalho, Dorothy Crowfoot Hodgkin determinou a conformação espacial da molécula mediante estudos de difração de raios X. Ela também recebeu um Prêmio Nobel.


domingo, 18 de setembro de 2011

Insulina



Regulação da glicemia pelos hormônios glucagon e insulina


Estrutura básica da insulina: seqüência de aminoácidos










Insulina é a hormona responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), ao promover o ingresso de glicose nas células. Esta é também essencial no consumo de carboidratos, na síntese de proteínas e no armazenamento de lipídios (gorduras).



É produzida nas ilhotas de Langerhans, células do pâncreas endócrino. Age numa grande parte das células do organismo, como as células presentes em músculos e no tecido adiposo, apesar de não agir em células particulares como as células nervosas.



Quando a produção de insulina é deficiente, a glicose acumula-se no sangue e na urina, destruindo as células por falta de abastecimento:diabetes mellitus. Para pacientes nessa condição, a insulina é providenciada através de injeções, ou bombas de insulina. Recentemente foi aprovado o uso de insulina inalada. Porém, ainda existem controvérsias acerca do uso do produto comercializado pela Pfizer. A agência de saúde britanica nao recomenda o uso.



A insulina é um polipeptídeo de estrutura química plenamente conhecida, e pode ser sintetizada a partir de diversos animais. Mais recentemente, surgiram os medicamentos análogos de insulina, que não são propriamente a insulina em si, mas moléculas de insulina modificadas em laboratório.



O controle na produção de insulina pelo corpo é um exemplo de sistema de feedback.


sábado, 17 de setembro de 2011



1921: Descoberta da insulina







No dia 27 de julho de 1921, dois pesquisadores da Universidade de Toronto isolavam pela primeira vez o hormônio fabricado nas células do pâncreas: a insulina. Descoberta permitiu controle da diabetes, até então mortal.

A primeira pessoa a ser salva após a descoberta da insulina foi Elizabeth Hughes. Ela tinha 14 anos de idade e era diabética. Até o começo dos anos 1920, não havia nenhum medicamento para esta doença mortal. A diabetes era combatida apenas através de uma rigorosa dieta. Uma solução pouco prática, uma vez que, para conter os efeitos da doença, era preciso passar fome, o que gerava graves consequências.


Os médicos haviam recomendado à jovem a única terapia existente. Elizabeth não teve outra saída senão se submeter a uma dieta controlada. O objetivo era impedir que as elevadas taxas de açúcar aumentassem ainda mais, provocando o coma diabético. Este tratamento era um dilema: por um lado, os doentes não entravam mais em coma, por outro, iam definhando por falta de alimentação.


No verão de 1922, Elizabeth era só pele e osso e estava muito enfraquecida. Quando sua mãe ficou sabendo que, no Canadá, havia sido descoberto um novo medicamento contra a diabetes, procurou Frederick Banting, responsável pela pesquisa. No dia 16 de agosto, o médico iniciou o tratamento na jovem paciente.


Elizabeth recebeu a primeira injeção de insulina. Nas semanas seguintes, começou a ganhar peso e recuperou as energias. Em outubro, percebeu que tinha crescido. Pouco tempo depois, deixou o leito e voltou a frequentar a escola. Sua recuperação parecia um milagre.


O distúrbio


Diabetes mellitus é um distúrbio no metabolismo da glicose do organismo, no qual a glicose presente no sangue passa à urina sem ser aproveitada pelo corpo. Todos nós produzimos insulina, um hormônio protéico, através das células do pâncreas.


Quem sofre de diabetes açucarado não produz insulina. Com isso, o corpo não consegue absorver a glicose do sangue, as células começam a "passar fome" e o nível de açúcar no corpo permanece constantemente alto.


A insulina como medicamento é obtida em forma cristalina do pâncreas de bovinos e suínos. Ela é injetada no organismo através de uma aplicação subcutânea, ajudando o sangue a absorver a glicose.


A solução


Muitos médicos já haviam chegado à conclusão de que a solução do problema estaria no pâncreas. Em 1889, os pesquisadores Oskar Minkowski e Josef von Mehring descobriram a insulina no pâncreas de um cachorro. A dificuldade era isolar o hormônio que segrega a insulina.


Alguns anos depois, em 1921, o médico canadense Frederick Banting e seu auxiliar, o estudante de Medicina Charles Best, decidiram repetir o experimento, sacrificando um cão para analisar seu pâncreas. Eles cortaram a glândula em pedacinhos, congelaram numa solução com sal e a trituraram. Esse líquido foi filtrado, resultando em um extrato cor-de-rosa: a insulina. Ao ser testado em animais, teve sua eficiência comprovada.


No ano seguinte, com a técnica de coleta aprimorada, a insulina passou a ser fabricada em série. Esta descoberta, que logo recebeu um Prêmio Nobel, livrou milhares de pessoas do sofrimento e é, até hoje, o método mais eficiente de controle da diabetes.

Rachel Gessat (ms)


quinta-feira, 15 de setembro de 2011


Dia 15 de setembro, é comemorado o Dia Internacional de Conscientização sobre Linfomas.





Você ajuda, sem sufocar, um paciente com câncer?


Dosar afeto não é fácil, mas na medida ele contribui para o sucesso do tratamento








por: Fernando Menezes



Neste quinta-feira, dia 15 de setembro, é comemorado o Dia Internacional de Conscientização sobre Linfomas. O índice de incidência da doença dobrou nos últimos anos. A cada ano são diagnosticados 10 mil casos no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os casos de linfomas adicionam-se a uma cascata pronta a desembocar num quadro muito mais grave: cerca de 500 mil novos casos de câncer serão diagnosticados no Brasil em 2012, de acordo com cálculos do Inca, e a falta de cuidados com a qualidade de vida tem relação direta com esses números. "A influência genética é um fator importante na maioria dos tipos de câncer, mas as pesquisas já mostram que hábitos saudáveis podem inibir o desenvolvimento da doença, como acontece com o câncer de pulmão", afirma o oncologista Artur Katz, do Hospital Sírio Libanês. Nos dois casos, o papel da família e dos amigos é fundamental. Estimular a manutenção de uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos, como atitudes preventivas ao câncer, ou oferecer apoio após a notícia de um diagnóstico difícil são comportamentos que ajudam a enfrentar o problema. "Quando a questão é prevenir, as broncas são muito-vindas, pois incentivam a vida saudável. Por outro lado, é preciso bastante delicadeza para ficar perto de um paciente com câncer: o dilema é ajudar sem sufocar", afirma o médico.Difícil dosar manifestações de afeto? Sem dúvida, mas o esforço logo se reverte em favor do tratamento. "O apoio emocional da família, dos amigos e de um terapeuta reduz episódios de depressão, ansiedade e desajuste social, comuns em doenças graves", afirma a psicóloga Gláucia Vidal, dedicada à psico-oncologia, Com a ajuda dos dois especialistas, o Minha Vida desenvolveu o teste a seguir, voltado a identificar o quanto você está preparado para lidar com uma pessoa com câncer.


fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/13853-voce-sabe-ajudar-sem-sufocar-um-paciente-com-cancer.htm


abs,


Carla

“-MEUS IRMÃOS NÃO QUEREM ME AJUDAR!”



Maristela, enquanto picava os legumes e verduras para o almoço, lembrara do dia que dona Maria da Conceição desceu do ônibus na Rodoviária de São Paulo, vinda do sertão da Paraíba. O pai tinha acabado de falecer de enfisema pulmonar, depois de mais de 50 anos de cigarro. A mãe, que na verdade não era paraibana e sim maranhense, já não tinha mais nenhum filho morando em Campina Grande. A idade de 70 anos e o isolamento da família fez com que resolvesse atender ao pedido de Maristela e veio com ela morar em terras paulistanas.


No começo, a filha achou que a mãe estivesse triste e apática com a morte do pai. Maristela ficara viúva, após o marido morrer, vítima de acidente de trabalho na construção civil. Até que dona Conceição era prestativa e ajudava muito a filha nos afazeres da casa. Auxiliava também tomando conta dos netos, dois meninos de 9 e 11 anos, bagunceiros e barulhentos como deveriam ser as crianças desta idade. A avó vivia trocando os nomes dos netos, o que se chamava Glauberson, ela chamava de Laedson e vice-versa.


Mas o que parecia somente tristeza e lapsos, com o passar de menos de dois anos, transformou-se em esquecimento sério e em dificuldade patente em fazer coisas até banais, como cozinhar (era quituteira de mão cheia) e até de manter-se asseada e limpa.


- Dona Maristela – sentenciou o geriatra do centro de referência da saúde dos idosos – depois que eu examinei sua mãe, mais a avaliação de nossa psicóloga, juntamente com os exames que a senhora trouxe, chegamos ao diagnóstico de doença de Alzheimer.


A história familiar de dona Conceição é também muito forte para o lado de demência: a mãe e uma irmã tiveram problemas de caduquice, com esta mesma idade.


- Doutor, não entendi este negócio de Alzheimer e de demência. O que isto tem a haver com a caduquice de minha tia e de minha avó?


- É muito simples: nós chamamos de demência todas as doenças que evoluem com problemas de esquecimento severo, junto com alterações de comportamento e com dependência da família. Antigamente, os médicos não sabiam diagnosticar direito essas doenças e o povo chamava os idosos de caducos e esclerosados. A principal causa de demência é
a doença de Alzheimer. E é o que achamos que sua mãe vem apresentando.

Maristela, atônita com o diagnóstico do médico, ainda conversou com a psicóloga. Esta lhe deu várias orientações sobre como cuidar da mãe, explicando, principalmente, como agir, quando sua mãe estivesse muito confusa e agitada, coisa que podia ocorrer no decorrer da evolução do Alzheimer.


Ganhou folhetos e manuais sobre a doença e o tratamento e, na única vez que leu, viu alusões à ABRAz, uma associação que ajudava as famílias. Entretanto, não pareceu dar muita importância. Sua mãe era uma pessoa muito calma e de paz, nunca agiria daquela forma. Não ela!


Logo, logo as crianças voltariam do colégio, que era pertinho de casa, o almoço já pronto para ser servido e dona Conceição ainda não tinha acordado.


- Acorda, mainha, acorda! Já são quase meio-dia e a senhora ainda está dormindo! Eu nem pude dormir direito esta noite e sabe por quê? A senhora não deixou, ficou zanzando pela casa, esperando papai chegar do trabalho, juntos com os irmãos. Mãe, o pai já morreu e meus irmãos não moram mais com a gente. Nós não estamos na Paraíba!


A mãe mal conseguia abrir os olhos, depois de mais uma noite acordada e agitada. Só sossegou depois que Maristela lhe dera mais 20 gotas daquele remédio que o doutor receitara, para quando a mãe estivesse muito agitada. Parece que somente 20 gotas à noite antes de dormir já não estavam fazendo mais efeito.


Nos últimos três meses, esta mesma cena se repetia, de dia acordando muito tarde, grogue e dopada. De noite, queria ir embora para a sua casa, perguntava toda hora onde estava o marido que não chegava, batia nas portas e janelas, querendo sair da casa.


Maristela, mais uma vez, telefonou para a irmã, que morava numa cidade próxima, pedindo para ela receber por alguns dias a mãe. Ela precisava descansar. Laedson e Glauberson precisavam de mais atenção, estavam criando problemas no colégio, suas notas não eram boas e, para piorar a situação, começaram a gritar com a avó e com Maristela. A irmã sempre tinha alguma desculpa na ponta da língua, ora o neto que estava doente, ora era ela que não podia, pois estava em tratamento de coluna. Nunca podia ajudar. Aliás, ajudava no que podia, pois parte dos remédios da mãe, quem comprava era ela.


Os irmãos também moravam em São Paulo, mas cada um tinha a sua vida, a sua família e nenhuma nora queria ajudar. Nem dinheiro mandavam. Que a irmã se virasse. Esta via sacra não parecia ter fim, até o dia que a mãe fugiu de casa e só foi achada à beira da Marginal Tietê, totalmente perdida. Na rua onde moram, foi um acontecimento quando o carro da polícia parou em frente da casa de Maristela, deixando sã e salva a mãe, assustada com a aglomeração dos vizinhos.


Maristela foi logo de manhã cedo conversar com o geriatra.


- Doutor, não aguento mais esta doença da minha mãe! Já não durmo direito há vários dias, minha mãe não pára de falar no meu ouvido, querendo saber sobre meu pai e, ainda por cima, ela agora deu pra fugir!


Juntos, o geriatra e a psicóloga perguntaram se ela não recebia ajuda da família para cuidar da mãe. Foi como se um vulcão de raiva e de desespero eclodisse de Maristela: “-MEUS IRMÃOS NÃO QUEREM ME AJUDAR!”


Os dois profissionais entreolharam-se, percebendo claramente o nó da questão. Como cuidadora familiar, a filha estava sozinha, cansada e abandonada à própria sorte. Se esta situação perdurasse mais um pouco, quem iria ficar doente era a filha. A psicóloga lembrou-se da primeira conversa que haviam tido sobre a mãe e perguntou se Maristela estava participando das reuniões do grupo de auto-ajuda da ABRAz, que era num salão paroquial do bairro vizinho.


- Não dei muita importância aos folhetos e ao manual que a senhora me deu. Nem sei o que quer dizer esta tal de ABRAz.


-Maristela – explicou a psicóloga – ABRAz que dizer Associação Brasileira de Alzheimer e é um ONG que tem a preocupação toda especial com as famílias e com os cuidadores de idosos com Alzheimer. Acham que, orientando bem a família e o cuidador, sobre várias questões referentes ao cuidado com o idoso portador, muitas destas situações poderiam ser evitadas e minimizadas. Você participaria de reuniões com várias outras famílias e perceberia que não está sozinha neste drama. Milhares de famílias também têm os mesmos problemas ou já passaram pelas mesmas situações. Vale a pena participar!


Uma semana depois, no salão paroquial do bairro vizinho, a coordenadora local da ABRAz agradeceu a presença dos presentes à mais uma reunião da ABRAz. Pediu a todos, também, as boas vindas para mais uma nova participante, solicitando que se apresentasse:


- Meu nome é Maristela, moro no bairro vizinho e minha mãe tem a doença de Alzheimer. Estou muito cansada, pois cuido dela sozinha e ela está numa fase muito agitada. Meus irmãos não querem me ajudar a cuidar de nossa mãe. Estou procurando a ABRAz para buscar ajuda…


E começou a chorar.


fonte: http://www.cuidardeidosos.com.br/meus-irmaos-nao-querem-me-ajudar/ A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização do Portal Cuidar de Idosos

Pudim de Abóbora



Confira a receita deste pudim de abóbora, alimento rico em fibras e colorido para os pequenos.Pudim de abóbora



Ingredientes:



- 500g de abóbora japonesa (cabotiá) descascada e cortada em cubos



- 1 xícara (chá) de açúcar (160g)



- 2 cravos-da-índia- 1 pau de canela



- 1 vidro de leite de coco (200 ml)



- 3 ovos



- 1 lata de leite condensado (395 g)



- 1 colher (sopa) de margarina



- 2 colheres (sopa) de farinha de trigo



- ½ xícara (chá) de coco fresco ralado (45 g)



Modo de preparo:


Cozinhe a abóbora junto com as especiarias em 1 ½ xícara (chá) de água até ficar macia (cerca de 20 minutos). Deixe esfriar. Enquanto isso coloque o açúcar na panela e deixe derreter em fogo médio, mexendo sempre, até atingir a cor caramelo claro. Junte ½ xícara (chá) de água e deixe o caramelo dissolver. Ferva até atingir o ponto de fio brando e espalhe pelo fundo de uma forma de pudim. Por fim, escorra as abóboras e processe-as no liquidificador junto com o restante dos ingredientes por cerca de 3 minutos ou até obter uma mistura homogênea. Despeje na forma para pudim e asse em banho-maria em forno médio (180ºC) por cerca de 1 hora.DicasPara saber se está pronto, espete um palito comprido no pudim. Se ele ficar parado, é porque o pudim está firme e pronto.Para identificar o ponto de fio brando, pegue um pouco de calda com uma colher e deixe escorrer. Quando formar um fio fino e curto a calda estará no ponto.


Rendimento: 14 a 16 porções.

Tempo de Preparo: 20 minutos.



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Comentário sobre Credo do cuidador familiar

ROSÂNGELA DA ROCHA BARROS disse:
25 de agosto de 2011 às 22:17

Grande idéia!!!!
muitos idosos estariam mais felizes com certeza!!
NÃO DEIXEM DE LER .
UMA IDÉIA A EXPLORAR?


Vamos colocar nossos idosos nas cadeias e o delinquentes fechados nas ”casas de repouso”.

-Desta maneira, os idosos teriam todos os dias acesso a um ducha, lazer, passeios.

-Não teriam necessidade de fazer comida, fazer compras, lavar a louça, arrumar a casa, lavar roupa etc.

-Teriam medicamentos e assistência médica regular e gratuita.

-Estariam permanentemente acompanhados.

-Teriam refeições quentes e a toda hora.

-Não teriam que pagar pelo seu alojamento.

-Teriam direito a vigilância permanente por vídeo e receberiam assistência imediata em caso de acidente ou emergência sem qualquer pagamento.

-Suas camas seriam mudadas duas vezes por semana e a roupa lavada e passada com regularidade.

-Um guarda visitá-los-ia a cada 20 minutos e levar-lhes-ia a correspondência diretamente em mão.

-Teriam um local pra receberem a família ou outras visitas.

-Teriam acesso a uma biblioteca, sala de exercícios e terapia física / espiritual.

-Seriam encorajados a arranjar terapias ocupacionais adequadas, com formadorer, instalações e equipamento gratuitos.

-Ser-lhes-ia fornecido gratuitamente roupas e produtos de higiene pessoal.

-Teriam assistência jurídica gratuita.

-Viveriam numa habitação privada e segura, com um pátio para convívio e exercícios.

-Acesso a leitura, computador, televisão, rádio, celulares e chamadas telefonicas na rede fixa.

-Teriam um secretariado de apoio, e ainda Psicólogos, Assistentes Sociais, Políticos, Televisões, Anistia Internacional, etc., disponíveis para escutarem as suas queixas.

-O secretariado e os guardas seriam obrigados a respeitar um rigoroso código de conduta, sob pena de serem duramente penalizados.

-Ser-lhes-iam reconhecidos todos os direitos humanos internacionalmente convencionados e subscritos.
Por outro lado, nas casas dos idosos:

-Os delinquentes viveriam numa pequena habitação com obras feitas há mais de 50 anos.

-Teriam que confeccionar a sua comida e comê-la muitas vezes fria e fora de horas.

-Teriam que tratar da sua roupa.

-Viveriam sós e sem vigilância.

-Esquecer-se-iam de comer e de tomar os medicamentos e não teriam ninguém que os ajudasse.-De vez em quando seriam vigarizados, assaltados ou até violados.

-Se morressem, poderiam ficar anos, até alguém os encontrar.

-As instituições e os políticos não lhes dariam qualquer importância ou assistencia.

-Morreriam após anos à espera de uma consulta médica ou de uma operação cirúrgica.

-Não teriam ninguém a quem se queixar.

-Tomariam um banho de 15 em 15 dias, sujeitando-se a não haver água quente ou a caírem na banheira velha.

-Passariam frio no Inverno porque não teriam aquecimento.

-O entretenimento diário consistiria em ver telenovelas.
Digam se desta forma não haveria mais justiça para todos e os contribuintes agradeceriam?
Reflitam e façam circular esta idéia.


fonte:http://www.cuidardeidosos.com.br/